SUPERDOSAGEM PAMERGAN 50MG-50AP. 2ML

Atualizado em 28/05/2016
Os sinais1 e sintomas2 da superdosagem com Prometazina são: depressão leve do SNC3 e cardiovascular, hipotensão4 profunda, depressão respiratória e inconsciência5. A estimulação pode ser evidente, especialmente em crianças e idosos. As convulsões raramente ocorrem. A reação paradoxal6 tem sido observada em crianças que receberam doses simples de 75 mg a 125 mg via oral, caracterizada por hiperexcitabilidade e pesadelos.
Foram observados também sintomas2 como secura da boca7, pupilas dilatadas, rubor e sintomas2 gastrointestinais.
Tratamento: O tratamento de superdosagem é essencialmente sintomático8 e de suporte. Somente em casos de superdosagem extrema ou sensibilidade individual aos sinais vitais9 incluindo respiração, pulso, pressão arterial10, temperatura, e EKG, necessitam ser monitorados. Carvão ativado via oral ou por lavagem deve ser dado, ou sulfato de sódio ou magnésio via oral como purgante. Deve-se dar atenção ao restabelecimento da troca respiratória adequada através de ventilação11 assistida ou controlada. O Diazepam pode ser usado para controlar as convulsões. As acidoses e perdas eletrolíticas devem ser corrigidas. Os efeitos depressivos da prometazina não são revertidos pela naloxona. Devem ser evitados os analépticos, pois podem causar convulsões.
A hipotensão4 severa geralmente responde à administração de norepinefrina ou fenilefrina. A epinefrina não deve ser usada, pois o seu uso em pacientes com bloqueio adrenérgico12 parcial pode baixar a pressão arterial10.
As reações extrapiramidais podem ser tratadas com agentes antiparkinsonianos anticolinérgico, difenidramina, ou barbitúricos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
4 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
5 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
6 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
7 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
8 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
9 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
10 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
11 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
12 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.

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