Meromax

EUROFARMA

Atualizado em 09/12/2014

Meromax

Meropeném triidratado


Pó para solução injetável


USO ADULTO

Uso restrito a hospitais

Exclusivamente para aplicação intravenosa.


Formas Farmacêuticas e Apresentações de Meromax

Embalagem contendo 5 frascos-ampola.

Composição:

Cada frasco-ampola contém:

meropeném triidratado* ........................................................................ 2280 mg

excipiente q.s.p. ........................................................................ 1 frasco-ampola

Excipiente: carbonato de sódio.

* Cada 2,28 g de meropeném triidratado equivale a 2,00 g de meropeném anidro


Informações ao Paciente de Meromax

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O Meromax (meropeném triidratado) é um antibiótico para uso parenteral que possui um amplo espectro de atividade antimicrobiana, pertencente à classe dos carbapenêmicos. Está indicado no tratamento de infecções1 graves causadas por bactérias sensíveis a esta substância. Combate infecções1 lesando a bactéria2.


Após 1 hora da administração, Meromax (meropeném triidratado) atinge sua máxima concentração para combater infecções1. Passado este período, sua concentração começa a diminuir e, 1,5 h depois de administrado, 50% do medicamento já terá sido eliminado pelos rins3.


POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?

O Meromax (meropeném triidratado) por infusão prolongada está indicado para o tratamento de patologias graves ocasionadas por bactérias multirresistentes sendo intrinsicamente mais potente contra Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa, como:

  - pneumonia4 associada ao uso de ventiladores mecânicos

  - meningite5

  - sepse6

  - fibrose cística7


QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


CONTRA-INDICAÇÕES

O Meromax (meropeném triidratado) não deve ser administrado em pacientes alérgicos ao produto ou qualquer componente da formulação. O Meromax (meropeném triidratado) não é recomendado para indivíduos com peso inferior a 50 kg. Antes de iniciar o tratamento com Meromax (meropeném triidratado), informe seu médico se você teve reação alérgica8 a qualquer outro antibiótico, incluindo as penicilinas, outros carbapenêmicos ou cefalosporinas. Informe também se você tem problemas nos rins3 e se teve diarréia9 grave decorrente do uso de outros antibióticos.

Este medicamento é contra-indicado na faixa etária abaixo de 18 anos


ADVERTÊNCIAS

Este medicamento é exclusivamente de uso intravenoso.

  - uso durante a gravidez10 e lactação11: a segurança de meropeném na gravidez10 humana não foi

estabelecida, apesar de os estudos em animais não terem demonstrado efeitos adversos no feto12 em desenvolvimento. O meropeném não deve ser administrado durante a gravidez10, a menos que, a critério médico, os benefícios potenciais para a mãe justifiquem os riscos potenciais para o feto12. O meropeném é detectável em concentrações muito baixas no leite de animais. No entanto, não deve ser administrado em mulheres que estejam amamentando, a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial para o bebê.


  - não deve ser usado em indivíduos com peso inferior a 50 kg.


  - uso em portadores de insuficiência hepática13 e/ou renal14; pacientes com disfunção hepática15; pacientes portadores de doença hepática15 preexistente devem ter a função hepática15 monitorada durante o tratamento com meropeném. Pacientes com insuficiência renal16: vide item “Como devo usar este medicamento?”.


A dose de Meromax (meropeném triidratado) pode precisar ser reduzida se os rins3 não estiverem funcionando adequadamente.


  - efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: não há evidências de que

meropeném diminua a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.

PRECAUÇÕES

Como acontece com outros antibióticos, pode ocorrer supercrescimento de microrganismos nãosensíveis, sendo então necessárias repetidas avaliações de cada paciente. Raramente, foi relatada a ocorrência de colite17 pseudomembranosa, assim como ocorre com praticamente todos os antibióticos.

Desse modo, é importante considerar o diagnóstico18 de colite17 pseudomembranosa em pacientes que apresentem diarréia9 em associação ao uso de meropeném.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Informe seu médico se você estiver tomando probenecida (para gota19) ou valproato de sódio (para epilepsia20).

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Antibióticos como Meromax (meropeném triidratado) possuem atividade bacteriana contra Salmonella typhi e podem interferir com a resposta imunológica à vacina21 contra a febre tifóide22.


Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde23.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


ASPECTO FÍSICO E CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS

Pó para solução injetável

Antes da reconstituição o produto apresenta-se como um pó branco, isento de partículas. Após reconstituição torna-se uma solução límpida, incolor a levemente amarelada isenta de partículas.


