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Eloxatin

SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 22/10/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

ELOXATIN®
oxaliplatina

APRESENTAÇÕES

Solução injetável 50 mg: 1 frasco-ampola com 10 mL.
Solução injetável 100 mg: 1 frasco-ampola com 20 mL.

USO INTRAVENOSO (IV)
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de ELOXATIN contém:

oxaliplatina 5,0 mg
excipiente q.s.p. 1,0 mL

(água para injetáveis)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento do câncer1 intestinal (colorretal) metastático (com metástase2) em associação às fluoropirimidinas. ELOXATIN em combinação com 5-FU/FA e bevacizumabe é indicado para tratamento de primeira linha do câncer1 colorretal metastático.
ELOXATIN está indicado, em combinação com fluorouracil e ácido folínico (leucovorin) (5-FU/FA) para o tratamento adjuvante de câncer1 colorretal em pacientes que retiraram completamente o tumor3 primário, reduzindo o risco de reincidência4 do tumor3.
Não fica indicado para os pacientes em estágio II sem características de alto risco.
ELOXATIN em combinação com epirrubicina e 5-fluorouracil, ou em combinação com epirrubicina e capecitabina, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer1 gástrico (no estômago5) ou câncer1 da junção gastroesofágica6 (porção terminal do esôfago7 até o começo do estômago5), localmente avançado (inoperável) ou metastático, não tratado previamente.
ELOXATIN em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil é indicado para tratamento de primeira linha de tratamento de pacientes com adenocarcinoma8 de pâncreas9 metastático.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

ELOXATIN é um medicamento quimioterápico utilizado no tratamento do câncer1 de cólon10 e reto11, câncer1 gástrico ou câncer1 da junção gastroesofágica6 e adenocarcinoma8 de pâncreas9 metastático. Inibe o crescimento tumoral por ligar-se ao material genético das células12 (DNA), portanto impedindo sua multiplicação e proliferação.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

ELOXATIN não deve ser utilizado nos seguintes casos:

  • período de amamentação13;
  • história de hipersensibilidade (alergia14) à oxaliplatina e a outros derivados de platina.
  • pacientes com mielossupressão (anulação da função da medula óssea15) (neutrófilos16 < 2 x 109/L e/ou contagem de plaquetas17 < 100 x 109/L) antes do primeiro ciclo de tratamento;
  • neuropatia18 sensorial periférica (doença que causa mal funcionamento dos nervos) com insuficiência19 funcional (dificuldade para realizar as funções dos membros afetados) antes do primeiro ciclo de tratamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes pediátricos.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
ELOXATIN somente deve ser utilizado em unidades especializadas na administração de medicamentos utilizados no tratamento de câncer1 e deve ser administrado sob a supervisão de um médico capacitado, com experiência no uso de medicamentos antitumorais.

Devido à informação limitada de segurança em pacientes com insuficiência renal20 severa (redução severa da função dos rins21), a administração deve ser considerada após uma avaliação apropriada do risco/benefício para o paciente. Neste caso, a função dos rins21 deve ser rigorosamente monitorada e a dose inicial recomendada de oxaliplatina é 65 mg/m2 (vide item 6. Como devo usar este medicamento? – Pacientes com função reduzida dos rins21).

Os pacientes com histórico de reações alérgicas a produtos contendo platina devem ser monitorados quanto aos sintomas22 alérgicos. Reações alérgicas podem ocorrer durante qualquer ciclo. No caso de ocorrer reações do tipo anafilactoides (de natureza alérgica grave) em decorrência do uso de ELOXATIN, deve-se interromper a infusão imediatamente e implementar tratamento para alívio dos sintomas22. A reintrodução de ELOXATIN nestes pacientes é contraindicada.

No caso de extravasamento de ELOXATIN, a infusão deve ser interrompida imediatamente e deve ser implementado tratamento sintomático23 local padrão (para alívio dos sintomas22). Evite o uso de compressas frias em caso de extravasamento de ELOXATIN.

A neuropatia18 sensorial periférica de ELOXATIN (potencial tóxico à parte sensorial do sistema nervoso periférico24) deve ser cuidadosamente monitorada, especialmente se administrado concomitantemente com outros medicamentos com toxicidade25 específica ao sistema nervoso periférico24. Uma avaliação neurológica (do sistema nervoso26) deve ser realizada antes de cada administração e depois periodicamente. No caso de ocorrer sintomas22 do sistema nervoso26 [parestesia27 (sensação anormal de ardor28), disestesia29 (formigamento ou coceira, percebidos nas extremidades e sem motivo aparente)], deve ser realizada a seguinte recomendação de ajuste na dose de ELOXATIN, baseado na duração e gravidade destes sintomas22:

  • se os sintomas22 persistirem por mais de 7 dias e forem desagradáveis, ou se a sensação anormal de ardor28, formigamento ou coceira, percebida nas extremidades e sem motivo aparente sem redução da função persistir até o próximo ciclo, a dose subsequente de ELOXATIN deve ser reduzida em 25%;
  • se a sensação anormal de ardor28, formigamento ou coceira, percebida nas extremidades e sem motivo aparente com
  • redução da função persistir até o próximo ciclo, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido;
  • se os sintomas22 melhorarem após a interrupção do tratamento com ELOXATIN, a reintrodução do tratamento pode ser considerada.

Para pacientes30 que desenvolvem disestesia29 faringolaríngea aguda (sensação aguda anormal de ardor28 ou formigamento na faringe31 e na laringe32) (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?), durante ou algumas horas após uma infusão de duas horas, a próxima infusão com ELOXATIN deve ser administrada durante um período de seis horas. Para prevenir disestesia29, deve-se evitar exposição ao frio e evitar a ingestão de alimentos e bebidas geladas ou frias durante ou algumas horas após a administração de ELOXATIN.

