TASMAR

VALEANT FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA.

Atualizado em 09/12/2014

Tasmar®

Tolcapone

DROGA ANTIPARKINSONIANA

Identificação do Produto do Tasmar

Nome genérico

Tolcapone

Formas Farmacêuticas e Apresentações do Tasmar

Comprimidos de 100 mg ou 200 mg
blísters com 10, 30, 60
frascos de vidro com 100


USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 12 ANOS)

Composição do Tasmar

Tasmar® tem como princípio ativo a substância tolcapone.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO.PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE1.

Informações Técnicas do Tasmar

Propriedades e Efeitos do Tasmar

O tolcapone é um inibidor potente, seletivo e reversível de catecol-O-metil-transferase (COMT) ativo por via oral. Quando administrado concomitantemente com levodopa e um aminoácido aromático inibidor de descarboxilase (AADC-I), proporciona níveis plasmáticos mais estáveis da levodopa através da redução do metabolismo2 da levodopa para 3-metoxil-4-hidroxil-L-fenilalanina3 (3-OMD). Tal fato leva a uma melhora da resposta sintomática4, permitindo uma redução da dose diária de levodopa.

O Tasmar®, quando administrado em conjunto com levodopa, aumenta a biodisponibilidade relativa (ASC) da levodopa em, aproximadamente, duas vezes. Tal fato decorre do prolongamento da meia-vida de eliminação terminal (t½ b) da levodopa. Em geral, o pico médio da concentração plasmática da levodopa (Cmax), assim como o tempo de sua ocorrência (tmax), não foram afetados. O início do efeito ocorre após a primeira administração e o efeito máximo é alcançado com doses de 100 mg - 200 mg de tolcapone. Os níveis plasmáticos de 3-OMD foram reduzidos de forma acentuada e dose-dependente por tolcapone, quando este foi administrado com levodopa/AADC-I (benserazida ou carbidopa). O efeito do tolcapone na farmacocinética da levodopa é semelhante com todas as formulações farmacêuticas de levodopa/benserazida e levodopa/carbidopa.

Uma vez que Tasmar® deve ser usado em combinação com levodopa/benserazida e levodopa/carbidopa, a informação de prescrição para estes preparados de levodopa aplica-se também ao seu uso concomitante com Tasmar®.

Farmacocinética do Tasmar

O farmacocinética do tolcapone é linear na faixa terapêutica5 e independente da co-administração de levodopa/AADC-I (benserazida e carbidopa).

Absorção do Tasmar

O tolcapone é rapidamente absorvido com um tmax de, aproximadamente, 2 horas. A biodisponibilidade absoluta de uma administração por via oral é de, aproximadamente, 65%. O tolcapone não se acumula com administrações de 100 mg ou 200 mg, três vezes ao dia. Nestas doses, a Cmax é de, aproximadamente, 3 mg/mL e 6 mg/mL, respectivamente. A absorção do tolcapone é retardada pela ingestão de alimentos, embora a biodisponibilidade relativa de uma dose de tolcapone tomada com uma refeição ainda alcance 80% a 90%.

Distribuição do Tasmar

O volume de distribuição do tolcapone é pequeno (Vss = 9 L). O tolcapone não é amplamente distribuído pelos tecidos devido à sua alta ligação às proteínas6 plasmáticas (>99.9%).
Experimentos in vitro demonstraram que o tolcapone se liga principalmente à albumina7 sérica.

Metabolismo2 e Eliminação do Tasmar

O tolcapone é quase que completamente metabolizado antes da excreção, sendo que apenas uma pequena quantidade (0,5% da dose) foi encontrada inalterada na urina8. A principal via metabólica do tolcapone é a conjugação, produzindo um glicuronídeo inativo. Além disso, o composto é metilado pela COMT em 3-O-metil-tolcapone e metabolizado pelo citocromo P450 3A4 e P450 2A6 a um álcool primário, o qual é posteriormente oxidado a ácido carboxílico. A redução a uma suposta amina, assim como a uma posterior N-acetilação, ocorre em um grau menor. Após a administração oral, 60% das substâncias associadas à droga são excretadas na urina8 e 40% nas fezes.O tolcapone é uma droga com uma baixa taxa de extração (taxa de extração = 0,15), apresentando uma depuração sistêmica moderada de cerca de 7 L/h. O t½b do tolcapone é de, aproximadamente, 2 horas.