DOSAGEM

O Meromax (meropeném triidratado) deve ser administrado de 8 em 8 horas por infusão prolongada por via intravenosa (IV) para o tratamento de patologias graves contra bactérias multiresistentes, como Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, Burkholderia cepacia entre outras.

Observações: 1. O prolongamento do tempo de eliminação do meropeném e de seu componente ativo é observado em pacientes com insuficiência renal16, sendo necessário um ajuste de dose nestes pacientes.


2. Dosagem em pacientes geriátricos: um prolongamento do tempo de eliminação foi observado em pacientes idosos, que está relacionado à diminuição da função renal14. A redução na eliminação não renal14 também pode ocorrer em pacientes idosos.


COMO USAR

O meropeném deve ser administrado por infusão contínua por via intravenosa por um período de três horas.

Antes da reconstituição, o frasco contendo o pó fracionado deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15º C e 30º C). Deve-se reconstituir o produto em 20 mL de solução diluente e infundir em 100 mL de solução fisiológica24. Recomenda-se que as soluções de meropeném sejam preparadas imediatamente antes do uso. Entretanto, as soluções reconstituídas de meropeném mantêm estabilidade satisfatória à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) ou sob refrigeração (entre 2°C e 8°C), como apresentado na tabela a seguir:


Deve-se agitar a solução reconstituída antes do uso.


O Meromax (meropeném triidratado) não deve ser misturado ou adicionado a soluções que contenham outros fármacos. As soluções de meropeném não devem ser congeladas.

Se deixar de administrar uma dose de Meromax (meropeném triidratado) durante o período de tratamento estabelecido, esta deve ser administrada assim que possível.

Não use o Meromax (meropeném triidratado) antes de comunicar ao médico sobre gravidez10


Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.


Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.


Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do

medicamento.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como: náusea25, vômito26, diarréia9, erupção27 cutânea28, coceira, dor de cabeça29, formigamento, inflamação30 no local da injeção31 e infecções1 por fungos na boca32 ou na vagina33.

Raramente podem ocorrer reações alérgicas. Ocasionalmente podem ocorrer alterações no sangue34.


Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.


O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?

As propriedades farmacológicas e o modo de usar tornam improvável que a superdose intencional ocorra.

Superdose acidental pode ocorrer durante o tratamento, principalmente em pacientes com função renal14 alterada. O tratamento deve ser sintomático35. Em indivíduos normais, ocorrerá rápida eliminação renal14. Em pacientes com função renal14 alterada, a hemodiálise36 removerá o meropeném e seu metabólito37.


ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.

As soluções reconstituídas de Meromax (meropeném triidratado) devem ser utilizadas imediatamente após o preparo e não devem ser congeladas.

O prazo de validade do medicamento encontra-se impresso na embalagem externa. Não utilize este medicamento após a data de validade.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE23

Características Farmacológicas de Meromax

Modo de Ação

Propriedades Farmacodinâmicas

O Meromax (meropeném triidratado) é um antibiótico para uso parenteral pertencente à classe dos carbapenêmicos. A presença de um anel carbapenêmico confere a esta substância a propriedade de agir com elevada potência contra microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos. Penetra facilmente nestes microrganismos, pois possui estabilidade frente a todas as β-lactamases, sendo estável à hidrólise pela enzima38 ESBL (enzima38 β-lactamase de espectro estendido), além de possuir uma boa afinidade pelas proteínas39 que ligam a penicilina (PBP). Estas propriedades fazem dos carbapenêmicos agentes muito efetivos para o tratamento de infecções1 bacterianas graves.

Possui atividade antimicrobiana tempo-dependente, ou seja, seu sucesso clínico depende da porcentagem do tempo (%T) em que os níveis do fármaco40 no local da infecção41 excedem a CIM (concentração inibitória mínima). Uma maneira de prolongar a %T> CIM é através da infusão prolongada do fármaco40, que fornece um tempo maior acima da CIM, se comparado com a administração IV (intravenosa) em bolus42. A duração acentuada do efeito antibiótico pode ser particularmente importante em pacientes imunossuprimidos, com infecção41 grave ou no tratamento de patógenos com a CIM alta. Para o meropeném, 40% do tempo do intervalo de dose ou mais acima do CIM se correlaciona com o potencial bactericida máximo do fármaco40 e aumentando a eficácia do produto.


