Preço de Parlodel em Cambridge/SP: R$ 59,18

Parlodel

NOVARTIS BIOCIENCIAS S.A

Atualizado em 27/01/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Parlodel®
bromocriptina
Comprimido 2,5 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Embalagem contendo 28 comprimidos

VIA ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Parlodel® contém:

mesilato de bromocriptina (equivalente a 2,5 mg de bromocriptina base) 2,87 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, estearato de magnésio, lactose1, ácido maleico, dióxido de silício e edetato dissódico.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Parlodel® é indicado para:

  • Tratamento da doença de Parkinson2;
  • Tratamento de estados hiperprolactinêmicos patológicos incluindo amenorreia3, infertilidade4 feminina e hipogonadismo;
  • Tratamento de pacientes com adenomas que secretam prolactina5;
  • Acromegalia6.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Parlodel® tem como substância ativa a bromocriptina. A bromocriptina pertence ao grupo dos medicamentos conhecidos como alcaloides do ergot, derivados de um tipo de fungo7. Parlodel® reduz a liberação de prolactina5, um hormônio8 da glândula9 hipófise10 do cérebro11. Após o parto ou aborto é normal que os níveis sanguíneos de prolactina5 nas mães aumentem e isto causa a produção de leite.

Se você tiver qualquer dúvida sobre como Parlodel® funciona ou porque ele foi prescrito a você, converse com o seu médico.

Após administração oral, Parlodel® é bem absorvido. O efeito de redução da prolactina5 inicia-se 1 a 2 horas após a ingestão

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado nos seguintes casos:

  • Se você for alérgico (hipersensibilidade) à bromocriptina ou a qualquer outro constituinte de Parlodel® (vide “Composição”);
  • Se você for alérgico a medicamentos que contém alcaloides do ergot. Se você suspeitar ser alérgico, avise seu médico.
  • Se você tiver pressão sanguínea alta (hipertensão12 não controlada), ou se a pressão sanguínea estiver alta durante ou após sua gravidez13;
  • Se você tiver doença grave do coração14;
  • Se você tiver sintomas15 e/ou histórico de sérias desordens psíquicas;
  • Se você tiver gravidez13 diagnosticada ou presumida, em qualquer indicação do Parlodel®;
  • Disfunção do ciclo menstrual (síndrome16 pré-menstrual);
  • Galactorreia17 com ou sem amenorreia3: no pós-parto, idiopática18, tumoral, por fármacos;
  • Ingurgitamento mamário puerperal;
  • Fase lútea curta.

Se qualquer um destes casos se aplicar a você, diga ao seu médico antes de tomar Parlodel®.

Este medicamento é contraindicado para menores de 15 anos.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que estejam amamentando

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Parlodel® deve ser apenas prescrito por um médico. Siga as instruções do médico cuidadosamente.

Se alguma das seguintes advertências se aplicar a você, avise ao seu médico antes de tomar Parlodel®:

  • Se você apresenta fezes escuras ou úlceras19 no estômago20;
  • Se você tem sonolência excessiva ou um início súbito de sono;
  • Se você tem intolerância a alguns açúcares (por exemplo, lactose1).

Avise seu médico imediatamente, caso você apresente qualquer um dos seguintes casos:

  • Se você tem um início súbito de sono;
  • Se você tem uma diminuição da frequência da respiração ou dificuldade para respirar;
  • Se você tem dor grave no peito21;
  • Se você tem dor lombar, inchaço22 nas pernas e dor ao urinar;
  • Se você não conseguir controlar a vontade de jogar jogos de azar ou se você tiver impulso sexual aumentado ou não conseguir controlar os impulsos, compulsões ou tentações. Estes efeitos adversos foram reportados em pacientes tratados com Parlodel®. Eles parecem estar relacionados com a dose de Parlodel® e ocorrem principalmente em pacientes tratados com doses elevadas do medicamento. Eles são geralmente reversíveis se a dose for reduzida ou se o medicamento for interrompido.

Os pacientes devem procurar a ajuda do médico se eles, ou a sua família / cuidador perceberem que apresentam comportamento incomum.

