RESULTADOS DE EFICÁCIA HEVELAIR

Atualizado em 20/07/2016
Um estudo multicêntrico realizado na América Latina avaliou a eficácia e a segurança do xarope de Hedera helix L. no tratamento de 9.657 pacientes (5.181 crianças e 4.476 adultos) que apresentavam doenças respiratórias com hipersecreção de muco e tosse produtiva. Também foram incluídos pacientes que apresentavam apenas tosse, sem aumento das secreções respiratórias. Após o tratamento observou-se melhora ou desaparecimento dos sintomas1 em 95,1% dos pacientes. O grande número de pacientes avaliados reforça a segurança do produto, demonstrada pela observação de que 96,6% dos pacientes apresentaram tolerância boa ou muito boa ao longo do estudo (Fazio S et al, 2009).Considerando-se apenas os pacientes pediátricos, a eficácia mucolítica e expectorante, assim como a tolerabilidade do Hedera helix L. foram avaliadas em um estudo randomizado2, duplo-cego e controlado por placebo3 que incluiu 145 pacientes com infecções4 agudas do trato respiratório. O efeito expectorante deste medicamento fitoterápico foi observado com base em uma melhora significativa de sintomas1 como dispnéia5 e obstrução brônquica e redução da frequência e intensidade da tosse no grupo de pacientes que usaram Hedera helix L. quando comparados ao grupo tratado com placebo3. A segurança e tolerabilidade do medicamnto foi considerada excelente, haja vista que apenas um paciente do grupo da medicação apresentou reações adversas (vômito6) (Kiertsman B, Zuquim SL, 2008).
Outro estudo multicêntrico, randomizado7, duplo-cego e controlado por placebo3 foi realizado para avaliar a eficácia e a segurança do Hedera helix L. em 361 adultos com tosse agravada pela produção excessiva de muco. Observou-se redução significativa da tosse acompanhada por eliminação da secreção na maior parte dos pacientes tratados com o medicamento. De maneira geral, o tratamento foi bem tolerado, sem diferenças entre os grupos avaliados na frequencia de eventos adversos. Não se observou nenhum evento adverso grave (Kemmerich B et al, 2006).
No Brasil realizou-se um estudo multicêntrico aberto para avaliar a eficácia e a segurança do uso do Hedera helix L. em 5.780 pacientes (2.430 adolescentes e adultos e 3.350 crianças) no tratamento adjuvante da tosse (seca ou produtiva) decorrente de diversas doenças do trato respiratório. A quase totalidade dos pacientes (94,5%) apresentou remissão da tosse. A atividade expectorante do Hedera helix L. pode ser comprovada por meio do desaparecimento da secreção pulmonar documentada pela ausculta8 pulmonar, que registrou excelente evolução dos sibilos, roncos e estertores. Os autores inferiram que essa evolução favorável da ausculta8 pulmonar tenha sido observada graças à discreta ação broncodilatadora da Hedera helix L., já documentada em estudos de biologia molecular. A tolerabilidade ao tratamento 1com Hedera helix L. foi considerada excelente ou boa por 95,8% dos pacientes, e apenas 2,2% dos pacientes relataram eventos adversos (Santoro Jr M, 2005).
1. Fazio S, et al. Tolerance, safety and efficacy of Hedera helix extract in inflammatory bronchial diseases under clinical practice conditions: a prospective, open, multicentre postmarketing study in 9657 patients. Phytomedicine. 2009;16(1):17-24.
2. Kiertsman B, Zuquim SL. O extrato seco de Hedera helix no tratamento das infecções4 de vias aéreas na infância. Pediatria Moderna. 2008; 44(4): 143-149.
3. Kemmerich B, Eberhardt R, Stammer H. Efficacy and tolerability of a fluid extract combination of thyme herb and ivy leaves and matched placebo3 in adults suffering from acute bronchitis with productive cough. A prospective, double-blind, placebo3-controlled clinical trial. Arzneimittelforschung. 2006;56(9):652-60.
4. Santoro Jr M. Avaliação de Hedera helix* como expectorante em pacientes com tosse produtiva - estudo multicêntrico com avaliação de 5.850 pacientes. RBM. 2005;62(1-2):47-54.
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Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
6 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
7 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
8 Ausculta: Ato de escutar os ruídos internos do organismo, para controlar o funcionamento de um órgão ou perceber uma anomalia; auscultação.

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