

Dolosal
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Dolosal®
cloridrato de petidina
Solução injetável
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
APRESENTAÇÃO
Solução injetável
Embalagem contendo 25 ampolas de 2 mL
USO INTRAMUSCULAR, SUBCUTÂNEO1 OU INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução injetável contém:
cloridrato de petidina (equivalente a 43,58 mg de petidina) | 50 mg |
veículos q.s.p. | 1 mL |
Veículos: água para injetáveis, hidróxido de sódio e ácido clorídrico2 q.s.p. pH
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento de episódio agudo3 de dor moderada à grave e espasmos4 (contrações involuntárias de um músculo ou grupo muscular) de várias etiologias (causas), tais como: infarto5 agudo3 do miocárdio6 (morte (necrose7) de parte do músculo cardíaco8 por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio), glaucoma9 agudo3 (aumento da pressão intraocular10), pós-operatórios, dor consequente à neoplasia11 maligna (tumor12 maligno), espasmos4 da musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital13 e vascular14, rigidez e espasmos4 do orifício interno do colo uterino15 (do útero16) durante trabalho de parto e tetania17 uterina (transtorno caracterizado por puxões musculares, cãibras e espasmo18 no útero16).
DOLOSAL pode ser empregado, ainda, como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Tempo médio de início de ação: O efeito de DOLOSAL se inicia poucos minutos após sua administração.
DOLOSAL® não deve ser utilizado em pacientes com alergia19 ou intolerância conhecida à petidina ou qualquer um dos excipientes.
DOLOSAL® não deve ser utilizado nas seguintes situações:
- pacientes com dependência a opioides (medicamentos derivados da morfina para controle da dor).
- terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância a opioides.
- durante a amamentação20.
- tratamento junto com inibidores da MAO21 (classe de medicamentos utilizados para tratar a depressão) ou dentro de 14 dias após utilização desses medicamentos.
- insuficiência respiratória22 (dificuldade respiratória) severa.
Este medicamento é contraindicado em crianças.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
DOLOSAL não deve ser utilizado em pacientes nos quais a depressão respiratória (diminuição da função respiratória) deve ser evitada e em pacientes com alterações do centro respiratório23, aumento da pressão intracraniana, alteração da consciência, dependência de drogas, medicamentos ou álcool ou em casos de hipotensão24 (pressão baixa) devido à hipovolemia25 (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos26).
A petidina não deve ser administrada para tratamento da dor crônica. A petidina deve ser administrada somente no tratamento de episódios agudos de dor moderada à grave, para prevenir reações adversas secundárias devido ao acúmulo do metabólito27 norpetidina.
A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes com as seguintes condições:
- Dano craniano ou aumento da pressão intracraniana (se ocorre depressão respiratória após a administração de petidina, a pressão intracraniana pode ser aumentada),
- Função respiratória prejudicada,
- Hipotensão24 (pressão baixa) e hipovolemia25 (redução do volume líquido do corpo),
- Taquicardia28 (aceleração do ritmo cardíaco) supraventricular, devido a uma possível atividade vagolítica,
- Diminuição da consciência,
- Histórico de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos29 secundárias às descargas elétricas cerebrais),
- Hipotireoidismo30 (produção insuficiente de hormônio31 pela glândula32 tireoide33), uma vez que os analgésicos34 opioides podem diminuir a produção de tirotropina pelo hipotálamo35,
- Insuficiência36 adrenocortical (falência da glândula32 suprarenal), uma vez que os analgésicos34 opioides podem diminuir a produção de cortisol,
- Hipertrofia37 prostática (aumento nas células38 que constituem a próstata39 levando ao aumento do órgão) ou estreitamento da uretra40 devido ao risco de retenção urinária41 (incapacidade da bexiga42 de esvaziar-se, parcial ou completamente),
- Condições abdominais agudas, a administração de petidina ou outros narcóticos, pode mascarar o diagnóstico43 ou o tratamento clínico em pacientes nessas condições.
Combinação com depressores do SNC44 (Sistema Nervoso Central45):
Riscos decorrentes da utilização concomitante de opioides e benzodiazepínicos: O uso concomitante de opioides, incluindo a petidina, com benzodiazepínicos pode resultar em sedação46, depressão respiratória, coma47 e morte.
