INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ANALGESIN

Atualizado em 28/05/2016

Características farmacológicas:
Propriedades Farmacodinâmicas:
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo de fármacos anti-inflamatórios não esteroides, com propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima1 ciclo-oxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas2.
O ácido acetilsalicílico é usado em doses orais de 0,3 a 1g para o alívio da dor e nas afecções3 febris menores, tais como resfriados e gripes, para redução da temperatura e alívio das dores musculares e das articulações4.
Também é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide5, osteoartrite6 e espondilite anquilosante. Nessas afecções3 usam-se em geral doses altas, no total de 4 a 8g diários, em doses divididas.
O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas7. Por esta razão, é usado em várias indicações relativas ao sistema vascular8, geralmente em doses diárias de 75 a 300mg.
Propriedades Farmacocinéticas: Após a administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em ácido salicílico, seu principal metabólito9 ativo. Os níveis plasmáticos máximos de ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 a 20 minutos e os de ácido salicílico após 0,3 a 2 horas. Tanto o ácido acetilsalicílico como o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas10 plasmáticas e são rapidamente distribuídos a todas as partes do organismo. O ácido salicílico aparece no leite materno e atravessa a placenta.
O ácido salicílico é eliminado principalmente por metabolismo11 hepático; os metabólitos12 incluem o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico. A cinética13 da eliminação do ácido salicílico depende da dose, uma vez que o metabolismo11 é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas14. Desse modo, a meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas, até cerca de 15 horas com doses altas. O ácido salicílico e seus metabólitos12 são excretados principalmente por via renal15.
Dados de segurança pré-clínicos: O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico está bem documentado. Nos testes com animais, os salicilatos causaram dano renal15 mas não causaram outras lesões16 orgânicas. O ácido acetilsalicílico foi adequadamente testado quanto à mutagenicidade e carcinogenicidade; não foi observado nenhum indício relevante de potencial mutagênico ou carcinogênico.
Resultados de eficácia: O ácido acetilsalicílico vem sendo usado como analgésico17 e antipirético18 por centenas de milhares de pessoas desde a sua descoberta há mais de cem anos. A despeito da sua idade, o ácido acetilsalicílico ainda é o padrão para comparação e avaliação de novas substâncias e uma das drogas mais amplamente estudadas. Consequentemente, não é possível listar todas as pesquisas que provam sua eficácia clínica. As indicações incluem o alívio sintomático19 de dores leves a moderadas, como cefaleia20, dor de dente21, dor de garganta22 relacionada a resfriados, dor nas costas23, dores musculares e nas juntas; dismenorreia24 e também febre25 em resfriados comuns.
Indicações: Para o alívio sintomático19 de cefaleia20, odontalgia, dor de garganta22, dismenorreia24, mialgia26 ou artralgia27, lombalgia28 e dor artrítica de pequena intensidade. No resfriado comum ou na gripe29, para o alívio sintomático19 da dor e da febre25.
CONTRAINDICAÇÕES: ÚLCERAS30 PÉPTICAS ATIVAS; DIÁTESE HEMORRÁGICA31; HIPERSENSIBILIDADE AO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, A OUTROS SALICILATOS OU A QUALQUER OUTRO COMPONENTE DA FÓRMULA DO PRODUTO; HISTÓRIA DE ASMA32 INDUZIDA PELA ADMINISTRAÇÃO DE SALICILATOS OU SUBSTÂNCIAS COM AÇÃO SIMILAR, PRINCIPALMENTE FÁRMACOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES; COMBINAÇÃO COM METOTREXATO EM DOSE DE 15MG/SEMANA OU MAIS E ÚLTIMO TRIMESTRE DE GRAVIDEZ33.
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto:
Este medicamento deve ser administrado por via oral. Tomar os comprimidos de preferência após as refeições, com bastante líquido.