O espectro anti-bacteriano in vitro do meropeném inclui a maioria dos microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos clinicamente significantes e cepas43 de bactérias aeróbicas e anaeróbicas conforme a relação a seguir:



Propriedades Farmacocinéticas

A administração de 2g por infusão prolongada de 3 h, em voluntários sadios mostrou que esta dose, administrada desta maneira, apresenta melhor potencial de cura para infecções1 causadas por microrganismos menos sensíveis, quando comparada com a dose de 0,5 g neste mesmo regime de infusão, pois garante a %T> CIM superiores. Para confirmar que o estado de equilíbrio (steady-state) foi alcançado, as concentrações séricas do fármaco40 foram comparadas no tempo t = 0 h imediatamente antes da terceira dose (0,32 ± 0,17 μg/mL para a dosagem de 0,5 g, e 1,92 ± 0,99 μg/mL para a dosagem de 2 g) e no t = 8 h após a terceira dose (0,22 ± 0,11 μg/mL para a dosagem de 0,5 g e 1,58 μg/mL ± 0,53 para a dosagem de 2 g). O perfil sérico foi determinado para a terceira dose administrada em cada posologia. A ausência de diferenças significativas no t = 0 e t = 8 h confirmou o estado de equilíbrio para as duas dosagens (p>0,05). O meropeném 2 g apresenta proporcionalidade entre as doses administradas e as concentrações plasmáticas, uma vez que os valores de Cmaxss e AUCss são 4 vezes maiores para a dose de 2g se comparado com a dosagem de 0,5 g, confirmando que a farmacocinética é linear, com as concentrações plasmáticas aumentando com a dose administrada para estas faixas de dosagem, cujo sendo a AUCss igual a 28,35 ± 2,86 μg.h/mL para o meropeném 0,5 g e 126,55 ± 28,81 μg.h/mL para o meropeném 2 g Esta mesma proporcionalidade pode ser observada ao se comparar os valores de Cmaxss. Para dosagem de 0,5 g este parâmetro médio foi de 9,71 ± 0,76 μg/mL e para dosagem de meropeném 2 g, o Cmax foi de 15,24 ± 3,79. Juntamente à estes parâmetros farmacocinéticos, determinou-se o tempo em que as concentrações séricas foram superiores à CIM. Para tanto, considerou-se o breakpoint de resistência para o meropeném estabelecido pelo Clinical Laboratory Standard Institute – CLSI, que é > 4 μg/mL para P. aeruginosa. A meta de pelo menos 30% do tempo do intervalo entre as doses acima deste CIM (%T>CIM) é considerado como alvo terapêutico para o meropeném. Deste modo, a infusão por 30 min das doses de 0,5 e 2 g resultam em %T> CIM de 30% e 58%, respectivamente. Estas mesmas doses administradas por infusão prolongada de 3 horas, resulta em metas farmacodinâmicas de 43% e 73%, respectivamente. Quando as CIMs 90 de 32 μg/mL e 16 μg/mL para espécies de Acinetobacter e P. aeruginosa são utilizadas, apenas a infusão por 3 h garante %T> CIM superior a 30% para P. aeruginosa, sendo de 32% para a dose 0,5 g e 48% para a dose de 2 g. Para Acinetobacter, apenas a dose de 2 g nas duas formas de administração (infusão de 30 min e 3 h) garante %T> CIM em torno de 19% do tempo de intervalo. Os resultados indicam que a dose de 2 g administrada como infusão contínua por 3 h apresenta o melhor potencial de cura para infecções1 ocasionadas por microrganismos com CIM elevadas e intermediárias, pois garante a %T>CIM superiores.


Distribuição:

Outros locais de distribuição do meropeném: 1.Bile44: Alcança altas concentrações na bile44 em pacientes recebendo colangiografia45 retrógrada endoscópica após doses de 1 g por via intravenosa . No instante da colangiografia45, as concentrações plasmáticas e biliares foram de 15 mcg/mL em pacientes sem obstrução.

Pacientes com obstrução alcançaram níveis de 20 mcg/mL e 8 mcg/mL no plasma46 e na bile44, respectivamente;

2. Fluído cérebro47-espinhal: A administração de 2 g por via intravenosa três vezes diariamente resulta em um pico de concentração de 16 mcg/mL no fluído cérebro47-espinhal. Pacientes recebendo doses de meropeném por via intravenosa de 20 mg/kg ou 40 mg/kg, as concentrações cérebro47-espinhal variaram de 0,2 a 2,8 mg/L e 0,9 a 6,5 mg/L respectivamente.