Se o médico decidir pela prescrição de DOLOSAL® concomitantemente com benzodiazepínicos, as doses devem ser as mais baixas, desde que eficazes e por menor tempo possível. Além disso, os pacientes devem ser acompanhados de perto para sinais48 e sintomas49 de sedação46 e depressão respiratória (vide “Interações Medicamentosas”).
Riscos associados ao uso concomitante de opioides e álcool: O uso concomitante de opioides, incluindo DOLOSAL®, com álcool, pode resultar em sedação46, depressão respiratória, coma47 e morte. O uso concomitante com álcool não é recomendado (vide “Interações Medicamentosas”).
Quando a petidina é usada em combinação com outros depressores do Sistema Nervoso Central45 como morfina, analgésicos34, barbitúricos, há um aumento do risco de depressão respiratória que pode ser fatal.
Síndrome da serotonina50
Devido ao risco de síndrome da serotonina50 (condição causada pela estimulação exacerbada de receptores serotoninérgicos centrais e periféricos), a petidina não deve ser utilizada em combinação com produtos serotoninérgicos (produtos que estimulam os receptores serotoninérgicos do sistema nervoso51) (vide “Interações Medicamentosas”).
Dependência química e síndrome52 da retirada
A petidina tem potencial para produzir dependência química. Podem ocorrer tolerância, dependência mental, dependência física, síndrome52 da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado em pacientes com histórico de alcoolismo crônico53 e dependência por outras drogas.
Os sintomas49 da síndrome52 da retirada incluem bocejo, midríase54 (pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia55 (corrimento nasal), sudorese56, desidratação57, perda de peso, hipertermia (febre58), calafrios59, taquicardia28 (aceleração do ritmo cardíaco), polipnéia (respiração rápida e ofegante), aumento da pressão arterial60, astenia61 (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade, insônia, dor de cabeça62, anorexia63 (redução ou perda do apetite), náusea64 (enjoo), vômito65, diarreia66, cólicas67 abdominais, contrações musculares, mialgia68 (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome52 da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com redução progressiva da dose ao longo do tempo.
Miopatia69 fibrosa (doença que acomete o músculo) foi observada após injeções intramusculares repetidas de petidina.
Administração parenteral
Depressão respiratória pode ser mais frequente e mais severa após injeção70 intravenosa (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”) ,
- Efeitos excitatórios do SNC44 (Sistema Nervoso Central45 ): tremor, movimentos invo luntários de músculos29 (contrações musculares) (por exemplo, espasmos4 musculares, mioclonia71 (pequenas contrações musculares súbitas e involuntárias)), convulsões são mais frequentes após administração parenteral e em altas doses (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”),
- Em doses recomendadas, a hipotensão24 (pressão baixa) pode ser severa em pacientes idosos recebendo injeção70 intravenosa (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Populações especiais:
Devido ao potencial de acúmulo da petidina e/ou seu metabólito27 ativo, a petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes com:
- insuficiência renal72 (redução da função dos rins73)
- insuficiência hepática74 (redução da função do fígado75)
A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes idosos, a redução da dose é aconselhável.
Gravidez76 e amamentação20
Embora até o momento não tenham sido observados efeitos teratogênicos77 (que causam malformação78 em recém-nascido) ou mutagênicos (que causam mutações) atribuíveis ao uso de DOLOSAL®, este não deve ser administrado durante os três primeiros meses de gravidez76.
Existem dados muito limitados sobre o uso de petidina em mulheres grávidas. Não há dados confiáveis sobre teratogênese79 em animais.
A petidina atravessa a barreira placentária e pode causar depressão respiratória, diminuição da frequência cardíaca e depressão da função neurocomportamental incluindo dificuldade de alimentação nos recém-nascidos. Assim a petidina não é recomendada durante a gravidez76 incluindo o trabalho de parto.
