PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL OU HEPÁTICA RISPERDAL

Atualizado em 28/05/2016

Pacientes com insuficiência renal1 ou hepática2 apresentam menor capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos normais. Pacientes com disfunção hepática2 apresentam aumento na concentração plasmática da fração livre da risperidona.
Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser mais lenta em pacientes com insuficiência renal1 ou hepática2.
Risperdal® deve ser usado com cautela nestes grupos de pacientes.

Advertências

Interações Medicamentosas

Devido a seus efeitos primários sobre o SNC3, Risperdal® deve ser administrado com cautela em associação com outros medicamentos com ação central. Risperdal® pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos. A dose de Risperdal® deve ser reavaliada e, se necessário, diminuída no caso de uma suspensão do uso de carbamazepina ou de outros indutores de enzimas hepáticas4.
Hipotensão5 clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo.
Recomenda-se cuidado ao prescrever Risperdal® com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.
A carbamazepina diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de Risperdal® . Efeitos similares podem ser observados com outros indutores de enzimas hepáticas4 CYP 3A4. Quando a carbamazepina ou outros indutores da enzima6 hepática2 CYP 3A4 são iniciados ou descontinuados, o médico deve reavaliar a posologia do Risperdal® .
A fluoxetina e a paroxetina, inibidores da CYP 2D6 , aumentam a concentração plasmática da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa. Quando a fluoxetina ou a paroxetina concomitante for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia do Risperdal® .
O topiramato reduz ligeiramente a biodisponibilidade da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica.
Fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos e alguns beta-bloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a farmacocinética da risperidona ou da fração antipsicótica ativa. A cimetidina e a ranitidina aumentam a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas de forma marginal a biodisponibilidade da fração antipsicótica ativa. A eritromicina, um inibidor do CYP 3A4, não altera a farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. Inibidores da colinesterase, galantamina e donezepil, não mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. Quando Risperdal® é tomado junto com outros medicamentos com alto índice de ligação proteica, não há um deslocamento das proteínas7 plasmáticas clinicamente relevantes em nenhum deles.
Risperdal® não apresentou efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética do lítio, valproato ou digoxina.
Alimentos não afetam a absorção de Risperdal® .
Veja, no item “Advertências e Precauções”, o aumento da mortalidade8 em pacientes idosos com demência9 recebendo concomitantemente furosemida.

Reações Adversas a Medicamentos

Eventos adversos e outras medidas de segurança em pacientes pediátricos com transtorno autista: Em dois estudos de 8 semanas, controlados por placebo10 em pacientes pediátricos tratados por irritabilidade associada ao transtorno autista (n=156), dois pacientes (um tratado com Risperdal® e outro com placebo10), descontinuaram o tratamento devido a um evento adverso.
Em um dos estudos, além de relatos espontâneos, os eventos adversos foram extraídos de um checklist de detecção de eventos selecionados, um método que é mais sensível do que relatos espontâneos.
Os eventos adversos mais comuns com Risperdal® que ocorreram em uma incidência11 igual ou maior do que 5% e uma taxa de pelo menos duas vezes o placebo10 estão listadas na Tabela 2.
Tabela 2 – Incidência11 de Eventos Adversos surgidos do tratamento, em dois estudos de 8 semanas, controlados por placebo10 em pacientes pediátricos com transtorno autista

Sistema Corpóreo

Risperdal® (n=76)

Placebo10 (n=80)

