PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS ARIFENICOL
O cloranfenicol passa para o leite materno, podendo provocar depressão medular ou síndrome1 cinzenta do recém-nascido.
Em recém-nascidos o cloranfenicol só deve ser utilizado se não houver outra alternativa de antibioticoterapia, e com monitorização dos níveis séricos.
O uso de cloranfenicol deve ser evitado em pacientes com anemia2, sangramentos, doenças hepáticas3 ou renais. Em insuficiência renal4 ou hepática5 as doses devem ser reduzidas.
Evitar o uso durante imunizações ativas e em conjunto com fármacos depressores da medula óssea6.
O uso de cloranfenicol pode provocar aumento da incidência7 de infecções8 dentárias, cicatrização lenta e sangramento gengival. Pacientes com deficiência de G-6-PD podem ter crises hemolíticas com o uso do medicamento.
Pacientes com porfiria9 tem o risco de crises aumentado.
O uso de antibióticos pode resultar em proliferação de microorganismos resistentes. Se aparecerem novas infecções8 por bactérias ou fungos durante a terapia, deve-se tomar medidas apropriadas.
O cloranfenicol pode provocar depressão da medula óssea6, nem sempre reversível; este risco é maior em tratamentos prolongados, por isso o uso deste medicamento não deve ultrapassar a dez dias. Quando necessário tratamentos mais longos, devem ser rigorosamente realizados exames periódicos de controle hematológico.
Pacientes diabéticos devem ser advertidos que o cloranfenicol pode provocar falsas reações positivas de glicosúria10.
O cloranfenicol pode provocar diminuição da síntese de vitamina11 K, o que poderia causar sangramento quando o seu uso é prolongado.