Preço de Indapen SR em Cambridge/SP: R$ 26,74

Bula do paciente Bula do profissional

Indapen SR
(Bula do profissional de saúde)

TORRENT DO BRASIL LTDA

Atualizado em 28/01/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Indapen® SR
indapamida
Comprimido 1,5 mg

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido de liberação prolongada
Embalagens com 30 e 60 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Indapen® SR contém:

indapamida 1,5 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, hipromelose, dióxido de silício (coloidal), estearato de magnésio, macrogol e dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Indapen® SR é indicado no tratamento de hipertensão arterial3 essencial.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Os benefícios clínicos da indapamida no tratamento da hipertensão arterial3 foram demonstrados através de vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no mercado.

Em estudo multicêntrico com 562 pacientes com hipertensão4 leve a moderada sem tratamento ou não controlados no tratamento anterior, foi realizado monitoramento da pressão arterial5 durante 32 horas através de MAPA (monitoramento ambulatorial da pressão arterial5) durante 15 dias nos quais os pacientes receberam placebo6 ou combinação com anti-hipertensivo não diurético7. Após dois meses de tratamento ativo com indapamida 1,5 mg, um segundo monitoramento por MAPA foi realizado por 32 horas após a última administração de indapamida 1,5 mg em pacientes que se mostraram responsivos ou normalizados pela avaliação da pressão arterial5 convencional. A pressão arterial sistólica8 e diastólica ambulatorial na linha de base (M0) e após tratamento (M2) foi comparada. A completa eficácia anti-hipertensiva por 24 horas de indapamida e sua segurança de uso após 2 meses foi confirmada neste estudo além da confirmação de um efeito anti-hipertensivo contínuo por até 32 horas.

Em meta-análise de um total de 72 estudos (envolvendo 9094 pacientes) para avaliação da redução de pressão arterial sistólica8 com diferentes anti-hipertensivos, exceto furosemida ou espironolactona. De todas as alternativas terapêuticas avaliadas, indapamida teve a maior redução de pressão arterial sistólica8. As classes terapêuticas avaliadas apresentaram um efeito de magnitude similar na pressão arterial diastólica9. A indapamida se mostrou como o medicamento mais efetivo para redução mais significativa da pressão arterial sistólica8 entre 2 e 3 meses de tratamento, o que é um elemento essencial na otimização da prevenção cardiovascular em pacientes hipertensos.

Estudo randomizado10, com 3845 pacientes com 80 anos ou mais e com uma pressão arterial sistólica8 sustentada em 160 mmHg ou mais, avaliou a administração de tratamento com indapamida ou placebo6.

Após dois anos de tratamento, a pressão arterial5 na posição sentado foi 15,0/6,1 mmHg menor no grupo de tratamento ativo do que no grupo placebo6. Em uma análise ITT (Intention to Treat) o grupo tratado com indapamida apresentou uma redução de 30% da taxa de IAM (infarto11 agudo12 do miocárdio13) (95% de intervalo de confiança [CI], -1 a 51; P = 0,06); uma redução de 39% da mortalidade14 por IAM (95 % CI, 1 a 62; P = 0,05); uma redução de 20% da mortalidade14 por qualquer causa (95% CI, 4-35; P = 0,02); uma redução de 23% da mortalidade14 por causa cardiovascular (95% CI, -1 a 40; P-=,06); e uma redução de 64% na incidência15 de falência cardíaca (95% CI, 42- 8; P < 0,001). No grupo de tratamento com indapamida foram relatados menos efeitos adversos (358,vs. 448 no grupo placebo6; P = 0,001).

  1. Jaillon, P.; Asmar, R.: Thirty-two hour ambulatory blood pressure monitoring for assessment of blood pressure evolution in case of missed dose of Indapamide SR 1,5 mg. J Hypertens 2001; 19 (suppl.2): P3.177/ pg S234
  2. Baguet, J.P, ET AL: A meta-analytical approach of the efficacy of antihypertensive drugs in reducing blood pressure. Am J Cardiovascular Drugs 2005: 5 (2); 131-140 pp. 1175-3277
  3. Beckett, et al: Treatment of Hypertension in patients 80 years of age or older. N. Engl. J. Med. 2008, 358.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação: A indapamida é um derivado da sulfonamida com um anel indólico, farmacologicamente relacionada aos diuréticos16 tiazídicos, que age inibindo a reabsorção do sódio ao nível do segmento de diluição cortical. A indapamida aumenta a excreção urinária de sódio e cloretos e, em menor escala, a excreção de potássio e magnésio, aumentando assim a diurese17 e tendo sua ação anti-hipertensiva.

