

OXALIPLATINA
EUROFARMA
OXALIPLATINA
Medicamento genérico Lei n°9.787 de 1.999
Pó liófilo para solução injetável
Forma Farmacêutica e Apresentações da Oxaliplatina
Pó liófilo para solução injetável 50 mg. Embalagem contendo 1 ou 10 frascos-ampola.Pó liófilo para solução injetável 100 mg. Embalagem contendo 1 ou 10 frascos-ampola.
USO ADULTO
Para infusão intravenosa
Composição da Oxaliplatina
Cada frasco-ampola (50 mg) contém:
oxaliplatina q.s.p.................... 50 mg
excipiente q.s.p. ....................1 frasco-ampola
Cada frasco-ampola (100 mg) contém:
oxaliplatina....................100 mg
excipiente q.s.p. ....................1 frasco-ampola
Informações da Oxaliplatina
Cuidados de armazenamentoConservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Após reconstituição, conservar a solução sob refrigeração (entre 2°C e 8°C) por 48 horas. Após este período despreze qualquer solução não utilizada.
Prazo de validade
Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de oxaliplatina é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.
Após este prazo, despreze qualquer solução não utilizada.
NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRA ZO DE VALIDADE VENCIDO.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Informações Técnicas da Oxaliplatina
CARACTERÍSTICAS
Farmacodinâmica
A oxaliplatina pertence a uma nova classe de sais da platina, na qual o átomo central de platina é envolvido por um oxalato e um 1,2-diaminociclohexano (dach) em posição trans. A oxaliplatina é um estéreo-isômero.
Assim como outros derivados da platina, a oxaliplatina atua sobre o DNA, formando ligações alquil que levam à formação de pontes inter e intra-filamentos, inibindo a síntese e posterior formação de novas moléculas nucléicas de DNA. A cinética1 de ligação da oxaliplatina com o DNA é rápida, ocorrendo no máximo em 15 minutos, enquanto que com a cisplatina essa ligação é bifásica, com uma fase tardia após 4 a 8 horas. No homem, observou-se a presença dos complexos de inclusão nos leucócitos2 1 hora após a administração. A replicação e posterior separação do DNA são inibidas, da mesma forma que, secundariamente, é inibida a síntese de RNA e das proteínas3 celulares.
A oxaliplatina é eficaz sobre certas linhas de tumores resistentes à cisplatina.
Farmacocinética
O pico plasmático de platina total é de 5,1 ± 0,8 mcg/mL e a área sob a curva (AUC4) de 0 a 48 horas é de 189 ± 45 mcg/mL/h, após administração por 2 horas de perfusão venosa de 130 mg/m2 de oxaliplatina. Ao final da perfusão, 50% da platina estão fixados nos eritrócitos5 e 50% se encontram no plasma6, sendo que 25% na forma livre e 75% ligados às proteínas3 plasmáticas. A ligação às proteínas3 aumenta progressivamente estabilizando-se em 95% no quinto dia após a administração.
A eliminação é bifásica com meia-vida terminal de cerca de 40 horas.
Um máximo de 50% da dose administrada são eliminados na urina7 em 48 horas, e 55% ao fim de 6 dias. A excreção fecal é pequena (5% da dose ao final de 11 dias).
Não há necessidade de adaptação posológica nos pacientes com insuficiência renal8 pois apenas a depuração da platina ultrafiltrável se mostrou diminuída nesses pacientes, não ocorrendo portanto aumento da toxicidade9.
A eliminação da platina dos eritrócitos5 é bastante lenta: no 22° dia o nível de platina intra-eritrocitária corresponde a 50% da concentração plasmática máxima, sendo que a maior parte da platina plasmática já foi eliminada nesse período. Ao longo do curso de ciclos sucessivos
de tratamento observou-se que não há aumento significativo dos níveis plasmáticos de platina total e ultrafiltrável, enquanto que há um acúmulo nítido e precoce de platina eritrocitária.
