INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS SPIROCTAN

Atualizado em 28/05/2016

Outros diuréticos1 ou agentes anti-hipertensivos: o uso de espironolactona potencializa estes efeitos. Assim, as dosagens destes medicamentos, particularmente agentes bloqueadores gangliônicos, devem ser reduzidas em no mínimo 50%, quando Spiroctan® é adicionado ao tratamento.Diuréticos1 poupadores de potássio e inibidores da enzima2 conversora de angiotensina (ECA): administração conjunta com espironolactona pode provocar severa hiperpotassemia.
Norepinefrina: a espironolactona reduz a resposta vascular3 da norepinefrina. Desta forma, cuidados devem ser exercidos com a administração em pacientes submetidos a anestesia4 enquanto estiverem sendo tratados com espironolactona.
Digoxina: a espironolactona aumenta a meia-vida da digoxina. Isto pode resultar em um aumento do nível sérico de digoxina e subsequente toxicidade5 digitálica. É preciso reduzir a manutenção e a digitalização das doses, quando a espironolactona é administrada e o paciente deve ser monitorado para evitar a super ou subdigitalização.
Ácido acetilsalisílico: reduz o efeito diurético6 da espironolactona através do bloqueio da secreção da canrenona no túbulo renal7.
Indometacina e ácido mefenâmico: inibem a secreção de canrenona.
Antipirina: tem seu metabolismo8 aumentado pela ação da espironolactona.
Álcool, barbitúricos ou narcóticos: pode ocorrer hipotensão9 ortostática.
Corticosteróides: pode ocorrer depleção10 eletrolítica intensificada, particularmente hipocalemia11.
Relaxante músculo-esquelético: pode ocorrer um aumento de sensibilidade ao relaxante muscular.
Lítio: geralmente o lítio não deve ser administrado com diuréticos1. Os diuréticos1 podem reduzir a depuração renal7 do lítio, aumentando o risco de toxicidade5 pelo lítio.
Antiinflamatórios não esteroidais (por exemplo, indometacina): a combinação com diuréticos1 poupadores de potássio tem sido associada com hipocalemia11 severa, por esta razão, quando administrados concomitantemente devem ser monitorados para verificar se o efeito diurético6 foi obtido.
o Interferência em Exames Laboratoriais: Há relatos de possível interferência nos radioimunoensaios de digoxina pelo uso de espironolactona ou seus metabólitos12.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
2 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
3 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
4 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
5 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
6 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
9 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
10 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
11 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
12 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.

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