

Tryptanol
Merck Sharp & Dohme
Tryptanol®
Forma Farmacêutica e Apresentações de Tryptanol
TRYPTANOL® é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos em caixas contendo blísteres com 20 comprimidos de 25 mg e 75 mg.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
TRYPTANOL® pode ser usado para tratar enurese1 noturna em crianças, porém o uso desta medicação para tratamento de depressão em pacientes com menos de 12 anos de idade não é recomendado.
Composição de Tryptanol
Ingrediente ativo:
Cada comprimido revestido de TRYPTANOL® contém 25 mg ou 75 mg de cloridrato de amitriptilina.
Ingredientes inativos:
Cada comprimido revestido de TRYPTANOL® contém os seguintes ingredientes inativos: lactose2, fosfato de cálcio dibásico, celulose, amido de milho, dióxido de silício, ácido esteárico, estearato de magnésio, hidroxipropil metilcelulose, hidroxipropil celulose, dióxido de titânio, talco, lacas de corante amarelo FD&C nº 6 (comprimidos 75 mg) e óxido férrico amarelo, lacas de quinolina amarela (comprimidos de 25 mg).
Atenção: este medicamento contém corantes que podem eventualmente, causar reações alérgicas.
Características Farmacológicas de Tryptanol
TRYPTANOL® é um potente antidepressivo com propriedades sedativas. Embora seu mecanismo de ação no homem não seja conhecido, sabe-se que este medicamento não é inibidor da monoaminoxidase e não age primordialmente por estimulação do sistema nervoso central3 (SNC4). Em amplo uso clínico, verificou-se que TRYPTANOL® tem sido bem tolerado.
TRYPTANOL® também tem-se mostrado eficaz no tratamento da enurese1 em alguns casos em que a causa orgânica foi excluída. Apesar de o mecanismo de ação de TRYPTANOL® na enurese1 noturna também não ser conhecido, este medicamento possui propriedades anticolinérgicas e, tal como outras medicações pertencentes ao mesmo grupo (por exemplo, a beladona), tem sido usado no tratamento da enurese1.
Características Químicas de Tryptanol
O cloridrato de amitriptilina é quimicamente definido como cloridrato de 3-10,11-diidro-5-H-dibenzo [a,d] ciclohepteno-5-ilideno)-N,N-dimetil-1-propanamina. Trata-se de um composto branco cristalino5, prontamente solúvel em água, cujo peso molecular é 313,87. A fórmula empírica é C20H23N0HCI
Farmacologia6 de Tryptanol
A amitriptilina inibe o mecanismo de bomba da membrana responsável pela captação da norepinefrina e serotonina nos neurônios7 adrenérgicos8 e serotonérgicos. Farmacologicamente, essa atividade pode potencializar ou prolongar a atividade neural, uma vez que a recaptação dessas aminas biogênicas é fisiologicamente importante para suprir suas ações transmissoras. Alguns acreditam que essa interferência na recaptação da norepinefrina e/ou serotonina é a base da atividade antidepressiva da amitriptilina.
Metabolismo9 de Tryptanol
Estudos em humanos indicaram que a amitriptilina, após a administração oral da substância marcada com C14, é rapidamente absorvida e metabolizada. A radioatividade do plasma10 foi praticamente desprezível (embora quantidades significativas de radioatividade aparecessem na urina11 durante 4 a 6 horas após a administração) e metade a um terço do medicamento foi excretado até 24 horas após a administração.
A amitriptilina é metabolizada no homem, no coelho e no rato por N-desmetilação e hidroxilação em ponte. Aparentemente, a dose inteira é excretada como glicuronídeo ou sulfatos conjugados de metabólitos12, aparecendo na urina11 pouca substância inalterada. Outras vias metabólicas podem estar envolvidas.
Indicações de Tryptanol
TRYPTANOL® é recomendado para o tratamento de:
Depressão; Enurese1 noturna, quando a patologia13 orgânica foi excluída.