Em animais de laboratório, a oxaliplatina demonstra o perfil de toxicidade9 geral característico dos complexos da platina. Entretanto, nenhum órgão-alvo em particular foi identificado, a não ser a cardiotoxicidade no cão, própria desta espécie de animal. Digno de nota é que a oxaliplatina não apresenta a nefrotoxicidade10 da cisplatina nem a mielotoxicidade da carboplatina.
Indicações da Oxaliplatina
Oxaliplatina está indicada no tratamento do câncer11 colorretal metastático em associação às fluoropirimidinas. Oxaliplatina pode também ser administrada a pacientes que não toleram fluoropirimidinas.
Contraindicações da Oxaliplatina
O USO DE OXALIPLATINA É CONTRAINDICADO EM CASOS DE HIPERSENSIBILIDADE CONHECIDA A DERIVADOS DA PLATINA, A OXALIPLATINA E/OU A QUALQUER COMPONENTE DA FORMULAÇÃO.
Advertências da Oxaliplatina
A OXALIPLATINA DEVE SER ADMINISTRADA SOB A SUPERVISÃO DE UM MÉDICO CAPACITADO, COM EXPERIÊNCIA NO USO DE QUIMIOTERAPIA12 ANTINEOPLÁSICA. A TOLERABILIDADE NEUROLÓGICA DEVE SER OBJETO DE ESPECIAL ATENÇÃO, SOBRETUDO QUANDO A OXALIPLATI NA É ASSOCIADA A OUTROS MEDICAMENTOS COM TOXICIDADE9 NEUROLÓGICA POTENCIAL. A TOXICIDADE9 DIGESTIV A DA OXALIPLATINA (NÁUSEAS13 E VÔMITOS14) JUSTIFICA USO PROFILÁTICO E/OU TERAPÊUTICO DE ANTIEMÉTICOS15.EM CASO DE REAÇÃO HEMATOLÓGICA (LEUCÓCITOS2 < 2000/MM3 OU PLAQUETAS16 < 50000/ MM3), O INÍCIO DO CICLO SEGUINTE DE TRATAMENTO DEVE SER ADIADO ATÉ A
RECUPERAÇÃO.
Precauções da Oxaliplatina
PROCEDER A AVALIAÇÃO DO HEMOGRAMA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO E ANTES DE CADA NOVO CICLO.
REALIZAR EXAME NEUROLÓGICO ANTES DO TRATAMENTO E REPETIR PERIODICAMENTE.
• USO DURANTE A GRAVIDEZ17 E LACTAÇÃO18
NÃO ESTÃO DISPONÍVEIS INFORMAÇÕES SOBRE A SEGURANÇA DO USO DA OXALIPLATINA EM MULHERES GRÁVIDAS OU EM PERÍODO DE ALEITAMENTO. COMO QUALQUER CITOSTÁTICO19, A OXALIPLATINA PODE SER TÓXICA PARA O FETO20 E PARA O LACTENTE21, E PORTANTO ESTÁ CONTRAINDICADA DURANTE A GRAVIDEZ17 E LACTAÇÃO18.
Interações Medicamentosas da Oxaliplatina
DEVIDO A INCOMPATIBILIDADE COM CLORETO DE SÓDIO E COM SOLUÇÕES BÁSICAS (EM PARTICULAR A 5-FLUORURACILA E O TROMETANOL), OXALIPLATINA NÃO DEVE SER MISTURADA COM ESSAS SUBSTÂNCIAS OU ADMINISTRADA PELA MESMA VIA VENOSA. EVITAR O USO DE MATERIAIS DE ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA CONTENDO ALUMÍNIO.NÃO SE OBSERVA IN VITRO DESLOCAMENTO DA OXALIPLATINA DE SUAS LIGAÇÕES PROTÉICaS POR AÇÃO DAS SEGUINTES SUBSTÂNCIAS: ERITROMICINA, SALICILATOS, GRANISETRONA, PACLITAXEL E VALPROATO DE SÓDIO. FOI CONSTATADA SINERGIA IN VIVO COM A 5-FLUORURACILA, TANTO NO HOMEM COMO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO.
• INTERFERÊNCIA EM EXAMES LABORATORIAIS
NÃO SE CONHECE ATÉ O MOMENTO INTERFERÊNCIA DA OXALIPLATINA EM EXAMES LABORATORIAIS.
