INDICAÇÕES OMEPRAZOL

Atualizado em 28/05/2016

O omeprazol está indicado nas úlceras1 pépticas benignas, tanto gástrica como duodenal. Os   resultados obtidos na úlcera duodenal2 são superiores aos obtidos na úlcera gástrica3, verificando-   se índices de cicatrização de quase 100% após 2 a 4 semanas de tratamento, com as   doses recomendadas. Outra característica resultante dos estudos clínicos foi a eficácia do   omeprazol no tratamento de úlceras1 resistentes a outros tipos de agentes antiulcerosos,   embora seu papel exato, nessas condições, não tenha sido totalmente esclarecido.
Os resultados na úlcera duodenal2, com apenas 2 semanas de tratamento, evidenciam   níveis de cura geralmente superiores a 70%, que estão acima dos observados com outros   agentes antiulcerosos.
A esofagite de refluxo4 requer períodos mais prolongados de tratamento. Mesmo assim,   após 4 semanas já observam-se índices de cura superiores a 80%.
Pelas suas características de ação, o omeprazol está indicado também nos estados de   hiperacidez gástrica, na prevenção de recidivas5 de úlceras1 gástricas ou duodenais e na   síndrome de Zollinger-Ellison6.
O omeprazol também é indicado no tratamento de erradicação do H. pylori em esquemas   de terapia múltipla e na proteção da mucosa7 gástrica contra danos causados por   anti-inflamatórios não-esteroidais.
Na esofagite de refluxo4 em crianças com mais de 1 ano de idade.

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Complementos

1 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
2 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
3 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
4 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
5 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
6 Síndrome de Zollinger-Ellison: Doença caracterizada pelo aumento de produção de gastrina devido à presença de gastrinoma. O gastrinoma (tumor produtor de gastrina) está localizado na maioria das vezes no pâncreas. A hipersecreção de gastrina produz úlceras pépticas, má digestão, esofagite, duodenojejunite e/ou diarréia. Em 20% dos casos está relacionada com neoplasia endócrina múltipla tipo I (NEM I), que acompanha-se na maioria das vezes de hiperparatireiodismo (80%) e em alguns raros casos de insulinomas, glucagomas, VIPomas ou outros tumores.
7 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.

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