Contra-Indicações de Tryptanol
A amitriptilina é contra-indicada para pacientes14 que mostraram hipersensibilidade anterior à substância. Não deve ser ministrada simultaneamente com um inibidor da monoaminoxidase, haja vista que têm ocorrido crises hiperpiréticas, convulsões graves e mortes em pacientes que receberam antidepressivos tricíclicos e medicamentos inibidores da monoaminoxidase15 concomitantemente. Quando se deseja substituir um inibidor da monoaminoxidase (IMAO16) pela amitriptilina, deve-se esperar um mínimo de quatorze dias depois do IMAO16 ter sido interrompido. A amitriptilina deve, então, ser iniciada cautelosamente e a posologia aumentada gradativamente até ser obtida uma resposta ideal.
A amitriptilina é contra-indicada para pacientes14 que recebem cisaprida por causa da possibilidade de reações adversas cardíacas, inclusive prolongação do intervalo QT, arritmias17 cardíacas e distúrbios do sistema de condução.
Este medicamento não é recomendado para uso durante a fase de recuperação aguda após infarto do miocárdio18.
Veja Gravidez19 em ADVERTÊNCIAS.
Modo de Usar e Cuidados de Conservação Depois de Aberto de Tryptanol
Conserve o medicamento em temperatura ambiente e proteja-o da luz e umidade, armazenando-o em local protegido de calor e ao abrigo da luz.
Posologia e Administração de Tryptanol
Depressão
Considerações posológicas: deve-se administrar uma dose baixa no início do tratamento e aumentá-la gradualmente, observando cuidadosamente a resposta clínica e qualquer indício de intolerância.
Posologia Oral
Posologia inicial para adultos ambulatoriais: 75 mg de TRYPTANOL® por dia em doses divididas geralmente é satisfatório, mas, se necessário, essa dose pode ser aumentada até um total de 150 mg por dia. Os aumentos são feitos, de preferência, nas doses do início da noite e/ou na hora de deitar. O efeito sedativo é, em geral, manifestado rapidamente e a atividade antidepressiva pode se manifestar em três ou quatro dias ou pode levar até trinta dias para se desenvolver adequadamente.
Uma outra forma de iniciar o tratamento em pacientes ambulatoriais é iniciar a terapia com 50 mg a 100 mg de TRYPTANOL® de preferência à noite ou ao deitar-se; essa dose pode ser aumentada de 25 mg a 50 mg, de acordo com a necessidade, até um total de 150 mg por dia.
Posologia para pacientes14 hospitalizados: de início, podem ser necessários 100 mg por dia, dose esta que pode ser aumentada gradualmente até 200 mg por dia, se necessário. Um pequeno número de pacientes hospitalizados pode necessitar de até 300 mg por dia.
Posologia para adolescentes e pacientes idosos: em geral, recomenda-se as posologias mais baixas para esses pacientes; no entanto, para os adolescentes e os pacientes idosos que podem não tolerar doses mais altas, 50 mg por dia podem ser satisfatórios. A dose diária necessária pode ser administrada em doses divididas ou como uma única dose, de preferência à noite ou ao deitar-se.
Posologia de manutenção
A dose usual de manutenção é de 50 mg a 100 mg de TRYPTANOL®por dia. Para terapia de manutenção, a posologia diária total pode ser administrada em uma dose única, de preferência à noite ou ao deitar-se. Quando for obtida melhora satisfatória, a posologia deve ser reduzida à menor quantidade que mantém alívio dos sintomas20. É apropriado continuar a terapia de manutenção por três meses ou mais para reduzir a possibilidade de recidiva21.
Enurese1 Noturna
No grupo etário de 11 a 16 anos, pode ser necessária uma dose de 25 mg a 50 mg.
A maioria dos pacientes responde ao tratamento nos primeiros dias de administração. Nos pacientes que respondem, a tendência é de contínua e crescente melhora à medida que o tratamento é estendido. O tratamento contínuo geralmente é necessário para manter a resposta até que o controle seja obtido.
As doses de TRYPTANOL®recomendadas para o tratamento da enurese1 são baixas se comparadas com aquelas usadas no tratamento da depressão, mesmo levando-se em conta as diferenças etárias e de peso. Essa dose recomendada não deve ser ultrapassada. Esta medicação deve ser mantida fora do alcance das crianças.