Efeitos farmacodinâmicos: Os estudos de Fases II e III demonstraram, em monoterapia, um efeito anti-hipertensivo que se prolonga por 24 horas em doses onde suas propriedades diuréticas são mínimas. Esta atividade anti-hipertensiva é demonstrada por uma melhora do tônus arterial e uma diminuição das resistências periféricas totais e arteriolares.

A indapamida reduz a hipertrofia18 do ventrículo esquerdo.

Os tiazídicos e diuréticos16 relacionados possuem um efeito terapêutico em platô acima de uma determinada dose, enquanto que os efeitos adversos continuam a aumentar. A dose não deve ser aumentada se o tratamento é ineficaz.

Foi também, demonstrado a curto, médio e longo prazo no paciente hipertenso, que indapamida:

  • não interfere no metabolismo19 lipídico: triglicerídeos, colesterol20 LDL21 e colesterol20 HDL22;
  • não interfere no metabolismo19 de carboidrato23, mesmo no paciente diabético hipertenso.

Propriedades farmacocinéticas

A indapamida é apresentada sob uma forma de liberação sustentada, baseada em um sistema matricial na qual a substância ativa é dispersa dentro de um suporte que permite uma liberação sustentada da indapamida.

Absorção: A fração liberada da indapamida é rápida e totalmente absorvida pelo trato digestivo gastrointestinal. A tomada do produto em conjunto com as refeições aumenta ligeiramente a velocidade de absorção, mas não há influência sobre a quantidade de produto absorvido. O pico sérico, após a administração única, é atingido aproximadamente 12 horas após a tomada. A continuidade na administração do produto, reduz a variação das concentrações sanguíneas entre duas tomadas. Existe variabilidade intraindividual.

Distribuição: A taxa de ligação às proteínas24 plasmáticas é superior a 79%. A meia-vida de eliminação está compreendida entre 14 e 24 horas (média de 18 horas). O estado de equilíbrio é atingido após 7 dias. A administração repetida da indapamida não leva ao acúmulo.

Metabolismo19A eliminação é essencialmente urinária (70% da dose) e fecal (22%) sob a forma de metabólitos25 inativos.

Pacientes com alto risco

Os parâmetros farmacocinéticos permanecem inalterados nos pacientes com insuficiência renal26.

Dados pré-clínicos de segurança

Os testes de mutagenicidade e carcinogenicidade da indapamida foram negativos.

As mais altas doses administradas por via oral em diferentes espécies animais (40 a 8000 vezes a dose terapêutica27) demonstraram uma exacerbação das propriedades diuréticas da indapamida.

Os principais sintomas28 dos estudos de toxicidade29 aguda com uma administração intravenosa ou intraperitonial de indapamida, são relacionados com a atividade farmacológica da indapamida, como por exemplo, bradipneia e vasodilatação periférica.

Estudos de toxicidade29 reprodutiva não demonstraram embriotoxicidade e teratogenicidade. A fertilidade não foi prejudicada, quer em ratos fêmeas e machos.

CONTRAINDICAÇÕES

Indapen® SR não deve ser utilizado nos casos de:

  • Hipersensibilidade a substância ativa, outras sulfonamidas ou a qualquer outro componente da fórmula listados no item composição;
  • Insuficiência renal26 grave;
  • Encefalopatia30 hepática31 ou insuficiência hepática32 grave;
  • Hipocalemia33.

Este medicamento é contraindicado para o uso por crianças.

Devido a presença da lactose1, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia34, síndrome de má absorção35 de glicose36 e galactose37 ou deficiência de lactase (doenças metabólicas raras).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Advertências

Em caso de insuficiência hepática32, os diuréticos16 tiazídicos relacionados podem causar encefalopatia30 hepática31, particularmente em eventos de desequilíbrio eletrolítico. Neste caso, a administração do diurético7 deve ser suspensa imediatamente.

