PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS ALERFIN
O uso, especialmente se prolongado, de medicamentos tópicos pode causar fenômenos de sensibilização e, excepcionalmente, efeitos colaterais1 sistêmicos2 típicos desta classe terapêutica3. Neste caso, a administração deve ser interrompida e instituído um tratamento adequado.
O produto não deve ser administrado a crianças menores de 6 anos de idade.
Embora ALERFIN controle a maioria dos casos de rinite4 alérgica sazonal, um estímulo alergênico excepcionalmente alto pode requerer um tratamento suplementar, especialmente para os sintomas5 oculares. A mudança de um tratamento com esteróides sistêmicos2 para ALERFIN deve ser feita com cuidado, quando houver suspeita de insuficiência6 adrenal.
Uso durante a gravidez7 e lactação8
Em mulheres grávidas ALERFIN deve ser administrado somente em caso de real necessidade e sob controle médico. Não existem dados suficientes que comprovem a segurança do uso de dipropionato de beclometasona durante a gravidez7. Nos estudos de reprodução9 em animais, os efeitos colaterais1 típicos dos potentes corticosteróides foram apenas observados após administração sistêmica de altas doses. Entretanto, a administração de dipropionato de beclometasona por via nasal evita que altos níveis plasmáticos sejam alcançados como ocorre com a administração sistêmica. O uso de ALERFIN durante a gravidez7 deve ser considerado apenas quando os benefícios esperados para a mãe excederem em muito os possíveis riscos para o feto10. O dipropionato de beclometasona tem sido amplamente usado durante vários anos na prática clínica sem danos aparentes.
É razoável supor que haja passagem de dipropionato de beclometasona para o leite materno, mas é improvável que os níveis alcançados sejam significativos nas doses usadas para aplicação nasal. Entretanto, o uso do dipropionato de beclometasona durante a lactação8 requer uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício, tanto para mãe como para a criança.