Metabolismo48 e excreção:

O meropeném é estável à DHP-I (diidropeptidase I), dispensando a co-administração de inibidores desta enzima38, conseqüentemente tornando desnecessário associá-lo a cilastatina.

In vitro, a reação do meropeném com a DHP-I produz um composto com um anel β lactâmico aberto, resultante de uma mistura dos isômeros 1-pirrolina e 2 pirrolina. O mesmo metabólito37 é produzido por hidrólise química sob condições ácidas (pH< 2) e alcalinas (pH>13).

A excreção do meropeném é predominantemente renal14, com uma combinação de filtração glomerular com secreção tubular ativa, variando de 60-70% da dose administrada. Devido a alta eliminação por excreção renal14, o ajuste das doses de meropeném deve ser realizado em pacientes com disfunção renal14.

Pacientes com doença renal14 em estágio avançado que sofreram nefrotomia apresentaram metabólitos49 do meropeném em seu plasma46. Uma vez que estes tipos de pacientes não apresentam “virtualmente” clearance renal14, foi concluído que o meropeném sofre metabolismo48 ou degradação extra-renal14 (este fármaco40 também sofre metabolismo48 renal14).

Quando múltiplas doses são administradas a indivíduos com a função renal14 normal, em intervalos de 8 horas, não há ocorrência de acúmulo de meropeném. A meia-vida de eliminação para estes indivíduos é de aproximadamente 1 hora.

Um estudo farmacocinético do meropeném em pacientes com fibrose cística7 mostrou alteração bem consistente com mudanças associadas ao uso de outros agentes antimicrobianos no grupo de pacientes. O tempo de meia-vida de eliminação estava diminuído em 8 pacientes com fibrose cística7 quando comparada com 8 voluntários saudáveis quando recebendo 15 mg/kg por 30 minutos. Semelhantemente, o clearance renal14 e total tenderam ser maior e volume de distribuição tendeu a ser menor nesta classe de pacientes.

Estudos farmacocinéticos em idosos demonstraram uma redução na depuração plasmática de meropeném, que se correlacionou com a redução na depuração da creatinina50 associada à idade. Estudos farmacocinéticos em pacientes com doença hepática15 não demonstraram efeitos da mesma sobre a farmacocinética do meropeném.

Neste mesmo grupo de pacientes foi observado que o clearance total e o clearance renal14 foram diminuídos com a idade, enquanto que AUC51 e o tempo de meia-vida tiveram um aumento significante.


O clearance renal14 (média de 8,2 à 13,1 L/h) ocorre principalmente via filtração glomerular mas a secreção tubular também tem uma participação de 54 à 79% da dose original de meropeném que é recuperada na forma inalterada na urina52, indicando estabilidade da molécula DHP-I; aproximadamente 2% é recuperado nas fezes e a quantidade remanescente é excretada na urina52 como metabólito37 inativo.

Um estudo realizado em voluntários idosos saudáveis mostrou que o clearance total e o clearance renal14 foram diminuídos com a idade, enquanto que AUC51 e o tempo de meia-vida tiveram um aumento significante.


Problemas renais: O déficit da função renal14 bem como do clearance total resultam no aumento da quantidade da droga inalterada e do aumento do tempo de meia-vida plasmática e da diminuição do seu metabólito37 excretado na urina52. O tempo de meia-vida de eliminação aumenta com aumento do dano renal14 (taxas de clearance de creatinina50 <0,3 L/h). A ligação às proteínas39 plasmáticas é de aproximadamente 2%.


O meropeném tem boa penetração na maioria dos tecidos e fluídos corporais, incluindo o líquido cefalorraquidiano53 de pacientes com meningite5 bacteriana, alcançando concentrações acima das requeridas para inibir os microrganismos.

Em indivíduos com alteração renal14 são necessários ajustes de dose.


Eliminação extracorpórea: O meropeném pode ser removido através de diálise54, cujo seu clearance e de seu metabólito37 ICI 213689 é de 79 e 81 mL/min, respectivamente. Pode também ser eliminado através da hemofiltração. Em 9 pacientes anúricos, 47% da dose de meropeném foi removida através da hemofiltração venosa contínua.


Dados de segurança pré-clínica: Estudos em animais indicam que meropeném é bem tolerado pelos rins3.

Evidência histológica55 de dano tubular renal14 foi observado em camundongos e em cães, apenas em doses de 2000 mg/kg e em doses superiores. O meropeném é geralmente bem tolerado pelo sistema nervoso central56.

