Preço de DDAVP em Houston/SP: R$ 259,36

DDAVP

Laboratórios Ferring Ltda.

Atualizado em 08/12/2014

DDAVP*

Acetato de desmopressina

- Composição

Spray nasal: Acetato de desmopressina 0,1 mg; Cloreto de benzalcônio 0,1 mg; Água purificada q.s.p. 1,0 ml. Comprimidos: Acetato de desmopressina 0,1 mg e 0,2 mg. Excipiente q.s.p. 1 comp. O excipiente contém amido de batata, estearato de magnésio, lactose1, povidone. Injetável: Acetato de desmopressina 4 mcg; Cloreto de sódio q.s.; Ácido clorídrico2 (para ajuste de pH); Água para injetável q.s.p. 1,0 ml.

Mecanismo de Ação de Ddavp

Comprimidos: A única ação farmacodinâmica detectada depois da administração oral de desmopressina são redução do fluxo da urina3 e aumento da osmolalidade4 da urina3. Na maioria dos estudos o efeito antidiurético aparece após 15 a 30 minutos da ingestão oral de desmopressina e alcança o máximo depois de 60 a 120 minutos. Em geral, o grau de efeito foi dose-dependente dentro das faixas de dosagens estudadas, assim como a duração da antidiurese. O mecanismo de ação é idêntico ao da vasopressina, ligação do peptídio a receptores específicos das células5 renais tubulares seguida por ativação intracelular de um sistema mensageiro, neste caso a adenilato-ciclase leva à formação de AMPcíclico. Injetável: DDAVP em alta dosagem, 0,3 mcg/kg de peso corpóreo intravenosa ou subcutaneamente, leva ao aumento no plasma6 da atividade do fator coagulante VIII (VIII:C). Também aumenta o conteúdo do fator antígeno7 de von Willebrand (vWF:Ag), mas em uma menor extensão. Ao mesmo tempo há uma liberação do ativador plasminogênico (t-PA). A máxima concentração de plasma6 após a dose de 0,3 mcg/kg de peso corpóreo é alcançada depois de aproximadamente 60 minutos e resulta numa média de 800 pg/ml. A meia-vida plasmática varia entre 3 e 4 horas. A duração do efeito hemostático depende da meia-vida plasmática para o fator VIII:C, a qual é aproximadamente de 8 a 12 horas. A administração de desmopressina também tem mostrado levar a um encurtamento ou normalização do tempo de sangramento em pacientes com hemorragia8 prolongada, como em uremia9, cirrose10 hepática11, disfunção trombocítica congenital ou induzida por drogas e em pacientes com hemorragia8 prolongada de etiologia12 desconhecida.

Indicações de Ddavp

Injetável: Diabetes13 insipidus central: O uso de DDAVP em pacientes com um diagnóstico14 estabelecido resultará na redução da eliminação urinária com aumento concomitante na osmolalidade4 da urina3 e decréscimo da osmolalidade plasmática15. Isto resulta num decréscimo da freqüência urinária e decréscimo da "noctúria". Teste de capacidade da concentração urinária: DDAVP pode ser usado para testar a capacidade do rim16 em concentrar a urina3; como diagnóstico14 auxiliar no exame da função renal17. Este é especialmente útil no diagnóstico14 diferencial entre os níveis de infecção18 do trato urinário19. Cistite20, ao contrário da pielonefrite21, não causa uma habilidade subnormal em concentrar a urina3. Hemofilia22 A e doença de von Willebrand: Para o controle da hemorragia8 e como profilático da hemorragia8 em conjunto com pequenos procedimentos cirúrgicos em pacientes portadores de hemofilia22 A leve e com doença de von Willebrand, que respondam positivamente ao teste da dose. Em casos excepcionais, mesmo casos moderados da doença podem ser tratados. Outras desordens hemorrágicas23: Encurtamento ou normalização do tempo de sangramento antes de uma terapêutica24 invasiva ou operação diagnóstica, ou para o controle de sangramento em pacientes com hemorragia8 prolongada, como uma conseqüência de disfunção trombocítica congenital ou induzida por drogas, uremia9, cirrose10 hepática11 ou em pacientes com tempo prolongado de hemorragia8 de etiologia12 desconhecida. Spray nasal/solução intranasal: Diabetes13 insipidus central, teste de capacidade da concentração renal17. Enurese25 noturna primária: DDAVP é indicado para o tratamento curto da enurese25 noturna primária em crianças com cinco anos ou mais, que têm capacidade normal de concentrar urina3. Comprimidos: Diabetes13 insipidus central e enurese25 noturna primária em crianças com cinco anos ou mais.