Reações Adversas da Oxaliplatina
SISTEMA HEMATOPOIÉTICO22: A OXALIPLATINA É POUCO HEMATOTÓXICA. QUANDO EM MONOTERAPIA, PODE CAUSAR OS SEGUINTES EFEITOS INDESEJÁVEIS: ANEMIA23, LEUCOPENIA24, GRANULOCITOPENIA E TROMBOCIT OPENIA, ÀS VEZES DE GRAU 3 OU 4 (GRAU 4: NEUTRÓFILOS25 < 500/MM3, PLAQUETAS16 < 25000/MM3, HEMOGLOBINA26 < 6,5 G %). A ASSOCIAÇÃO COM A 5-FLUORURACILA AUMENTA A TOXICIDADE9 QUANTO À NEUTROPENIA27 E À TROMBOCITOPENIA28.
SISTEMA DIGESTIVO29: ADMINISTRADA EM MONOTERAPIA, OXALIPLATINA CAUSA NÁUSEAS13, VÔMITOS14 E DIARRÉIA30, ÀS VEZES GRAVES. A ASSOCIAÇÃO COM A 5-FLUORURACILA AUMENTA CLARAMENTE A FREQUÊNCIA DESSES EFEITOS.
ACONSELHA-SE O USO PROFILÁTICO E/OU TERAPÊUTICO DE UM ANTIEMÉTICO31 POTENTE.
SISTEMA NERVOSO32: OBSERVA-SE COM FREQUÊNCIA NEUROPATIAS PERIFÉRICAS SENSITIVAS, CARACTERIZADAS POR PARESTESIAS33 DAS EXTREMIDADES. PODEM SER
ACOMPANHADAS DE CÃIMBRAS, DE DISESTESIAS DA REGIÃO PERIORAL E LARINGE34, PODENDO MESMO SIMULAR QUADRO CLÍNICO DE ESPASMOS35 LARÍNGEOS SEM SUBSTRATO ANATÔMICO, REVERSÍVEL ESPONTANEAMENTE E SEM SEQÜELAS. TAIS MANIFESTAÇÕES SÃO FREQÜENTEMENTE PROVOCADAS OU AGRAVADAS POR TEMPERATURAS BAIXAS.
AS PARESTESIAS33 GERALMENTE REGRIDEM ENTRE OS CICLOS DE TRATAMENTO, MAS PODEM TORNAR-SE PERMANENTES E PROVOCAR DISTÚRBIO FUNCIONAL APÓS ACÚMULO DE DOSES (TOXICIDADE9 CU MULATIVA), GERALMENTE SUPERIOR A 800 MG/ M2 (6 CICLOS). A NEUROTOXICIDADE REGRIDE OU DESAPARECE EM MAIS DE 3/4 DOS PACIENTES NOS MESES QUE SE SEGUEM À INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO. A OCORRÊNCIA DE PAREST ESI AS ESPONTANEAMENTE REVERSÍVEIS NÃO REQUER ADAPTAÇÃO DA DOSE NOS EVENTUAIS NOVOS CICLOS DE TRATAMENTO. ENTRETANTO, ACONSELHA-SE ADAPTAR A POSOLOGIA DA OXALIPLATINA EM FUNÇÃO DA DURAÇÃO E GRAVIDADE DOS SINTOMAS36 NEUROLÓGICOS OBSERVADOS. EM CASO DE PARESTESIAS33 PERSISTENTES ENTRE DOIS CICLOS, DE PARESTESIAS33 DOLOROSAS E/OU DE INÍCIO DE COMPROMETIMENTO FUNCIONAL, RECOMENDA-SE REDUZIR EM 25% A DOSE DE OXALIPLATINA (OU SEJA, 100 MG/M2); CASO A SINTOMATOLOGIA SE MANTENHA OU SE AGRAVE EM FUNÇÃO DA REDUÇÃO DA DOSE, ACONSELHA-SE INTERROMPER O TRATAMENTO. A CRITÉRIO MÉDICO, O TRATAMENTO PODERÁ SER REINICIADO NA DOSE PADRÃO OU COM DOSE REDUZIDA APÓS REGRESSÃO TOTAL OU PARCIAL DOS SINTOMAS36.