Foram observados efeitos apenas com doses muito altas, de 2000 mg/kg ou mais. A DL50 intravenosa de meropeném em roedores é superior a 2000 mg/kg. Em estudos de doses repetidas de até 6 meses de duração, foram observados apenas efeitos secundários, incluindo um pequeno decréscimo nos parâmetros dos glóbulos vermelhos e um aumento no peso do fígado57 em cães, com dose de 500 mg/kg. Não houve evidência de potencial mutagênico nos 5 testes realizados e nenhuma evidência de toxicidade58 reprodutiva,

incluindo potencial teratogênico59. Em estudos nas doses mais altas possíveis em ratos e macacos (o nível de dose sem efeito de uma pequena redução no peso corpóreo F1 em rato foi 120 mg/kg). Houve um aumento na incidência60 de abortos com 500 mg/kg em um estudo preliminar em macacos. Não houve evidência de sensibilidade aumentada ao meropeném em animais jovens em comparação com animais adultos. A formulação intravenosa foi bem tolerada em estudos em animais. A formulação intramuscular causou necrose61 reversível no local da injeção31. O único metabólito37 de meropeném teve um perfil similar de baixa toxicidade58 em estudo em animais.


- RESULTADOS DE EFICÁCIA

A avaliação da eficácia do meropeném para o tratamento de pneumonias associadas ao uso de ventiladores mecânicos (PAV) foi realizada comparando três posologias distintas: 2 g por infusão prolongada por 3 horas a cada 8 horas por um período de 24 horas, injeção31 bolus42 de meropeném 1 g por 10 minutos a cada 8 horas por um período de 24 h e 1 g por infusão prolongada por 3 horas cada 8 h por um período de 24h. Foi evidenciada proporcionalidade entre dose e ASC (área sob a curva) por infusão prolongada. O breakpoint utilizado foi o estabelecido pela CLSI, que é a CIM maior de 4 μg/mL. Logo, as concentrações séricas médias obtidas após infusão de 1 g de meropeném por 3 h ficaram acima de 4 μg/mL por aproximadamente 72% do intervalo de dosagens de 8 horas. Da mesma maneira, quando uma injeção31 em bolus42 de 1 g de meropeném foi administrada, as porcentagens de T> CIM foram aproximadamente de 60 % do intervalo entre as doses. A CIM para P. aeruginosa isolada de dois pacientes foi > que 4 μg/mL. De acordo com as simulações farmacocinéticas com as CIMs para os patógenos, as concentrações médias obtidas através da infusão de 1 g de meropeném por 3 horas estavam acima de 8 μg/mL por aproximadamente 58% do período de 8 horas. Entretanto, as concentrações séricas médias quando 2 g de meropeném foram administradas por 3 horas ficaram acima das CIMs de 8 e 16 μg/mL por 72 e 57% do intervalo de dose de 8 horas, respectivamente. Deste modo, no tratamento de infecções1 com microrganismos que apresentam CIM intermediário (resistência intermediária), a dose de meropeném administrada por infusão prolongada de 3 h pode ser aumentada até para 2 g a cada 8 h. Para o tratamento de infecções1 causadas por patógenos isolados com resistência intermediária, a infusão por 3 horas de meropeném 2 g a cada 8 horas fornecem concentrações séricas acima da CIM de 16 μg/mL para quase 60% do intervalo de 8 horas.


Indicações de Meromax

O Meromax (meropeném triidratado) por infusão prolongada está indicado para o tratamento de patologias graves ocasionadas por bactérias multiresistentes sendo intrinsicamente mais potente contra Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa, como:

  - pneumonia4 associada ao uso de ventiladores mecânicos

  - meningite5

  - sepse6

  - fibrose cística7


Contra-Indicações de Meromax

O uso deste medicamento está contra-indicado a pacientes com histórico de hipersensibilidade conhecida ao meropeném e/ou qualquer componente da formulação. Pacientes com história de hipersensibilidade a antibióticos carbapenêmicos, penicilinas ou outros antibióticos beta-lactâmicos também podem ser hipersensíveis ao meropeném. Como ocorre com todos os antibióticos betalactâmicos, raras reações de hipersensibilidade foram relatadas.

Modo de Usar e Cuidados de Conservação Depois de Aberto de Meromax

Conservar em temperatura ambiente (entre 15° C e 30°C). Proteger da luz e umidade.

As soluções reconstituídas de Meromax (meropeném triidratado) devem ser utilizadas imediatamente após o preparo e não devem ser congeladas.