Insuficiência Hepática9 do Tasmar

A doença não-cirrótica moderada do fígado10 não tem impacto sobre a farmacocinética do tolcapone. Contudo, em pacientes com doença do fígado10 cirrótica moderada, a depuração de tolcapone não-ligada foi reduzida em quase 50%. Tal redução pode aumentar em duas vezes a concentração média da droga não-ligada.

Insuficiência Renal11 do Tasmar

A farmacocinética do tolcapone não foi pesquisada em pacientes com insuficiência renal11. Apenas uma quantidade desprezível de tolcapone inalterado é excretada na urina8 e as concentrações de tolcapone inalterado não devem ser afetadas pela insuficiência renal11. O principal metabólito12 do tolcapone, seu glicuronídeo, é excretado principalmente na urina8, embora seja também excretado na bile13. O acúmulo deste metabólito12 estável e inativo não deve constituir um risco.

Indicações e Modo de Usar do Tasmar

Tasmar® é indicado para uso em combinação com levodopa/benserazida e levodopa/carbidopa na síndrome14 de Parkinson, tanto para pacientes15 com flutuações como sem flutuações de respostas.

Dosagem e Administração do Tasmar

Tasmar® é administrado por via oral, três vezes ao dia. A primeira dose diária de Tasmar® deve ser tomada junto com a primeira dose diária do preparado de levodopa, enquanto as doses posteriores devem ser administradas, aproximadamente, 6 h e 12 h mais tarde. Tasmar® pode ser tomado com ou sem alimentos. Pode ser combinado com todas as formulações de levodopa/benserazida e levodopa/carbidopa.
A terapia com Tasmar® deve ser iniciada com 100 mg, três vezes ao dia. Em estudos clínicos, a maior parte dos pacientes necessitou de uma redução da dose diária de levodopa quando suas doses diárias de levodopa eram >600 mg ou quando os pacientes apresentavam discinesia moderada ou grave. Tais fatores, aliados à sensibilidade do paciente a alterações nas doses de preparados de levodopa, devem ser levados em consideração ao decidir-se sobre a redução da dose diária de levodopa na início da terapia com Tasmar®.
Após o ajuste da dose de levodopa, recomenda-se um aumento para 200 mg de Tasmar® , três vezes ao dia, caso, na opinião dos médicos, com base na resposta do paciente à dose de 100 mg de Tasmar® três vezes ao dia, seja esperado um maior benefício sem a limitação de reações adversas dopaminérgicas. Após o aumento para 200 mg de Tasmar®, três vezes ao dia, talvez se faça necessário um novo ajuste na dose de levodopa.
A dose de manutenção de Tasmar® é de 100 mg, três vezes ao dia, ou de 200 mg, três vezes ao dia. Pode ser necessária uma redução na dose diária de levodopa para que se otimize a resposta de um paciente em especial. Nos estudos clínicos, a redução média da dose diária de levodopa foi de cerca de 30% para os pacientes que necessitaram de um ajuste na dose de levodopa.

Pacientes com insuficiência16 da função hepática17 ou renal18
Os pacientes com insuficiência16 moderada do fígado10 não devem ter suas doses aumentadas até 200 mg de Tasmar®, três vezes ao dia. Não recomenda-se nenhum ajuste de dose para pacientes15 com insuficiência renal11 moderada ou leve.

Restrições de Uso do Tasmar

Contra-Indicações do Tasmar

Tasmar® é contra-indicado para os pacientes com hípersensibilidade reconhecida à tolcapone ou a qualquer um de seus outros ingredientes. Tasmar® não deve ser administrado em combinação com inibidores de monoamina-oxidase (MAO19) não-seletivos (por exemplo, fenelzina e tranilcipromina). Não são contra-indicados inibidores MAO19-B seletivos, tal como a selegilina e inibidores MAO19-A seletivos, como a moclobemida (ver Interações). A combinação de inibidores MAO19-A e MAO19-B é equivalente à inibição MAO19 não-seletiva e, portanto, os dois não devem ser administrados concomitantemente com Tasmar® e preparados de levodopa.

Precauções do Tasmar

Discinesia, náusea20 e outras reações adversas associadas à levodopa: Os pacientes podem sofrer um aumento de reações adversas relacionadas à levodopa. Tais reações adversas podem, freqüentemente, ser aliviadas através da redução da dose de levodopa.

Diarréia21 do Tasmar

Em estudos clínicos, entre 8% a 10% (superior ao placebo22) dos pacientes que receberam 100 mg e 200 mg de Tasmar®, três vezes ao dia, respectivamente, tiveram diarréia21. A diarréia21 associada ao uso de Tasmar® geralmente começou 2 a 4 meses após o início da terapia. Em alguns destes pacientes, a diarréia21 mostrou-se persistente e grave e, conseqüentemente, cerca da metade destes casos de diarréia21 levaram à descontinuação do tratamento com Tasmar®.

