AMPHOCIL

ZODIAC

Atualizado em 03/06/2015

AmphocilTM     ZENECA

Anfotericina B

50 e 100 mg

Dispersão coloidal liofilizada1 para infusão intravenosa

Uso pediátrico e adulto

Composição de Amphocil

Cada frasco-ampola contém 50 mg ou 100 mg de anfotericina B, na forma de um complexo com colesterilsulfato  de sódio.

Informações Técnicas de Amphocil

Descrição de Amphocil

Anfotericina B, o componente ativo de AMPHOCIL, é um antibiótico fungicida poliênico macrocíclico produzido por Streptomyces nodosus. A anfotericina possui alta afinidade pelo ergosterol, o principal esterol em membranas de células2 fúngicas3, e uma menor afinidade pelo colesterol4, o esterol predominante em membranas celulares de mamíferos. A ligação da anfotericina B com ergosterol resulta em dano à membrana celular5 fúngica6, aumento da permeabilidade7 da membrana e eventual morte celular. As membranas celulares de mamíferos. também contém esteróis, e tem sido sugerido que o dano causado pala anfotericina B às células2 humanas segue um mecanismo de ação semelhante àquele para células2 fúngicas3. AMPHOCIL é uma nova formulação de anfotericina B, baseada em sua afinidade única por esteróis. AMPHOCIL é um complexo estável de anfotericina B e colesterilsulfato de sódio, um metabólito8 natural do colesterol4. A anfotericina B e o colesterilsulfato de sódio formam um complexo em uma razão aproximadamente equimolar para formar micropartículas discóides uniformes. AMPHOCIL não é uma formulação lipossômica, mas uma dispersão coloidal de anfotericina B e colesterilsulfato de sódio. O uso de flucitosina com AMPHOCIL não foi estudado. Ao mesmo tempo que a sinergia entre a anfotericina B e flucitosina foi relatada, a anfotericina B pode aumentar a toxicidade9 da flucitosina através do aumento da sua captação celular impedindo a excreção renal10. Micro biologia ("in vitro"): Anfotericina B, o componente ativo de AMPHOCIL apresenta in vitro uma atividade elevada contra numerosas espécies de fungos. A maioria das cepas11 de Candida sp., Aspergilius fumigatus, Cryptococus neoformans, Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatitidis e Coccidioides immitis são inibidas pela Anfotericina B in vitro.  Em estudos comparativos, concentrações inibitórias mínimas (CIMs) da AMPHOCIL e da formulação convencional de anfotericina B são comparáveis. CIMs de AMPHOCIL variam entre 0,125 a 16 mg/ml, e CIMs de anfotericina B convencional variam entre 0,25 e 4 mg/ml. Anfotericina B possui efeito mínimo ou nulo sobre bactérias e vírus12.

Farmacocinética de Amphocil

Dados de estudos de farmacocinética em animais demonstraram picos de níveis plasmáticos inferiores e valores de área sob a curva de concentração sangüínea (ASC) total  maiores após tratamento com AMPHOCIL, comparados com doses eqüivalentes de anfotericina B convencional .Nos estudos de distribuição em animais, concentrações mais elevadas de anfotericina B, medidas no fígado13, baço14 e medula óssea15, não foram  acompanhadas de  evidência de toxicidade9 aumentada nesses órgãos após administração de AMPHOClL. Os níveis nos rins16, o principal sitio de toxicidade9 da anfotericina B convencional, foram quatro a cinco vezes inferiores após tratamento com AMPHOCIL e se correlacionaram com nefrotoxicidade17  reduzida, comparados com anfotericina B  convencional. A tabela a seguir mostra parâmetros farmacocinéticos em humanos após dose única de AMPHOCIL de 0,25; 0,5; 1,0 e 1,5 mg/kg. Os valores apresentados são parâmetros derivados do modelo que consiste em 3-4 indivíduos por nível da dose. Concentrações plasmáticas mínimas de anfotericina B foram medidas em pacientes submetidos a transplantada medula óssea15 que receberam tratamento diário com 0,5 a 5,0 mg/kg de AMPHOCIL por até 6 semanas. As concentrações plasmáticas mínimas de anfotericina B não aumentaram para níveis de dose de até 4,0 mg/Kg/dia, mas aproximadamente dobraram em pacientes que receberam 5,0 mg/Kg/dia por até 6 semanas. O aumento nas concentrações plasmáticas mínimas sugere que  ocorreu acúmulo sistêmico18 de anfotericina B; entretanto esse acúmulo resultou em aumento de incidência19 de eventos tóxicos. Estudos detalhados de distúrbios em humanos não foram conduzidos com anfotericina B convencional, e também o seu metabolismo20 não está completamente elucidado. Esses tópicos também não foram estudados com AMPHOCIL


Parâmetro            Nível de dose de AMPHOCIL (mg/kg)
Farmacocinético        0,25    0,5    1,0    1,5

Cm/ax (mcg/ml)            1,0    1,3    2,2    2,5

ASC (mcg-h/ml)        9,1    20,0    45,6    56,8

Cl (l/h)                2,1    1,8    1,5    2,1

t1/2* (h)                86    157    244    235

Vd (l)                250    389    514    660

* t1/2 = meia vida de eliminação

Indicações de Amphocil

AMPHOCIL está indicado para o tratamento de micoses sistêmicas severas e (ou) profundas em casos onde a. toxicidade9 ou comprometimento renal10 impossibilitam o uso de anfotericina B convencional em doses eficazes, e em casos onde  a terapia  antifúngica sistêmica anterior foi falha. Micoses tratadas com AMPHOCIL com sucesso incluem candidíase21  disseminada e aspergilose. AMPHOCIL não deve ser usado em micoses clinicamente não aparentes ou comuns, diagnosticadas somente por testes epidérmicos ou determinações sorológicas.