Níveis Plasmáticos
Em virtude da ampla variação na absorção e na distribuição dos antidepressivos tricíclicos nos líquidos orgânicos, é difícil correlacionar diretamente os níveis plasmáticos e o efeito terapêutico. Entretanto, a determinação dos níveis plasmáticos pode ser útil na identificação de pacientes que apresentam efeitos tóxicos e podem ter níveis excessivamente altos, ou nos pacientes em que se suspeita a falta de absorção ou não adesão ao tratamento. Os ajustes posológicos devem ser feitos de acordo com a resposta clínica do paciente e não com base nos níveis plasmáticos.
Advertências de Tryptanol
Gerais
A amitriptilina deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de convulsão22, função hepática23 comprometida e, em virtude de sua ação atropínica, retenção urinária24 ou naqueles com glaucoma25 de ângulo estreito ou pressão intra-ocular aumentada. Em pacientes com glaucoma25 de ângulo estreito, mesmo doses médias podem precipitar uma crise.
Foi relatada a ocorrência de um caso de arritmia26 fatal em um período de até 56 horas após a administração de uma superdose de amitriptilina.
Se possível, interrompa o medicamento vários dias antes das intervenções cirúrgicas não urgentes.
Hiperpirexia tem sido relatada quando antidepressivos tricíclicos são administrados com agentes anticolinérgicos ou medicações neurolépticas, particularmente durante o calor.
O medicamento pode comprometer o estado de alerta em alguns pacientes; por isso, deve-se evitar dirigir automóveis e fazer outras atividades cujo risco aumenta pela diminuição do estado de alerta.
Doenças Cardiovasculares27
Os pacientes com distúrbios cardiovasculares devem ser observados atentamente. Os antidepressivos tricíclicos (inclusive o cloridrato de amitriptilina) têm mostrado produzir arritmia26, taquicardia28 sinusal e prolongamento do tempo de condução, particularmente quando ministrados em doses altas. Têm sido relatados infarto do miocárdio18 e acidente vascular cerebral29 com medicamentos dessa classe.
Doenças Endócrinas
É necessária observação constante quando a amitriptilina é ministrada a pacientes hipertireoideanos ou que recebem medicação tireoideana.
Doenças do Sistema Nervoso Central3
A possibilidade de suicídio nos pacientes deprimidos permanece durante o tratamento; por essa razão, os pacientes não deverão ter acesso a grandes quantidades do medicamento durante o tratamento.
Quando o cloridrato de amitriptilina é usado para tratar o componente depressivo da esquizofrenia30, os sintomas20 psicóticos podem ser agravados. Da mesma forma, na psicose31 maníaco-depressiva, os pacientes deprimidos podem apresentar uma mudança para a fase maníaca. Nesses casos, delírios paranóides, com ou sem hostilidade associada, podem ser exacerbados. Em quaisquer dessas circunstâncias, pode ser aconselhável reduzir a dose da amitriptilina ou usar um antipsicótico simultaneamente.
Gravidez19
Categoria de risco C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não há estudo bem-controlado em mulheres grávidas; portanto, ao administrar a medicação a pacientes grávidas ou mulheres que podem engravidar, os possíveis benefícios devem ser confrontados contra os eventuais riscos para a mãe e a criança.
Nutrizes32
A amitriptilina é detectável no leite materno. Em razão do potencial para reações adversas graves causadas pela amitriptilina em crianças, deve-se decidir entre descontinuar o medicamento ou a amamentação33.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso Pediátrico
Em vista da falta de experiência com o uso desta substância no tratamento da depressão em crianças, o seu uso não é recomendado para pacientes14 deprimidos com menos de 12 anos de idade.
Uso em Idosos
Em geral, recomenda-se as posologias mais baixas para esses pacientes; no entanto, para adolescentes e pacientes idosos que podem não tolerar doses mais altas, 50 mg por dia podem ser satisfatórios. A dose diária necessária pode ser administrada em doses divididas ou como uma única dose.
Interações Medicamentosas de Tryptanol
:Outros Antidepressivos: a potência de TRYPTANOL® é tal que a adição de outros medicamentos antidepressivos ao seu esquema geralmente não resulta qualquer benefício terapêutico adicional; ao contrário, têm sido relatadas reações indesejáveis após o uso combinado de antidepressivos com outros mecanismos de ação. Conseqüentemente, o uso combinado de cloridrato de amitriptilina com outros antidepressivos deveria ser realizado somente com o devido reconhecimento da possibilidade de potencialização e com amplos conhecimentos acerca da farmacologia6 desses medicamentos. Não há indícios de eventos adversos quando os pacientes que recebiam cloridrato de amitriptilina mudaram seu tratamento imediatamente para protriptilina ou vice-versa.
