COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO TRAMAL RETARD

Atualizado em 28/05/2016

Tramal Retard deve ser engolido inteiro com quantidade adequada de líquido para deglutição1; com ou sem alimentos.
A melhor eficácia analgésica (redução e/ou cessação da dor) é atingida quando a dose de Tramal é individualizada (processo em que a dose é ajustada à intensidade da dor, à sensibilidade do paciente ao estímulo doloroso e ao efeito da medicação). O esquema recomendado é apenas uma sugestão. Sempre se deve usar a menor dose eficaz para produzir analgesia. O tratamento com Tramal deve ser feito apenas pelo período de tempo necessário.
Para adultos e jovens com idade igual ou superior a 16 anos a dose de Tramal pode ser de 100 a 400mg/dia.
Dependendo da intensidade da dor, o efeito dura 4 - 8 horas. Informe ao seu médico se você achar que o efeito de Tramal está muito forte ou muito fraco. Normalmente não se devem usar doses maiores que 400 mg/dia (4 comprimidos de Tramal 100 mg). Para certas dores - por exemplo, pós-operatórios e dor devido a tumores - doses maiores podem ser necessárias.
Em pacientes com insuficiência2 (redução importante da função) dos rins3 e do fígado4 a eliminação de Tramal pode ser mais lenta; nesse caso o médico pode avaliar o espaçamento entre as doses. Isso também pode ser necessário em idosos. Tramal Retard não é recomendado em pacientes com insuficiência2 nos rins3 e fígado4 graves.
Se as doses recomendadas são consideravelmente excedidas e outras substâncias depressoras do sistema nervoso central5 são administradas concomitantemente, pode ocorrer depressão respiratória.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Tramal Retard não deve ser mastigado ou partido.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
2 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
3 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
4 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
5 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.

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