OUTROS EFEITOS FORAM OBSERVADOS, EM CARÁTER EXCEPCIONAL: CASOS DE FEBRE37, ERUPÇÃO38 CUTÂNEA39 E MAL ESTAR GERAL.
NÃO SE CONSTATOU OCORRÊNCIA DE ALOPECIA40 NEM TOXICIDADE9 AUDITIVA, RENAL41, HEPÁTICA42 OU CARDÍACA POR OCASIÃO DOS ESTUDOS CLÍNICOS.
Posologia e Administração da Oxaliplatina
A dose recomendada é de 130 mg/m2, seja em monoterapia ou combinada a outros quimioterápicos. Essa dose deve ser repetida a intervalos de 3 semanas, caso não ocorram sinais43 e sintomas36 de toxicidade9 importante.A oxaliplatina é geralmente administrada em infusão venosa de curta duração (2 a 6 horas), diluída em 250 a 500 mL de glicose44 a 5%. A dose pode ser modificada em função da tolerabilidade, particularmente neurológica.
Recomendações Especiais:
-Não administrar em injeção45 intravenosa direta.
-Não misturar com outros medicamentos.
-Inutilizar soluções com sinais43 de precipitação.
Reconstituição
A oxaliplatina é administrada por infusão intravenosa.
A oxaliplatina diluída em 250 a 500 mL de solução de glicose44 5% para que a concentração não seja menor que 0,2mg/mL, deve ser infundida por veia periférica ou linha central venosa durante 2 a 6 horas.
A infusão de oxaliplatina deve sempre preceder a de 5-fluoruracil.
A oxaliplatina deve ser reconstituída e diluída antes do uso. Devem ser usados somente diluentes recomendados para a reconstituição e diluição do pó liófilo.
A reconstituição da solução de oxaliplatina e sua manipulação devem obedecer os cuidados especiais indispensáveis para todos os medicamentos citotóxicos46. Os solventes a serem utilizados são a água para preparações injetáveis, ou a solução de glicose44 a 5%.
Oxaliplatina 50 mg: Adicionar ao pó liófilo 10 a 20 mL de solvente, para obter concentração de oxaliplatina de 2,5 a 5 mg/mL.
Oxaliplatina 100 mg: Adicionar ao pó liófilo 20 a 40 mL de solvente, para obter concentração de oxaliplatina de 2,5 a 5 mg/mL.
Para infusão intravenosa, essas soluções devem ser subsequentemente diluídas em 250 a 500 mL de glicose44 a 5%.
A inutilização das sobras do medicamento e de todo o material que entre em contato com o mesmo deve obedecer às recomendações vigentes para tratamento de resíduos citotóxicos46.
Após reconstituição com água para injeção45 ou solução de glicose44 5%, a solução se mantém estável por até 48 horas se armazenada sob refrigeração (2°C - 8°C).
Após diluição com solução de glicose44 5%, a estabilidade física e química da solução foi demonstrada por 48 horas se armazenada sob refrigeração (2°C - 8°C) e por até 24 horas se armazenada em temperatura ambiente (15°C - 30°C).
Superdosagem da Oxaliplatina
Não se conhece antídoto47 específico para a oxaliplatina. Deve ser esperada uma exacerbação dos efeitos colaterais48, em caso de superdosagem.
Recomenda-se vigilância hematológica, assim como o tratamento sintomático49 de outras manifestações de toxicidade9.
Pacientes Idosos da Oxaliplatina
Devem-se seguir as orientações gerais descritas anteriormente.VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
USO RESTRITO A HOSPITAIS.
N.° de lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO.
Para sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.
MS - 1.0043.0822
Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró
CRF-SP 19.258
EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA.
Av. Ver. José Diniz, 3.465
São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
OXALIPLATINA - Laboratório
EUROFARMA
Av. Ver. José Diniz, 3465 - Campo Belo
São Paulo/SP
- CEP: 04603-003
Tel: 0800-704-3876
Email: euroatende@eurofarma.com.br
Site: http://www.eurofarma.com.br/
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