Guanetidina: a amitriptilina pode bloquear a ação anti-hipertensiva da guanetidina ou de compostos de ação similar.
Agentes Anticolinérgicos/Simpatomiméticos: quando a amitriptilina é administrada concomitantemente com agentes anticolinérgicos ou simpatomiméticos, incluindo epinefrina combinada com anestésico local, são necessários supervisão próxima e cuidadoso ajuste na posologia. Pode ocorrer íleo paralítico34 em pacientes que tomam antidepressivos tricíclicos em combinação com medicamentos anticolinérgicos.
Depressores do Sistema Nervoso Central3: a amitriptilina pode aumentar a resposta ao álcool e os efeitos dos barbitúricos e de outros depressores do SNC4. É aconselhável precaução se o paciente receber concomitantemente grande dose de etclorvinol, haja vista que foi relatado delírio35 transitório em pacientes que foram tratados com 1 g de etclorvinol e 75-150 mg de amitriptilina.
Dissulfiram: foi relatado delírio35 após administração concomitante de amitriptilina e dissulfiram.
Terapia por Eletrochoque: a administração concomitante de amitriptilina e terapia por eletrochoque pode aumentar os danos da terapia; por isso, este tratamento deverá ser limitado aos pacientes para os quais seja essencial.
Analgésicos36: os antidepressivos tricíclicos podem aumentar o risco de tontura37 em pacientes que recebem tramadol.
Medicamento Metabolizado pelo Citocromo P450 2D6: o uso concomitante de antidepressivos tricíclicos com substâncias que podem inibir o citocromo P450 2D6 (por exemplo: quinidina, cimetidina) e aquelas que são substratos para P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida) pode requerer doses mais baixas que a normalmente prescrita para qualquer antidepressivo tricíclico ou outro medicamento. Sempre que uma dessas outras medicações é retirada da terapia combinada38, pode ser necessário o aumento da dose do antidepressivo tricíclico. Apesar de todos os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (SSRIs), tais como a fluoxetina, a sertralina e a paroxetina inibirem o citocromo P450 2D6, o grau de inibição pode variar.
Síndrome da Serotonina39: a "síndrome da serotonina39" (alterações de cognição40, comportamento, função do sistema nervoso autônomo41 e atividade neuromuscular) foi relatada quando a amitriptilina foi administrada concomitantemente com outras substâncias que aumentam a serotonina.
Reações Adversas de Tryptanol
Nota: foram incluídas na relação que se segue algumas reações adversas que não foram relacionadas com esta substância específica; entretanto, as similaridades farmacológicas entre os antidepressivos tricíclicos requerem que cada uma dessas reações seja considerada quando a amitriptilina é administrada.
Cardiovasculares: hipotensão42, síncope43, hipertensão44, taquicardia28, palpitação45, infarto do miocárdio18, arritmias17, bloqueio cardíaco46, acidente vascular cerebral29, alterações não específicas no ECG e alterações na condução AV.
Relacionadas ao SNC4 e Neuromusculares: estados confusionais, distúrbios de concentração, desorientação, delírios, alucinações47, excitação, ansiedade, inquietação, sonolência, insônia, pesadelos, torpor48, formigamento e parestesias49 das extremidades, neuropatia periférica50, falta de coordenação, ataxia51, tremores, coma52, tonturas53, alteração dos traçados do EEG, sintomas20 extrapiramidais (incluindo movimentos involuntários anormais e discinesia tardia54), disartria55 e zumbidos.
Anticolinérgicas: secura na boca56, turvação visual, midríase57, distúrbios da acomodação, aumento da pressão intra-ocular, constipação58, íleo paralítico34, hiperpirexia, retenção urinária24, dilatação do trato urinário59.
Alérgicas: erupção60 cutânea61, prurido62, urticárias, fotossensibilização, edema63 da face64 e da língua65.