Contra-Indicações de Ddavp

Gerais: DDAVP não pode ser usado nos casos de: polidpsia habitual e psicogênica26; insuficiência cardíaca27 e outras condições que requerem tratamento com agentes diuréticos28; hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. DDAVP Injetável quando usado como hemostático é contra-indicado nos casos de: angina29 pectoris instável; insuficiência cardíaca27 descompensada; doença de von Willebrand tipo II.

Precauções de Ddavp

Precauções para prevenir o excesso de fluido devem ser tomadas nos casos de: pacientes muito jovens e idosos; condições caracterizadas por desequilíbrio eletrolítico ou fluídico; pacientes com risco de aumento da pressão intracraniana. Mudanças na mucosa30 nasal, como edema31, ou outras doenças podem causar erro, absorção insuficiente e, nestes casos, DDAVP por via intranasal não deverá ser usado. Quando DDAVP Injetável for usado como hemostático, medidas para evitar o excesso de líquido devem ser tomadas, em condições que requerem tratamento com agentes antidiuréticos. Precauções adicionais para uso em teste de capacidade de concentração renal17: O teste realizado em crianças abaixo de 1 ano de idade deve ser realizado somente sob supervisão cuidadosa em hospital.

Gravidez32 de Ddavp

Estudos de reprodução33 realizados em ratos e coelhos com doses maiores que 100 vezes a dose humana não revelaram evidências de ação danosa da desmopressina ao feto34. Um investigador relatou três casos de malformação35 em crianças de mães sofrendo de diabetes13 insipidus e que receberam desmopressina durante a gravidez32. No entanto, vários outros estudos publicaram relatos contendo mais de 120 casos, mostrando que mulheres tratadas com desmopressina durante a gravidez32 tiveram fetos normais. Além disso, uma revisão de um grande número de dados investigaram 29 crianças que tinham sido expostas à desmopressina durante o período completo da gravidez32 e não mostraram nenhum aumento na velocidade de malformação35.

Lactação36 de Ddavp

Resultados de análise do leite de mães que estão amamentando, recebendo altas doses de desmopressina (300 microgramas intranasal), indicam que as quantidades de desmopressina que podem ser transferidas para a criança são consideravelmente menores que as necessárias para influenciar a diurese37.

Reações Adversas de Ddavp

Uma pequena porcentagem de pacientes tratados pode apresentar dor de cabeça38, fadiga39, náusea40 e dor estomacal. Tratamento sem a restrição concomitante da ingestão de líquido pode levar à retenção de água com acompanhamento de sinais41 e sintomas42 (redução do sódio sérico, ganho de peso e, em casos mais sérios, convulsões). Injetável: Comuns (> 1/100): Geral: Dor de cabeça38. Com altas doses: Fadiga39. Circulatório (com altas doses): Queda passageira na pressão sangüínea43 com taquicardia44 reflexa e rubor no momento da administração. Raros (< 1/1.000): Geral (com altas doses): Tontura45. Spray nasal/solução intranasal: Comuns (> 1/100): Geral: Dor de cabeça38. Gastrintestinais: Dor estomacal, náusea40. Trato respiratório superior: Congestão nasal/rinite46, epistaxe47. Menos comuns (1/100-1/1.000): Pele48: Reações alérgicas ao conservante. Comprimidos: Dor de cabeça38, náusea40, dor de estômago49 ou epistaxe47.

Interações Medicamentosas de Ddavp

Indometacina pode aumentar a magnitude, mas não a duração da resposta à desmopressina.