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Posologia:
Crianças (comprimido 100mg):
6 meses a 1 ano: ½ a 1 comprimido; 1 a 3 anos: 1 comprimido; 4 a 6 anos: 2 comprimidos; 7 a 9 anos: 3 comprimidos; acima de 9 anos: 4 comprimidos.
Estas doses podem ser repetidas em intervalos de 4 a 8 horas, se necessário, até um máximo de 3 doses por dia.
Adultos (comprimido 500mg): 1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, não excedendo 8 comprimidos por dia.
A partir de 12 anos: 1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, até 3 vezes por dia.
ADVERTÊNCIAS: TRATAMENTO SIMULTÂNEO COM ANTICOAGULANTES34; HISTÓRIA DE ÚLCERAS30 GASTRINTESTINAIS, INCLUSIVE ÚLCERA35 CRÔNICA OU RECIDIVANTE36, OU HISTÓRIA DE SANGRAMENTOS GASTRINTESTINAIS; DISFUNÇÃO RENAL15; DISFUNÇÃO HEPÁTICA37 E HIPERSENSIBILIDADE A FÁRMACOS ANTIINFLAMATÓRIOS OU ANTIRREUMÁTICOS, OU A OUTROS ALÉRGENOS38.
CRIANÇAS OU ADOLESCENTES NÃO DEVEM USAR ESSE MEDICAMENTO PARA CATAPORA39 OU SINTOMAS40 GRIPAIS ANTES QUE UM MÉDICO SEJA CONSULTADO SOBRE A SÍNDROME41 DE REYE, UMA RARA, MAS GRAVE DOENÇA ASSOCIADA A ESSE MEDICAMENTO.
ESTE PRODUTO CONTÉM O CORANTE AMARELO DE TARTRAZINA QUE PODE CAUSAR REAÇÕES DE NATUREZA ALÉRGICA, ENTRE AS QUAIS ASMA32 BRÔNQUICA, ESPECIALMENTE EM PESSOAS ALÉRGICAS AO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (COMPRIMIDOS DE 100MG).

O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PODE DESENCADEAR BRONCOESPASMO42 E INDUZIR ATAQUES DE ASMA32 OU OUTRAS REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. OS FATORES DE RISCO SÃO A PRESENÇA DE ASMA32 BRÔNQUICA, FEBRE DO FENO43, PÓLIPOS44 NASAIS OU DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA. ESSE CONCEITO APLICA-SE TAMBÉM AOS PACIENTES QUE DEMONSTRAM REAÇÕES ALÉRGICAS (POR EXEMPLO REAÇÕES CUTÂNEAS45, PRURIDO46 E URTICÁRIA47) A OUTRAS SUBSTÂNCIAS.
DEVIDO AO EFEITO DE INIBIÇÃO DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA, O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PODE LEVAR AO AUMENTO DO SANGRAMENTO DURANTE E APÓS INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS (INCLUSIVE CIRURGIAS DE PEQUENO PORTE, COMO AS EXTRAÇÕES DENTÁRIAS).
EM DOSES BAIXAS, O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO REDUZ A EXCREÇÃO DO ÁCIDO ÚRICO. ESSA REDUÇÃO PODE DESENCADEAR GOTA48 EM PACIENTES COM TENDÊNCIA A EXCREÇÃO DIMINUÍDA DE ÁCIDO ÚRICO.
Uso durante a Gravidez33 e Amamentação49: Em alguns estudos epidemiológicos, o uso de salicilatos nos 3 primeiros meses de gravidez33 foi associado a risco elevado de malformações50 (fenda palatina, malformações50 cardíacas). Após doses terapêuticas normais, esse risco parece ser baixo: um estudo prospectivo51 com exposição de cerca de 32.000 pares mãe/filho não revelou nenhuma associação com um índice elevado de malformações50.
Durante a gravidez33, os salicilatos devem ser tomados somente após rigorosa avaliação de risco/benefício.