Sinais33 e sintomas22 de Síndrome34 de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (RPLS, também conhecida como Síndrome34 de Encefalopatia35 Posterior Reversível - PRES) podem ser caracterizados por dor de cabeça36, funcionamento mental alterado, convulsões, visão37 anormal desde turva (borrada) até cegueira, associados ou não com hipertensão38 (pressão alta) (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). O diagnóstico39 da Síndrome34 de Leucoencefalopatia Posterior Reversível é embasado mediante confirmação por imagem do cérebro40.

A toxicidade25 gastrintestinal (do aparelho digestivo41), que se manifesta como náuseas42 (enjoo), sensação desagradável no estômago5 e vômitos43, permite uma terapia de prevenção e/ou terapia antiemética (para evitar vômitos43) (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). A desidratação44, íleo paralítico45 (obstrução funcional dos intestinos46), hipocalemia47 (concentração anormalmente baixa de potássio no sangue48), acidose metabólica49 (acúmulo de ácido no organismo) e até distúrbios nos rins21 podem estar associados com diarreia50/vômito51 severos, particularmente quando ELOXATIN é utilizado em associação com 5-fluorouracil (5-FU).

Casos de isquemia52 (falta de suprimento sanguíneo) intestinal, incluindo desfechos fatais, foram relatados no tratamento com ELOXATIN. Em caso de isquemia52 intestinal, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido e medidas apropriadas adotadas (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).

Se ocorrer toxicidade25 hematológica (no sangue48) (evidenciados por valores de contagem das células12 do sangue48 no estado basal, por exemplo: neutrófilos16 < 1,5 x 109/L ou plaquetas17 < 75 x 109/L) após um ciclo de tratamento, ou se mielossupressão estiver presente antes do início da terapia (1° ciclo), a administração do próximo ciclo ou do primeiro ciclo de tratamento deve ser adiado até que a contagem das células12 do sangue48 retorne a níveis aceitáveis. Um exame de sangue48 completo com contagem diferencial de glóbulos brancos (das células brancas do sangue53) deve ser realizado antes de iniciar o tratamento e antes de cada ciclo subsequente.

Existe risco de ocorrência de diarreia50/vômito51 e neutropenia54 (diminuição do número de neutrófilos16 no sangue48) após administração concomitante de ELOXATIN e 5-fluorouracil (5-FU). Nesses casos, deve-se contatar imediatamente o médico para uma conduta apropriada.
Para administração concomitante de ELOXATIN e 5-fluorouracil (com ou sem ácido folínico), os ajustes de dose usuais para as toxicidades associadas ao 5-fluorouracil devem ser aplicados.

Se ocorrer diarreia50 severa/com risco de vida, neutropenia54 severa (neutrófilos16 < 1,0 x 109/L), neutropenia54 febril (febre55 de origem desconhecida sem infecção56 clinicamente ou microbiologicamente documentada com uma contagem absoluta de neutrófilos16 <1,0 x 109 / L, uma única temperatura > 38,3°C ou uma temperatura constante > 38°C durante mais de uma hora), ou trombocitopenia57 severa (diminuição severa no número de plaquetas17 sanguíneas) (plaquetas17 < 50 x 109/L), o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido até a melhora ou a recuperação, e a dose de ELOXATIN deve ser reduzida em 25% nos ciclos subsequentes, além de quaisquer reduções necessárias na dose do 5-fluorouracil.

Sepse58 (infecção56 grave e generalizada do corpo), sepse58 neutropênica e choque59 séptico (infecção56 grave e generalizada do corpo com diminuição no número de neutrófilos16 e falência de múltiplos órgãos) foram relatados em pacientes tratados com oxaliplatina, incluindo desfechos fatais (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). Se qualquer um desses eventos ocorrer, ELOXATIN deve ser descontinuado.

A coagulação60 intravascular61 disseminada (CID) (doença na qual coágulos de sangue48 se disseminam na corrente sanguínea, obstruindo os pequenos vasos do sangue48 e consumindo os fatores da coagulação60), incluindo casos fatais, foi relatada em associação com o tratamento com ELOXATIN. Se ocorrer a CID, o tratamento com ELOXATIN deve ser descontinuado e tratamento apropriado deve ser administrado (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).

Caso ocorram sintomas22 respiratórios inexplicados, tais como: tosse não produtiva (sem catarro), dispneia62 (dificuldade respiratória), estertores crepitantes (ruídos respiratórios) ou líquidos pulmonares radiológicos, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido até que as investigações nos pulmões63 tenham eliminado a possibilidade de doença pulmonar intersticial64 (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).

Síndrome34 hemolítica urêmica (SHU) (destruição dos glóbulos vermelhos do sangue48 e prejuízo no funcionamento dos rins21) é uma reação adversa com risco de vida (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). A oxaliplatina deve ser descontinuada aos primeiros sinais33 de qualquer evidência de anemia hemolítica65 (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue48 em decorrência da destruição prematura dos mesmos) microangiopática, como a queda rápida de hemoglobina66 com concomitante trombocitopenia57, elevação da bilirrubina67 (pigmento amarelo produto da degradação da hemoglobina66) sérica, creatinina68 sérica, nitrogênio ureico no sangue48, ou LDH (frações do colesterol69). A insuficiência renal20 pode não ser reversível com a descontinuação da terapia e diálise70 pode ser necessária.

No caso dos resultados anormais de testes hepáticos (função do fígado71) ou hipertensão38 portal (pressão alta na veia porta72) que não resulte evidentemente de metástases73 hepáticas74, casos muito raros de distúrbios das veias75 hepáticas74 induzidos pelo fármaco76 devem ser considerados.

O prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma77, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias78 e até morte súbita) pode levar a um aumento do risco de arritmias78 ventriculares, incluindo Torsade de Pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), que pode ser fatal (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). Devem ser tomadas precauções em pacientes com história ou predisposição para prolongamento do intervalo QT, aqueles que estão tomando medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT, e aqueles com distúrbios eletrolíticos tais como hipocalemia47 (redução dos níveis de potássio no sangue48), hipocalcemia79 (redução dos níveis de cálcio no sangue48), ou hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue48). Em caso de prolongamento do intervalo QT, o tratamento com oxaliplatina deve ser interrompido (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas e item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).