Contra-Indicações de Amphocil

AMPHOCIL não deve ser administrado a pacientes que apresentaram hipersensibilidade aos componentes da fórmula, a menos que, na opinião do médico, as vantagens da utilização de AMPHOClL superem os riscos de hipersensibilidade

Precauções de Amphocil

Pacientes diabéticos: Deve ser observado que cada frasco-ampola de AMPHOCIL 50 mg contém 970 mg de lactose22 monoidratada e cada frasco-ampola de AMPHOCIL 100 mg contém 1.940 de lactose22 monoidratada. Pacientes em diálise23 renal10: AMPHOCIL deve ser administrado somente no final de cada período de diálise23. Eletrólitos24 séricos, particularmente potássio e magnésio, devem ser regularmente monitorizados.Gravidez25: Estudos de toxidade reprodutiva em animais com  AMPHOCIL não demonstram evidências de danos ao feto26. Embora a substância ativa, anfotericina B, tenha sido largamente utilizada por muitos anos sem conseqüências danosas aparentes, não há evidências adequadas da segurança na gravidez25 humana. Entretanto é recomendado que a administração de AMPHOCIL seja evitada na gravidez25, a menos que os benefícios previstos para a paciente superem os riscos potenciais para o feto26. Lactação27: Não é conhecido se a anfotericina B é excretada pelo leite humano.
Deve-se considerar a descontinuação da amamentação28 durante tratamento com AMPHOCII. Uso pediátrico: Um número limitado de pacientes pediátricos foi tratado com AMPHOCIL, utilizando doses diárias (mg/kg) similares àquelas para adultos. Não houve relatos de eventos adversos incomuns. Uso em idosos: Um número limitado de pacientes idosos foi tratado com AMPHOCIL; os dados disponíveis não indicam a necessidade de recomendações específicas de posologia ou precauções em pacientes idosos.

Interações Medicamentosas de Amphocil


Não há relatos de interações entre AMPHOCIL e outras drogas, inclusive a ciclosporina. Entretanto deve-se ter cautela em pacientes que estejam recebendo terapia concomitante com medicamentos que sabidamente interagem com a anfotericina B  convencional, como drogas nefrotóxicas ( aminoglicosídeos, cisplatina e pentamidina), corticosteróides e corticotrofina (ACTH), que podem potencializar a hipocalemia29, e glicosídeos digitálicos, relaxantes musculares e agentes antiarrítimicos, cujos efeitos podem ser potencializados na presença de hipocalemia29. O uso de flucitosina com AMPHOCIL não foi estudado. Embora tenha sido relatado sinergismo entre anfotericina Be flucitosina, a anfotericina B pode aumentar a toxicidade9 de flucitosina pelo aumento da captação celular e impedindo sua excreção renal10.

Reações Adversas de Amphocil

Em geral, o médico deve monitorizar o paciente para qualquer tipo de evento adverso associado a anfotericina B convencional. O aparecimento de reações adversas geralmente não impede o paciente de completar o tratamento. Deve-se ter cuidado quando é indicada terapia de altas doses ou terapia prolongada. Reações agudas incluindo febre30, calafrios31, e rigidez podem ocorrer. Reações anafilactóides, incluindo hipotensão32, taquicardia33, broncoespasmo34, dispnéia35, hipoxia36 e hiperventilação, também foram relatadas. A maioria das reações agudas são tratadas com sucesso pela redução de velocidade de infusão e pela pronta administração de antihistamínicos e corticosteróides adrenais. Efeitos anafilactóides sérios podem necessitar da descontinuação do AMPHOCIL e da tratamento com terapia adicional de suporte (p. ex.: adrenalina37). Estudos clínicos conduzidos demonstraram que AMPHOCIL é menos nefrotóxico do que a anfotericina B convencional. Os níveis séricos de creatinina38 tendem a permanecer consistentes durante o curso da terapia até em pacientes com insuficiência renal39. Pacientes que desenvolveram insuficiência renal39 durante o tratamento com anfotericina B convencional foram estabilizados ou melhoraram quando a terapia foi substituída por AMPHOCIL. Declínio na função renal10 atribuível ao AMPHOCIL foi raro. Entretanto, assim como a anfotericina B convencional, a função renal10 deve ser monitorizada com atenção especial naqueles pacientes que estejam recebendo terapia concomitante com drogas nefrotóxicas. Não houve relatos de hepatite40 tóxica evidente com o uso de AMPHOCIL. Alterações nos níveis de fosfatase alcalina41 e bilirrubina42 foram infreqüentes. Alterações na coagulação43, trombocitopenia44 e hipomagnesemia foram observadas algumas vezes com o uso de AMPHOCIL. Anemia45, que é um evento adverso muito comum durante o tratamento com a anfotericina B convencional, desenvolveu-se em apenas 2,5% dos pacientes tratados com AMPHOCIL. Outros eventos relatados incluem náuseas46, vômito47, hipertensão48, cefaléia49, dor lombar, diarréia50 e dor abdominal.