  • Para mulheres após parto ou aborto: se você tem dor de cabeça23 grave, progressiva e persistente e, ou problemas com sua visão24 (tais como, visão24 borrada);
  • Para pacientes25 com prolactinoma: se você tem uma inesperada coriza26 do nariz27. Seu médico também pode verificar regularmente os efeitos do encolhimento do tumor28.

Populações especiais

Pacientes idosos: Parlodel® pode ser utilizado com cautela em pacientes idosos. Siga as orientações do seu médico.

Pacientes pediátricos: Parlodel® pode ser utilizado em indivíduos acima de 15 anos de idade para tratar adenomas, que secretam prolactina5, e acromegalia6. Siga as orientações de seu médico .

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas

É geralmente recomendável não dirigir ou utilizar máquinas durante o tratamento com Parlodel®.

Parlodel® pode diminuir sua pressão sanguínea, o que pode fazer você se sentir com a cabeça23 leve ou tontura29. Tome cuidado, particularmente, quando dirigir ou operar máquinas. Parlodel® pode fazer você se sentir sonolento ou provocar em você, algumas vezes, um início súbito de sono. Se isto acontecer, você não deve dirigir ou fazer qualquer atividade que requeira sua atenção (por exemplo, operar máquinas) até que estes efeitos indesejáveis tenham sido resolvidos. De outra maneira, você pode colocar você ou outras pessoas em risco de sérios danos ou morte.

Gravidez13 e Lactação30

Seu médico vai discutir com você os potenciais riscos de tomar Parlodel® durante a gravidez13.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não use Parlodel® se você estiver amamentando.

Interações medicamentosas

Parlodel® com outros medicamentos

Informe ao seu médico se você está tomando ou tomou recentemente qualquer outro medicamento. Lembre-se também daqueles que não foram prescritos pelo seu médico.

É especialmente importante que seu médico saiba se você está tomando qualquer um dos seguintes medicamentos:

  • Antibióticos macrolídeos tais como eritromicina e josamicina, usados no tratamento de infecções31;
  • Octreotida (um medicamento usado para o tratamento de distúrbios do crescimento);
  • Inibidores de proteases tais como ritonavir, nelfinavir, indinavir, delavirdina usados para o tratamento do HIV32/AIDS;
  • Medicamentos para o tratamento de infecções31 fúngicas33 tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol;
  • Antagonistas de dopamina34 (tais como fenotiazinas, butirofenonas, tioxantenas, metoclopramida e domperidona) podem reduzir o efeito de Parlodel®.
  • Fenilpropanolamina (um medicamento utilizado para tratar congestão nasal) e bromocriptina (utilizado para tratar doença de Parkinson2 e tumor28 pituitário);
  • Sumatriptano (um medicamento utilizado para tratar enxaqueca35);
  • Alcaloides do ergot (medicamentos utilizados para tratar enxaqueca35 e sangramento pós-parto).
  • Para mulheres após o parto ou aborto: o uso concomitante de Parlodel® com medicamentos que contraem os vasos sanguíneos36 após o nascimento, incluindo os que contêm alcaloides do ergot, tais como a ergotamina, não é recomendado.

Interação com alimentos e bebidas: Parlodel® deve ser tomado com alimentos.
Se você toma Parlodel®, você não deve beber álcool, pois pode aumentar o risco de efeitos colaterais37.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde38.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Os comprimidos devem ser acondicionados em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido branco, circular, biconvexo. Sem gravação e sulco de um lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como usar

Parlodel® deve sempre ser tomado com alimentos. É recomendável tomar o medicamento antes de dormir com leite, para prevenir o aparecimento de náuseas39. Parlodel® comprimidos pode ser partido.

Siga as instruções do seu médico cuidadosamente. Não exceder a dose recomendada.

Quando e como tomar Parlodel®

O princípio básico da terapia com Parlodel® é iniciar o tratamento com doses baixas e, em doses individuais, aumentar lentamente a dose diária até uma resposta terapêutica40 máxima a ser alcançada.