Psiquiátrico

Sonolência

67%

23%

Aumento do apetite

49%

19%

Confusão

5%

0%

Gastrintestinal

Sialorreia12

22%

6%

Constipação13

21%

8%

Boca14 seca

13%

6%

Geral

Fadiga15

42%

13%

Sistema nervoso central e periférico

Tremor

12%

1%

Distonia16

12%

6%

Vertigem17

9%

3%

Automatismo

7%

1%

Discinesia

7%

0%

Parkinsonismo

8%

0%

Respiratório

Infecção18 no trato respiratório superior

34%

15%

Metabólico e Nutricional

Aumento de peso

5%

0%

Frequência e ritmo cardíaco

Taquicardia19

7%

0%

O aumento de peso foi relatado mais frequentemente com Risperdal® do que com o placebo10. A média de aumento de peso acima de 8 semanas foi de 2,6 kg em pacientes tratados com Risperdal® comparado com 0,9 kg em pacientes tratados com placebo10.
Houve uma incidência11 maior de eventos adversos refletindo sintomas20 extrapiramidais (EPS) no grupo Risperdal® (27,6%) comparado com o grupo placebo10 (10,0%). Além disso, a comparação da gravidade de EPS entre grupos foi avaliada objetivamente pelos seguintes instrumentos: Escala de Simpson-Angus (SARS) e Escala de Movimento Involuntário Anormal (AIMS) em um estudo e Escala de Classificação de Sintoma21 Extrapiramidal (ESRS) em outro estudo. As principais mudanças na pontuação entre a linha de base e o desfecho total do ESRS foram –0,3 no grupo Risperdal® e –0,4 no grupo placebo10. A mudança média da linha de base no desfecho foi zero em ambos os grupos de tratamento para cada escala de classificação do EPS.
Sonolência foi o evento adverso mais frequente e foi relatado em uma maior incidência11 no grupo Risperdal® comparado com o grupo placebo10. Uma grande maioria dos casos (96%) foram ou leve ou moderado em severidade. Estes eventos foram mais frequentemente observados no início com pico de incidência11 ocorrendo durante as primeiras 2 semanas de tratamento e a média de duração foi de 16 dias. Pacientes que tiverem sonolência persistente podem se beneficiar de uma mudança no regime de dose.

Dados de Estudos Clínicos
A segurança do Risperdal® foi avaliada a partir de um banco de dados de estudos clínicos de 9.712 pacientes expostos a uma ou mais doses do Risperdal para o tratamento de vários transtornos psiquiátricos em adultos, pacientes idosos com demência9 e pacientes pediátricos. Desses 9.712 pacientes, 2.626 eram pacientes que receberam o Risperdal® durante a sua participação em estudos duplo-cegos, placebo10-controlados. As condições e a duração do tratamento com o Risperdal® variaram muito e incluíram (em categorias sobrepostas) estudos duplo-cegos, de doses fixas e flexíveis, controlados por placebo10 ou medicamento ativo e fases abertas dos estudos, em regime de internação e ambulatorial, e exposição de curto prazo (até 12 semanas) e longo prazo (até 3 anos).
A maioria de todas as reações adversas foram leves a moderadas em gravidade.

Dados duplo-cegos controlados por placebo10 – Pacientes adultos
As reações adversas a medicamentos (RAMs) relatadas em 1% de pacientes adultos tratados com Risperdal® em nove estudos controlados por placebo10, duplo-cegos de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 3.

Tabela 3. Reações adversas a medicamentos relatadas por 1% dos pacientes adultos tratados com o Risperdal® em estudos duplo-cegos e controlados por placebo10

Risperdal®

≤8 mg/dia

Risperdal®

>8-16 mg/dia

PLACEBO10

Classe de Sistema/Órgão

(N=853)

(N=198)

(N=687)