Posologia de Ddavp

Injetável: Diabetes13 "insipidus" central: A injeção50 pode ser usada quando a administração intranasal é considerada ineficaz. A dose é determinada para cada paciente e ajustada de acordo com o volume de urina3 e sódio sérico. Dose normal intravenosa: Adultos: 1 a 4 mcg (0,25 a 1 ml) 1 a 2 vezes ao dia. Crianças abaixo de 1 ano de idade: 0,2 a 0,4 mcg (0,05 a 0,1 ml) 1 a 2 vezes ao dia. Crianças acima de 1 ano de idade: 0,4 a 1 mcg (0,1 a 0,25 ml) 1 a 2 vezes ao dia. Para pacientes51 que foram controlados com DDAVP intranasal e que devem ser transferidos para a forma injetável, ou devido à pobre absorção intranasal, ou devido à necessidade de cirurgia, a dose antidiurética é de aproximadamente 10% da dose intranasal. Teste de capacidade da concentração renal17: A dose normal para adulto, intramuscular ou subcutânea52, é de 4 mcg (1 ml). Para crianças acima de 12 meses de idade a dose é de 1 a 2 mcg (0,25 a 0,5 ml). Para crianças abaixo de 12 meses de idade a dose é de 0,4 mcg (0,1 ml). Para crianças é recomendável primeiro o uso da solução intranasal. Após a administração de DDAVP, qualquer possível urina3 dentro de uma hora é descartada; durante as próximas 8 horas, duas porções de urina3 são coletadas para medida de osmolalidade4. Um consumo reduzido de água deve ser observado (ver Cuidados especiais). Controle terapêutico do sangramento ou como medida profilática antes de operação invasiva: 0,3 mcg/kg de peso corpóreo diluído em 50 a 100 ml salina fisiológica53 e administrado como infusão intravenosa durante 15 a 30 minutos. Se um efeito positivo é obtido, a dose inicial de DDAVP pode ser repetida 1 a 2 vezes com intervalos de 6 a 12 horas. Além disso, a repetição da dose pode resultar em um efeito reduzido. Em pacientes com hemofilia22, o aumento desejado de VIII:C é avaliado pelo mesmo critério como no tratamento com concentrado de fator VIII. A concentração de VIII:C deve ser acompanhada regularmente, desde que em alguns poucos casos foi notada uma diminuição com doses repetidas. Se a infusão de DDAVP não leva ao aumento desejado da concentração de VIII:C no plasma6, o tratamento pode ser complementado com um suprimento de concentrado de fator VIII. O tratamento de pacientes com hemofilia22 deve ser conduzido em conjunto com testes laboratoriais para verificar a capacidade de coagulação54. Determinação do fator de coagulação54 e tempo de hemorragia8 antes do tratamento com DDAVP. Os níveis plasmáticos de VIII:C e vWF:Ag aumentam substancialmente depois da administração de desmopressina. No entanto, não tem sido possível estabelecer qualquer correlação entre a concentração plasmática destes fatores e o tempo de sangramento, antes ou após a administração de desmopressina. O efeito da desmopressina no tempo de sangramento deveria, portanto, se possível, ser testado no paciente individual. O teste de tempo de sangramento deve ser tão padronizado quanto possível. Ex.: com o uso de Simplate II. Determinação do tempo de sangramento e níveis plasmáticos de fatores de coagulação54 devem ser conduzidos em conjunto com testes laboratoriais. Comprimidos: Diabetes13 "insipidus" central: Uma dose inicial para crianças e adultos é 0,1 mg três vezes ao dia. A dose é então ajustada de acordo com a resposta do paciente. De acordo com a experiência clínica, a dose diária varia entre 0,2 e 1,2 mg. Para a maioria dos pacientes, 0,1 a 0,2 mg três vezes ao dia é o regime de dose ótimo. Enurese25 noturna primária: Uma dose adequada inicial é de 0,2 mg ao deitar-se. A dose pode ser aumentada até 0,4 mg se a dose menor não for suficientemente efetiva; a necessidade para a continuidade do tratamento deve ser reavaliada após, na média, de um período de pelo menos 1 ano sem tratamento com DDAVP. Um consumo restrito de água deve ser observado (ver Cuidados especiais). Spray nasal/solução intranasal: Diabetes13 "insipidus" central: A dose é individualizada, mas a experiência clínica tem mostrado que a dose média diária em adultos é 20 a 40 mcg. Pode ser administrada como uma dose única ou dividida em duas ou três doses. Aproximadamente um terço dos pacientes podem ser tratados com uma única dose diária. Teste de capacidade de concentração renal17: A dose normal para adulto é 40 mcg. Para crianças acima de 12 meses, a dose é 10 a 20 mcg. Para crianças abaixo de 12 meses, a dose é 10 mcg. Após a administração de DDAVP, qualquer possível urina3 dentro de uma hora é descartada. Durante as próximas 8 horas, duas porções de urina3 são coletadas para a medida da osmolalidade4. Uma ingestão restrita de água deve ser observada. O nível de referência para a osmolalidade4 normal da urina3 após a administração de DDAVP é de 800 mOsm/kg para a maioria dos pacientes. Com valores abaixo desse nível, o teste deve ser repetido. Um novo resultado baixo indica uma capacidade prejudicada em concentrar a urina3 e o paciente deve ser encaminhado para outros exames, a fim de se descobrir a causa do mau funcionamento. Enurese25 noturna primária: A dose clinicamente efetiva varia entre os pacientes e os limites entre 10 mcg e 40 mcg. Uma dose adequada inicial é de 20 mcg ao deitar-se. Uma ingestão restrita de líquidos deve ser observada.