Pacientes idosos

A ampla experiência clínica desde 1977, quando a indapamida foi lançada no mercado, confirmam que este produto, é muito bem tolerado clínica e metabolicamente. Esta excelente segurança é o maior critério de escolha para pacientes38 idosos, caracterizados por sua maior suscetibilidade a efeitos adversos. A melhor tolerabilidade com relação a parâmetros hidroeletrolíticos é resultado da redução do princípio ativo no Indapen® SR.

Mas como qualquer outro tratamento com diuréticos16 utilizados neste tipo de paciente, é essencial adaptar o monitoramento ao estado clínico inicial e a doenças intercorrentes.

A natremia deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento e depois, em intervalos regulares. Todo tratamento diurético7 pode provocar uma hiponatremia39, com consequências graves. A baixa da natremia pode apresentar-se assintomática, no início. Assim sendo, um controle regular é indispensável e deverá ser feito, mais frequentemente, nos grupos de risco, representados pelos idosos e pelos pacientes cirróticos.

Fotossensibilidade

Casos de reações de fotossensibilidade foram reportados com tiazídicos e diuréticos16 tiazídicos relacionados (vide item REAÇÕES ADVERSAS). Se reações de fotossensibilidade ocorrerem durante o tratamento, é recomendado suspender o tratamento. Se a readministração do diurético7 for considerada necessária, é recomendado proteger as áreas expostas ao sol ou a raios UVA artificiais.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Indapen® SR não afeta a vigilância, mas podem ocorrer em determinados pacientes reações individuais relacionadas à diminuição da pressão arterial5, especialmente no início do tratamento ou no caso de associação com outro medicamento anti-hipertensivo. Consequentemente a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas pode ser prejudicada.

Devido à presença da lactose1, este medicamento é contraindicado em casos de galactosemia34, síndrome de má absorção35 de glicose36 e galactose37 ou deficiência de lactase.

Precauções de uso Equilíbrio hidroeletrolítico40:

Natremia: deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento e depois em intervalos regulares. Aqueda de sódio plasmático pode apresentar-se assintomática no início. Assim sendo, um controle regular é indispensável e deverá ser feito, mais frequentemente, nos grupos de risco, representados pelos idosos e pelos pacientes cirróticos (vide itens REAÇÕES ADVERSAS e SUPERDOSE). Todo tratamento diurético7 pode causar uma hiponatremia39 e algumas vezes com consequências graves. Hiponatremia39 com hipovolemia41 pode ser responsável por desidratação42 e hipotensão43 ortostática. A perda concomitante de íons44 cloreto pode levar secundariamente a uma alcalose45 metabólica compensatória: a incidência15 e o grau desses efeitos são fracos.

Calemia: a depleção46 de potássio com hipocalemia33 constitui-se o maior risco dos tiazídicos e diuréticos16 relacionados. O risco de surgimento de uma hipocalemia33 (< 3,4 mmol/L47) deve ser prevenido em certas populações de risco, como idosos, pessoas desnutridas e/ou polimedicadas, pacientes cirróticos portadores de edemas48 e ascite49, pacientes com Doença Arterial Coronariana e portadores de insuficiência cardíaca50. Nestes casos, a hipocalemia33 aumenta a toxicidade29 cardíaca dos digitálicos e o risco de arritmias51.

Os pacientes que apresentam um intervalo QT prolongado são considerados igualmente como grupo de risco52, seja de origem congênita53 ou iatrogênica54. A hipocalemia33, assim como a bradicardia55, age como um fator favorável ao surgimento de arritmias51 graves, em particular as “torsades de pointes”, potencialmente fatais.

Em todos estes casos, um monitoramento mais frequente da calemia torna-se necessário. A primeira avaliação do potássio plasmático deve ser realizada no decorrer da primeira semana de tratamento. A constatação de uma hipocalemia33 requer a sua correção.

Calcemia: os tiazídicos e diuréticos16 relacionados podem reduzir a excreção urinária do cálcio e ocasionar um aumento pequeno e transitório da calcemia. Uma hipercalcemia verdadeira pode ser causada por um hiperparatireoidismo não diagnosticado previamente. O tratamento deve ser interrompido antes da investigação funcional da paratireoide.