A petidina é eliminada no leite materno. Devido ao risco de sérias reações adversas em crianças em fase de amamentação20, o médico deve tomar a decisão quanto a interrupção da amamentação20 ou a descontinuação do uso do medicamento levando em consideração o benefício do aleitamento para a criança e o benefício da terapia para a mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Devido ao estado de alerta prejudicado e tonturas80 que podem ser causadas pela petidina, os pacientes devem ser advertidos dos perigos de dirigir veículos ou operar máquinas enquanto estiverem sob tratamento.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
DOLOSAL® deve ser usado com cuidado quando em associação com outros analgésicos34 potentes e medicamentos que diminuem o limiar de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos29 secundárias a descargas elétricas cerebrais).
Ritonavir (medicamento usado no tratamento da AIDS)
As concentrações plasmáticas do metabólito27 norpetidina podem ser aumentadas pelo ritonavir, assim deve-se ter cuidado quanto à administração de ritonavir com DOLOSAL®.
Fenitoína (medicamento usado no controle das crises convulsivas) O metabolismo81 hepático da petidina pode ser aumentado pela fenitoína. A administração junto com o DOLOSAL® pode resultar em diminuição da meia-vida (tempo necessário para que a droga se reduza à metade a dose inicial) e a biodisponibilidade (quantidade de medicamento disponível para agir) da petidina e um aumento na concentração da norpetidina, assim deve-se ter cuidado com essa administração.
Cimetidina (medicamento usado para o tratamento de gastrite82 e úlcera83 do estômago84 e/ou duodeno85)
A cimetidina reduz o clearance (eliminação) e o volume de distribuição da petidina e também a formação do metabólito27 norpetidina, portanto deve-se ter cautela quando usar em conjunto.
Depressores do SNC44 (Sistema Nervoso Central45)
Benzodiazepínicos e Opioides: O uso concomitante de benzodiazepínicos e opioides aumenta o risco de sedação46, depressão respiratória, coma47 e morte, devido ao efeito sedativo adicional do SNC44. Limite a dose e duração do uso concomitante de benzodiazepínicos e opioides (vide “Advertência e Precauções”).
Álcool e opioides: O uso concomitante de álcool e opioides aumentam o risco de sedação46, depressão respiratória, coma47 e morte devido ao efeito sedativo adicional do SNC44.
A administração de depressores do SNC44 e barbitúricos (medicamentos que agem no sistema nervoso central45, tais como anestésicos, anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos), pode resultar em diminuição do nível de consciência ou depressão respiratória devido ao efeito aditivo, portanto deve-se ter cautela quando usar DOLOSAL® e depressores do SNC44 concomitantemente.
Fenotiazina (medicamento usado para o tratamento de quadros psiquiátricos)
A administração de DOLOSAL® com fenotiazina pode aumentar o risco de hipotensão24.
Inibidores da MAO21 (classe de medicamentos utilizados para tratar a depressão)
Podem ocorrer, em pacientes que foram tratados com inibidores da MAO21 dentro de 14 dias antes da administração de petidina, síndrome da serotonina50 com agitação, hipertermia (elevação anormal da temperatura corporal), diarreia66, taquicardia28 (aceleração do ritmo cardíaco), sudorese56, tremores, prejuízo da consciência e choque86 (colapso87 circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células38 do corpo). Outra síndrome52 similar à superdose de opioides (coma47, depressão respiratória grave e hipotensão24) também foi relatada. Estas reações podem ser fatais.
Produtos serotoninérgicos
Casos de síndrome da serotonina50 têm sido relatados em pacientes que tomam petidina concomitantemente com medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), inibidores não seletivos da recaptação de serotonina (INSRS), e com erva de São João (Hypericum perforatum) (medicamento utilizado para tratar a depressão) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências e Precauções”).
Agonistas-antagonistas de morfina
O uso de petidina com agonistas-antagonistas de morfina [buprenorfina (analgésico88 mais potente e de maior duração que a morfina), nalbufina, pentazocina (analgésico88 opioide)] pode resultar em diminuição do efeito analgésico88 com síndrome52 de abstinência devido à competição pelo bloqueio dos receptores.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde89
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
DOLOSAL® deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz.