Os relatórios de pós-comercialização com uso de oxaliplatina incluem síndrome34 coronariana aguda (incluindo infarto do miocárdio80, arterioespasmo coronário e parada cardíaca). Em caso de síndrome34 coronariana aguda, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido ou descontinuado com base na avaliação benefício-risco individual (ver seção 11). 13

Os relatórios de pós-comercialização de oxaliplatina incluem arritmias78 cardíacas (batimentos cardíacos irregulares), incluindo bradiarritmia (diminuição dos batimentos cardíacos), taquicardia81 (aceleração dos batimentos cardíacos) e fibrilhação auricular (arritmia82 cardíaca crônica). Em caso de arritmias78 cardíacas, o tratamento com ELOXATIN o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido ou descontinuado com base na avaliação benefício-risco individual (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?)

A rabdomiólise83 (lesão84 muscular que pode levar a insuficiência renal20 aguda) foi relatada em pacientes tratados com ELOXATIN, incluindo desfechos fatais. No caso de dores musculares e inchaço85, em combinação com fraqueza, febre55 ou urina86 escurecida, o tratamento com ELOXATIN deve ser descontinuado. Se a rabdomiólise83 for confirmada, devem ser tomadas as medidas adequadas. Recomenda-se precaução se medicamentos associados à rabdomiólise83 são administrados concomitantemente com ELOXATIN (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas e item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).

O tratamento com ELOXATIN pode causar úlcera duodenal87 (UD) (lesão84 localizada no duodeno88) e potenciais complicações, como úlcera duodenal87 hemorrágica89 e perfuração, as quais podem ser fatais. No caso de úlcera duodenal87, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido e medidas apropriadas devem ser adotadas (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).

Não use ELOXATIN por via intraperitoneal (administração através da cavidade abdominal90). (Pode ocorrer hemorragia91 peritoneal (sangramento na cavidade abdominal90) quando ELOXATIN é administrado por via intraperitoneal (via de administração não registrada).

Para os detalhes de ajuste de dose de bevacizumabe, consulte as informações contidas na bula deste produto.

Ao utilizar ELOXATIN em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil deve ser observado além das informações contidas na bula do ELOXATIN, também deve ser verificado informações nas bulas de cada um dos outros medicamentos que fazem parte da terapia combinada92.

Incompatibilidades

  • ELOXATIN NÃO deve ser misturado com qualquer outro produto na mesma bolsa de infusão ou NÃO deve ser administrado simultaneamente pela mesma linha de infusão.
  • ELOXATIN NÃO deve ser utilizado em associação com soluções ou produtos de pH básico, em particular 5-fluorouracil (5-FU), soluções básicas, preparações de ácido folínico (FA) contendo trometamol como excipiente e sais de trometamol de outras substâncias ativas. Soluções ou produtos de pH básico afetarão desfavoravelmente a estabilidade da oxaliplatina.
  • NÃO se deve utilizar agulhas ou equipamentos contendo partes de alumínio que podem entrar em contato com a solução. O alumínio pode degradar combinações de platina.
  • NÃO se deve utilizar solução de cloreto de sódio ou outra solução contendo cloreto para diluir oxaliplatina.

Pacientes pediátricos
Não foi estabelecida a efetividade de ELOXATIN como agente único nas populações pediátricas que foram avaliadas em estudos clínicos.

Gravidez93 e lactação94
Até o momento não existem dados disponíveis com relação à segurança de oxaliplatina em mulheres grávidas. Baseado em dados de estudos pré-clínicos, o uso de ELOXATIN é provavelmente letal e/ou teratogênico95 (causa malformação96 do feto97 humano) na dose terapêutica98 recomendada e, portanto, não é recomendado durante a gravidez93 e deve ser somente considerado depois que a paciente for informada apropriadamente sobre os riscos ao feto97 e com consentimento da paciente.

Assim como com outros agentes citotóxicos99 (agentes utilizados no tratamento quimioterápico contra o câncer1), medidas contraceptivas (para evitar gravidez93) efetivas devem ser tomadas em pacientes potencialmente férteis antes do início do tratamento quimioterápico com ELOXATIN.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez93.
Não foi estudada a passagem da oxaliplatina para o leite materno. A amamentação13 é contraindicada durante o tratamento com ELOXATIN.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Nenhum estudo sobre os efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas foi realizado. Entretanto, o tratamento com oxaliplatina resultando em um aumento no risco de tontura100, enjoo, sensação desagradável no estômago5 e vômito51 e outros sintomas22 do sistema nervoso26 que afetam a locomoção e o equilíbrio podem levar a uma influência pequena ou moderada na habilidade de dirigir e operar máquinas.
As anormalidades na visão37, em particular perda de visão37 transitória (reversível após a interrupção do tratamento), podem afetar sua habilidade de dirigir e operar máquinas. Portanto, deve-se ter cuidado com o potencial efeito destes eventos na habilidade de dirigir ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
medicamento-medicamento
Não foi observada alteração no nível de exposição ao 5-fluorouracil (5-FU) nos pacientes que receberam dose única de 85 mg/m2 de ELOXATIN imediatamente antes da administração de 5-fluorouracil.

Aconselha-se precaução quando ELOXATIN é coadministrado com outros medicamentos conhecidos por causar prolongamento do intervalo QT. Em caso de associação com estes medicamentos, o intervalo QT deve ser cuidadosamente monitorado (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Aconselha-se precaução quando ELOXATIN for administrado concomitantemente com outros medicamentos conhecidos por estarem associados à rabdomiólise83 (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).