Posologia e Administração de Amphocil

O tratamento pode ser iniciado com dose diária de 1,0 mg/kg, aumentada até a dose recomendada de 3,0 - 4,0 mg/Kg, conforme necessário. Doses de até 6 mg/Kg foram  utilizadas em pacientes. As doses devem ser ajustadas de acordo com as necessidades da cada paciente. Em estudos clínicos a dose acumulativa média foi de 3,5 g e a duração do tratamento foi de 16 dias. Dez por cento (10%) dos  pacientes receberam 13 g ou mais de AMPHOCIL em um período de 27 a 409 dias. AMPHOCIL é administrado por infusão intravenosa a uma velocidade de 1 a 2 mg/kg/hora. Se o paciente apresentar reações agudas ou não puder tolerar o volume de infusão, o tempo de infusão deve ser prolongado.

Reconstituição e Diluição de Amphocil

AMPHOCIL deve ser reconstituído através da adição de égua estéril para injeção51, usando-se seringa52 estéril e agulha com calibre 20. Injetar rapidamente no frasco-ampola: 50 mg/frasco-ampola 10 ml água estéril para injeção51; 100 mg/frasco-ampola 20 ml água estéril para injeção51. Agitar levemente com a mão53, através de movimentos de rotação com o frasco-ampola, até que o fluido amarelo torne-se claro. Observar que o fluido pode ser opalescente. O líquido em cada frasco-ampola reconstituído conterá 5 mg de anfotericina B por ml. Para infusão, diluir posteriormente, até a concentração final de 0,625 mg/ml através da diluição  de 1 volume de AMPHOCIL reconstituído com 7 volumes de soro54 glicosado a 5% para injeção51.

Cuidados de Conservação de Amphocil

Frascos-ampolas fechados contendo material liofilizado55 devem ser armazenados a temperatura de 15ºC-30ºC. Após reconstituição, a droga deve ser refrigerada a temperatura de 2ºC - 8ºC e usada dentro de 24 horas. Não congelar. Após diluição posterior com soro54 glicosado a 5% para injeção51, a infusão deve ser armazenada em refrigerador (2º-8º) e usada dentro de 24 horas. Os frascos parcialmente usados devem ser descartados.

Incompatibilidades de Amphocil

Não reconstituir o pó liofilizado55 com soro54 fisiológico56, ou soro54 glicosado. Não adicionar soro54 fisiológico56 ou eletrólitos24 no concentrado reconstituído e não misturar com outra drogas. Caso o medicamento seja administrado através de um equipo de infusão já existente, lavá-lo com soro54 glicosado a 5% para injeção51 antes da infusão de AMPHOCIL, caso contrário, administrar através de um equipo separado. O uso de qualquer outra solução que não for a recomendada, ou a presença de agente bacteriostático (por exemplo: álcool benzílico), pode causar precipitação de AMPHOCIL. Não usar material que demonstre evidência de precipitação ou qualquer outro material particulado. Técnicas assépticas estritas devem sempre ser seguidas durante a reconstituição e diluição, uma vez que a droga liofilizada1 ou em solução não possui conservantes.

Conduta na Superdosagem de Amphocil

Em caso da superdosagem, interromper a administração imediatamente e monitorizar cuidadosamente o quadro clínico dos pacientes (funções renal10, hepática57 e cardíaca; estado hematológico e eletrólitos24 séricos) e instituir o tratamento sintomático58.

Apresentação de Amphocil

AMPHOCIL é apresentado como produto liofilizado55 estéril, apirogénico, contendo 5mg /ml de anfotericina B, quando reconstituído  para infusão intravenosa.


Venda Sob Prescrição Médica.

ZENECA Farmacêutica do Brasil Ltda.

AMPHOCIL - Laboratório

ZODIAC
Rua Traipu, 755
São Paulo/SP - CEP: 01235-000
Tel: (11 )263-6166
Fax: (11 3)676-0524

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Complementos

1 Liofilizada: Submetida à liofilização, ou seja, à desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
4 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
5 Membrana Celular: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
6 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
7 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
8 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
9 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
12 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
13 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
14 Baço:
15 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
16 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
18 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
19 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
20 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
21 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
22 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
23 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
24 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
25 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
28 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
29 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
30 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
31 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
32 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
33 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
34 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
35 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
36 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
37 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
38 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
39 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
40 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
41 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
42 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
43 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
44 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
45 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
46 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
47 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
48 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
49 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
50 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
51 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
52 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
53 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
54 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
55 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
56 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
57 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
58 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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