FARMACOCINÉTICA FILINAR

Atualizado em 28/05/2016
No organismo, a Acebrofilina se dissocia em teofilina e ambroxol. A teofilina é bem e completamente absorvida. A ligação a proteínas1 varia: cerca de 60% em pacientes adultos, 36% em recém-nascidos  e 35% em pacientes com cirrose2 hepática3. A teofilina é biotransformada  parcialmente, no fígado4, em cafeína; isto é clinicamente mais significante nos recém-nascidos e crianças com menos de 3 anos de idade devido à meia-vida extremamente longa da cafeína nestes pacientes. A meia-vida média: crianças de até 6 meses, menos de 24 horas; crianças maiores de 6 meses, 3,7 horas; adultos não-fumantes, 8,7 horas; fumantes, 5,7 horas e adultos com doenças pulmonares, mais de 24 horas.O ambroxol diminui a viscosidade5 e adesividade do muco, facilitando a expectoração6 e diminuindo o trabalho respiratório. É rapidamente absorvido do trato entérico; atinge níveis séricos máximos dentro de 2 horas. O ambroxol possui uma meia-vida de cerca de 10 horas e é eliminado através da urina7 na forma inalterada e/ou metabólitos8.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
2 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
3 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
5 Viscosidade: 1. Atributo ou condição do que é viscoso; viscidez. 2. Resistência que um fluido oferece ao escoamento e que se deve ao movimento relativo entre suas partes; atrito interno de um fluido.
6 Expectoração: Ato ou efeito de expectorar. Em patologia, é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões; escarro.
7 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
8 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.

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