O uso de ELOXATIN conjuntamente com eritromicina, salicilatos, granisetrona, paclitaxel e valproato de sódio não modifica a disponibilidade do medicamento ao paciente, conforme estudos laboratório in vitro.

medicamento-exame laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência da oxaliplatina em exames laboratoriais.

medicamento-alimento
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e a oxaliplatina.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde101.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

ELOXATIN deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após preparado manter entre + 2°C e + 8°C por até 48 horas ou manter a + 25°C por 24 horas.

Características do medicamento
ELOXATIN apresenta-se como uma solução límpida e incolor, contida em frasco-ampola.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Somente deve ser administrado em adultos.
ELOXATIN deve ser utilizado por via intravenosa (IV).

Por ser um medicamento de manipulação e administração exclusivas por profissionais especializados, as orientações para manipulação, preparo da infusão intravenosa, administração do medicamento e descarte estão contidas no texto de bula destinado aos profissionais de saúde101. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

A dose recomendada de ELOXATIN para câncer1 de cólon10 no cenário adjuvante é de 85 mg/m2 intravenosamente repetido a cada 2 semanas em associação com fluoropirimidinas por 12 ciclos (6 meses).
A dose recomendada de ELOXATIN para o tratamento do câncer1 colorretal metastático/avançado é de 85 mg/m2 intravenosamente repetido a cada 2 semanas até progressão da doença ou toxicidade25 inaceitável.

A dose recomendada de ELOXATIN para o tratamento do câncer1 gástrico ou câncer1 gastroesofágico, localmente avançado ou metastático, não tratado previamente, é 130 mg/m2 intravenosamente, repetido a cada 3 semanas, em associação com epirrubicina e 5-fluorouracil, ou em associação com epirrubicina e capecitabina. O tratamento é administrado por um máximo de 8 ciclos, até progressão da doença ou toxicidade25 inaceitável.

A dose recomendada de ELOXATIN para o tratamento de adenocarcinoma8 de pâncreas9 metastático é de oxaliplatina 85 mg/m2 em infusão intravenosa por 2 horas, seguido imediatamente por leucovorin (400 mg/m2 em infusão intravenosa por 2 horas), com a adição após 30 minutos de irinotecano (180 mg/m2 em infusão intravenosa por 90 minutos através de um conector Y) e seguido imediatamente de 5-fluorouracil (400 mg/m2 em bolus102 seguido de 2.400 mg/m2 em infusão contínua por 46 horas) em ciclos de 2 semanas, por até 6 meses.

A dose administrada deve ser ajustada de acordo com a tolerabilidade de cada paciente (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Quando utilizado em combinação com 5-FU/FA e bevacizumabe, ELOXATIN deve ser administrado após o bevacizumabe, mas antes da administração de 5-FU.

ELOXATIN em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil somente deve ser administrado para pacientes30 menores que 76 anos, com performance status ECOG (Eastern Cooperative Oncology Group) 0 a 1, que não apresentam isquemia52 cardíaca e que possuem nível de bilirrubina67 normal ou quase normal.

Populações especiais
Pacientes idosos

Não foi observado aumento de toxicidade25 severa quando ELOXATIN foi utilizado como agente único ou em associação com 5- fluorouracil (5-FU), em pacientes com idade superior a 65 anos. Consequentemente, não é necessário um ajuste na dose específico para pacientes30 idosos.

Pacientes com função reduzida dos rins21
Estudos realizados em pacientes com função renal103 normal e função renal103 reduzida, tratados com ELOXATIN (infusão intravenosa de duas horas, a cada duas semanas, por um máximo de 12 ciclos) em associação com 5-fluorouracil e leucovorin, demonstraram que a taxa de descontinuação do tratamento foi maior no grupo de pacientes com função renal103 reduzida, em função de maior incidência104 de eventos adversos.
Portanto, em pacientes com função renal103 normal ou redução leve a moderada da função renal103, a dose recomendada de ELOXATIN é 85 mg/m2. Em pacientes com redução severa da função renal103, a dose inicial recomendada deve ser reduzida para 65 mg/m2.

Pacientes com função reduzida do fígado71
Durante o desenvolvimento clínico, não foram realizados ajustes de dose específicos para pacientes30 com testes da função do fígado71 anormais.

Não há estudos dos efeitos de ELOXATIN administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Seu médico terá as instruções de quando administrar este medicamento para você.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Frequência não conhecida: não podem ser estimados com os dados disponíveis.

1. Terapia combinada92 de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX):
Investigações:
Muito comum

  • Elevação da atividade das transaminases e fosfatases alcalinas (enzimas) de leve a moderada.
  • Aumento da bilirrubina67 (pigmento amarelo produto da degradação da hemoglobina66).

Infecções105 e infestações:
Comum

  • Sepse58 neutropênica, incluindo desfechos fatais.

Incomum

  • Sepse58, incluindo desfechos fatais.

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático106:
Muito comum

  • Anemia107 (diminuição do número de células12 vermelhas no sangue48), neutropenia54, trombocitopenia57 (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
  • A frequência aumenta quando ELOXATIN é administrado (85 mg/m2 a cada 2 semanas) em combinação com 5- fluorouracil +/- ácido folínico, quando comparado à monoterapia (administração isolada de ELOXATIN) (130 mg/m2 a cada 3 semanas), ex. anemia107 (80% vs 60% dos pacientes), neutropenia54 (70% vs 15%), trombocitopenia57 (80% vs 40%).
  • Neutropenia54 severa (hemoglobina66 < 8,0 g/dL) ou diminuição do número de plaquetas17 sanguíneas (plaquetas17 < 50 x 109/L) ocorrem com frequência similar (< 5% dos pacientes) quando ELOXATIN é administrado isoladamente ou em combinação com 5-fluorouracil (5-FU).
  • Diminuição severa do número de neutrófilos16 no sangue48 (neutrófilos16 < 1,0 x 109/L) ocorre com maior frequência quando ELOXATIN é administrado em combinação com 5-fluorouracil (5-FU) do que quando administrado isoladamente (40% vs < 3% dos pacientes).