RECONSTlTUICÃO, COMPATIBILIDADE E ESTABILIDADE

Antes da reconstituição, o frasco contendo o pó fracionado deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). A solução reconstituída é límpida, incolor a levemente amarelada, isenta de partículas estranhas.

Deve-se reconstituir o produto em 20 mL de solução diluente e infundir em 100 mL de solução fisiológica24.

Recomenda-se que as soluções de meropeném sejam preparadas imediatamente antes do uso. Entretanto, as soluções reconstituídas de meropeném mantêm estabilidade satisfatória à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) ou sob refrigeração (entre 2°C e 8°C), como apresentado na tabela a seguir:


Deve-se agitar a solução reconstituída antes do uso.

O Meromax (meropeném triidratado) não deve ser misturado ou adicionado a soluções que contenham outros fármacos. As soluções de meropeném não devem ser congeladas.


- POSOLOGIA

O Meromax (meropeném triidratado) deve ser administrado de 8 em 8 horas por infusão prolongada por via intravenosa (IV) para o tratamento de patologias graves contra bactérias multiresistentes Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, Burkholderia cepacia e/ou patógenos com CIM elevadas.

Observações: 1. O prolongamento da meia-vida de eliminação do meropeném e do metabólito37 de anel aberto e um aumento no seu clearance renal14 são observados em pacientes com insuficiência renal16 sendo necessário o ajuste de dose nestes pacientes. Para tal, em pacientes com o clearance de creatinina50 menor que 51 mL/min, a dosagem de meropeném deve ser reduzida. Em pacientes com clearance de creatinina50 na faixa de 26-50 mL/min, as doses de 2 g devem ser administradas a cada 12 horas. Não se deve administrar Meromax (meropeném triidratado) em pacientes com clearance de creatinina50 entre 10-25 mL/min e menor que 10 mL/min.


2. Dosagem em pacientes geriátricos: Um prolongamento da meia-vida de eliminação foi relatado em pacientes idosos (1,3 h versus 0,8 hora em indivíduos jovens), o qual está relacionado à diminuição da função renal14. A redução no clearance não renal14 também pode ocorrer nos idosos devido ao baixo metabolismo48. Estes dados sugerem a necessidade da redução de dose em pacientes idosos. Entretanto, os ajustes de dose não são necessários em pacientes idosos com clearance de creatinina50 maiores que 50 mL/min.


O meropeném é eliminado da circulação62 por hemodiálise36. Caso seja necessária a continuidade do tratamento com meropeném, a unidade de dose, baseada no tipo e na gravidade da infecção41, é recomendada no final do procedimento de hemodiálise36, para reinstituir tratamento efetivo. Não existe experiência com diálise peritoneal63.


O meropeném deve ser administrado por infusão contínua por via intravenosa por um período de três horas (vide item “Reconstituição, Compatibilidade e Estabilidade”).

O Meromax (meropeném triidratado) não deve ser administrado em indivíduos com peso menor que 50 kg.


Advertências de Meromax

COMO ACONTECE COM OUTROS ANTIBIÓTICOS, PODE OCORRER SUPERCRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS NÃO-SENSÍVEIS, SENDO ENTÃO NECESSÁRIAS REPETIDAS AVALIAÇÕES DE CADA PACIENTE. RARAMENTE, FOI RELATADA A OCORRÊNCIA DE COLITE17 PSEUDOMEMBRANOSA,

ASSIM COMO OCORRE COM PRATICAMENTE TODOS OS ANTIBIÓTICOS. DESSE MODO, É IMPORTANTE CONSIDERAR O DIAGNÓSTICO18 DE COLITE17 PSEUDOMEMBRANOSA EM PACIENTES QUE APRESENTEM DIARRÉIA9 EM ASSOCIAÇÃO AO USO DE MEROPENÉM.