Hematológicas: depressão da medula óssea66 (incluindo agranulocitose67, leucopenia68, eosinofilia69, púrpura70, trombocitopenia71).
Gastrintestinais: náusea72, desconforto epigástrico, vômitos73, anorexia74, estomatite75, alteração do paladar76, diarréia77, tumefação78 da parótida79, língua65 negra e, raramente, hepatite80 (inclusive disfunção hepática23 e icterícia81).
Endócrinas: no homem: tumefação78 testicular e ginecomastia82; na mulher: aumento das mamas83 e galactorréia84; aumento ou diminuição da libido85, impotência86, elevação ou redução dos níveis da glicemia87, síndrome88 da secreção inapropriada do ADH (hormônio89 antidiurético).
Outras: tontura37, fraqueza, fadiga90, cefaléia91, aumento ou perda de peso, edema63, aumento da transpiração92 e da freqüência urinária e alopecia93.
Sintomas20 Causados pela Interrupção do Medicamento: a interrupção abrupta do tratamento após administração prolongada pode produzir náusea72, cefaléia91 e mal-estar. Observou-se que a redução gradual da posologia em duas semanas produz sintomas20 transitórios que compreendem irritabilidade, inquietação e distúrbios do sono e dos sonhos; esses sintomas20 não são indicativos de dependência. Raros casos de mania ou hipomania foram relatados entre 2-7 dias após a interrupção da terapia crônica com os antidepressivos tricíclicos.
Na Enurese1: as doses de TRYPTANOL® recomendadas para o tratamento da enurese1 são baixas se comparadas com as que são utilizadas no tratamento da depressão, mesmo considerando as diferenças de idade e de peso. Conseqüentemente, as reações adversas são ainda menos freqüentes do que as observadas quando se utiliza o medicamento no tratamento da depressão. Quando ocorrem, as mais comuns são:
SONOLÊNCIA - É improvável constituir desvantagem quando o medicamento é tomado ao deitar (nesse caso, na verdade, pode ser vantajoso).
EFEITOS ANTICOLINÉRGICOS - Também pode ser vantajoso, pois há muito tempo os anticolinérgicos são utilizados no tratamento da enurese1.
As únicas outras reações adversas relatadas com as doses de TRYPTANOL recomendadas para enurese1 têm sido sudorese94 e prurido62 moderados; estas, no entanto, têm ocorrido com pouca freqüência.
Relação Causal Desconhecida: as seguintes reações adversas adicionais estão sendo reportadas; porém, a relação causal da terapia com a amitriptilina não tem sido estabelecida:
Organismo como um todo: síndrome88 tipo lúpus95 (artrite96 migratória, ANA positivo e fator reumatóide).
Superdose de Tryptanol
Podem ocorrer mortes por superdose com essa classe medicamentosa. A ingestão de mais de uma medicação (incluindo álcool) é comum em superdose deliberada de antidepressivo tricíclico. Como o tratamento da superdose é complexo e variado, é recomendado que o médico contate um centro de controle toxicológico para obter informação atualizada sobre o tratamento mais adequado. Os sinais97 e sintomas20 de toxicidade98 desenvolvem-se rapidamente depois da superdose com um antidepressivo tricíclico; portanto, é necessário monitoramento hospitalar o mais rápido possível.
Manifestações
Manifestações críticas de superdose incluem: arritmias17 cardíacas, hipotensão42 grave, convulsões e depressão do SNC4, inclusive coma52. Alterações no eletrocardiograma99, particularmente no eixo ou na duração do segmento QRS, são indicadores clinicamente significativos da toxicidade98 do antidepressivo tricíclico. Outros sinais97 de superdose podem incluir: confusão, distúrbio de concentração, alucinações47 visuais transitórias, dilatação das pupilas, agitação, hiperreflexia100, estupor, sonolência, rigidez muscular, vômito101, hipotermia102, hiperpirexia ou quaisquer dos sintomas20 citados em REAÇÕES ADVERSAS.