Comum

  • Neutropenia54 febril.

Raro

  • Anemia hemolítica65 imunoalérgica e trombocitopenia57 (diminuição do número de células12 vermelhas e plaquetas17 no sangue48 em decorrência do aumento da velocidade de destruição destas células12, devido a reações imunoalérgicas).
  • Coagulação60 intravascular61 disseminada (CID), incluindo desfechos fatais (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Distúrbios do metabolismo108 e nutrição109
Comum

  • Hipocalcemia79 (redução dos níveis de cálcio no sangue48).

Distúrbios do sistema nervoso26
Muito comum

  • Sintomas22 neurossensorias agudos (da função da sensibilidade do sistema nervoso periférico24).

Estes sintomas22 normalmente se desenvolvem ao final de 2 horas da administração de ELOXATIN ou após algumas horas, diminuem espontaneamente dentro das próximas horas ou dias e frequentemente recorrem em ciclos subsequentes. Eles podem ser precipitados ou exacerbados pela exposição a temperaturas ou objetos frios.

Estes são usualmente caracterizados por parestesia27 transitória (sensação anormal, e por vezes transitória, de ardor28), disestesia29 e hipoestesia110 (diminuição de várias formas de sensibilidade).
Uma síndrome34 aguda com disestesia29 faringolaríngea (sensação anormal de ardor28 ou formigamento na faringe31 e na laringe32) ocorre em 1-2% dos pacientes e é caracterizada por sensações subjetivas de disfalgia (dificuldade para engolir) ou dispneia62 ou laringoespasmo (de espasmos111 da laringe32) broncoespasmo112 (contração dos brônquios113 e bronquíolos114, sem ruídos respiratórios).

Outros sintomas22 ocasionalmente observados, particularmente de disfunção de nervos do crânio115 ou podem estar associados com os eventos mencionados acima, ou ocorrer também isoladamente, tais como: ptose116 (queda da pálpebra), diplopia117 (visão37 dupla), afonia (perda da fala)/disfonia118 (dificuldade ou dor durante a fala/rouquidão), algumas vezes descrito como paralisia119 nas cordas vocais120, sensação anormal na língua121 ou disartria122 (dificuldade de articular as palavras), alguma vezes descrito como afasia123 (dificuldade em compreender ou expressar a linguagem falada), dor ocular (nos olhos124)/dor facial/neuralgia125 do trigêmeo (dor aguda no nervo trigêmeo126), redução da acuidade visual127 (percepção visual), distúrbios no campo visual128. Além disso, foram observados os seguintes sintomas22: espasmo129 mandibular (da mandíbula130)/ espasmo129 muscular/ contrações musculares involuntárias/ contração espasmódica131 muscular (contração com espasmos111)/mioclonia132 (contrações involuntárias e de ritmo e amplitude irregulares, seguidas por relaxamento de um músculo ou grupo de músculos133), coordenação anormal/ marcha anormal/ ataxia134 (falta de coordenação dos movimentos)/ distúrbios de equilíbrio/ rigidez no tórax135 ou garganta136/pressão/desconforto/dor.

  • Disestesia29, parestesia27 de extremidades (formigamento ou coceira, percebida nas extremidades e sem motivo aparente) e neuropatia periférica137.

A toxicidade25 limitante de ELOXATIN é neurológica. Isto envolve doença neuropatia18 sensorial periférica caracterizada por, disestesia29 periférica e/ou parestesia27 acompanhada ou não por cãibras, geralmente precipitadas pelo frio (85 a 95% dos pacientes).

A duração desses sintomas22, que geralmente regridem entre os ciclos de tratamento, aumenta conforme o número de ciclos. O início da dor e/ou distúrbio funcional e sua duração são indicações para ajuste na dose ou até mesmo a interrupção do tratamento (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?). Esse distúrbio funcional, que inclui dificuldade na execução de movimentos delicados, é uma possível consequência de dano sensorial. O risco de ocorrência de distúrbio funcional para uma dose cumulativa de aproximadamente 800 mg/m2 (por exemplo, 10 ciclos) é menor ou igual a 15%. Na maioria dos casos, os sinais33 e sintomas22 no sistema nervoso26 melhoram quando o tratamento é interrompido.

  • Disgeusia138 (distúrbio do sentido gustativo).

Raro

  • Disartria122.
  • Perda do reflexo do tendão139 profundo.
  • Sinal140 de Lhermitte’s (sensação de choques pelo corpo que surge quando a pessoa flexiona o pescoço141).
  • Síndrome34 de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Distúrbios da visão37
Raro

  • Acuidade visual127 reduzida transitoriamente, distúrbios do campo visual128, neurite142 óptica (inflamação143 do nervo óptico).
  • Perda de visão37 transitória, reversível após interrupção do tratamento.

Distúrbios auditivos e do labirinto144
Raro

  • Surdez.

Distúrbios respiratórios, do tórax135 e do mediastino145
Muito comum

  • Tosse.

Comum

  • Soluço.

Raro

  • Doença pulmonar intersticial64 aguda, algumas vezes fatal, fibrose146 pulmonar (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Distúrbios do aparelho digestivo41
Muito comum

  • Náusea147 (enjoo), sensação desagradável no estômago5, vômito51, diarreia50.

Desidratação44, hipocalemia47, acidose metabólica49, íleo paralítico45 e distúrbios dos rins21 podem estar associados à diarreia50/vômitos43 severos, particularmente quando ELOXATIN é combinado com 5-fluorouracil (5-FU) (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).

  • Estomatite148 (inflamação143 da mucosa149 da boca150), mucosite151 (inflamação143 dos tecidos moles da boca150).
  • Dor abdominal.

Comum

  • Hemorragia91 gastrintestinal.