  - USO DURANTE A GRAVIDEZ10 E LACTAÇÃO11: ESTE MEDICAMENTO É CLASSIFICADO NA CATEGORIA B DE RISCO NA GRAVIDEZ10. A SEGURANÇA DE MEROPENÉM NA GRAVIDEZ10 HUMANA NÃO FOI ESTABELECIDA, APESAR DE OS ESTUDOS EM ANIMAIS NÃO TEREM DEMONSTRADO EFEITOS ADVERSOS NO FETO12 EM DESENVOLVIMENTO. MEROPENÉM NÃO DEVE SER ADMINISTRADO DURANTE A GRAVIDEZ10 SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA, A MENOS QUE OS BENEFÍCIOS POTENCIAIS PARA A MÃE JUSTIFIQUEM OS RISCOS POTENCIAIS PARA O FETO12. O MEROPENÉM É DETECTÁVEL EM CONCENTRAÇÕES MUITO BAIXAS NO LEITE DE ANIMAIS. NO ENTANTO, NÃO DEVE SER ADMINISTRADO EM MULHERES QUE ESTEJAM AMAMENTANDO, A MENOS QUE OS BENEFÍCIOS POTENCIAIS JUSTIFIQUEM O RISCO POTENCIAL PARA O BEBÊ.


- NÃO DEVE SER USADO EM INDIVÍDUOS COM PESO INFERIOR A 50 kg.


- ESTE MEDICAMENTO É EXCLUSIVAMENTE DE USO INTRAVENOSO.


- USO EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA13 E/OU RENAL14: PACIENTES COM DISFUNÇÃO HEPÁTICA15: PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA HEPÁTICA15 PREEXISTENTE DEVEM TER A FUNÇÃO HEPÁTICA15 MONITORADA DURANTE O TRATAMENTO COM MEROPENÉM. PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL16: VIDE ITEM “POSOLOGIA”.


- EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS: NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE MEROPENÉM DIMINUA A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS.


Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco de Meromax

Seguir orientações anteriores.


Interações Medicamentosas de Meromax

A PROBENECIDA COMPETE COM O MEROPENÉM PELA SECREÇÃO TUBULAR ATIVA E, POR ISSO INIBE A SUA EXCREÇÃO RENAL14, PROVOCANDO AUMENTO DA MEIA-VIDA DE ELIMINAÇÃO E DA SUA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA. UMA VEZ QUE A POTÊNCIA E A DURAÇÃO DA AÇÃO DE MEROPENÉM ADMINISTRADO SEM A PROBENECIDA SÃO ADEQUADAS, NÃO SE RECOMENDA A CO-ADMINISTRAÇÃO DE MEROPENÉM COM ESTA SUBSTÂNCIA. O EFEITO POTENCIAL DE MEROPENÉM SOBRE A LIGAÇÃO DE OUTROS FÁRMACOS ÀS PROTEÍNAS39 PLASMÁTICAS OU SOBRE O METABOLISMO48 NÃO FOI ESTUDADO.

O MEROPENÉM FOI ADMINISTRADO CONCOMITANTEMENTE COM MUITOS OUTROS MEDICAMENTOS SEM INTERAÇÕES ADVERSAS APARENTES. O MEROPENÉM PODE REDUZIR OS NIVÉIS SÉRICOS DE ÁCIDO VALPRÓICO. PODEM-SE ATINGIR NÍVEIS SUBTERAPÊUTICOS EM ALGUNS PACIENTES.

ENTRETANTO, NÃO FORAM CONDUZIDOS ESTUDOS DE INTERAÇÃO COM FÁRMACOS ESPECÍFICOS, ALÉM DO ESTUDO COM A PROBENECIDA.

ANTIBIÓTICOS QUE POSSUEM ATIVIDADE BACTERIANA CONTRA SALMONELLA TYPHI PODEM INTERFERIR COM A RESPOSTA IMUNOLÓGICA À VACINA21 CONTRA A FEBRE TIFÓIDE22. CONCEDA UM PERÍODO DE 24 HORAS OU MAIS DE DECORRÊNCIA ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DA ÚLTIMA DOSE DE MEROPENÉM E A DOSE DE VACINA21 CONTRA A FEBRE TIFÓIDE22.

Reações Adversas a Medicamentos de Meromax

O MEROPENÉM É GERALMENTE BEM TOLERADO. OS EVENTOS ADVERSOS GRAVES SÃO RAROS E DIFICILMENTE REQUEREM INTERRUPÇÃO DA TERAPIA. A MAIORIA DOS EVENTOS ADVERSOS APRESENTADOS A SEGUIR FOI RELATADA EM MENOS DE 1% DOS PACIENTES TRATADOS COM MEROPENÉM E CONSISTEM EM:

  - REAÇÕES LOCAIS APÓS INJEÇÃO31 INTRAVENOSA: INCLUEM INFLAMAÇÃO30 E TROMBOFLEBITE64. DOR É RARAMENTE NOTADA.