Conduta
Geral
Obtenha um ECG e inicie imediatamente o monitoramento cardíaco. Proteja a via respiratória do paciente, estabeleça um acesso intravenoso e inicie a descontaminação gástrica. É necessário um mínimo de seis horas de observação com monitoramento cardíaco e observação de sinais97 de depressão do SNC4 ou depressão respiratória, hipotensão42, arritmias17 cardíacas e/ou bloqueios de condução e tonturas53. Se ocorrerem sinais97 de toxicidade98 durante esse período, é necessário estender o monitoramento. Foram relatados casos de pacientes que sucumbem a arritmias17 fatais tardiamente após a superdose. Esses pacientes apresentaram evidência clínica de envenenamento significativo antes da morte e a maioria recebeu descontaminação gastrintestinal inadequada. O monitoramento do nível plasmático da medicação não deve determinar a conduta do tratamento do paciente.
Descontaminação Gastrintestinal
Todos os pacientes com suspeita de superdose de antidepressivo tricíclico devem ser submetidos a descontaminação gastrintestinal, que deve incluir grande volume de lavagem gástrica103, seguido por carvão ativado. Se a consciência for alterada, a via respiratória deve ser protegida antes da lavagem. A êmese104 é contra-indicada.
Cardiovascular
A duração máxima do segmento QRS de ³0,10 segundos pode ser a melhor indicação da gravidade da superdose. Deve ser usado bicarbonato de sódio intravenosamente para manter o pH do soro105 entre 7,45 a 7,55. Se a resposta do pH for inadequada, também pode ser usada hiperventilação. O uso concomitante de hiperventilação e bicarbonato de sódio deve ser feito com extrema cautela, com freqüente monitoramento do pH. É indesejável um pH >7,60 ou uma pCO2 <20 mmHg. As arritmias17 indiferentes à terapia com bicarbonato de sódio/hiperventilação podem responder à lidocaína, ao bretilium ou à fenitoína. Os antiarrítmicos tipo 1A e 1C são geralmente contra-indicados (por exemplo: quinidina, disopiramida e procainamida).
Em raros casos, a hemoperfusão pode ser benéfica em instabilidade cardiovascular refratária aguda em pacientes com intoxicação aguda. Porém, hemodiálise106, diálise peritoneal107, transfusão108 e diurese109 forçada geralmente foram relatadas como ineficazes no tratamento de envenenamento com antidepressivo tricíclico.
SNC4
Em pacientes com depressão do SNC4, entubação precoce é aconselhável em razão do potencial para deterioração abrupta. As convulsões devem ser controladas com benzodiazepinas ou, se estas forem ineficazes, outros anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína). A fisostigmina não é recomendada, exceto para tratar sintomas20 de risco de vida que foram indiferentes a outras terapias, e somente deve ser realizada após consulta criteriosa a um centro de controle de toxicologia.
Acompanhamento Psiquiátrico
Considerando que a superdose é freqüentemente premeditada, os pacientes podem tentar suicídio por outros meios durante a fase de recuperação. Orientação psiquiátrica pode ser conveniente.
Conduta Pediátrica
Os princípios da conduta de superdose de crianças e adultos são similares. É extremamente recomendado que o médico contate um centro de controle de toxicologia local para tratamento pediátrico específico.
Armazenagem de Tryptanol
Conserve o medicamento em temperatura ambiente e proteja-o da luz e umidade, armazenando-o em local protegido de calor e ao abrigo da luz.
gVENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA": "SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA."
Número do lote, data de fabricação e data de validade: veja cartucho.
Registro MS - 1.0029.0155
Farmacêutico Responsável: Alexandre T. Caria - CRF-SP nº 14.027
Tryptanol® 25 mg:
Produzido e embalado por:
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 1.161, Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0003-04 - Indústria Brasileira
Tryptanol® 75 mg:
Produzido por:
Frosst iberica, S.A.
Via Complutense, 140
28805 Alcalá de Henares
Madrid, Espanha
Embalado por:
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 1.161, Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0003-04 - Indústria Brasileira
Importado por:
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815, Sousas, Campinas/ SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34 - Indústria Brasileira
® Marca registrada de Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, EUA.
IPC 032000
MSD On Line 0800-122232
E-mail: online@merck.com
www.msdonline.com.br
Tryptanol - Laboratório
Merck Sharp & Dohme
Rua 13 de Maio, 815
Sousas, Campinas/SP
Tel: 0800-122232
Site: http://www.msdonline.com.br
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