
INFORMAÇÕES AO PACIENTE DIFENIDRIN - CLORIDRATO DE DIFENIDRAMINA
Conserve a embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C, protegida da luz. O produto não deve ser congelado.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.
Informe seu médico se houver suspeita de gravidez1 ou se estiver grávida, durante tratamento com este medicamento. Não deve ser usado se a paciente estiver amamentando.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Pacientes em tratamento com o medicamento não devem dirigir veículos, operar máquinas e nem ingerir bebidas alcoólicas, pois o produto pode provocar sonolência e sedação2.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE3.
Tanto a administração como a suspensão do tratamento, somente deverão ser feitas sob orientação médica.
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
O Cloridrato de Difenidramina é um anti-histamínico H1, de primeira geração, com efeitos colaterais4 anticolinérgicos e sedativos. Os anti-histamínicos parecem competir com a histamina5 pelos locais do receptor H1 sobre as células6 efetoras. Assim impedem, mas não revertem, as respostas mediadas só pela histamina5. O mecanismo pelo qual alguns anti-histamínicos exercem seus efeitos antieméticos7, anticinetóticos e antivertiginosos não está devidamente esclarecido. Os referidos efeitos talvez se devam às ações anticolinérgicas centrais destes fármacos.
O efeito antidiscinético do DIFENIDRIN no parkinsonismo parece ser conseqüência da inibição central das ações da acetilcolina8.
Na forma de solução injetável, ocorre rápido início de ação.
O Cloridrato de Difenidramina é amplamente distribuído pelo corpo, incluindo o SNC9. Uma porção da droga é excretada inalterada na urina10, enquanto o restante é metabolizado pelo fígado11.
Por sua vez, por via oral, após a administração do DIFENIDRIN, a concentração sérica máxima é atingida em 1 a 2 horas. A eliminação é principalmente urinária. Recuperam-se 5 a 15% da droga sob a forma inalterada de 50 a 65% sob a forma de metabólitos12 conjugados. A meia-vida plasmática é de cerca de 6 horas. Não se tem informação sobre a passagem do produto através da membrana fetoplacentária. Ocorre excreção de difenidramina através do leite materno.
- INDICAÇÕES:
O DIFENIDRIN é um anti-histamínico H1, de primeira geração, manifestando atividade anticolinérgica, usado para melhorar as reações alérgicas ao sangue13 ou plasma14, em anafilaxia15, como adjunto da epinefrina.
É usado como profilática do surgimento de reações anafilactóides ou alérgicas durante cirurgia em pacientes alérgicos.
Tem sido usado na forma de solução injetável para o controle de sintomas16 agudos e para outras condições alérgicas não complicadas quando a terapia oral está impossibilitada ou é contra-indicada.
Esta forma é também usada no tratamento de náuseas17.
Indicado para a síndrome18 de Parkinson em idosos que toleram substâncias mais potentes, em casos leves em grupos de outra idade e em casos de parkinsonismo em combinação com agentes anticolinérgicos de ação central.
Também no tratamento de vertigem19, náusea20 ou vômito21 da cinetose22.
- CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra-indicado em recém-nascidos ou prematuros e durante a lactação23.
Nos casos de hipersensibilidade ao Cloridrato de Difenidramina e outros anti-histamínicos de estrutura química similar.
Também é contra-indicado em: asma24 aguda, obstrução do colo25 da bexiga26, hipertrofia27 prostática sintomática28, insuficiência hepática29, predisposição à retenção urinária30, predisposição ao glaucoma31 de ângulo estreito.
- PRECAUÇÕES:
Devido ao risco de necrose32 local, o produto não deve ser usado como anestésico local.
O Cloridrato de Difenidramina tem ação similar à da atropina e portanto deve ser usado com cuidado em pacientes com história de asma24 brônquica, pressão intra-ocular aumentada, hipertireoidismo33, doença cardiovascular ou hipertensão34.
Deve-se dar especial atenção para não se dirigir veículos nem operar máquinas e também não ingerir bebidas alcoólicas, pois intensificam o efeito depressor, assim como, não ingerir outros depressores do SNC9 como os hipnóticos, sedativos, tranquilizantes.
Não deve ser usado em lactantes35, porque pequenas quantidades são excretadas no leite materno e podem provocar excitação ou irritabilidade nos lactentes36.
Somente deve ser usado durante a gravidez1 após a avaliação da relação risco-benefício.
Os inibidores da MAO37 prolongam e intensificam os efeitos anticolinérgicos provocando secura da boca38 e das vias respiratórias.
Pacientes diabéticos devem estar atentos para o fato de que na composição da forma oral está presente a sacarose.
- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O Cloridrato de Difenidramina tem efeitos aditivos quando usa-se concomitantemente o álcool ou depressores do SNC9 como hipnóticos, sedativos, tranquilizantes.
Os inibidores da MAO37 prolongam e intensificam os efeitos anticolinérgicos (como a secura) dos anti-histamínicos.
- REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS:
Pode ocorrer sedação2, sonolência. São relatados também:
— espessamento das secreções brônquicas, tontura39, lassidão, fadiga40, zumbido, incoordenação, diplopia41;
— euforia, irritabilidade, insônia, tremores e tendência aumentada a convulsões, principalmente em crianças;
— perda de apetite, secura da boca38, náusea20, vômito21, mal-estar abdominal, obstipação42 ou diarréia43;
— inibição da lactação23;
— no sistema hematológico pode provocar trombocitopenia44.
- POSOLOGIA:
Solução Injetável:- A dosagem deve ser individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do paciente.
Em crianças a dose deve ser de 5 mg/kg/24 horas em 3 ou 4 doses divididas e administradas por via IV ou IM profunda.
Não deve ser usado em recém-nascidos ou crianças prematuras.
Para adultos a dose deve ser de 10 a 50 mg via IV ou IM profunda ou até 100 mg, se necessário. A dose máxima diária é de 400 mg.
- SUPERDOSAGEM:
As reações de superdosagem com anti-histamínicos pode variar desde manifestações de depressão do SNC9 até a excitação.
Em crianças os sinais45 dominantes são: excitação com agitação, alucinações46, ataxia47, incoordenação, atetose e convulsões. As convulsões ocorrem de forma intermitente48, com tremores e movimentos atetósicos podem ser precursores. Sinais45 como pupilas fixas e dilatadas, rubor na face49 e hipertermia são os que denotam a intoxicação atropínica. A fase terminal é acompanhada de coma50 que se agrava com o colapso51 cardiorrespiratório, a morte pode ocorrer no intervalo de 2 a 98 horas.
No adulto o quadro é diferente, pois a depressão e o coma50 podem preceder a fase de convulsão52 e excitação. Sinais45 de febre53 e rubor na face49 são mais raros.
O tratamento deve ser sintomático54, eventualmente com assistência respiratória ou artificial e o uso de anticonvulsivantes.
Não devem ser usados estimulantes. Para o tratamento da hipotensão55 podem ser usados vasopressores.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo/caixa
Reg. MS nº 1.0298.0170
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP nº 5061
SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18
CRISTÁLIA -
Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira-SP - CNPJ Nº 44.734.671/0001-51 - Indústria Brasileira Revisada 08.05.03