INFORMAÇÕES TÉCNICAS ISKEVERT

Atualizado em 28/05/2016

Iskevert com base na substância ativa diidroergocristina, alcalóide derivado do esporão do centeio, é o novo fármaco1 para a terapêutica2 das doenças circulatórias, de uma comprovada atividade adrenolítica e bradicardizante. Devido à sua atividade, provoca uma ação tônica na região venosa, assegurando, desta forma, melhor irrigação periférica dos tecidos.
Iskevert é, portanto, indicado na terapia dos distúrbios vasculares3 da região cerebral, cardíaca e periférica.
A atividade terapêutica2 do Iskevert se processa por dois mecanismos distintos: promove ação dilatadora sobre as arteríolas4 espásticas e uma ação tônica - parietal sobre as arteríolas4 dilatadas. Desse modo, sua ação pode ser considerada como reguladora do tônus vascular5 cerebral, ou seja, é por excelência um medicamento vaso - regulador.
Iskevert é bem tolerado podendo ser administrado com tranquilidade em pacientes de idade avançada.
Uma propriedade particular do Iskevert é a de inibir a agregabilidade plaquetária induzida pela adrenalina6, serotonina e ADP. Essa propriedade torna-se importante frente aos conhecimentos relativos aos acidentes vasculares3 cerebrais de tipo isquêmico7 (AVC) decorrentes de processos tromboembólicos. Sabe-se que nessas circunstâncias existe uma participação ativa das plaquetas8 na patogênese9 dos distúrbios vasculares3 cerebrais. O aumento da atividade biodinâmica das plaquetas8 está associado ao aumento da sua agregação espontânea, da agregação induzida pelo ADP, bem como da agregação secundária.
Iskevert ao inibir a agregação plaquetária proporciona um benefício adicional aos pacientes com vasculopatia cerebral e que são propensos à formação dos trombos10 junto ao endotélio vascular11.
Em trabalhos clínicos, comprovou-se a capacidade de Iskevert de promover a redução dos sintomas12 subjetivos, tais como: cefaléia13, vertigens14, zumbidos, estados confusionais, insônia, dificuldade de concentração, amnésia15, todos eles característicos do processo de arteriosclerose16 cerebral. Comprovou-se também a capacidade de Iskevert produzir certas modificações do tono vascular5, apropriadas para corrigir uma circulação17 regional deficitária, melhorando as condições de irrigação local e, em consequência, a funcionalidade dos órgãos atingidos.

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Complementos

1 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
3 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
4 Arteríolas: As menores ramificações das artérias. Estão localizadas entre as artérias musculares e os capilares.
5 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
6 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
7 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
8 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
9 Patogênese: Modo de origem ou de evolução de qualquer processo mórbido; nosogenia, patogênese, patogenesia.
10 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
11 Endotélio Vascular: Camada única de células que alinha-se na superfície luminal em todo o sistema vascular. Regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue do interstício ao lúmem. Sua função tem sido mas amplamente estudada nos capilares sangüíneos.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
14 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
15 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
16 Arteriosclerose: Doença degenerativa da artéria devido à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial, geralmente produzido por hipertensão arterial de longa duração ou pelo envelhecimento.
17 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.

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