PRECAUÇÕES CAMBEM

Atualizado em 28/05/2016
Durante o tratamento com o cambendazol os reflexos do paciente podem ser diminuídos. Por isso, é necessária cautela na condução de veículos, na operação de máquinas e outras atividades que requerem atenção.A administração do cambendazol deve ser cautelosa em pacientes com disfunção hepática1 ou renal2.
Durante o tratamento com o cambendazol não se recomenda a ingestão de bebidas alcoólicas, devido à potencialização dos efeitos do álcool.
A presença de sacarose na formulação de CAMBEM® SUSPENSÃO deve ser considerada na administração do medicamento a pacientes diabéticos (200 mg de açúcar3/ ml).
Diagnósticos clínico e laboratorial devem ser realizados para a identificação do parasita4 intestinal e posterior escolha do fármaco5 específico para uma terapêutica6 eficaz da parasitose. Após o tratamento medicamentoso, aconselha-se realizar exame clínico e laboratorial para confirmação da erradicação do agente causador da infecção7.
Recomenda-se a monitorização do paciente através de exame parasitológico, após a administração da segunda dosagem do medicamento.
O paciente deve ser instruído sobre os métodos de transmissão e prevenção das parasitoses, como condições básicas de higiene pessoal e ambiental.
Insuficiência renal8 ou hepática1: a farmacocinética do cambendazol em pacientes com disfunção renal2 ou hepática1 não é conhecida. Portanto, nesses casos, o risco/benefício do tratamento com cambendazol deve ser criteriosamente analisado e realizado somente sob estrito acompanhamento médico.
Gravidez9 e lactação10: não foram realizados estudos clínicos em mulheres grávidas com a utilização do cambendazol. O medicamento poderá ser administrado durante a gestação, sob estrito acompanhamento médico, quando os benefícios para a mãe justificarem o potencial de risco para o feto11.
Não há relatos sobre a eliminação do cambendazol no leite materno. A administração deve ser cautelosa e sob orientação médica se o cambendazol for utilizado durante a lactação10.
Idosos: devem utilizar a posologia para adultos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
3 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
4 Parasita: Organismo uni ou multicelular que vive às custas de outro, denominado hospedeiro. A presença de parasitos em um hospedeiro pode produzir diferentes doenças dependendo do tipo de afecção produzida, do estado geral de saúde do hospedeiro, de mecanismos imunológicos envolvidos, etc. São exemplos de parasitas: a sarna, os piolhos, os áscaris (lombrigas), as tênias (solitárias), etc.
5 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
6 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
7 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
8 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
9 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
10 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
11 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.

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