Glicemia56: o monitoramento da glicemia56 é importante para os pacientes diabéticos, principalmente na ocorrência de uma hipocalemia33.

Ácido úrico: nos pacientes hiperuricêmicos, pode haver aumento na ocorrência de crises de gota57.

Função renal58 e diuréticos16: os tiazídicos e diuréticos16 relacionados somente possuem eficácia total quando a função renal58 está normal ou pouco alterada (creatinemia < 25 mg/L, isto é, 220 μmol/L para um adulto). No idoso, a creatina deve ser ajustada em função da idade, do peso e do sexo do paciente.

A hipovolemia41, secundária à perda de água e de sódio induzida pelo diurético7 no início do tratamento, causa uma redução da filtração glomerular, que pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas de ureia59 e creatinina60. Esta insuficiência renal26 funcional e transitória não traz consequências para os pacientes com função renal58 normal, mas pode agravar uma insuficiência renal26 pré-existente.

Desportistas

Deve-se atentar para o fato de que Indapen® SR contém indapamida um princípio ativo que pode induzir uma reação positiva nos testes realizados durante o controle antidoping

Fertilidade, Gravidez61 e Lactação62

Não existem dados ou a quantidade é limitada (resultado em menos de 300 grávidas) sobre o uso de indapamida em mulheres grávidas. A exposição prolongada a tiazídicos durante o terceiro trimestre da gravidez61 pode reduzir o volume plasmático materno, bem como o fluxo sanguíneo uteroplacentário, o que pode provocar isquemia63 fetoplacentária e atraso no crescimento fetal.

Os estudos em animais não indicam efeitos nocivos direta ou indiretamente em relação à toxicidade29 reprodutiva (vide item CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS).

Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de indapamida durante a gravidez61.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não existe informação suficiente sobre a excreção da indapamida e seus metabólitos25 no leite humano. Hipersensibilidade a medicamentos derivados de sulfonamidas e hipocalemia33 podem ocorrer. O risco para os recém-nascidos e lactentes64 não pode ser excluído.

A indapamida está intimamente relacionado com diuréticos16 tiazídicos que tem sido associados, durante a amamentação65, com a diminuição ou mesmo supressão da lactação62. A indapamida não deve ser utilizado durante a amamentação65.

Os estudos de toxicidade29 reprodutiva não demonstraram efeito na fertilidade em ratos fêmeas e machos (vide item CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS). Nenhum efeito na fertilidade humana é previsto.

Este medicamento pode causar doping.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção: Este medicamento contém açúcar66 (LACTOSE1), portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes67.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Associação não recomendada

Lítio: Aumento dos níveis sanguíneos de lítio acompanhado de sinais68 de superdosagem, como ocorre durante uma dieta hipossódica (redução na excreção urinária do lítio). No entanto, se o uso de diuréticos16 for necessário, os níveis sanguíneos de lítio devem ser monitorados com atenção e a dosagem deve ser ajustada.

Associações que exigem precauções de uso

Medicamentos causadores de “torsades de pointes”:

  • Antiarrítmicos da Classe Ia (quinidina, hidroquinidina, disopiramida);
  • Antiarrítmicos da Classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida);
  • Alguns antipsicóticos: Fenotiazinas (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), Benzamidas (amisulpirida, sulpirida, sultopirida, tiapirida), Butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros (bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV).

Risco aumentado de arritmia69 ventricular, em particular “torsades de pointes” (a hipocalemia33 é um fator de risco70).

A hipocalemia33 deve ser monitorada e corrigida, se necessário, antes de iniciar a associação com esta combinação. Deve-se monitorar os sinais68 clínicos, os eletrólitos71 plasmáticos e o ECG. Em casos de hipocalemia33, utilizar medicamentos sem a desvantagem de causar “torsades de pointes”.

Medicamentos do tipo AINEs (via sistêmica), incluindo inibidores seletivos da COX-2 e ácido salicílico em doses elevadas (≥ 3 g/dia):

  • Possível redução do efeito anti-hipertensivo da indapamida.
  • Risco de insuficiência renal26 aguda no paciente desidratado (diminuição da filtração glomerular). Hidratar o paciente; monitorar a função renal58 no início do tratamento.

