Preço de Buscoduo em Cambridge/SP: R$ 21,93

Bula do paciente Bula do profissional

Buscoduo
(Bula do profissional de saúde)

BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 02/09/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Buscoduo®
butilbrometo de escopolamina + paracetamol
Comprimido

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos
Embalagens com 20 comprimidos revestidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

butilbrometo de escopolamina (correspondentes a 6,89 mg de escopolamina) 10 mg
paracetamol 500 mg

Excipientes: celulose microcristalina, carmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, poliacrilato, macrogol, talco, dióxido de titânio, simeticona.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

BUSCODUO é indicado para o tratamento sintomático2 de estados espástico-dolorosos e cólicas3 do trato gastrintestinal, das vias biliares4, urinárias e do aparelho genital feminino5; dismenorreia6, atuando como analgésico7 e antiespasmódico.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em estudo da eficácia de butilbrometo de escopolamina associada ao paracetamol para o alívio da dor e desconforto abdominal da Síndrome8 do intestino irritável, a avaliação da melhora dos sintomas9 pelo médico ocorreu em 81 % dos pacientes (num total de 137 pacientes) em comparação com 64 % dos pacientes do grupo placebo10 (em um total de 142 pacientes que foram avaliados neste grupo do estudo). Esta diferença foi estatisticamente significante (p < 0,0001).

Schäfer E, Ewe K Behandlung der Colon11 irritable Fortschr Méd 1990; 108: 488-492.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

BUSCODUO é uma associação de dois princípios ativos. O butilbrometo de escopolamina de BUSCODUO exerce ação espasmolítica nos músculos12 lisos dos tratos gastrintestinal, biliar e geniturinário. Como um composto de amônio quaternário, o butilbrometo de escopolamina não penetra no sistema nervoso central13. Portanto, não ocorrem efeitos colaterais14 anticolinérgicos no sistema nervoso central13. A ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação de bloqueio ganglionar na parede visceral assim como de atividade antimuscarínica. O paracetamol de BUSCODUO tem ações antipiréticas e analgésicas, além de um efeito anti-inflamatório muito fraco. Seu mecanismo de ação não é totalmente compreendido. Ele inibe intensamente a síntese central de prostaglandinas15, mas inibe apenas fracamente a síntese periférica de prostaglandinas15. O paracetamol também inibe o efeito de pirogênios endógenos no centro de regulação de temperatura no hipotálamo16. O efeito de BUSCODUO inicia dentro de 30 a 60 minutos após a ingestão do comprimido, e dura por cerca de 4 horas.

Farmacocinética

– butilbrometo de escopolamina

Absorção:
Como um composto de amônio quaternário, o butilbrometo de escopolamina é altamente polar e, por isso, é absorvido parcialmente após a administração oral (8%). Após a administração oral de doses únicas no intervalo de 20 a 400 mg de butilbrometo de escopolamina, foram encontrados picos médios de concentração plasmática entre 0,11 ng/ml e 2,04 ng/ml em aproximadamente 2 horas. Neste mesmo intervalo de dose, os valores médios de AUC170-tz observados variaram de 0,37 a 10,7 ng.h/ml. O valor mediano de biodisponibilidade absoluta para as formas farmacêuticas drágeas18, contendo 100 mg de butilbrometo de escopolamina é menor do que 1%.

Distribuição:
Após administração intravenosa a substância é depurada rapidamente do plasma19 durante os primeiros 10 minutos, com uma meia-vida de 2-3 minutos. O volume de distribuição (Vss) é de 128 litros. Após administração oral e intravenosa o butilbrometo de escopolamina se concentra nos tecidos do trato gastrintestinal, fígado20 e rins21. Apesar de níveis sanguíneos brevemente mensuráveis e extremamente baixos, o butilbrometo de escopolamina continua disponível no local de ação em razão de sua alta afinidade tissular22. A autorradiografia confirma que o butilbrometo de escopolamina não cruza a barreira hematoencefálica. O butilbrometo de escopolamina tem baixa ligação às proteínas23 plasmáticas.