Reação adversa

%

%

%

Infecções22 e Infestações

Nasofaringite

2,1

4,0

1,7

Infecção18 do trato respiratório superior

1,5

2,5

1,5

Sinusite23

0,7

1,5

0,6

Infecção18 do trato urinário24

0,5

2,5

0,1

Distúrbios do Sangue25 e do Sistema Linfático26

Anemia27

0,1

1,0

0,1

Distúrbios do Sistema Imunológico28

Hipersensibilidade

0,1

1,0

0,1

Distúrbios Psiquiátricos

Insônia

16,2

25,3

13,2

Ansiedade

7,7

11,1

4,4

Nervosismo

0,5

1,0

0,1

Distúrbios do Sistema Nervoso29

Parkinsonismo1

19,3

17,2

7,9

Acatisia2

9,8

10,1

2,7

Sonolência

6,8

1,5

2,0

Tontura30

6,3

3,5

3,9

Sedação31

4,6

3,0

1,3

Tremor3

4,2

2,5

2,5

Distonia4

3,8

3,5

1,0

Letargia32

2,6

0

1,3

Tontura30 postural

1,2

0

0,1

Discinesia5

1,2

2,0

0,9

Síncope33

0,4

1,0

0

Transtornos Oculares

Visão34 turva

2,1

1,0

0,7

Distúrbios Auditivos e do Labirinto35

Dor de ouvido

0,1

1,0

0,3

Distúrbios Cardíacos

Taquicardia19

1,1

2,5

0,1

Distúrbios Vasculares36

 
Hipotensão5 ortostática

1,3

0,5

0,1

 
Hipotensão5

0,2

1,0

0,3

 
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino37

 
Congestão nasal

2,0

6,1

1,3

 
Dispneia38

0,8

2,0

0

 
Epistaxe39

0,5

1,5

0,1

 
Congestão sinusal

0,5

1,0

0,6

 
Distúrbios Gastrintestinais

 
Náusea40

6,4

4,0

2,6

 
Constipação13

4,6

9,1

3,6

 
Dispepsia41

4,3

6,1

2,6

 
Vômitos42

3,9

4,5

3,8

 
Diarreia43

2,3

0,5

1,9

 
Hipersecreção salivar

2,3

1,0

0,4

 
Boca14 seca

2,1

0

1,0

 
Desconforto abdominal

1,5

1,0

0,9

 
Dor abdominal

1,1

0,5

0,7

 
Desconforto estomacal

1,1

1,0

0,6

 
Dor abdominal superior

0,7

1,0

0,1

 
Distúrbios da Pele44 e do Tecido Subcutâneo45

 
Erupção46 Cutânea47

0,8

3,5

0,9

 
Pele44 seca

0,5

2,5

0,3

 
Caspa

0,2

1,0

0

 
Dermatite48 seborreica

0,2

1,0

0

 
Hiperceratose49

0

1,0

0,3

 
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo50

 
Dor nas costas51

2,5

1,0

1,6

 
Artralgia52

1,5

2,5

0,6

 
Dor nas extremidades

1,2

1,0

2,2

 
Distúrbios Renais e Urinários

 
Incontinência53 urinária

0,2

1,0

0,3

 
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas54

 
Distúrbios da ejaculação55

0,4

1,0

0

 
Distúrbios Gerais

 
Fadiga15

2,3

1,0

1,0

 
Astenia56

1,3

0,5

0,6

 
Pirexia57

1,3

1,0

0,7

 
Dor torácica

0,8

1,5

0,4

 
Testes

 
Creatina fosfoquinase sanguínea aumentada

0,4

1,5

0,1

 
Frequência cardíaca aumentada

0,2

1,5

0,1

 

1 Parkinsonismo inclui distúrbio extrapiramidal, rigidez musculoesquelética, Parkinsonismo, rigidez da roda dentada, acinesia, bradicinesia58, hipocinesia, face59 em máscara, rigidez muscular e Doença de Parkinson60. 2Acatisia inclui acatisia61 e agitação. 3Distonia inclui distonia16, espasmos62 musculares, contrações musculares involuntárias, contratura muscular, oculogiração, paralisia63 da língua64. 4Tremores incluem tremores e tremor Parkinsoniano de repouso. 5 Discinesia inclui discinesia, espasmos62 musculares involuntários, coreia e coreoatetose.

Dados duplo-cegos, controlados por placebo10 – Pacientes idosos com demência9
As reações adversas a medicamentos (RAMs) relatadas por 1% dos pacientes idosos com demência9 tratados com Risperdal® em seis estudos duplo-cegos, controlados por placebo10 de 4 a 12 semanas são apresentadas na Tabela 4. A Tabela 4 inclui apenas as RAMs que não estão mencionadas na Tabela 2 ou as RAMs ocorridas 2 vezes a frequência das RAMs mencionadas na Tabela 2.