O produto apresenta prazo de validade de 36 meses. Ao adquirir o medicamento confira sempre o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Solução límpida, essencialmente livre de partículas visíveis, incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
DOLOSAL® somente deve ser utilizado sob rigoroso controle médico, pois pode provocar dependência física. A interrupção brusca do uso de DOLOSAL® pode desencadear síndrome52 de abstinência (conjunto de modificações orgânicas que se dão em razão da retirada abrupta do medicamento), nos casos de uso prolongado.
DOLOSAL® é administrado principalmente por via intramuscular, mas também pode ser administrada por via subcutânea90 ou intravenosa.
A dose única preconizada91 para adultos é: Via intramuscular e subcutânea90 - 25 a 150 mgVia intravenosa: 25 a 100 mg
Em emergências, exemplo: rápido alívio de cólicas67 agudas ou outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes fortes: 50-100 mg) são administrados por injeção70 intravenosa lenta (1 a 2 minutos) - preferencialmente com 10 mL de solução fisiológica92 ou glicosada 10 %. Caso você estiver em condição física precária, com dor tão severa que torna a via intravenosa desejável, é melhor o médico administrar até 50 mg de DOLOSAL® diluída com glicose93 ou solução salina por injeção70 intravenosa e o restante da ampola via intramuscular.
Esta posologia poderá ser repetida a critério médico, desde que se observe um intervalo não inferior a 3 a 4 h em relação à primeira administração. Como precaução não deve ser ultrapassada a dose diária de 500 mg.
DOLOSAL® pode ser diluído em solução de glicose93 5%, soro94 fisiológico95 a 0,9% e ringer lactato96.
A dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e a resposta do paciente.
Injeções intravenosas devem ser administradas vagarosamente, preferencialmente em uma solução diluída a fim de reduzir o risco de reações adversas respiratórias ou cardiovasculares severas.
Injeções intramusculares de petidina devem ser administradas dentro de músculos29 grandes.
Não há estudos dos efeitos de DOLOSAL® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea90, conforme recomendado pelo médico.
Populações especiais
Em pacientes com disfunção hepática97 (do fígado75) ou renal98 (dos rins73), a ação de DOLOSAL® pode ser prolongada ou potencializada. Nestes casos a dose deve ser reduzida e/ou o intervalo entre as doses aumentadas.
Pacientes pediátricos
A segurança e a eficácia de petidina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Pacientes idosos
A dose diária de petidina deve ser reduzida nesses pacientes.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A petidina tem um potencial para produzir dependência. Podem ocorrer, tolerância, dependência mental, dependência física, síndrome52 da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado em pacientes com histórico de alcoolismo crônico53 e dependência por outras drogas.
Os sintomas49 da síndrome52 da retirada incluem bocejo, midríase54 (pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia55 (corrimento nasal), sudorese56, desidratação57, perda de peso, hipertermia, calafrios59, taquicardia28, polipnéia (respiração rápida), aumento da pressão arterial60, astenia61 (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade, insônia, dor de cabeça62, anorexia63, náusea64 (enjoo), vômito65, diarreia66, cólicas67 abdominais, contrações musculares, mialgia68 (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome52 da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com redução progressiva da dose.
Caso seja esquecida a administração de uma dose, a mesma deve ser administrada assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Especialmente após a administração intravenosa podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia99 (diminuição da frequência cardíaca), mas também taquicardia28 (aceleração do ritmo cardíaco), hipotensão24 (pressão baixa), broncoespasmo100 (contração dos brônquios101 levando a chiado no peito102), miose103 (constrição104 da pupila), soluço, náusea64 (enjoo), tontura105, confusão e mais raramente vômito65.
Após aplicação por via intravenosa, podem ocorrer dor e eritema106 (vermelhidão) no local da aplicação.
Dificuldade de micção107 (urinar) e constipação108 (prisão de ventre) podem ocorrer como resultado de um aumento do tônus da musculatura (aumento da tensão muscular) lisa periférica particularmente durante tratamento a longo prazo.
Em nível central pode ocorrer sedação46, euforia e depressão respiratória.