Metabolismo24 e eliminação:
A depuração total média após administração intravenosa é de cerca de 1,2 L/min, aproximadamente metade por via renal25. A meia-vida terminal de eliminação é de cerca de 5 horas.
Após a administração oral de doses únicas entre 100 e 400 mg, a meia-vida terminal de eliminação variou entre 6,2 a 10,6 horas. A principal rota metabólica é a hidrólise da ligação éster. O butilbrometo de escopolamina administrado por via oral é excretado nas fezes e na urina26. Estudos no homem demonstraram que 2 a 5% de doses radioativas são eliminadas pela via renal25 após administração oral. Aproximadamente 90% da radioatividade recuperada pode ser encontrada nas fezes após a administração oral. A excreção urinária de butilbrometo de escopolamina é menor do que 0,1% da dose. As depurações médias aparentes após doses orais de 100 a 400 mg variaram de 881 a 1420 L/min, enquanto que os volumes de distribuição correspondentes para o mesmo intervalo de dose variou de 6,13 a 11,3 x 105 L, provavelmente devido à baixa disponibilidade sistêmica. Os metabólitos27 excretados pela via renal25 ligam- se fracamente aos receptores muscarínicos e, por essa razão, acredita-se que não contribuem para o efeito do butilbrometo de escopolamina.

– Paracetamol

Absorção e distribuição:
Após administração oral, o paracetamol é rápida e quase completamente absorvido do intestino delgado28, com pico de concentrações plasmáticas ocorrendo cerca de 0,5 a 2 horas após a ingestão. O fármaco29 é rápida e igualmente distribuído para os tecidos, e cruza a barreira hematoencefálica. A biodisponibilidade absoluta após administração oral varia entre 65% e 89%, indicando um efeito de primeira passagem de cerca de 20% a 40%. O jejum acelera a absorção, mas não influencia a biodisponibilidade. A ligação a proteínas23 plasmáticas é baixa (cerca de 5% a 20%) nas doses terapêuticas.

Metabolismo24:
O paracetamol é extensamente metabolizado no fígado20, principalmente a conjugados inativos de ácido glicurônico (cerca de 60%) e sulfúrico (cerca de 35%). Em doses supraterapêuticas, a última via se torna rapidamente saturada. Uma pequena quantidade é metabolizada pelas isoenzimas do citocromo P450 (principalmente CYP2E1) levando à formação de um metabólito30 tóxico, o N-acetil-p-benzoquinoneimina (NAPQI) que é normalmente rapidamente desintoxicado pela glutationa e excretado como uma mercatopurina e conjugado de cisteína. Após superdose maciça, entretanto, os níveis de NAPQI ficam aumentados.

Eliminação:
Os conjugados glicurônicos e sulfatos são excretados completamente pela urina26 dentro de 24 horas. Menos de 5% da dose é excretada como o composto original inalterado. A depuração total é de cerca de 350 ml/min. A meia-vida plasmática é de 1,5-3 horas em doses terapêuticas. A meia-vida plasmática do paracetamol é prolongada em hepatopatia crônica e em pacientes com função renal25 gravemente comprometida.

Biodisponibilidade da associação:
Um estudo realizado em voluntários sadios sobre a biodisponibilidade do butilbrometo de escopolamina e paracetamol em 3 diferentes formulações, uma delas em comprimidos, mostrou que a biodisponibilidade de ambos os compostos foi comparável aos resultados obtidos em estudos prévios com cada um dos compostos isoladamente e que não foi observado qualquer efeito relevante da associação dos compostos na biodisponibilidade de ambos os fármacos.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Pacientes com hipersensibilidade conhecida ao butilbrometo de escopolamina, paracetamol ou aos outros componentes da fórmula.
  • Pacientes com miastenia31 gravis
  • Estenose32 mecânica no trato gastrintestinal
  • Íleo paralítico33 ou obstrutivo
  • Megacólon34
  • Insuficiência35 hepatocelular grave (Child-Pugh C).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Não use outro produto que contenha paracetamol. Para evitar a superdosagem, assegure-se de que não esteja usando nenhum outro que contenha paracetamol, um dos componentes ativos de BUSCODUO.

No caso de dor abdominal grave inexplicável que persista ou piore, ou que ocorra junto com sintomas9 como febre36, náuseas37, vômitos38, alterações da motilidade intestinal, aumento da sensibilidade abdominal, diminuição da pressão arterial39, desmaio ou presença de sangue40 nas fezes, o paciente deve procurar o médico imediatamente.

BUSCODUO deve ser usado com cuidado nos casos de deficiência da glicose41-6-fosfato-desidrogenase; disfunção renal25; disfunção hepática42, por exemplo, por abuso crônico43 de álcool e hepatite44; na síndrome8 de Gilbert e, insuficiência35 hepatocelular (Child-Pugh A/B). Nesses casos, BUSCODUO somente deverá ser administrado sob supervisão médica e, se necessário, em dose reduzida ou em intervalos prolongados entre as administrações individuais.