Infecções22 e Infestações

Infecção18 do trato urinário24

12,9

10,3

Pneumonia65

3,1

2,4

Celulite66

1,1

1,3

Metabolismo67 e Distúrbios Nutricionais

Diminuição do apetite

2,3

1,4

Distúrbios Psiquiátricos

Estado confusional

2,7

0,1

Distúrbios do Sistema Nervoso29

Letargia32

7,6

2,2

Ataque isquêmico68 transitório

1,6

0,6

Nível deprimido de consciência

1,3

0,3

Babar

1,3

0

Acidente vascular69 cerebral

1,1

0,4

Distúrbios oculares

Conjuntivite70

2,7

1,1

Distúrbios Vasculares36

Hipotensão5

2,2

1,4

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino37

Tosse

4,6

3,1

Rinorreia71

1,5

0,8

Distúrbios Gastrintestinais

Disfagia72

1,5

1,3

Fecaloma

1,1

0,4

Distúrbios da Pele44 e do Tecido Subcutâneo45

Eritema73

4,0

4,6

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo50

Postura anormal

1,8

0,8

Inchaço74 articular

1,5

0,3

Distúrbios Gerais

Edema75 periférico

7,7

3,9

 
Febre76

4,0

1,8

 
Distúrbio de marcha

3,5

1,5

 
Edema75 depressível

1,5

0,3

 
Testes

 
Aumento da temperatura corpórea

2,6

0,8

 
Dados duplo-cegos e controlados por placebo10 – Pacientes pediátricos
As reações adversas a medicamentos (RAMs) relatadas por 1% dos pacientes pediátricos tratados com Risperdal® em oito estudos duplo-cegos e controlados por placebo10 de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 5. A Tabela 5 inclui apenas as RAMs não mencionadas na Tabela 2 ou as RAMs ocorridas em frequência 2 vezes a das RAMs mencionadas na Tabela 2.

Infecções22 e Infestações

Infecção18 do trato respiratório superior

5,2

2,1

3,4

Rinite77

3,5

1,1

3,2

Gripe78

1,7

0

1,7

Metabolismo67 e Distúrbios Nutricionais

Apetite aumentado

17,2

3,2

7,2

Distúrbios Psiquiátricos

Insônia

1,7

0

0,9

Apatia79

0,9

1,1

0

Distúrbios do Sistema Nervoso29

Sonolência

26,5

15,8

7,7

Cefaleia80

22,4

21,1

14,9

Sedação31

20,1

14,7

4,0

Tontura30

8,1

13,7

2,3

Tremores

6,1

8,4

1,1

Babar

4,9

2,1

1,1

Disartria81

1,5

1,1

0

Transtorno de atenção

0,9

1,1

0,6

Distúrbio de equilíbrio

0,9

1,1

0

Hipersonia

0,6

1,1

0,9

Distúrbios Cardíacos

Palpitações82

0,6

2,1

0

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino37

Tosse

8,7

3,2

6,6

Rinorreia71

4,9

2,1

3,4

Epistaxe39

3,8

4,2

1,7

Dor faringolaringeana

3,8

2,1

1,7

Congestão pulmonar

0,3

1,1

0,3

Distúrbios Gastrintestinais

Vômitos42

13,7

8,4

9,2

Dor abdominal superior

8,4

6,3

4,6

Diarreia43

6,7

2,1

6,0

Hipersecreção salivar

3,5

6,3

0,9

Desconforto estomacal

2,9

0

1,4

Dor abdominal

2,3

2,1

0,6

Distúrbios da Pele44 e do Tecido Subcutâneo45

 
Prurido83

1,2

0

0

 
Acne84

0,9

1,1

0

 
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo50

 
Mialgia85

1,2

1,1

0,9

 
Dor no pescoço86

0,3

1,1

0,3

 
Distúrbios Renais e Urinários

 
Enurese87

6,4

1,1

5,2

 
Incontinência53 urinária

2,0

0

1,4

 
Polaciúria

1,5

1,1

0,3

 
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas54

 
Galactorreia88

0,6

2,1

0

 
Distúrbios Gerais

 
Fadiga15

19,2

18,9

4,9

 
Pirexia57

8,4

3,2

6,3

 
Sensação anormal

1,2

0

0

 
Letargia32

0,9

1,1

0

 
Desconforto torácico

0,3

1,1

0

 
Testes

 
Aumento do peso

4,9

2,1

0,9

 
Prolactina89 sanguínea aumentada

3,8

0

0,3

 

Outros dados de Estudos Clínicos
As reações adversas a medicamentos (RAMs) relatadas em estudos clínicos duplo-cegos e controlados por placebo10 por < 1% dos pacientes adultos ou pediátricos tratados com Risperdal® ou pacientes idosos com demência9 ou em qualquer frequência por pacientes tratados com Risperdal® em outros estudos, incluindo estudos duplo-cegos, controlados por medicamento ativo e abertos são apresentadas na Tabela 6.