Nos últimos 3 meses de gravidez33, a administração de salicilatos em altas doses (>300mg por dia) pode levar a um prolongamento do período gestacional, a fechamento prematuro do ductus arteriosus52 e inibição das contrações uterinas. Observou-se uma tendência a aumento de hemorragia53 tanto na mãe como na criança.
A administração de ácido acetilsalicílico em altas doses (>300mg por dia) pouco antes do nascimento pode conduzir a hemorragias54 intracranianas, particularmente em bebês55 prematuros.
Os salicilatos e seus metabólitos12 passam para o leite materno em pequenas quantidades. Como não foram observados até o momento efeitos adversos no lactente56 após uso eventual, em geral é desnecessária a interrupção da amamentação49.
Entretanto, com o uso regular ou ingestões de altas doses, a amamentação49 deve ser descontinuada precocemente.
Não se observaram efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: Não há necessidade de recomendações especiais para o uso do produto em idosos, crianças ou pacientes de grupos de risco, desde que observadas as advertências, precauções e posologia mencionadas acima.
Para crianças maiores recomendam-se outras apresentações de Analgesin® com concentrações maiores de ácido acetilsalicílico.
Em pacientes com mau funcionamento do fígado57 ou dos rins58, as doses devem ser diminuídas ou o intervalo entre elas aumentado.
Interações medicamentosas:
Interações contraindicadas:

Metotrexato em doses de 15mg/semana ou mais: Aumento da toxicidade59 hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal15 do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação na proteína plasmática pelos salicilatos).
Combinações que requerem precauções para o uso:
Metotrexato em doses inferiores a 15mg/semana: Aumento da toxicidade59 hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal15 do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação na proteína plasmática pelos salicilatos).
Anticoagulantes34, por exemplo cumarina e heparina: Aumento do risco de sangramento em razão da inibição da função plaquetária, dano à mucosa60 gastroduodenal e deslocamento dos anticoagulantes34 orais de seus locais de ligação com as proteínas10 plasmáticas.
Outros fármacos anti-inflamatórios não esteroides com salicilatos em altas doses (> ou = 3g/dia): Aumento do risco de úlceras30 e sangramento gastrintestinal devido a efeito sinérgico.
Uricosúricos como benzobromarona e probenecida: Diminuição do efeito uricosúrico (competição na eliminação tubular renal15 do ácido úrico).
Digoxina: Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina em função da diminuição da excreção renal15.
Barbitúricos e lítio: Aumento das concentrações plasmáticas de barbitúricos e lítio.
Antidiabéticos, por exemplo insulina61, sulfonilureias62: Aumento do efeito hipoglicêmico por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia de seu local de ligação nas proteínas10 plasmáticas.
Trombolíticos/outros agentes antiplaquetários, por exemplo ticlopidina: Aumento do risco de sangramento.
Sulfonamidas e suas associações: Aumento do efeito de sulfonamidas e suas associações.
Diuréticos63 em combinação com ácido acetilsalicílico em doses de 3g/dia ou mais: Diminuição da filtração glomerular via síntese diminuída da prostaglandina64 renal15.
Glicocorticoides sistêmicos65, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na doença de Addison: Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante tratamento com corticosteroide e risco de superdose de salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides.
Inibidores da enzima1 conversora de angiotensina (ECA): Em doses de 3g/dia e mais, diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas2 vasodilatadoras. Além disso, diminuição do efeito anti-hipertensivo.
Ácido valproico: Aumento da toxicidade59 do ácido valproico devido ao deslocamento dos locais de ligação com as proteínas10.