Nível elevado de transaminases hepáticas23

Aumentos de alanina aminotransferase (ALT) três vezes acima do limite superior de normalidade (LSN) ocorreram em 1% dos pacientes que receberam Tasmar® 100 mg, três vezes ao dia, e em 3% dos pacientes em doses de 200 mg, três vezes ao dia. As elevações surgiram, geralmente, dentro de 6 a 12 semanas após o início do tratamento, não tendo sido associadas a quaisquer sinais24 ou sintomas25. Em cerca de metade dos casos, os níveis de transaminase retornaram espontaneamente aos valores basais, embora os pacientes continuassem o tratamento com Tasmar®. Com relação aos outros, quando o tratamento foi descontinuado, os níveis de transaminase retornaram aos níveis pré-tratamento. Recomenda-se o controle do nível de transaminases antes do início do tratamento com Tasmar® e, aproximadamente, a cada 6 semanas, durante os primeiros 6 meses. Caso ocorram elevações e seja tomada a decisão de continuar o tratamento do paciente, recomenda-se uma monitoração mais freqüente da função hepática17 completa. O tratamento deve ser descontinuado caso a ALT ultrapasse 10 X LSN ou caso ocorra icterícia26 clínica.

Complexo de Sintomas25 da Síndrome14 Neuroléptica Maligna

Esta síndrome14 rara e com risco de vida potencial é caracterizada por rigidez, temperatura elevada e alterações no estado mental associados com um nível elevado de creatinina27-fosfoquinase (CPK) sérica. A síndrome14 pode ser causada por uma súbita supressão de estímulos dopaminérgicos. A síndrome14 já foi relatada após grandes reduções ou descontinuação dos medicamentos antiparkinsonianos. Portanto, caso Tasmar® seja descontinuado, os médicos devem considerar o aumento da dose diária de levodopa para o paciente.

Alteração da Coloração da Urina8

O tolcapone e seus metabólitos28 são amarelos e podem provocar uma intensificação inofensiva na cor da urina8 do paciente.

Populações Especiais: Pacientes portadores da Síndrome14 de Parkinson com deficiência hepática17 e renal18 grave devem ser tratados com cautela. Não existem informações sobre a tolerabilidade ao tolcapone nestas populações.

Gravidez29, mães em fase de amamentação30

Demonstrou-se que o tolcapone, quando administrado isoladamente em estudos toxicológicos, não apresentava efeitos relevantes ou teratogênicos31 sobre a fertilidade ou sobre o desempenho reprodutivo em geral. Contudo, Tasmar® é sempre administrado juntamente com preparados de levodopa, os quais reconhecidamente causam malformações32 viscerais e esqueléticas em coelhos.Não existem experiências de estudos clínicos com relação ao uso de Tasmar® em mulheres grávidas.

Tasmar® somente deve ser usado durante a gravidez29 caso o benefício potencial justifique o risco potencial para o feto33.

Em estudos em animais, o tolcapone foi excretado no leite materno. A segurança do tolcapone em bebês34 não é conhecida. Portanto, as mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Tasmar®.

Efeitos Adversos do Tasmar

Os efeitos adversos mais comumente observados associados ao uso de Tasmar® foram discinesia, náuseas35, distúrbios do sono, anorexia36 e diarréia21.
O único efeito adverso normalmente associado à descontinuação de Tasmar® em estudos clínicos foi a diarréia21, que determinou a descontinuação em 4% e 5% dos pacientes (maior que o placebo22, 100 mg e 200 mg, três vezes ao dia, respectivamente).
Foram relatados casos isolados de pacientes com sintomas25 sugestivos do Complexo de Sintomas25 da Síndrome14 Neuroléptica Maligna (ver "Precauções") após a redução ou descontinuação de Tasmar® e de outras medicações dopaminérgicas tomadas concomitantemente.

Interações do Tasmar

Ligação às Proteínas6: Embora o tolcapone seja altamente ligado às proteínas6, estudos in vitro mostraram que o tolcapone não deslocou outras drogas de seus sítios de ligação em concentrações terapêuticas.

