ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES DALACIN V

Atualizado em 28/05/2016

O uso de Dalacin® V (fosfato de clindamicina) creme vaginal pode levar ao
superdesenvolvimento de microrganismos não-susceptíveis na vagina1, principalmente
leveduras.
Da mesma forma que praticamente todos os outros antibióticos, a clindamicina administrada
por via oral ou parenteral tem sido associada ao aparecimento de diarréia2 e, em alguns
casos, de colite3 associada à antibioticoterapia. Após o uso de Dalacin® V creme vaginal, a
absorção da clindamicina é mínima; apesar disso, se ocorrer diarréia2 significativa ou
prolongada, a medicação deve ser descontinuada e deve-se proceder ao diagnóstico4 e
tratamento adequados, se necessário.
A paciente deve ser orientada a não utilizar outros produtos por via intravaginal (inclusive
absorventes internos ou duchas vaginais) e a não manter relações sexuais vaginais durante
o período de tratamento com este produto.
Dalacin® V creme vaginal contém substâncias que podem fragilizar produtos à base de látex
ou borracha, tais como preservativos ou diafragmas vaginais contraceptivos. Portanto, a
utilização desses produtos durante o tratamento com Dalacin® V creme vaginal não é
recomendada.
Aproximadamente 4% (variando de 0,6 a 11%) da dose de clindamicina são absorvidos de
forma sistêmica após o uso de Dalacin® V creme vaginal.
Não foi estabelecida a segurança e a eficácia deste produto em crianças.
Outros patógenos associados com a vulvovaginite5 como, por exemplo, Trichomonas
vaginalis
e Candida albicans, devem ser descartados como agentes etiológicos através de
exames laboratoriais.
Uso durante a Gravidez6
Nos estudos clínicos realizados, o uso de Dalacin® V creme vaginal em mulheres no
segundo trimestre de gravidez6 e de clindamicina por via sistêmica durante o segundo e
terceiro trimestres, não foi associado a freqüência aumentada de anormalidades congênitas7.
Foram realizados estudos de reprodução8 em ratos e camundongos utilizando doses orais e
parenterais de clindamicina variando de 20 a 600 mg/kg/dia, não se observando evidências
de dano ao feto9 devido à clindamicina. Foram observados palatos fendidos em fetos de uma
cepa10 específica de camundongos; esse evento não apareceu em outras cepas11 de
camundongo ou em outras espécies e é, portanto, considerada como relacionada a uma
cepa10 específica.
Se Dalacin® V creme vaginal for utilizado durante o segundo e o terceiro trimestres de
gravidez6, a possibilidade de dano fetal parece remota. Não existem, contudo, estudos
adequados e bem-controlados em mulheres no primeiro trimestre de gravidez6. Como os
estudos de reprodução8 animal não são sempre preditivos da resposta humana, este
medicamento deve ser utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez6 apenas se
estritamente necessário.
Uso durante a Lactação12
Não foi determinado se a clindamicina é excretada no leite humano após o uso de Dalacin®
V creme vaginal. Entretanto, relatou-se que a clindamicina administrada por via oral ou
parenteral está presente no leite humano. Portanto, deve-se avaliar cuidadosamente a
relação risco-benefício quando for considerado administrar Dalacin® V creme vaginal a uma
mãe em período de amamentação13.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
2 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
3 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Vulvovaginite: Inflamações na região da vulva e da vagina.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
8 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
9 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
10 Cepa: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
11 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
12 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
13 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

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