Álcool: Aumento do dano à mucosa60 gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS:
EFEITOS GASTRINTESTINAIS:
DOR ABDOMINAL, AZIA66, NÁUSEA67, VÔMITO68; HEMORRAGIA53 GASTRINTESTINAL OCULTA OU EVIDENTE (HEMATÊMESE69, MELENA70) QUE PODE CAUSAR ANEMIA71 POR DEFICIÊNCIA DE FERRO. ESSE TIPO DE SANGRAMENTO É MAIS COMUM QUANDO A POSOLOGIA É MAIOR. ÚLCERA35 E PERFURAÇÃO GASTRODUODENAL. FORAM DESCRITOS CASOS ISOLADOS DE PERTURBAÇÕES DA FUNÇÃO HEPÁTICA37 (AUMENTO DA TRANSAMINASE).
EFEITOS SOBRE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL72:
TONTURA73 E ZUMBIDO, QUE GERALMENTE INDICAM SUPERDOSE.
EFEITOS HEMATOLÓGICOS: DEVIDO AO EFEITO SOBRE A AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA, O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PODE SER ASSOCIADO COM AUMENTO DO RISCO DE SANGRAMENTO.
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: POR EXEMPLO URTICÁRIA47, REAÇÕES CUTÂNEAS45, REAÇÕES ANAFILÁTICAS74, ASMA32 E EDEMA75 DE QUINCKE.
Superdose: A intoxicação em idosos e sobretudo em crianças pequenas (super dose terapêutica76 ou envenenamento acidental, que é frequente) deve ser temida, pois pode ser fatal.
Sintomatologia:
Intoxicação moderada: Zumbido, sensação de perda da audição, dor de cabeça77, vertigem78 e confusão mental. Esses sintomas40 podem ser controlados com a redução da posologia.
Intoxicação grave: Febre25, hiperventilação, cetose, alcalose79 respiratória, acidose metabólica80, coma81, choque82 cardiovascular, insuficiência respiratória83, hipoglicemia84 acentuada.
Tratamento de emergência85:
-Transferência imediata a uma unidade hospitalar especializada;
-Lavagem gástrica86, administração de carvão ativado, controle do equilíbrio ácido/base;
-Diurese87 alcalina para obter um pH da urina88 entre 7,5 e 8. Deve-se considerar diurese87 alcalina forçada quando a concentração de salicilato no plasma89 for maior que 500mg/litro (3,6ìmol/litro) em adultos ou 300mg/litro (2,2ìmol/litro) em crianças;
-Possibilidade de hemodiálise90 em intoxicação grave;
-Perdas líquidas devem ser repostas;
-Tratamento sintomático19.
Armazenagem: DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Nº do lote e data de fabricação: VIDE CARTUCHO
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659
M.S. n° 1.0370.0337
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
CNPJ - 17.159.229/0001-76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 - DAIA
CEP 75132-140 - Anápolis - GO
Indústria Brasileira

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
3 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
4 Articulações:
5 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
6 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
7 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
8 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
9 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
10 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
11 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
12 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
13 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
14 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
15 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
16 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
17 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
18 Antipirético: Medicamento que reduz a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, ele não vai afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
19 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
20 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
21 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
22 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
23 Costas:
24 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
25 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
26 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
27 Artralgia: Dor em uma articulação.
28 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
29 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
30 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
31 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
32 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
33 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
34 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
35 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
36 Recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
37 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
38 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
39 Catapora: Doença infecciosa aguda, comum na infância, também chamada de varicela. Ela é provocada por vírus e caracterizada por febre e erupção maculopapular rápida, seguida de erupção de vesículas eritematosas muito pruriginosas.
40 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
41 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
42 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
43 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
44 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
45 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
46 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
47 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
48 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
49 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
50 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
51 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
52 Ductus Arteriosus: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
53 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
54 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
55 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
56 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
57 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
58 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
59 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
60 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
61 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
62 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
63 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
64 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
65 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
66 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
67 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
68 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
69 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
70 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
71 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
72 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
73 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
74 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
75 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
76 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
77 Cabeça:
78 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
79 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
80 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
81 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
82 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
83 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
84 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
85 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
86 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
87 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
88 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
89 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
90 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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