Raro

  • Colite152 (inflamação143 do intestino grosso153), incluindo diarreia50 pela bactéria154 Clostridium difficile (colite152).
  • Pancreatite155 (inflamação143 do pâncreas9).

Distúrbios da urina86 e dos rins21
Muito raro

  • Necrose156 tubular aguda (morte aguda das células12 dos túbulos dos rins21), nefrite157 intersticial64 aguda (inflamação143 aguda dos rins21) e insuficiência renal20 aguda (redução aguda das funções dos rins21).

Distúrbios da pele158
Comum

  • Alopecia159 (perda de cabelo160) (< 5% dos pacientes, quando ELOXATIN é utilizado isoladamente).

Distúrbios musculoesquelético e das cartilagens161
Muito comum

  • Dor nas costas162. No caso de tal reação adversa, hemólise163 (destruição das células12 vermelhas do sangue48), que tem sido raramente relatada, deve ser investigada.

Comum

  • Artralgia164.

Distúrbios metabólicos e nutricionais
Muito comum

  • Anorexia165 (diminuição ou perda da fome acompanhada por uma aversão à comida e incapacidade para comer).
  • Hiperglicemia166 (alta taxa de açúcar167 no sangue48)

Distúrbios vasculares168
Muito comum

  • Epistaxe169 (sangramento nasal).

Comum

  • Trombose venosa profunda170 (formação ou presença de um coágulo171 sanguíneo dentro de uma veia).
  • Eventos tromboembólicos, incluindo embolia172 pulmonar (relacionados à obstrução de um vaso sanguíneo devido a um coágulo171 de sangue48 na corrente sanguínea).
  • Hipertensão38.

Distúrbios gerais e condições no local da aplicação
Muito comum

  • Fadiga173 (cansaço).
  • Febre55, rigidez (tremores), devido à infecção56 [com ou sem neutropenia54 febril (diminuição do número de neutrófilos16 no sangue48, acompanhada de febre55)] ou possivelmente do mecanismo imunológico (de defesa do organismo).
  • Astenia174 (fraqueza).
  • Reações no local da injeção175.
  • Foram relatadas reações no local da injeção175 incluindo dor local, rubor (vermelhidão), edema176 (inchaço85) e trombose177 (formação de coágulos sanguíneos).

O extravasamento também pode resultar em dor local e inflamação143, que podem ser severas e levar à complicações incluindo necrose156 (morte celular), especialmente quando ELOXATIN é administrado através de uma veia periférica.

Distúrbios do sistema de defesa do organismo
Muito comum

  • Reações alérgicas como: rash178 cutâneas179 (vermelhidão na pele158), particularmente urticária180 (erupções na pele158 que causam coceira), conjuntivite181, rinite182.

Comum

  • Reações anafilática (alérgicas) incluindo broncoespasmo112, angioedema183 (inchaço85 em região subcutânea184 ou em mucosas185), hipotensão186, sensação de dor no peito187 e choque anafilático188.

Distúrbios do fígado71 e da bile189
Muito raro

  • Síndrome34 de obstrução hepática190 sinusoidal (doença oclusiva das veias75 do fígado71), também conhecida como doença veno-oclusiva do fígado71 ou manifestações patológicas relacionadas como distúrbio hepático, incluindo peliose hepática190 (doença vascular191 do fígado71), hiperplasia192 regenerativa nodular (alteração que ocorre no fígado71), fibrose146 perisinusoidal (cicatrizes193 no fígado71). As manifestações clínicas podem ser hipertensão38 portal e/ou elevação das transaminases (enzimas).

Experiência pós-comercialização com frequência não conhecida:
Infecções105 e infestações

  • Choque59 séptico, incluindo desfechos fatais.

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático106

  • Síndrome34 hemolítica urêmica (doença caracterizada por anemia107 e insuficiência19 do rim194).
  • Pancitopenia195 autoimune196 (diminuição global de elementos celulares do sangue48, glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas17, causada por falha no funcionamento do sistema imunológico197).
  • Pancitopenia195 (diminuição global de elementos celulares do sangue48, glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas17).
  • Leucemia198 aguda.

Distúrbios do sistema nervoso26

  • Convulsão199.
  • Isquemia52 (deficiência ou ausência de suprimento sanguíneo e, consequentemente, de oxigênio, em determinado tecido200 ou órgão) e distúrbio cerebrovascular hemorrágico201 (derrame202 cerebral).

Distúrbios cardíacos

  • Prolongamento do intervalo QT, que pode levar a arritmias78 (descompasso dos batimentos do coração203) ventriculares incluindo Torsades de Pointes, que podem ser fatais (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
  • Síndrome34 coronariana aguda incluindo infarto do miocárdio80, arterioespasmo coronário e parada cardíaca.
  • Arritmias78 cardíacas (batimentos cardíacos irregulares) incluindo bradiarritmia (diminuição dos batimentos cardíacos), taquicardia81 (aceleração dos batimentos cardíacos) e fibrilhação auricular (arritmia82 cardíaca crônica).

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

  • Laringoespasmo (espasmos111 da laringe32).
  • Pneumonia204 e broncopneumonia205, incluindo desfechos fatais.

Distúrbios gastrointestinais

  • Isquemia52 intestinal, incluindo desfechos fatais (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
  • Esofagite206 (inflamação143 do esôfago7)
  • Úlcera duodenal87 e complicações, como úlcera duodenal87 hemorrágica89 ou perfuração, que podem ser fatais (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo207

  • Rabdomiólise83, incluindo desfechos fatais (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Distúrbios do sistema imunológico197

  • Hipersensibilidade tardia (alergia14 ou intolerância tardia).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo208

  • Vasculite209 por hipersensibilidade (inflamação143 da parede do vaso sanguíneo).