Inibidores da enzima72 conversora de angiotensina (ECA):

  • Risco de hipotensão43 súbita e/ou insuficiência renal26 aguda quando se inicia um tratamento com um inibidor da ECA nos pacientes com depleção46 sódica pré-existente (particularmente nos pacientes portadores de estenose73 da artéria renal74).

Na hipertensão arterial3 essencial, quando uma terapia prévia com diuréticos16 pode ter ocasionado depleção46 sódica, é necessário:

  • Interromper o diurético7 3 dias antes de iniciar o tratamento com um inibidor da ECA e reintroduzir um diurético7 hipocalemiante, se necessário;
  • Ou iniciar o tratamento com o inibidor da ECA em doses iniciais baixas e aumentar gradativamente.

Na insuficiência cardíaca congestiva75, iniciar o tratamento com uma dose muito baixa do inibidor da ECA, se possível, após redução da dose do diurético7 hipocalemiante associado.

Em todos os casos, monitorar a função renal58 (creatinina60 plasmática) nas primeiras semanas do tratamento com um inibidor da ECA.

Outros agentes hipocalemiantes: anfotericina B (IV), glico e mineralocorticóides (rota sistêmica), tetracosactídeo, laxativos76 estimulantes:

  • Risco aumentado de hipocalemia33 (efeito aditivo).
  • Monitorar a calemia e, se necessário, proceder à sua correção. Este controle deve ser feito, principalmente, nos casos de tratamento concomitante com digitálicos. Utilizar laxativos76 não estimulantes.

Baclofeno:

  • Aumento do efeito anti-hipertensivo.
  • Hidratar o paciente, monitorar a função renal58 no início do tratamento.

Digitálicos: Hipocalemia33 que favorece os efeitos tóxicos dos digitálicos. Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, ajustar o tratamento.

Associação que requer cuidados especiais

Alopurinol: Tratamento concomitante com indapamida pode aumentar a incidência15 de reações de hipersensibilidade ao alopurinol.

Associações que devem ser levadas em consideração

Diuréticos16 poupadores de potássio (amilorida, espironolactona, triantereno):

  • A associação racional, útil para determinados pacientes, não exclui a possibilidade do surgimento de uma hipocalemia33 ou de uma hipercalemia77 (particularmente no paciente com insuficiência renal26 e no diabético).
  • Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, reavaliar o tratamento.

Metformina78:

  • Risco aumentado de ocorrência de acidose79 láctica80 devido à metformina78, desencadeada por uma eventual insuficiência renal26 funcional ligada aos diuréticos16 e, mais especificamente, aos diuréticos16 de alça.
  • Não utilizar a metformina78 quando os níveis sanguíneos de creatinina60 ultrapassarem 15 mg/L (135 μmol/L) no homem e 12 mg/L (110 μmol/L) na mulher.

Produtos de contraste iodados:

  • Em caso de desidratação42 provocada pelos diuréticos16, há um risco aumentado de insuficiência renal26 aguda, particularmente quando da utilização de doses elevadas de produtos de contraste iodados.
  • Reidratar o paciente antes da administração do produto iodado.

Antidepressivos imipramínicos (tricíclicos), neurolépticos81:

  • Efeito anti-hipertensivo e risco de hipotensão43 ortostática aumentados (efeito aditivo).
  • Sais de cálcio:
  • Risco de hipercalcemia pela redução da eliminação urinária do cálcio.

Ciclosporina, Tacrolimus: Risco de aumento dos níveis plasmáticos de creatinina60 sem modificação das taxas circulantes de ciclosporina, mesmo na ausência de depleção46 água/sódio.

Corticosteroides, tetracosactídeo (via sistêmica): Diminuição do efeito anti-hipertensivo (retenção água/sódio devido aos corticosteroides).

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 36 meses a contar da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Indapen® SR 1,5 mg: comprimido revestido, branco a quase branco, redondo, biconvexo e liso em ambos os lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos devem ser ingeridos com copo de água, preferencialmente pela manhã e não devem ser mastigados.