Tabela 6. Reaçõesa adversas a medicamentos relatadas em estudos clínicos duplo-cegos e controlados por placebo10 em <1% dos pacientes adultos ou pediátricos tratados com o Risperdal® ou pacientes idosos com demência9 ou em qualquer frequência por pacientes tratados com o Risperdal® em outros estudos, incluindo estudos duplo-cegos, controlados por medicamento ativo e abertos

Infecções22 e Infestações

Infecção18 no ouvido, infecção18 viral, faringite90, tonsilite, bronquite, infecção18 ocular, infecção18 localizada, cistite91, otite média92, onicomicose93, acarodermatite, broncopneumonia94, infecção18 do trato respiratório, traqueobronquite95, otite média92 crônica

Distúrbios do Sangue25 e do Sistema Linfático26

Granulocitopenia

Distúrbios do Sistema Imunológico28

Hipersensibilidade a medicamento

Distúrbios Endócrinos

Hiperprolactinemia

Metabolismo67 e Distúrbios Nutricionais

Polidipsia96, anorexia97

Distúrbios Psiquiátricos

Agitação, afeto embotado, distúrbios do sono, libido98 diminuída, anorgasmia99

Distúrbios do Sistema Nervoso29

Não responsivo a estímulo, coordenação anormal, perda de consciência, distúrbio da fala, hipoestesia100, distúrbios do movimento, discinesia tardia101, isquemia102 cerebral, distúrbio vascular69 cerebral, Síndrome103 Neuroléptica maligna, coma104 diabético

Distúrbios Oculares

Hiperemia105 ocular, secreção ocular, alteração do movimento ocular, edema75 da pálpebra, inchaço74 da pálpebra, crosta na margem da pálpebra, olho106 seco, aumento do lacrimejamento, fotofobia107, glaucoma108, acuidade visual109 reduzida

Distúrbios Auditivos e do Labirinto35

Zumbido

Distúrbios Cardíacos

Bradicardia110 sinusal, taquicardia19 sinusal, palpitações82, bloqueio átrio-ventricular de primeiro grau, bloqueio do ramo esquerdo, bloqueio do ramo direito, bloqueio átrio-ventricular

Distúrbios Vasculares36

Rubores

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino37

Sibilos, pneumonia65 aspirativa, disfonia111, tosse produtiva, congestão do trato respiratório, estertores, distúrbio respiratório, edema75 nasal, hiperventilação

Distúrbios Gastrintestinais

Incontinência53 fecal, gastrite112, inchaço74 do lábio113, queilite, aptialismo

Distúrbios da Pele44 e do Tecido Subcutâneo45

Manchas na pele44, lesão114 na pele44, distúrbio dermatológico, erupção46 cutânea47 eritematosa115, erupção46 cutânea47 papular, erupção46 cutânea47 generalizada, erupção46 cutânea47 máculo-papular

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo50

Dor torácica musculoesquelética, rigidez articular, fraqueza muscular, rabdomiólise116

Distúrbios Renais e Urinários

Disúria117

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas54

Menstruação118 irregular, amenorreia119, ginecomastia120, secreção vaginal, disfunção erétil, distúrbio ejaculatório, distúrbio menstrual, aumento das mamas54, disfunção sexual, ejaculação55 retrógrada

Distúrbios Gerais

Sede, quadro semelhante à gripe78, edema75, mal-estar, edema75 facial, desconforto, edema75 generalizado, calafrios121, frio periférico, Síndrome103 de abstinência ao medicamento, reação adversa a medicamento

Testes

Alanina aminotransferase aumentada, eletrocardiograma122 anormal, contagem de eosinófilos123 aumentada, aspartato aminotransferase aumentada, contagem de leucócitos124 diminuída, glicose sanguínea125 aumentada, hemoglobina126 diminuída, hematócrito127 diminuído, temperatura corpórea diminuída, pressão arterial128 diminuída, transaminases aumentadas

A lista a seguir traz outras RAMs associadas à risperidona que foram relatadas ao Risperdal® Consta, exceto as associadas à formulação ou à via de administração injetável.
Infecções22 e Infestações: infecção18 do trato respiratório inferior, infecção18, gastroenterite129, abscesso130 subcutâneo131;
Distúrbios do Sangue25 e do Sistema Linfático26: neutropenia132;

