CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS PROPILRACIL
Os pacientes em tratamento com propiltiouracil devem ser controlados e informados da necessidade de relatarem imediatamente quaisquer ocorrências como: febre1, dores de garganta2, erupções cutâneas3, cefaléias4 ou mal-estar. Em tais casos, uma contagem total e diferencial de leucócitos5 deve ser realizada para se detectar agranulocitose6. Atenção particular deve ser dada àqueles pacientes em uso concomitante de outras substâncias que sabidamente podem causar agranulocitose6. Recomenda-se uma observação freqüente do tempo de protrombina7 nos pacientes em tratamento com propiltiouracil, especialmente antes da realização de cirurgias, pois esta droga pode causar hipoprotrombinemia e sangramento.
Gravidez8 - Propiltiouracil, quando usado criteriosamente, é efetivo no hipertiroidismo complicado pela gravidez8. Atravessa a barreira placentária, podendo causar bócio9 e até cretinismo no feto10 em desenvolvimento; por isso, uma dose suficiente, mas não excessiva, deve ser administrada. A disfunção tireioidiana tende a diminuir com o decorrer da gestação, podendo-se assim, reduzir a dosagem. Todavia, é importante usar a menor dose possível durante a gravidez8 e avaliar a função tireoidiana do recém-nascido cuidadosamente. Quando propiltiouracil for usado na gravidez8 ou se a paciente engravidar durante o tratamento, deve-se informar sobre os possíveis riscos que a droga poderá causar ao feto10.
Lactação11 - As pacientes em tratamento com propiltiouracil não devem amamentar seus bebês12, uma vez que a droga é excretada pelo leite materno.
Pediatria - Uso de propiltiouracil em crianças não tem demonstrado resposta e estudo de farmacocinética diferentes dos adultos.
Geriatria (idosos) - Nos pacientes idosos a sensibilidade ao produto é maior do que nas pessoas mais jovens. É aconselhável que o médico acompanhe o tratamento. Em casos em que o paciente sofre de doenças cardíacas, agentes antitireodianos e/ou agentes beta-bloqueadores adrenérgicos13 devem ser administrados por 4 a 6 semanas antes do tratamento com iodo radioativo14, o que ajuda a reduzir a possível exacerbação das doenças do coração15 causada pela tireoidite induzida por radiação. Os antititeroidianos devem ser descontinuados de 3-4 dias antes do tratamento com iodo radioativo14 e não devem ser re-adiministrados até 1 semana após o tratamento.
Se necessário, os agentes beta-bloqueadores adrenérgicos13 podem ser usados durante todo o período de tratamento.
Insuficiência hepática16 - Pacientes com insuficiência hepática16, podem ter a meia-vida de eliminação do propiltiouracil prolongada, proporcional ao grau da insuficiência hepática16.