O hemograma e as funções renal25 e hepática42 devem ser monitoradas após uso prolongado.

O uso extensivo de analgésicos45, especialmente em doses elevadas, pode induzir cefaleias46 que não devem ser tratadas com doses maiores da medicação.

Reações agudas e graves de hipersensibilidade (por exemplo, choque anafilático47) são observadas muito raramente. O tratamento deve ser interrompido ao primeiro sinal48 de reação de hipersensibilidade após a administração de BUSCODUO.

Pode haver lesão49 hepática42 se a dose recomendada for excedida.

A interrupção abrupta de analgésicos45 após uso prolongado em altas doses pode induzir sintomas9 de abstinência (por exemplo, cefaleia50, cansaço, nervosismo) que tipicamente se resolvem dentro de alguns dias. O retorno da utilização de analgésicos45 deve depender de orientação médica, e de desaparecimento dos sintomas9 de abstinência.

BUSCODUO não deve ser utilizado por mais do que 3 dias, a não ser por orientação médica. O médico deve ser consultado se a dor persistir ou piorar, se surgirem novos sintomas9, ou se aparecerem rubor ou edema51, pois estes podem ser sinais52 de uma condição grave.

Por causa do potencial risco de complicações anticolinérgicas, deve haver cautela em pacientes propensos a glaucoma53 de ângulo fechado, suscetíveis a obstrução urinária ou intestinal, ou propensos a taquiarritmia54. Os comprimidos revestidos não são apropriados para crianças menores de 10 anos de idade.

BUSCODUO contém 4,32 mg de sódio por comprimido, ou seja, 25,92 mg de sódio por dose diária máxima recomendada. Portanto, você deve considerar essa quantidade se você estiver sob dieta com restrição de sódio.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Estudos sobre o efeito na habilidade de dirigir e operar máquinas não foram realizados.

Gravidez55

Não há dados adequados sobre o uso de BUSCODUO durante a gravidez55.

Ampla experiência clínica com as substâncias isoladas não tem demonstrado evidências suficientes de risco durante a gravidez55.
Estudos pré-clínicos realizados em coelhos e em ratos não mostraram efeitos embriotóxicos ou teratogênicos56 após o uso de butilbrometo de escopolamina.
Dados prospectivos de superdose de paracetamol durante a gravidez55 não mostraram aumento dos riscos de malformações57. Estudos de reprodução58 para investigar o uso oral não mostraram sinais52 sugestivos de malformações57 ou toxicidade59 para o feto60. Sob condições normais de uso, o paracetamol pode ser utilizado durante a gravidez55 após revisão cuidadosa da razão risco-benefício.

Durante a gravidez55, o paracetamol não deve ser tomado por períodos prolongados, em altas doses, ou em combinação com outros medicamentos, e sua segurança não foi confirmada nestes casos. Portanto BUSCODUO não é recomendado durante a gravidez55.

BUSCODUO está classificado na categoria de risco C na gravidez55.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Lactação61

Ainda não foi estabelecida a segurança do uso do butilbrometo de escopolamina durante o período de lactação61. Entretanto, não foram relatados efeitos adversos para o recém-nascido. O paracetamol é liberado no leite materno, mas não parece afetar o lactente62 quando se usam doses terapêuticas.

Até o momento não foi conduzido nenhum estudo sobre efeito na fertilidade humana.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Doses normalmente inofensivas de paracetamol podem causar lesões63 hepáticas64 se administradas concomitantemente com indutores enzimáticos, tais como alguns hipnóticos e antiepilépticos (por exemplo, glutetimida, fenobarbital, fenitoína e carbamazepina), bem como a rifampicina. O mesmo se aplica ao abuso de substâncias potencialmente hepatotóxicas e de álcool.

A combinação com cloranfenicol pode prolongar a meia-vida do mesmo, podendo ocasionar um aumento de toxicidade59. A relevância clínica das interações entre paracetamol e varfarina, assim como com derivados cumarínicos, ainda não pôde ser avaliada. Portanto, o uso prolongado de paracetamol em pacientes sob tratamento com anticoagulantes65 orais somente é aconselhável sob supervisão médica.

O uso concomitante de paracetamol e zidovudina (AZT ou retrovir) aumenta a tendência de redução de leucócitos66 (neutropenia67). Portanto, BUSCODUO somente deve ser administrado com zidovudina sob orientação médica.