Indapen® SR é administrado sempre em uma dose única diária.

O aumento da dose não aumenta a ação anti-hipertensiva da indapamida enquanto aumenta seu efeito diurético7.

Populações especiais

Insuficiência Renal26 (vide itens CONTRAINDICAÇÕES e ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES): Em casos de insuficiência renal26 severa (o clearance creatinina60 abaixo 30 mL/min) o tratamento é contraindicado.
Tiazídico e diuréticos16 relacionados são totalmente eficazes apenas quando a função renal58 é normal ou está minimamente debilitada.

Idosos (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES): Em idosos, a creatinina60 plasmática deve ser ajustada em relação à idade, peso e sexo. Pacientes idosos podem ser tratados com Indapen® SR quando a função renal58 é normal ou está minimamente debilitada.

Pacientes com insuficiência hepática32 (vide itens CONTRAINDICAÇÕES e ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES): Em casos de insuficiência hepática32 severa o tratamento é contraindicado.

Crianças e adolescentes: Indapen® SR não é recomendado para o uso em crianças e adolescentes devido à falta de dados em segurança e eficácia.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança:

As reações adversas mais frequentemente relatadas são reações de hipersensibilidade, principalmente dermatológicas, nos pacientes que possuem predisposição as reações alérgicas e asmáticas, e exantema82 maculopapular83. Durante os ensaios clínicos84, foi observada hipocalemia33 (potássio plasmático < 3,4 mmol/L47 em 10% dos pacientes e 4% dos pacientes < 3,2 mmol/L47 após 4 a 6 semanas de tratamento). Após 12 semanas de tratamento, a redução média da calemia foi de 0,23 mmol/L47.

A maior parte dos efeitos adversos relacionados aos parâmetros clínicos e laboratoriais são dose-dependentes.

Lista tabelada das reações adversas:

Os seguintes efeitos indesejados foram observados com indapamida durante o tratamento e classificados com a seguinte frequência:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

 

Classe de Sistema de Órgãos

Eventos Adversos

Frequência

Alteração do sistema sanguíneo e linfático85

Agranulocitose86

Muito rara

Anemia87 Aplástica

Muito rara

Anemia Hemolítica88

Muito rara

Leucopenia89

Muito rara

Trombocitopenia90

Muito rara

Alterações do metabolismo19 e nutricionais

Hipercalcemia

Muito rara

Depleção46 de potássio com hipocalemia33, particularmente grave em certas populações de alto risco (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)

Desconhecida

Hiponatremia39 (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)

Desconhecida

Alterações do sistema nervoso91

Vertigem92

Rara

Fadiga93

Rara

Dor de cabeça94

Rara

Parestesia95

Rara

Síncope96

Desconhecida

Alterações Visuais

Miopia97

Desconhecida

Visão98 turva

Desconhecida

Deficiência visual

Desconhecida

Alterações Cardíacas

Arritmia69

Muito rara

Torsade de pointes (potencialmente fatal) (vide itens ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS)

Desconhecida

Alterações vasculares99

Hipotensão43

Muito rara

Alterações gastrointestinais

Vômito100

Incomum

Náusea101

Rara

Constipação102

Rara

Boca103 seca

Rara

Pancreatite104

Muito rara

Alterações hepatobiliares105

Alteração da função hepática31

Muito rara

Possibilidade de surgimento de encefalopatia30 hepática31 em casos de insuficiência hepática32 (vide itens ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS)

Desconhecida

Hepatite106

Desconhecida

Alterações da pele e tecido subcutâneo107

Reações de hipersensibilidade

Comum

Exantema82 maculopapular83

Comum

Púrpura108

Incomum

Angioedema109

Muito rara

Urticária110

Muito rara

Necrólise epidérmica tóxica111

Muito rara

Síndrome112 Stevens-Johnson

Muito rara

Possível agravamento de lúpus113 eritematoso114 agudo12 disseminado pré-existente.