  • Estados hiperprolactinêmicos, incluindo amenorreia3, infertilidade4 feminina e hipogonadismo: dose inicial de: 1,25 mg (meio comprimido) a 2,5 mg/dia. Doses adicionais de 2,5 mg/dia podem ser administradas a cada 3 a 7 dias até que uma resposta terapêutica40 adequada seja alcançada. A dose terapêutica40 usual é de 5 mg a 7,5 mg.
  • Adenomas: 1,25 mg (meio comprimido) a 2,5 mg/dia, aumentando gradativamente a dose até que se consiga manter os níveis plasmáticos de prolactina5 adequadamente suprimidos.
  • Acromegalia6: dose inicial é de 1,25 mg (meio comprimido) a 2,5 mg/dia. Doses adicionais de 1,25 mg (meio comprimido) a 2,5 mg a cada 3 a 7 dias podem ser administradas até que uma resposta terapêutica40 adequada seja alcançada. Pacientes devem ser reavaliados mensalmente e a dose ajustada, baseada na redução do hormônio8 de crescimento ou da resposta clínica. A dose usual varia de 20 a 30 mg/dia na maioria dos pacientes.

Pacientes submetidos à irradiação da hipófise10 devem descontinuar Parlodel® para uma avaliação, tanto dos efeitos clínicos da irradiação sobre o desenvolvimento da doença como do uso do Parlodel®. O período adequado para tal retirada é de 4 a 8 semanas. A recorrência41 dos sinais42 ou sintomas15 ou aumento do hormônio8 do crescimento indicam que a doença ainda está ativa e um novo tratamento com Parlodel® deve ser considerado.

  • Doença de Parkinson2: a dosagem de levodopa, durante o período introdutório deste medicamento, deve ser mantida, se possível. A dose inicial de Parlodel® é de 1,25 mg (meio comprimido) a 2,5 mg/dia, em duas tomadas com as refeições. Avaliações a cada 2 semanas são aconselháveis para assegurar que doses mais baixas possam produzir o efeito terapêutico desejado. Se necessário, a dose pode ser aumentada a cada 14 - 28 dias com 2,5 mg/dia, administradas com as refeições. Neste momento, é aconselhável reduzir as doses de levodopa devido aos efeitos adversos.

Por quanto tempo tomar Parlodel®

Continue tomar Parlodel® tanto quanto o seu médico orientou.

Efeitos quando o tratamento com Parlodel® é interrompido

Não pare de tomar Parlodel® a menos que seu médico tenha pedido a você. Interromper o tratamento com Parlodel® repentinamente pode resultar em efeitos colaterais37 indesejados, incluindo uma reação muito rara chamada Síndrome16 Maligna Neuroléptica com sintomas15 tais como rigidez, agitação, febre43 muito alta, batimento cardíaco rápido e flutuações extremas na pressão sanguínea.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Tome-o assim que se lembrar, a menos que você se lembre 4 horas antes da próxima dose de Parlodel®. Lembre-se de tomá-lo com alimentos.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, os pacientes tratados com Parlodel® podem experimentar efeitos colaterais37, embora nem todos os apresentem.

Alguns efeitos podem ser graves:

  • Azia44, dor no estômago20 recorrente ou fezes escuras;
  • Início súbito de sono;
  • Diminuição inexplicada da frequência respiratória e dificuldade em respirar;
  • Dor grave no peito21;
  • Dor lombar, inchaço22 nas pernas e dor ao urinar;
  • Dor de cabeça23 grave, progressiva ou persistente e/ou problemas com sua visão24 (tal como visão24 borrada);
  • Sintomas15 tais como rigidez muscular, agitação, febre43 muito alta, ritmo cardíaco acelerado e flutuações extremas na pressão sanguínea;
  • Um problema específico do coração14 denominado fibrose45 da válvula cardíaca46. Se você apresentar alguns destes sintomas15, avise seu médico imediatamente.

Outros efeitos colaterais37:

Comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça23, sonolência, vertigem47, congestão nasal, constipação48, vômitos49.

Incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações alérgicas na pele50, queda de cabelo51, confusão, agitação psicomotora52, alucinações53 (visão24, audição, olfato ou sensação de coisas que não estão ali), secura da boca54, discinesia (dificuldade na performance dos movimentos voluntários), cansaço, baixa pressão sanguínea especialmente quando você se levanta e pode ocasionalmente levar ao desmaio, câimbras55 nas pernas.