  - REAÇÕES ALÉRGICAS SISTÊMICAS: RARAMENTE PODEM OCORRER REAÇÕES ALÉRGICAS SISTÊMICAS (HIPERSENSIBILLDADE) APÓS ADMINISTRAÇÃO DE MEROPENÉM. ESSAS REAÇÕES PODEM INCLUIR ANGIOEDEMA65 E MANIFESTAÇÕES DE ANAFILAXIA66.

  - PELE67: EXANTEMA68, PRURIDO69 E URTICÁRIA70. RARAMENTE FORAM OBSERVADAS REAÇÕES GRAVES DA PELE67, TAIS COMO ERITEMA MULTIFORME71, SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON72 E NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA73.

  - TRATO GASTRINTESTINAL: NÁUSEA25, VÔMITO26 E DIARRÉIA9.

  -SANGUE34: EOSINOFILIA74, LEUCOPENIA75, NEUTROPENIA76 (INCLUINDO CASOS MUITO RAROS DE AGRANULOCITOSE77), TROMBOCITEMIA E TROMBOCITOPENIA78. TESTE DE COOMBS POSITIVO, DIRETO OU INDIRETO, PODE SE DESENVOLVER.

  - FUNÇÃO HEPÁTICA15: AUMENTOS NAS TRANSAMINASES SÉRICAS, NA BILIRRUBINA79, NA FOSFATASE ALCALINA80 E NA DESIDROGENASE LÁCTICA81, SOZINHA OU EM COMBINAÇÃO, TÊM SIDO REPORTADOS.

  - SISTEMA NERVOSO CENTRAL56: CEFALÉIA82, PARESTESIA83. CONVULSÕES FORAM REPORTADAS COM POUCA FREQÜÊNCIA, APESAR DE UMA RELAÇÃO CAUSAL NÃO TER SIDO ESTABELECIDA.

  - OUTRAS: CANDIDÍASE84 ORAL E VAGINAL.


ATENÇÃO: ESTE É UM MEDICAMENTO NOVO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA ACEITÁVEIS PARA COMERCIALIZAÇÃO, EFEITOS INDESEJÁVEIS E NÃO CONHECIDOS PODEM OCORRER. NESTE CASO, INFORME SEU MÉDICO.


Superdose de Meromax

As propriedades farmacológicas e o modo de usar tornam improvável que a superdose intencional ocorra.

A superdose acidental pode ocorrer durante o tratamento, principalmente em pacientes com função renal14 alterada. O tratamento deve ser sintomático35. Em indivíduos normais, ocorrerá rápida eliminação renal14. Em pacientes com função renal14 alterada, a hemodiálise36 removerá o meropeném e seu metabólito37.

Armazenagem de Meromax

Conservar em temperatura ambiente (entre 15° C e 30°C). Proteger da luz e umidade.

As soluções reconstituídas de Meromax (meropeném triidratado) devem ser utilizadas imediatamente após o preparo e não devem ser congeladas.


Lote, data de fabricação e validade: vide embalagem externa.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

USO RESTRITO A HOSPITAIS.


MS - 1.0043.1008.


Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró – CRF-SP: 19.258


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Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
3 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
4 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
5 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
6 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
7 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
8 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
9 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
12 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
13 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
14 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
15 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
16 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
17 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
18 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
19 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
20 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
21 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
22 Febre tifóide: Infecção produzida por uma bactéria chamada Salmonella tiphy, adquirida através de alimentos contaminados e caracterizada por febre persistente, aumento do tamanho dos tecidos linfáticos (baço, gânglios linfáticos, etc.) e erupções cutâneas. Sem tratamento adequado pode ser muito grave.
23 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
24 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
25 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
26 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
27 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
28 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
29 Cabeça:
30 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
31 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
32 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
33 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
34 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
35 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
36 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
37 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
38 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
39 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
40 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
41 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
42 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
43 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
44 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
45 Colangiografia: Estudo diagnóstico das vias biliares que utiliza uma substância de contraste para evidenciar a anatomia das mesmas e comprovar existência de cálculos, deformidades ou compressões externas.
46 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
47 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
48 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
49 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
50 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
51 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
52 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
53 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
54 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
55 Histológica: Relativo à histologia, ou seja, relativo à disciplina biomédica que estuda a estrutura microscópica, composição e função dos tecidos vivos.
56 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
57 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
58 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
59 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
60 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
61 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
62 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
63 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
64 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
65 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
66 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
67 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
68 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
69 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
70 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
71 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
72 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
73 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
74 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
75 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
76 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
77 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
78 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
79 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
80 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
81 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
82 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
83 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
84 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).

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