Desconhecida

Reações de fotossensibilidade (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)

Desconhecida

Alterações renal58 e urinária

Insuficiência renal26

Muito rara

Investigação

Intervalo QT prolongado no Eletrocardiograma115 (vide itens ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS)

Desconhecida

Aumento da glicose36 no sangue116 (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)

Desconhecida

Aumento do ácido úrico no sangue116 (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)

Desconhecida

Elevação das enzimas hepáticas117

Desconhecida

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

A indapamida não apresentou toxicidade29 em doses de até 40 mg, ou seja, 27 vezes a dose terapêutica27.

Os sinais68 de intoxicação aguda se traduzem, principalmente, pelas alterações hidroeletrolíticas (hiponatremia39, hipocalemia33). Clinicamente, existe a possibilidade de ocorrência de náusea101, vômito100, hipotensão43, câimbra, vertigem92, sonolência, confusão, poliúria118 ou oligúria119 podendo chegar à anúria120 (por hipovolemia41).

O tratamento de urgência121 consiste na eliminação rápida dos produtos ingeridos através de lavagem gástrica122 e/ou administração de carvão ativo, seguida da restauração do equilíbrio hidroeletrolítico40 em um centro especializado.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.0525.0017
Farmacêutico Responsável: Dra. Ana Carolina P. Forti - CRF-SP nº 47.244.

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Baddi - Índia

Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 - Módulos A4, A5 e A6.
Barueri - SP
CNPJ 33.078.528/0001-32


SAC 0800 7708818

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
4 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
5 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
6 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
7 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
8 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
9 Pressão arterial diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
10 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
11 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
12 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
13 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
14 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
15 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
16 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
17 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
18 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
19 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
20 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
21 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
22 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
23 Carboidrato: Um dos três tipos de nutrientes dos alimentos, é um macronutriente. Os alimentos que possuem carboidratos são: amido, açúcar, frutas, vegetais e derivados do leite.
24 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
25 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
26 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
27 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
28 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
29 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
30 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
31 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
32 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
33 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
34 Galactosemia: Doença hereditária que afeta o metabolismo da galactose (“produçãoâ€).
35 Síndrome de má absorção: Doença do tubo digestivo caracterizada por absorção insuficiente de nutrientes através da mucosa intestinal. Os sintomas principais são perda de peso, diarréia, desnutrição, eliminação de matéria fecal abundante em gorduras, etc.
36 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
37 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
38 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
39 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
40 Hidroeletrolítico: Aproximadamente 60% do peso de um adulto são representados por líquido (água e eletrólitos). O líquido corporal localiza-se em dois compartimentos, o espaço intracelular (dentro das células) e o espaço extracelular (fora das células). Os eletrólitos nos líquidos corporais são substâncias químicas ativas. Eles são cátions, que carregam cargas positivas, e ânions, que transportam cargas negativas. Os principais cátions são os íons sódio, potássio, cálcio, magnésio e hidrogênio. Os principais ânions são os íons cloreto, bicarbonato, fosfato e sulfato.
41 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
42 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
43 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
44 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
45 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
46 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
47 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
48 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
49 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
50 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
51 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
52 Grupo de risco: Em medicina, um grupo de risco corresponde a uma população sujeita a determinados fatores ou características, que a tornam mais susceptível a ter ou adquirir determinada doença.
53 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
54 Iatrogênica: Relativo à ou próprio da iatrogenia, que significa geração de atos ou pensamentos a partir da prática médica. É frequentemente empregado para designar os erros da conduta médica.
55 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
56 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
57 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
58 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
59 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
60 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
61 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
62 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
63 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
64 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
65 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
66 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
67 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
68 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
69 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
70 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
71 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
72 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
73 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
74 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
75 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
76 Laxativos: Mesmo que laxantes. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
77 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
78 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
79 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
80 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
81 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
82 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
83 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
84 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
85 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
86 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
87 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
88 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
89 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
90 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
91 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
92 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
93 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
94 Cabeça:
95 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
96 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
97 Miopia: Incapacidade para ver de forma clara objetos que se encontram distantes do olho.Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais, e mais recentemente com o uso de cirurgia a laser.
98 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
99 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
100 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
101 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
102 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
103 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
104 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
105 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
106 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
107 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
108 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
109 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
110 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
111 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
112 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
113 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
114 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
115 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
116 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
117 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
118 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
119 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
120 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
121 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
122 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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