Podem ocorrer convulsões, especialmente se você estiver recebendo altas doses de DOLOSAL® e em casos de alterações pré-existentes da função renal98 e de aumento da susceptibilidade109 às convulsões (por exemplo, causadas por certos fármacos).
DOLOSAL® pode induzir dependência.
No uso obstétrico, as reações adversas de DOLOSAL® podem afetar o recém-nascido. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de ocorrer depressão respiratória. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação por no mínimo 6 horas após o nascimento, até que não haja depressão respiratória significativa. Se houver depressão respiratória poderão ser administrados antagonistas (que inibem a função) opiáceos (exemplo: naloxona).
Podem ocorrer reações de alergia19 ou intolerância. Choque anafilático110 (reação alérgica111 grave) é raro, porém com risco de vida caso ocorra. Geralmente, devem-se tomar as medidas terapêuticas clássicas, quais sejam: aos primeiros sinais48, sudorese56 (suor), náusea64, cianose112 (coloração azulada da pele113 e membranas mucosas114), interromper a injeção70 imediatamente, mas deixar a cânula venosa no lugar ou realizar canulação venosa. Adicionalmente, deve-se ter certeza de que o paciente permaneça deitado com as pernas levantadas e vias aéreas desobstruídas.
DOLOSAL® pode afetar o estado de alerta e tempo de reação e assim, a capacidade de dirigir, atravessar a rua ou operar máquinas estará prejudicada. O uso junto com álcool aumenta esse risco. Caso alguma reação adversa seja percebida, o médico deve ser consultado. Desordens do sistema imune115, principalmente após injeção70 parenteral:
Reações de hipersensibilidade (alérgicas): anafilaxia116 (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente como alergia19) incluindo choque86 (colapso87 circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células38 do corpo). Liberação de histamina117 levando à hipotensão24 e/ou taquicardia28, rubor, sudorese56 e prurido118.
Desordens psiquiátricas: Desorientação, confusão, delírio119, alucinações120, mudanças de humor (euforia, disforia121) e agitação.
Desordens do sistema nervoso51: Sedação46, vertigem122 (tontura105), tremor, movimento involuntário dos músculos29 e convulsões.
Desordens cardíacas: Infarto do miocárdio123 (no contexto da síndrome52 de Kounis), taquicardia28 e bradicardia99
Desordens vasculares124: Hipotensão24
Desordens do sistema respiratório125, torácico e do mediastino126: Depressão respiratória
Desordens do sistema gastrointestinal: Náusea64, vômito65, constipação108 e boca127 seca
Desordens hepatobiliares128: Espasmo18 biliar
Desordens renal98 e urinária: Retenção urinária41
Desordens gerais e condições dos locais de administração: Reação no local da injeção70: Dor
Reações no local da injeção70 após administração intravenosa: Urticária129 (erupção130 na pele113, geralmente de origem alérgica, que causa coceira) ou rash131 (erupções cutâneas132) que podem se estender para as veias133
Reações no local da injeção70 após administração intramuscular: Necrose7 muscular e dano no nervo.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Nos casos de superdose, os sintomas49 mais frequentes são distúrbios visuais, boca127 seca, taquicardia28, vertigem122 (tontura105), midríase54 (pupila dilatada), hipertermia (elevação anormal da temperatura corporal), tremor muscular, depressão respiratória, anestesia134, perda repentina da consciência, sonolência progredindo ao coma47, miose103 (pupila contraída), hipotermia135 (redução anormal da temperatura corporal), hipotensão24 (pressão baixa).
Em casos graves de superdose, particularmente por via intravenosa, pode ocorrer apneia136 (ausência transitória da respiração espontânea), colapso87 circulatório e morte.
A terapia é sintomática137 com medidas gerais de suporte.
Caso ocorra depressão respiratória está indicado o uso de antagonistas narcóticos como a naloxona. A dose deve seguir as instruções do fabricante. Quando o efeito tiver cessado, pode ser necessária a administração de injeções subsequentes.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA
MS nº 1.0298.0034
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP nº 10.446
Registrado por:
CRISTÁLIA Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira / SP
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Indústria Brasileira
Fabricado por:
Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 - Butantã - São Paulo - SP
SAC 0800 7011918