Overdose de Ddavp

A overdose aumenta o risco da retenção de fluido e hiponatremia55. Embora o tratamento deva ser individualizado, as seguintes recomendações gerais podem ser dadas: Hiponatremia55 assintomática é tratada com a descontinuação do tratamento com desmopressina e restrição fluídica. Infusão de solução isotônica56 ou hipertônica57 de cloreto de sódio pode ser adicionada em casos sintomáticos. Quando a retenção fluídica é severa (convulsões e inconsciência58) deve ser instituído tratamento com furosemida.

Cuidados Especiais de Ddavp

Atenção especial deve ser depositada no risco de retenção de água. A ingestão de líquido deve ser restrita à menor quantidade possível e o peso corpóreo deve ser checado regularmente. Quando usado com propósitos de diagnóstico14, a ingestão de fluidos não deve exceder 0,5 l a partir de uma hora antes e até oito horas após a administração. Deve haver um aumento gradual de peso corpóreo, decréscimo de sódio sérico abaixo de 130 mmol/ml ou da osmolalidade plasmática15 abaixo de 270 mOsm/kg de peso corpóreo, a ingestão fluídica deve ser reduzida drasticamente e a administração de DDAVP interrompida. Substâncias as quais são conhecidas por liberar hormônio59 antidiurético, por ex.: antidepressivos tricíclicos, clorpromazina, carbamezapina, podem causar um efeito antidiurético adicional e aumentar o risco de retenção aquosa. Junto à infusão de DDAVP para uso hemostático, a pressão sangüínea43 deve ser monitorada continuamente. DDAVP não reduz o tempo de sangramento em trombocitopenia60.

Apresentações de Ddavp

DDAVP Injetável: Disponível em cartucho contendo 10 ampolas com 1 ml de solução estéril de acetato de desmopressina 4 mcg/ml. DDAVP Comprimidos: Disponível em frascos contendo 30 comprimidos de 0,1 e 0,2 mg (uso interno). DDAVP Spray nasal: Disponível em frasco contendo 25 e 50 doses de 10 mcg (uso intranasal). DDAVP Solução intranasal: Disponível em frasco contendo 25 doses de 10 mcg (uso intranasal) com 2 aplicadores.

Venda Sob Prescrição Médica.

Laboratórios FERRING Ltda.


DDAVP - Laboratório

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
3 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
4 Osmolalidade: Molalidade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
7 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
8 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
9 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
10 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
11 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
12 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
13 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
14 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
15 Osmolalidade plasmática: Osmolalidade plasmática ou sérica é uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
16 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Trato Urinário:
20 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
21 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
22 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
23 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
24 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
25 Enurese: Definida como a perda involuntária de urina. Ocorre quando a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra, ou seja, há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção. Pode também ser designada de “incontinência urinária“. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.
26 Psicogênica: 1. Relativo à psicogenia ou psicogênese, ou seja, relativo à origem e desenvolvimento do psiquismo. 2. Relativo a ou próprio de fenômenos somáticos com origem psíquica.
27 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
28 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
29 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
30 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
31 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
32 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
33 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
34 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
35 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
36 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
37 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
38 Cabeça:
39 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
40 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
41 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
42 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
43 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
44 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
45 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
46 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
47 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
48 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
49 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
50 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
51 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
52 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
53 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
54 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
55 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
56 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
57 Hipertônica: Relativo à hipertonia; em biologia caracteriza solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra; em fisiologia, é o mesmo que espástico e em medicina diz-se de tecidos orgânicos que apresentam hipertonia ou tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
58 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
59 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
60 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
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