Raros (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia56, dor no estômago20 ou abdômen, inchaço22 dos braços e das pernas, batimento cardíaco acelerado, batimento cardíaco lento, batimento cardíaco irregular, diminuição da frequência da respiração ou dificuldade em respirar, distúrbios psicóticos/psíquicos, distúrbios do sono (insônia), sonolência, formigamento ou entorpecimento das mãos57 ou pés (parestesia58), zumbido nos ouvidos.

Muito raros (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): sonolência excessiva durante o dia, dedos das mãos57 e dos pés pálidos quando expostos ao frio, incapacidade de controlar a vontade de jogar jogos de azar, aumento do interesse sexual.
Em mulheres após o parto ou aborto, têm sido relatados casos raros de hipertensão12, infarto do miocárdio59, convulsão60, ataque ou desordens psíquicos. Entretanto, a relação causal destes efeitos para Parlodel® é incerta.
Se alguns destes efeitos afetar você gravemente, diga ao seu médico.
Se você perceber qualquer outro efeito colateral61 não mencionado nesta bula, por favor, informe seu médico ou farmacêutico.

Frequência desconhecida: Distúrbios psiquiátricos caracterizados por impulsividade – dificuldade em controlar impulsos, compulsões ou tentações que podem ser prejudiciais a si próprio ou a outros.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você tomou muito mais comprimidos de Parlodel® acidentalmente fale com seu médico imediatamente. Você pode precisar de cuidados médicos.

Os sinais42 e sintomas15 mais comuns são náusea62, vômitos49, constipação48, tontura29, hipotensão63 grave, confusão, letargia64, ilusões, alucinações53, bocejos repetidos, sudorese65, palidez e mal-estar.

A recomendação para o tratamento de uma superdose é: remover a droga por emese66 (se consciente), fazer lavagem gástrica67 com carvão ativado e catarse68 salina. Fazer controle hídrico rigoroso e também controle da pressão arterial69 (hipotensão63).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.0068.0017
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150

Registrado por:
Novartis Biociências S.A. Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Anovis Industrial Farmacêutica Ltda., Taboão da Serra, SP

Marca registrada de Novartis AG, Basileia, Suíça.


SAC 0800 888 3003

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
3 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
4 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
5 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
6 Acromegalia: Síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo.
7 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
8 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
9 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
10 Hipófise:
11 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
12 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
13 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
14 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
15 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
16 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
17 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
18 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
19 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
20 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
21 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
22 Inchaço: Inchação, edema.
23 Cabeça:
24 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
25 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
26 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
27 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
28 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
29 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
30 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
31 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
32 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
33 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
34 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
35 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
36 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
37 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
38 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
39 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
40 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
41 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
42 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
43 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
44 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
45 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
46 Válvula cardíaca: Estrutura normal que separa as cavidades e grandes vasos cardíacos, assegurando que o fluxo de sangue produza-se apenas em um sentido. Pode ser sede de doenças infecciosas (endocardite bacteriana) ou auto-imunes (endocardite reumática).
47 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
48 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
49 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
50 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
51 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
52 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
53 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
54 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
55 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
56 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
57 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
58 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
59 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
60 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
61 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
62 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
63 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
64 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
65 Sudorese: Suor excessivo
66 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
67 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
68 Catarse: 1. Na religião, medicina e filosofia da Antiguidade grega, libertação, expulsão ou purgação do que é estranho à essência ou à natureza de um ser e que, por isso, o corrompe. 2. No teatro, purificação do espírito do espectador através da purgação de suas paixões, especialmente dos sentimentos de terror ou de piedade vivenciados na contemplação do espetáculo trágico. 3. Em medicina, evacuação dos intestinos. 4. Na psicanálise, operação de trazer à consciência estados afetivos e lembranças recalcadas no inconsciente, liberando o paciente de sintomas e neuroses associadas a este bloqueio. 5. Na psicologia, liberação de emoções ou tensões reprimidas, comparável a uma ab-reação. Efeito liberador produzido pela encenação de certas ações, especialmente as que fazem apelo ao medo e à raiva.
69 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.

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