Lesão84, envenenamento e complicações processuais

  • Queda e lesões210 causadas por queda

2. Terapia combinada92 de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX) e bevacizumabe:
A segurança do primeiro tratamento dos pacientes com câncer1 colorretal com metástases73 com a combinação de oxaliplatina, 5-FU/FA e bevacizumabe foi avaliada em 71 pacientes (estudo TREE).

Além dos efeitos colaterais211 esperados com o regime de tratamento FOLFOX, os efeitos colaterais211 relatados com a combinação de FOLFOX/bevacizumabe foram hemorragia91 (sangramento) (45,1%; formas graves: 2,8%), proteinúria212 (presença de proteína aumentada na urina86) (11,3%; formas graves: 0%), comprometimento de dificuldade de cicatrização de ferida (5,6%), perfuração gastrintestinal (4,2%) e hipertensão38 (1,4%; formas graves: 1,4%).

Neste mesmo estudo, o regime mFOLFOX levou a uma maior incidência104 de neutropenia54 de formas graves, porém uma menor incidência104 de toxicidade25 gastrintestinal em relação aos outros dois regimes. Ocorreram poucos casos de neutropenia54 febril observados nos braços (de 0 – 2% para o regime semanal e a cada 3 semanas até 4% e 3% para o regime mFOLFOX e mFOLFOX + bevacizumabe, respectivamente).
Os resultados deste estudo demonstraram a incidência104 de parestesia27, disestesia29, de formas graves de 11% com o tratamento utilizando oxaliplatina associada ao bevacizumabe, tanto para os pacientes que receberam 5-FU, quanto para os pacientes que receberam capecitabina

De acordo com os resultados do estudo NO16966, os efeitos colaterais211 ocorridos com o tratamento em combinação com o bevacizumabe foram: neutropenia54 (37%) e trombocitopenia57 (13%).
O estudo NO16966 não reportou separadamente as taxas de neuropatia periférica137 observadas com o uso de tratamento com oxaliplatina combinada ao bevacizumabe.
Para informações mais detalhadas sobre a segurança de bevacizumabe, consulte a bula correspondente do produto.

3. Terapia combinada92 de oxaliplatina, epirrubicina e 5-FU (EOF) ou oxaliplatina, epirrubicina e capecitabina (EOX) – reações adversas todos os graus e Graus 3/4:
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático106
Muito comum

Neutropenia54 (EOF: 68,4%, G3/4: 29,9%; EOX: 62,9%, G3/4: 27,6%)
Anemia107 (EOF: 65,8%; EOX: 64,2%)
Trombocitopenia57 (EOF: 13,4%; EOX: 21,1%)
Neutropenia54 febril (EOF: 11,5%)

Comum
Anemia107 (EOF G3/4: 6,5%; EOX G3/4: 8,6%)
Trombocitopenia57 (EOF G3/4: 4,3%; EOX G3/4: 5,2%)
Neutropenia54 febril (EOF G3/4: 8,5%; EOX: 9,8%, G3/4: 7,8%)

Distúrbios do sistema nervoso26
Muito comum

Neuropatia periférica137 (EOF: 79,6%; EOX: 83,7%)

Comum
Neuropatia periférica137 (EOF G3/4: 8,4%; EOX G3/4: 4,4%)

Distúrbios vasculares168
Comum
Tromboembolismo213 sanguínea (EOF: 7,7%; EOX: 7,5%)

Distúrbios gastrintestinais
Muito comum

Náusea147 e vômitos43 (EOF: 83,1%, G3/4: 13,8%; EOX: 78,9%, G3/4: 11,4%)
Diarreia50 (EOF: 62,7%, G3/4: 10,7%; EOX: 61,7%, G3/4: 11,9%)
Estomatite148 (EOF: 44,4%; EOX: 38,1%)

Comum
Estomatite148 (EOF G3/4: 4,4%; EOX G3/4: 2,2%)

Distúrbios nos tecidos cutâneo214 e subcutâneo215
Muito comum

Alopecia159 (EOF: 75,4%, G2: 27,7%; EOX: 74,2%, G2: 28,8%)
Eritrodisestesia palmo-plantar (Síndrome34 mão216-pé) (EOF: 28,9%; EOX: 39,3%)

Comum
Eritrodisestesia palmo-plantar (EOF G3/4: 2,7%; EOX G3/4: 3,1%).

Distúrbios gerais e condições no local da aplicação
Muito comum

Letargia217 (sonolência aumentada) (EOF: 90,2%, G3/4: 12,9%; EOX: 96,1%, G3/4: 24,9%).
Para informações mais detalhadas sobre a segurança de epirrubicina, 5-FU e capecitabina, consulte as bulas dos produtos.

4. Terapia combinada92 de oxaliplatina com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil (FOLFIRINOX) reações adversas Graus 3 e 4:
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático106
Muito comum

Neutropenia54 (diminuição do número de neutrófilos16 no sangue48 (45,7%)

Comum
Trombocitopenia57 (diminuição do número de plaquetas17 no sangue48) (9,1%) Anemia107 (7,8%)
Neutropenia54 febril (diminuição do número de neutrófilos16 no sangue48, acompanhada de febre55) (5,4%)

Distúrbios vasculares168
Comum

Tromboembolismo213 (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo171 de sangue48 na corrente sanguínea) (6,6%)

Distúrbios metabólicos e nutricionais
Muito comum

Fadiga173 (cansaço) (23,6%)

Distúrbios gastrintestinais
Muito comum

Vômitos43 (14,5%)
Diarreia50 (12,7%)

Distúrbios do sistema nervoso26
Comum

Neuropatia18 sensorial (doença que afeta um ou vários nervos) (9%)
Distúrbios hepatobiliares218 (do fígado71 e da bile189)

Comum
Aumento da alanina aminotransferase (uma enzima219 presente nas células12 do fígado71) elevadas (7,3%)

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica98 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não se conhece antídoto220 específico para ELOXATIN. Pode ser esperado um aumento da intensidade dos efeitos colaterais211, em caso de superdose. Deve ser iniciado o monitoramento dos parâmetros sanguíneos e deve ser administrado tratamento para alívio dos sintomas22.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
USO RESTRITO A HOSPITAIS.

