POSOLOGIA SPIROCTAN

Atualizado em 28/05/2016

Diagnóstico1 e tratamento do aldosteronismo primário: Spiroctan® pode ser utilizado para diagnóstico1 inicial da doença, enquanto o paciente estiver sob dieta normal.
Teste de longo prazo: administrar 400 mg/dia de Spiroctan®, durante 3 a 4 semanas. A correção da hipopotassemia2 e da hipertensão3 evidencia, presuntivamente, o diagnóstico1 de hiperaldosteronismo primário.
Teste de curto prazo: administrar 400 mg/dia de Spiroctan®, durante 4 dias. Caso o nível de potássio sérico se eleve durante a administração de Spiroctan®, e diminua quando for descontinuado, o diagnóstico1 presuntivo hiperaldosteronismo primário deve ser considerado.
Após o estabelecimento do diagnóstico1 de hiperaldosteronismo primário através de testes mais definitivos, Spiroctan® pode ser administrado em doses de 100 mg a 400 mg/dia, como preparação para a cirurgia. Em pacientes considerados não aptos para a cirurgia, Spiroctan® deve ser utilizado como terapia de manutenção a longo prazo, com o uso da menor dose eficaz para cada paciente.
Doenças acompanhadas por edema4 - em adultos (insuficiência cardíaca congestiva5, cirrose6 hepática7 e síndrome nefrótica8): a dose diária de Spiroctan® pode ser administrada tanto de forma fracionada como em dose única.
Insuficiência cardíaca congestiva5: a dose usual é de 100 mg/dia de Spiroctan®, podendo alcançar 200 mg/dia em casos resistentes ou severos. Após o controle do edema4, a dose de manutenção deve ser individualizada para cada paciente.
Cirrose6 hepática7: quando a relação sódio/potássio (Na+/K+) for maior que 1 (um), a dose usual é de 100 mg/dia de Spiroctan®. No entanto, quando esta relação for menor do que 1 (um), a dose recomendada é de 200 a 400 mg/dia de Spiroctan®. A dose de manutenção deve ser individualizada.
Síndrome nefrótica8: dose usual varia entre 100 a 200 mg/dia de Spiroctan®, A espironolactona não age como antiinflamatório, portanto não afeta o processo patológico básico. Seu uso é recomendado somente quando os glicocorticóides administrados isoladamente não forem eficazes.
Edema4 em crianças: a dose diária inicial é de cerca de 3,3 mg de Spiroctan®/kg de peso corporal/dia, administrada em doses fracionadas. A dosagem deve ser ajustada com base na resposta e tolerância do paciente ao medicamento.
Edema4 idiopático9: a dose usual é de 100 mg/dia de Spiroctan®.
Hipertensão3 essencial: a dose usual é de 50 a 100 mg/dia de Spiroctan®, administrada fracionadamente ou em uma única tomada. Conforme gravidade do caso, a dose pode ser gradualmente elevada, em intervalos de 2 semanas, até alcançar 200 mg/dia. O tratamento deve ser mantido por no mínimo 2 semanas, visto que uma resposta adequada geralmente não ocorre antes desse período de tempo. A dose da manutenção deve ser individualizada conforme a resposta do paciente.
Hipertensão3 maligna: Spiroctan® deve ser utilizado apenas como terapia auxiliar e quando houver excesso de secreção de aldosterona, hipopotassemia2 e alcalose10 metabólica. A dose inicial usual é de 100 mg/dia de Spiroctan®, que pode ser aumentada, gradualmente, até 400 mg/dia, observando-se intervalos de 2 semanas.
A terapia inicial pode incluir outros medicamentos anti-hipertensivos. Não deve ser reduzida automaticamente a dose dos outros medicamentos, como recomendado na hipertensão3 essencial.
Hipopotassemia2/hipomagnesemia: Spiroctan® em dosagem entre 25 a 100 mg/dia é a dose usual na hipopotassemia2 e/ou hipomagnesemia induzida por diuréticos11, quando suplementos orais de potássio ou magnésio forem considerados inadequados.

Venda sob prescrição médica
Registro MS - 1.0974.0136
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Junior - CRF-SP nº 5143

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Hipopotassemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
4 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
5 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
6 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
9 Idiopático: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
10 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
11 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.

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