ADVERTÊNCIAS NOLVADEX E NOLVADEX- D
A menstruação1 é suprimida em certa proporção de mulheres pré-menopáusicas que estejam em tratamento com NOLVADEX.
Foi relatado um aumento na incidência2 de câncer3 endometrial e sarcoma4 uterino (a maioria maligno, associado a tumores de Mullerian) associado ao tratamento com NOLVADEX. O mecanismo é desconhecido, mas pode estar relacionado às propriedades estrogênicas de NOLVADEX. Qualquer mulher recebendo ou que já tenha tomado NOLVADEX, e que relate sintomas5 ginecológicos anormais, especialmente sangramento vaginal, deve ser investigada de imediato.
A ocorrência de segundos tumores primários em outros locais além do endométrio6 e da mama7 contra-lateral, foi relatada em estudos clínicos com pacientes que haviam recebido tamoxifeno como tratamento para câncer3 de mama7. Nenhuma relação foi estabelecida e a significância clínica dessas observações não está clara.
Em um estudo clínico não controlado com 28 meninas com idades entre 2 a 10 anos e Síndrome8 de McCune Albright (SMA), as quais receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses, o volume médio uterino aumentou após 6 meses de tratamento e dobrou no término do estudo de um ano. Apesar deste achado estar de acordo com as Propriedades Farmacodinâmicas de tamoxifeno, uma relação causal não foi estabelecida (ver item Propriedades Farmacodinâmicas).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: não há evidências de que NOLVADEX resulte no prejuízo dessas atividades.
Uso durante a gravidez9 e lactação10:
Categoria de risco na gravidez9: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez9.
Houve relato de um pequeno número de abortos espontâneos, defeitos congênitos11 e morte fetal após uso de NOLVADEX em gestantes, apesar de nenhuma relação causal ter sido estabelecida.
Estudos de toxicidade12 reprodutiva em ratos, coelhos e macacos não demonstraram potencial teratogênico13.
Em modelos de desenvolvimento do trato reprodutor fetal em roedores, o tamoxifeno foi associado com alterações similares àquelas causadas por estradiol, etinilestradiol, clomifeno e dietilestilbestrol (DES). Apesar da relevância clínica dessas descobertas ser desconhecida, algumas delas, especialmente a adenose vaginal, são similares àquelas observadas em mulheres jovens que foram expostas ao DES in utero14 e que apresentam risco de 1 em 1.000 de desenvolver carcinoma15 de células16 claras de vagina17 ou colo uterino18. Somente um pequeno número de mulheres grávidas foram expostas ao tamoxifeno. Tal exposição não foi relatada como causadora de subsequente adenose vaginal ou carcinoma15 de células16 claras de vagina17 ou colo uterino18 em mulheres jovens que foram expostas in utero14 ao tamoxifeno.
As pacientes devem ser advertidas para não engravidarem durante o tratamento com NOLVADEX e devem fazer uso de métodos contraceptivos de barreira ou outros não-hormonais, se forem sexualmente ativas. As mulheres em período pré-menopáusico devem ser cuidadosamente examinadas antes do tratamento para excluir a gravidez9. As mulheres devem ser informadas dos riscos potenciais para o feto19, caso elas engravidem durante o tratamento com NOLVADEX ou dentro de 2 meses após o término da terapia.
Não se sabe se NOLVADEX é excretado no leite materno e, por esta razão, a droga não é recomendada durante a lactação10. A decisão entre suspender a amamentação20 ou descontinuar NOLVADEX deve levar em consideração a importância do fármaco21 para a mãe.