Drogas Metabolizadas pela Catecol-O-metil-transferase (COMT)

O Tasmar® pode influenciar a farmacocinética das drogas metabolizadas pela COMT.Entretanto, não foi observado nenhum efeito sobre a farmacocinética do substrato da COMT, a carbidopa. Não foi avaliado o efeito do tolcapone sobre a farmacocinética de outras drogas deste grupo, tais como a a-metildopa, dobutamina, apomorfina, epinefrina e isoproterenol. Deve-se considerar a redução da dose destes compostos quando forem administrados concomitantemente
com Tasmar®.

Efeitos do tolcapone sobre o Metabolismo2 de Outras Drogas

Devido à sua afinidade pelo citocromo P450 2C9 in vitro, o tolcapone pode interferir com drogas cuja depuração seja dependente desta via metabólica, tais como a tolbutamida e a warfarina. Em um estudo de interação, o tolcapone não alterou a farmacocinética da tolbutamida.
Assim, não parece provável que hajam interações clinicamente relevantes envolvendo o citocromo P450 2C9.
Considerando que as informações clínicas referentes à combinação de warfarina com tolcapone são limitadas, os parâmetros de coagulação37 devem ser monitorados quando estas drogas forem administradas concomitantemente.
É improvável que ocorram interações medicamentosas decorrentes de competição pela glicuronidação, uma vez que o fígado10 apresenta alta capacidade de glicuronidação. O tolcapone não alterou a farmacocinética da desipramina, embora ambas as drogas compartilhem a glicuronidação como suas principais vias metabólicas.

Drogas que Aumentam as Catecolaminas

Uma vez que o tolcapone interfere no metabolismo2 das catecolaminas, são teoricamente possíveis interações com outras drogas que afetam os níveis de catecolamina.
O tolcapone não exerceu influência sobre o efeito da efedrina, uma droga simpatomimética indireta, sobre os parâmetros hemodinâmicos ou sobre os níveis plasmáticos das catecolaminas, tanto em repouso como durante exercícios. Uma vez que o tolcapone não alterou a tolerabilidade da efedrina, estas drogas podem ser administradas concomitantemente.
Não houve alterações significativas na pressão sangüínea38, pulso e concentrações plasmáticas de desipramina quando Tasmar® foi administrado junto com levodopa/carbidopa e desipramina. No geral, a freqüência dos efeitos adversos aumentou ligeiramente. Estes efeitos adversos estavam previstos com base nas reações adversas conhecidas de cada uma das três drogas individualmente. Portanto, deve-se tomar cuidado ao administrar desipramina em pacientes com
síndrome14 de Parkinson tratados com Tasmar® e preparados de levodopa.

Em estudos clínicos, os pacientes que receberam Tasmar®/preparados de levodopa relatam um perfil semelhante de efeitos adversos independentemente de terem recebido concomitantemente selegilina (um inibidor da MAO19-B). Não existem dados disponíveis a respeito da combinação de Tasmar® e inibidores da MAO19-A e, por conseguinte, tal combinação deve ser administrada com cautela.

Superdosagem do Tasmar

A dose mais alta de tolcapone administrada em seres humanos foi de 800 mg três vezes ao dia, com e sem a co-administração de levodopa. Os picos de concentrações plasmáticas de tolcapone nesta dose foram, em média, 30 mg/mL (comparado a 3 e 6 mg/mL com 100 mg e 200 mg de tolcapone, respectivamente). Foram observadas náuseas35, vômitos39 e tonturas40, principalmente em combinação com levodopa.

Cuidados na Superdosagem do Tasmar

Aconselha-se a hospitalização. Recomenda-se medidas de suporte gerais. Com base nas propriedades fisioquímicas do composto, é improvável que a hemodiálise41 seja de utilidade.

Observações especiais

Estabilidade do Tasmar

Não existem precauções especiais de armazenamento para o Tasmar®.

Este medicamento não deve ser usado após o término do prazo de validade (VAL) impresso na embalagem.

Venda sob prescrição médica.

TASMAR - Laboratório

VALEANT FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA.
Rua Mário Junqueira da Silva, 736/766
Campinas/SP
Tel: 0800 16 6116

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
3 Fenilalanina: É um aminoácido natural, encontrado nas proteínas vegetais e animais, essencial para a vida humana.
4 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
5 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
6 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
7 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
8 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
9 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
10 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
11 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
12 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
13 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
14 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
15 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
16 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
17 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
18 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
19 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
20 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
21 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
22 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
23 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
24 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
25 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
26 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
27 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
28 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
29 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
30 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
31 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
32 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
33 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
34 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
35 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
36 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
37 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
38 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
39 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
40 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
41 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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