Distúrbios do metabolismo67 e nutrição133: hiperglicemia134;
Distúrbios Psiquiátricos: depressão, insônia inicial;
Distúrbios do Sistema Nervoso29: parestesia135, convulsão136;
Distúrbios Oculares: blefarospasmo;
Distúrbios Auditivos e do Labirinto35: vertigem17;
Distúrbios Cardíacos: bradicardia110;
Distúrbios Vasculares36: hipertensão137;
Distúrbios Gastrintestinais: dor de dente138, espasmo139 na língua64;
Distúrbios da Pele44 e do Tecido Subcutâneo45: eczema140;
Distúrbios Musculoesqueléticos, do Tecido Conjuntivo50 e do Osso: dor nas nádegas141;
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas54: atraso na menstruação118, ejaculação55 retardada, oligomenorreia142, desconforto nas mamas54;
Distúrbios Gerais: dor, marcha anormal;
Testes: perda de peso, gama-glutamiltransferase aumentada, enzimas hepáticas4 aumentadas, glicose143 presente na urina144;
Danos e Intoxicação: queda.
Dados Pós-comercialização
Os eventos adversos primeiramente identificados como RAMs durante a experiência pós-comercialização com a risperidona estão incluídos nas Tabelas 7. Em cada tabela, as frequências são apresentadas de acordo com a seguinte convenção:

Muito comum 1/10
Comum 1/100 a <1/10
Incomum 1/1.000 a <1/100
Rara 1/10.000 a <1/1.000
Muito rara <1/10.000, incluindo relatos isolados

Tabela 7. Reações adversas a medicamentos identificadas durante a experiência pós-comercialização com a risperidona por categoria de frequência estimada a partir das taxas de relato espontâneo

Distúrbios do Sangue25 e do Sistema Linfático26

Muito rara

Agranulocitose145

Muito rara

Trombocitopeniaa

Distúrbios do Sistema Imunológico28

Muito rara

Reação anafilática

Distúrbios Endócrinos

Muito rara

Secreção inapropriada do hormônio146 antidiurético

Metabolismo67 e Distúrbios Nutricionais

Muito rara

Cetoacidose diabética, diabetes mellitus147, hipoglicemia148

Muito rara

Intoxicação por água

Distúrbios Psiquiátricos

Muito rara

Mania

Distúrbios Cardíacos

Muito rara

Fibrilação atrial

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino37

Muito rara

Síndrome103 da apneia149 do sono

Distúrbios Gastrintestinais

Muito rara

Obstrução intestinal

Muito rara

Pancreatite150

Distúrbios Hepatobiliares151

Muito rara

Icterícia152

Distúrbios da Pele44 e do Tecido Subcutâneo45

Muito rara

Angioedemab

Muito rara

Alopécia153

Distúrbios Renais e Urinários

Muito rara

Retenção urinária

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas54

Muito rara

Priapismo154

Distúrbios Gerais

Muito rara

Hipotermia155

Testes

Muito rara

Eletrocardiograma122 intervalo QT prolongadoc

a Os termos de pesquisa incluíram trombocitopenia156, contagem de plaquetas157 diminuída, plaquetócrito diminuído, produção de plaquetas157 diminuída
b Os termos de pesquisa incluíram edema angioneurótico158, deficiência de esterase C1 adquirida, edema75 circumoral, edema75 de pálpebra, edema75 facial, angioedema159 hereditário, edema75 laringeano, edema75 laringotraqueal, Síndrome103 óculo-respiratória, edema75 oral, edema75 periorbital, angioedema159 de intestino delgado160, edema75 na língua64
c Os termos de pesquisa incluíram eletrocardiograma122 intervalo QT corrigido prolongado, eletrocardiograma122 intervalo QT anormal, eletrocardiograma122 intervalo QT prolongado, Síndrome103 do intervalo QT prolongado, Síndrome103 do intervalo QT prolongado congênita161

Superdose

Sintomas20
Em geral os sinais162 e sintomas20 foram aqueles resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos do Risperdal® Estes incluem sonolência e sedação31, taquicardia19, hipotensão5 e sintomas20 extrapiramidais.. Em situações de superdose, casos raros de aumento do intervalo QT e convulsões foram relatados. Torsade de pointes foi relatado em associação a superdosagem associada de paroxetina e Risperdal® oral. Em caso de superdose aguda, a possibilidade de envolvimento de várias drogas deve ser considerada.