A ingestão de probenecida inibe a ligação do paracetamol ao ácido glicurônico, assim reduzindo a depuração de paracetamol aproximadamente por um fator 2. A dose de paracetamol deve, portanto, ser reduzida durante a administração concomitante de probenecida.

A colestiramina reduz a absorção de paracetamol.

A ingestão de paracetamol pode ter um impacto nas determinações laboratoriais de ácido úrico com ácido fosfotúngstico e de glicose41 por glicose41 oxidase-peroxidase.

Os efeitos anticolinérgicos de medicamentos como antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, imipramina, nortriptilina) e tetracíclicos (mirtazapina, mianserina), anti-histamínicos (prometazina, dexclorfeniramina, hidroxizina), antipsicóticos (clorpromazina, flufenazina, haloperidol), quinidina, amantadina e disopiramida e outros anticolinérgicos (como o tiotrópio, ipratrópio, compostos semelhantes à atropina) podem ser intensificados por BUSCODUO.

O tratamento concomitante com antagonistas dopaminérgicos como metoclopramida pode resultar em diminuição dos efeitos de ambas as medicações no trato gastrintestinal.

Os efeitos taquicardíacos de agentes beta-adrenérgicos68 podem ser acentuados pelo uso de BUSCODUO. Quando o esvaziamento gástrico está mais lento, como quando se usa propantelina, a taxa de absorção de paracetamol pode estar reduzida e consequentemente seu início de ação ser retardado. A aceleração do esvaziamento gástrico, por exemplo, pelo uso de metoclopramida, leva a um aumento da taxa de absorção de paracetamol.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Manter em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC), protegido da luz e umidade. O prazo de validade de BUSCODUO é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Os comprimidos revestidos são brancos, brilhantes, oblongos, biconvexos e com faces com bordas arredondadas. A face69 superior apresenta ranhura central com gravação bilateral 05B e a face69 inferior o logo da empresa. Seu odor é quase imperceptível.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros com quantidade suficiente de água.

Posologia

Adultos: 1 a 2 comprimidos por via oral, três vezes ao dia.
Não ultrapassar a dose diária de 6 comprimidos. BUSCODUO não deve ser utilizado por mais do que 3 dias, a não ser por orientação médica.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

  • Reações incomuns (≥ 1/1.000 e < 1/100): sudorese70 anormal, prurido71, reação cutânea72, náusea73, boca74 seca.
  • Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000): eritema75, diminuição da pressão arterial39 incluindo choque76, taquicardia77.
  • Reações muito raras (< 1/10.000): reações graves na pele78 (tais como Síndrome de Stevens-Johnson79, necrólise epidérmica tóxica80 e pustulose exantemática generalizada aguda) relacionadas ao paracetamol.
  • Reações com frequência desconhecida: pancitopenia81, agranulocitose82, trombocitopenia83, leucopenia84, choque76 e reação anafilática85, erupção86 cutânea72 medicamentosa, dispneia87, hipersensibilidade, edema angioneurótico88, urticária89, rash90, exantema91, broncoespasmo92 (especialmente em pacientes com histórico de asma93 brônquica e alergia94), aumento de transaminases, retenção urinária95.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Em razão da superdose de paracetamol, pessoas idosas, crianças pequenas, pacientes com problemas hepáticos, com consumo crônico43 de álcool ou desnutrição96 crônica, assim como pacientes com coadministração de medicações indutoras enzimáticas, possuem um maior risco de intoxicação, inclusive com óbito97.

Sintomas9 (butilbrometo de escopolamina): No caso de uma superdose foram observados sintomas9 relativos a efeitos anticolinérgicos.

Sintomas9 (paracetamol): Os sintomas9 normalmente ocorrem durante as primeiras 24 horas e incluem palidez, náuseas37, vômitos38, anorexia98, e dor abdominal. Os pacientes podem então ter uma melhora subjetiva temporária, mas a dor leve possivelmente indicativa de dano hepático pode persistir. Uma única dose de paracetamol de aproximadamente 6 g ou mais em adultos ou 140 mg/kg em crianças pode causar necrose99 hepatocelular. Isto pode levar a uma necrose99 completa e irreversível e subsequentemente a insuficiência35 hepatocelular, acidose metabólica100 e encefalopatia101, que por sua vez pode progredir para coma102 e óbito97. Foram observadas elevações concomitantes das transaminases hepáticas64 (AST, ALT), da desidrogenase láctica103 e da bilirrubina104, e aumento do tempo de protrombina105, com ocorrência 12-48 horas após a ingestão. Os sintomas9 clínicos de dano hepático aparecem normalmente após 2 dias, e atingem seu máximo após 4-6 dias. Insuficiência renal106 aguda com necrose99 tubular aguda pode se desenvolver mesmo na ausência de lesão49 hepática42 grave. Outros sintomas9 não hepáticos como anormalidades miocárdicas e pancreatite107 também foram descritas em pacientes com superdose de paracetamol.