 

MS 1.1300.1031
Farm. Resp: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815

Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
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Indústria Brasileira

Fabricado por:
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Brüningstrasse 50, Industriepark Höchst 65926 Frankfurt am Main – Alemanha

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Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
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SAC 0800 703 0014


 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Metástase: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
3 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
4 Reincidência: 1. Ato ou efeito de reincidir ou repetir. 2. Obstinação, insistência, teimosia.
5 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
6 Junção Gastroesofágica: Área, no cárdia, desde a porção terminal do ESÔFAGO até o começo do ESTÔMAGO.
7 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
8 Adenocarcinoma: É um câncer (neoplasia maligna) que se origina em tecido glandular. O termo adenocarcinoma é derivado de “adeno”, que significa “pertencente a uma glândula” e “carcinoma”, que descreve um câncer que se desenvolveu em células epiteliais.
9 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
10 Cólon:
11 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
12 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
13 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
14 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
15 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
16 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
17 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
18 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
19 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
20 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
21 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
22 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
23 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
24 Sistema Nervoso Periférico: Sistema nervoso localizado fora do cérebro e medula espinhal. O sistema nervoso periférico compreende as divisões somática e autônoma. O sistema nervoso autônomo inclui as subdivisões entérica, parassimpática e simpática. O sistema nervoso somático inclui os nervos cranianos e espinhais e seus gânglios e receptores sensitivos periféricos. Vias Neurais;
25 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
26 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
27 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
28 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
29 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
30 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
31 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
32 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
33 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
34 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
35 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
36 Cabeça:
37 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
38 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
39 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
40 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
41 Aparelho digestivo: O aparelho digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
42 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
43 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
44 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
45 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
46 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
47 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
48 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
49 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
50 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
51 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
52 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
53 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
54 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
55 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
56 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
57 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
58 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
59 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
60 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
61 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
62 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
63 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
64 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
65 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
66 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
67 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
68 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
69 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
70 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
71 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
72 Veia porta: Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
73 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
74 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
75 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
76 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
77 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
78 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
79 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
80 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
81 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
82 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
83 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
84 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
85 Inchaço: Inchação, edema.
86 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
87 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
88 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
89 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
90 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
91 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
92 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
93 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
94 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
95 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
96 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
97 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
98 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
99 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
100 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
101 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
102 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
103 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
104 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
105 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
106 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
107 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
108 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
109 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
110 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
111 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
112 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
113 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
114 Bronquíolos: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia.
115 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
116 Ptose: Literalmente significa “queda” e aplica-se em distintas situações para significar uma localização inferior de um órgão ou parte dele (ptose renal, ptose palpebral, etc.).
117 Diplopia: Visão dupla.
118 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
119 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
120 Cordas Vocais: Pregas da membrana mucosa localizadas ao longo de cada parede da laringe extendendo-se desde o ângulo entre as lâminas da cartilagem tireóide até o processo vocal cartilagem aritenóide.
121 Língua:
122 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
123 Afasia: Sintoma neurológico caracterizado pela incapacidade de expressar-se ou interpretar a linguagem falada ou escrita. Pode ser produzida quando certas áreas do córtex cerebral sofrem uma lesão (tumores, hemorragias, infecções, etc.). Pode ser classificada em afasia de expressão ou afasia de compreensão.
124 Olhos:
125 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
126 Nervo Trigêmeo: O quinto e maior nervo craniano. O nervo trigêmeo é um nervo misto, composto de uma parte motora e sensitiva. A parte sensitiva, maior, forma os nervos oftálmico, mandibular e maxilar que transportam fibras aferentes sensitivas de estímulos internos e externos provenientes da pele, músculos e junturas da face e boca, e dentes. A maioria destas fibras se originam de células do gânglio trigeminal e projetam para o núcleo do trigêmeo no tronco encefálico. A parte motora, menor, nasce do núcleo motor do trigêmeo no tronco encefálico e inerva os músculos da mastigação. Sinônimos: V Nervo Craniano; V Par Craniano; Nervo Craniano V; Quinto Nervo Craniano
127 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
128 Campo visual: É toda a área que é visível com os olhos fixados em determinado ponto.
129 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
130 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
131 Espasmódica: 1.    Relativo a espasmo. 2.    Que provoca ou revela espasmos repetidos.
132 Mioclonia: Contração muscular súbita e involuntária que se verifica especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
133 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
134 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
135 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
136 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
137 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
138 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
139 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
140 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
141 Pescoço:
142 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
143 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
144 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
145 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
146 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
147 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
148 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
149 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
150 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
151 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
152 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
153 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
154 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
155 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
156 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
157 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
158 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
159 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
160 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
161 Cartilagens: Tecido resistente e flexível, de cor branca ou cinzenta, formado de grandes células inclusas em substância que apresenta tendência à calcificação e à ossificação.
162 Costas:
163 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
164 Artralgia: Dor em uma articulação.
165 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
166 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
167 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
168 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
169 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
170 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
171 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
172 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
173 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
174 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
175 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
176 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
177 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
178 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
179 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
180 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
181 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
182 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
183 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
184 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
185 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
186 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
187 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
188 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
189 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
190 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
191 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
192 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
193 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
194 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
195 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
196 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
197 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
198 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
199 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
200 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
201 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
202 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
203 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
204 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
205 Broncopneumonia: Infecção do tecido pulmonar produzida em geral por microorganismos que alcançam os alvéolos através dos brônquios. Pode ser uma doença grave, principalmente em pacientes idosos. Manifesta-se por tosse, febre e opacificação na radiografia de tórax.
206 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
207 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
208 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
209 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
210 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
211 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
212 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
213 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
214 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
215 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
216 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
217 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
218 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
219 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
220 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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