PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS DORMIRE 15MG-C/20CPS

Atualizado em 28/05/2016
Os pacientes que não toleram os benzodiazepínicos podem não tolerar o Midazolam. Da mesma maneira que com outras substâncias de ação sedativa é recomendada atenção especial em pacientes com lesão1 cerebral orgânica, insuficiência respiratória2 grave ou naqueles casos em que o estado geral do paciente esteja deficiente, com sensibilidade aumentada às substâncias. Recomenda-se também ter prudência em pacientes com disfunção hepática3, glaucoma4 de ângulo fechado, insuficiência cardíaca congestiva5 e com miastenia6 grave devido ao relaxamento muscular preexistente. Não foram observados efeitos residuais negativos, quando utilizado de acordo com as instruções. Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigirem veículos ou operar máquinas perigosas nas primeiras 6 horas após a ingestão do medicamento.
DEPENDÊNCIA:- Pode ocorrer dependência como ocorre com a terapia com benzodiazepínicos. O risco é mais evidente quando usado por longos períodos de tempo, altas doses e particularmente em pacientes predispostos, com histórico de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade ou outros distúrbios psiquiátricos graves.
Os benzodiazepínicos só devem ser prescritos após rigorosa avaliação quanto a indicação e administrado por período de tempo mais curto possível, para que seja minimizado o risco de dependência. A continuidade do tratamento, quando necessária, deve ser submetida a acompanhamento médico rigoroso. A duração prolongada do tratamento só se justifica após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios.
ABSTINÊNCIA:- O início dos sintomas7 de abstinência é variável, durando de poucas horas a uma semana ou mais. Em casos mais graves, os sintomas7 restringem-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaléia8 e dificuldade de concentração.
Entretanto, podem ocorrer outros sintomas7 de abstinência, tais como, sudorese9, espasmo10 muscular e abdominal, alterações na percepção e, mais raramente, delirium11 e convulsões. Na ocorrência de sintomas7 de abstinência, é necessário um acompanhamento médico bem próximo e apoio para o paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada e adotado um esquema de retirada gradual.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
3 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
5 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
6 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
9 Sudorese: Suor excessivo
10 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
11 Delirium: Alteração aguda da consciência ou da lucidez mental, provocado por uma causa orgânica. O delirium tem causa orgânica e cessa se a causa orgânica cessar. Ele pode acontecer nos traumas cranianos, nas infecções etc. Os exemplos mais típicos são o delirium do alcoólatra crônico e o delirium febril.

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