Tratamento (butilbrometo de escopolamina): Caso necessário, devem ser administrados medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve ser solicitada orientação oftalmológica urgente em caso de glaucoma53. As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo princípios terapêuticos usuais. Em caso de paralisia108 respiratória, devem ser considerados intubação e respiração artificial109. Pode ser necessária cateterização na ocorrência de retenção urinária95. Além disto, devem ser utilizadas medidas apropriadas de suporte conforme necessário.

Tratamento (paracetamol): Quando ocorre suspeita de intoxicação por paracetamol é indicada a administração intravenosa de doadores do grupo SH como N-acetilcisteína110 nas primeiras 10 horas após a ingestão. Embora a N-acetilcisteína110 seja mais eficaz se iniciada neste período, também pode oferecer algum grau de proteção se administrada após 48 horas da ingestão; neste caso, pode ser usada por mais tempo. A concentração plasmática de paracetamol pode ser diminuída por diálise111. Recomenda-se a determinação da concentração plasmática de paracetamol. Outras medidas dependerão da gravidade, natureza e evolução dos sintomas9 clínicos da intoxicação por paracetamol e devem seguir os protocolos de terapia intensiva112.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas9 procure orientação médica.
 

MS 1.0367.0096
Farm. Resp.: Dímitra Apostolopoulou – CRF-SP 08828

Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra – SP
CNPJ 60.831.658/0021-10
Indústria Brasileira


SAC 0800 701 6633

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
3 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
4 Vias biliares: Conjunto de condutos orgânicos que conectam o fígado e a vesícula biliar ao duodeno. Sua função é conduzir a bile produzida no fígado, para ser armazenada na vesícula biliar e posteriormente ser liberada no duodeno.
5 Aparelho genital feminino: O aparelho genital feminino forma as células sexuais femininas (óvulos). Ele é constituído pelos ovários, tubas uterinas ou trompas de Falópio, útero, vagina e vulva. Está localizado no interior da cavidade pélvica.
6 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
7 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
8 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
11 Cólon:
12 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
13 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
14 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
15 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
16 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
17 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
18 Drágeas: Comprimidos ou pílulas contendo preparado farmacêutico.
19 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
20 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
21 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
22 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
23 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
24 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
25 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
26 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
27 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
28 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
29 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
30 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
31 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
32 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
33 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
34 Megacólon: Dilatação anormal do intestino grosso, produzida por defeitos congênitos (megacólon congênito ou doença de Hischprung) ou adquiridos (megacólon tóxico, hipotireoidismo, doença de Chagas, etc.) Associa-se à constipação persistente e episódios de obstrução intestinal.
35 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
36 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
37 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
38 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
39 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
40 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
41 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
42 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
43 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
44 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
45 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
46 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
47 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
48 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
49 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
50 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
51 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
52 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
53 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
54 Taquiarritmia: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmia rápida.
55 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
56 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
57 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
58 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
59 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
60 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
61 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
62 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
63 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
64 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
65 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
66 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
67 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
68 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
69 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
70 Sudorese: Suor excessivo
71 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
72 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
73 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
74 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
75 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
76 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
77 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
78 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
79 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
80 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
81 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
82 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
83 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
84 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
85 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
86 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
87 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
88 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
89 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
90 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
91 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
92 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
93 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
94 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
95 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
96 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
97 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
98 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
99 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
100 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
101 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
102 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
103 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
104 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
105 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
106 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
107 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
108 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
109 Respiração artificial: Tipo de apoio à função respiratória que utiliza um instrumento eletromecânico (respirador artificial), capaz de insuflar de forma cíclica volumes pré-determinados de ar com alta concentração de oxigênio através dos brônquios.
110 Acetilcisteína: Derivado N-acetil da cisteína. É usado como um agente mucolítico para reduzir a viscosidade das secreções mucosas.
111 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
112 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.

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