PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS CEFARISTON
Os pacientes devem ser acompanhados cuidadosamente quanto a reação adversa ou manifestação não usual de idiossincrasia. Se ocorrer reação alérgica1, o antibiótico deve ser suspenso e o paciente tratado com os medicamentos usuais (ex.: adrenalina2 ou outras aminas pressoras, anti-histamínicos ou corticosteróides) e as medidas de manutenção necessárias.
Embora a cefalotina raramente produza alterações na função renal3, recomenda-se a avaliação desta, especialmente em pacientes que estejam recebendo doses máximas. Em pacientes com insuficiência renal4 pode ser necessária uma redução nas doses; as doses usuais em tais pacientes podem resultar em concentrações séricas excessivas.
Quando doses maiores que 6 g/dia são administradas por infusão endovenosa contínua por mais de 3 dias, pode aparecer tromboflebite5 devendo-se, por este motivo, usar as veias6 alternadamente. A incidência7 de tromboflebite5 pode ser reduzida pela adição de 10 a 25 mg de hidrocortisona à solução endovenosa contendo 4 a 6 gramas de cefalotina. Recomenda-se o uso de agulhas de pequeno calibre para infusão endovenosa em veias6 calibrosas disponíveis.
O uso prolongado pode resultar em crescimento de microorganismos resistentes, sendo essencial a constante observação do paciente.
Antes de iniciar a terapia, deve-se fazer uma pesquisa cuidadosa quanto a reações anteriores de hipersensibilidade às cefalosporinas, penicilinas ou outros medicamentos. Existem evidências de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e cefalosporinas. Pacientes têm apresentado reações severas (incluindo anafilaxia8) a ambas as drogas. Foi relatada colite9 pseudomembranosa com o uso de antibióticos de amplo espectro; portanto, é importante considerar este diagnóstico10 quando surgirem diarréias durante o tratamento. Os casos leves de colite9 pseudomembranosa geralmente respondem à interrupção do antibiótico; nos casos moderados ou graves, o tratamento deve incluir sigmoidoscopia, estudos bacteriológicos e suplementação11 de líquidos, eletrólitos12 e proteínas13 e administração de vancomicina oral, se necessário.
Outras causas de colite9 devem ser excluídas. Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cautela para pacientes14 com história de doença gastrintestinal, particularmente colite9.
O uso de cefalotina durante a gravidez15 só deve ser feito se absolutamente necessário.
Deve-se considerar que a maioria dos antibióticos cefalosporínicos são excretados em pequena quantidade no leite materno.
O uso em crianças deve ser cuidadoso; foi relatado acúmulo sérico, com conseqüente aumento da meia-vida, de antibióticos cefalosporínicos em neonatos16.