Tratamento
Estabelecer e manter a via aérea livre, e garantir uma boa ventilação163 com oxigenação adequada. Lavagem gástrica164 (após intubação se o paciente estiver inconsciente) e administração de carvão ativado com laxantes165 devem ser consideradas. Monitorização cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitorização com ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias166. Não existe antídoto167 específico contra o Risperdal® . Assim, medidas de suporte devem ser instituídas. A hipotensão5 e o colapso168 circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas (infusão de líquidos e/ou agentes simpaticomiméticos). Em caso de sintomatologia extrapiramidal severa, anticolinérgicos devem ser administrados. A monitorização deve durar até que o paciente se recupere.


Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
4 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
5 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
6 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
7 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
8 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
9 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
10 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
11 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
12 Sialorreia: Produção excessiva de saliva; hipersialose. Escoamento de saliva para fora da boca, geralmente por causa de problemas de deglutição ou paralisia facial.
13 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
14 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
15 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
16 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
17 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
18 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
22 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
23 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
24 Trato Urinário:
25 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
26 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
27 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
28 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
29 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
30 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
31 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
32 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
33 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
34 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
35 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
36 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
37 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
38 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
39 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
40 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
41 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
42 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
43 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
44 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
45 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
46 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
47 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
48 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
49 Hiperceratose: Em Dermatologia, é a hiperplasia da camada córnea da epiderme. E, em Oftalmologia, é a hipertrofia da córnea.
50 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
51 Costas:
52 Artralgia: Dor em uma articulação.
53 Incontinência: Perda do controle da bexiga ou do intestino, perda acidental de urina ou fezes.
54 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
55 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
56 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
57 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
58 Bradicinesia: Dificuldade de iniciar os movimentos, lentidão nos movimentos e dificuldade de realizar os movimentos com fluência. É o sintoma mais proeminente na doença de Parkinson e que leva à incapacidade de realização das atividades diárias.
59 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
60 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
61 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
62 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
63 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
64 Língua:
65 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
66 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
67 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
68 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
69 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
70 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
71 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
72 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
73 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
74 Inchaço: Inchação, edema.
75 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
76 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
77 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
78 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
79 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
80 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
81 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
82 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
83 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
84 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
85 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
86 Pescoço:
87 Enurese: Definida como a perda involuntária de urina. Ocorre quando a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra, ou seja, há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção. Pode também ser designada de “incontinência urinária“. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.
88 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
89 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
90 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
91 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
92 Otite média: Infecção na orelha média.
93 Onicomicose: Micose de unha. Apresenta-se com descolamento da borda livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfície ou deformação da unha. Quando a micose atinge a pele ao redor da unha, causa a paroníquia (“unheiro“). O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada.
94 Broncopneumonia: Infecção do tecido pulmonar produzida em geral por microorganismos que alcançam os alvéolos através dos brônquios. Pode ser uma doença grave, principalmente em pacientes idosos. Manifesta-se por tosse, febre e opacificação na radiografia de tórax.
95 Traqueobronquite: Inflamação dos canais que levam o ar para dentro e para fora dos pulmões, os brônquios. Nessa doença, há um acúmulo de secreção nos brônquios, estreitando-os, em geral causado pelo excesso de produção de muco e pela diminuição na ação dos minúsculos cílios locais, os quais não eliminam adequadamente esse muco.
96 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
97 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
98 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
99 Anorgasmia: Ausência de orgasmo ou incapacidade para obtê-lo.
100 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
101 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
102 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
103 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
104 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
105 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
106 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
107 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
108 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
109 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
110 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
111 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
112 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
113 Lábio: Cada uma das duas margens carnudas e altamente irrigadas da boca.
114 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
115 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
116 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
117 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
118 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
119 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
120 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
121 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
122 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
123 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
124 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
125 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
126 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
127 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
128 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
129 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
130 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
131 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
132 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
133 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
134 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
135 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
136 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
137 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
138 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
139 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
140 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
141 Nádegas:
142 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
143 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
144 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
145 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
146 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
147 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
148 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
149 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
150 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
151 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
152 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
153 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
154 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
155 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
156 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
157 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
158 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
159 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
160 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
161 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
162 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
163 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
164 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
165 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
166 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
167 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
168 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.

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