Preço de Lectrum em Cambridge/SP: R$ 1889,80

Lectrum

SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 28/10/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Lectrum®
acetato de leuprorrelina
Pó liófilo injetável 3,75 mg

APRESENTAÇÕES

liofilizado1 para suspensão injetável
Embalagem contém 1 frasco-ampola, 1 ampola de diluente, 1 seringa2 descartável e 2 agulhas

USO INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de Lectrum contém:

acetato de leuprorrelina 3,75 mg
excipiente q.s.p. 1 frasco-ampola

Excipientes: gelatina, PLGA (copolímero de ácido DL-lático / ácido glicólico (75:25 mol%), manitol, cloreto de metileno, alcool polivinílico).

Cada ampola de diluente contém:

Excipientes: carmelose sódica, manitol, polissorbato 80 e água para injeção3 q.s.p. 1,5 mL.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg é indicado para o tratamento paliativo4 de: câncer5 de próstata6 em estágio avançado, mioma no útero7, endometriose8, câncer5 de mama9 avançado, em associação ao tamoxifeno, em mulheres na pré e perimenopausa e puberdade precoce.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O acetato de leuprorrelina, substância ativa do medicamento Lectrum (acetato de leuprorrelina), é um hormônio10 sintético que age diminuindo a produção do hormônio10 gonadotrofina pelo corpo. Essa diminuição bloqueia a produção dos ovários11 e dos testículos12. Esse bloqueio deixa de existir se o medicamento for descontinuado. O uso do acetato de leuprorrelina impede o desenvolvimento de alguns tumores dependentes de hormônios (como, por exemplo, alguns tipos de tumores de próstata6 e da mama9), e trata outras doenças dependentes de hormônio10 como mioma uterino e endometriose8 nas mulheres e puberdade precoce nas crianças.

O medicamento começa a fazer efeito dentro de cerca de 1 mês.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Lectrum (acetato de leuprorrelina) não deve ser usado por pessoas que tenham alergia13 ao acetato de leuprorrelina, ou a outros medicamentos parecidos, ou a qualquer outro componente do medicamento.

Lectrum (acetato de leuprorrelina) não deve ser usado por mulheres grávidas ou que possam engravidar durante o tratamento.

Lectrum (acetato de leuprorrelina) não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal de causa desconhecida. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Pode acontecer piora dos sintomas14 durante os primeiros dias de tratamento, mas que desaparecem com a continuidade do tratamento, em doses adequadas. Na presença de metastases15 ósseas na coluna vertebral16, essa piora dos sintomas14 pode contribuir para paralisias, com ou sem complicações fatais.

Densidade mineral óssea: pode ocorrer alterações da densidade mineral óssea (perda da massa óssea) em mulheres e em homens com câncer5 de próstata6 em tratamento prolongado. Não há estudos em homens quanto a reversibilidade da perda de massa óssea após a retirada do acetato de leuprorrelina. Em mulheres, a perda de massa óssea pode ser reversível após a suspensão do tratamento com acetato de leuprorrelina.

Convulsões: Foram observadas convlusões em pacientes recebendo agonistas de LH-RH, incluindo acetato de leuprorrelina. Entre os pacientes estão mulheres, população pediátrica, pacientes com histórico de crises convulsivas, epilepsia17, distúrbios cerebrovasculares, anomalias do sistema nervoso central18 ou tumores, e em pacientes que utilizaram medicamentos concomitantes que são associados com convulsões como bupropiona e inibidores da recaptação de serotonina. Convulsões também foram relatadas em pacientes fora das condições mencionadas acima.

Homens: Inicialmente, o acetato de leuprorrelina, como qualquer agonista19 LH-RH, causa aumento de aproximadamente 50% nos níveis séricos de testosterona durante a primeira semana de tratamento. Ocasionalmente pode-se desenvolver breve piora dos sintomas14, ou maior ocorrência de sinais20 e sintomas14 do câncer5 de próstata6 durante as primeiras semanas de tratamento com acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito. Um pequeno número de pacientes pode experimentar um aumento temporário de dor nos ossos, que pode ser controlado sintomaticamente. Pessoas nas quais o tumor21 atingiu os ossos da coluna (vértebras) e/ou que não conseguem urinar devido à obstrução pelo tumor21 devem ficar mais atentas nas primeiras semanas do tratamento e avisar o médico, o mais rápido possível, se perceberem piora ou surgimento de alguma outra reação desagradável.

Hiperglicemia22 (alta concentração de glicose23 no sangue24) e um aumento do risco de desenvolvimento de diabetes25 foram reportados em homens recebendo agonistas do LH-RH. Hiperglicemia22 pode representar o desenvolvimento de diabetes mellitus26 ou o agravamento do controle da glicemia27 (glicose23 no sangue24) em pacientes com diabetes25. O médico deve realizar monitoramento periódico da glicose sanguínea28 e/ou hemoglobina glicosilada29 (HbA1c30) em pacientes recebendo agonistas do LH- RH e controlados de acordo com as práticas atuais para o tratamento de hiperglicemia22 ou diabetes25.

Aumento do risco de desenvolvimento de infarto do miocárdio31 (músculo do coração32), morte súbita cardíaca e acidente vascular cerebral33 associados com o uso de agonistas do LH-RH tem sido relatados em homens. O risco é relativamente baixo baseado nas probabilidades e razões reportadas e, deve ser avaliado cuidadosamente pelo médico ao determinar o tratamento de pacientes com câncer5 de próstata6, juntamente com os fatores de risco cardiovascular. Pacientes recebendo agonistas de LH-RH devem ser monitorados sobre sinais20 e sintomas14 sugestivos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares34 e que devem ser controlados pelo médico.

Efeitos no Eletrocardiograma35: os médicos devem avaliar o risco benefício antes de iniciar a administração do acetato de leuprorrelina em pacientes com histórico ou fator de risco36 para alterações no eletrocardiograma35 e em pacientes que fazem uso concomitante de medicamentos que podem resultar nesta alteração. O uso concomitante de medicamentos antiarrítmicos de Classe IA (quinidina, disopiramida) ou Classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxiloxacina, antipsicóticos ou medicamentos que podem provocar alterações no eletrocardiograma35, deve ser cuidadosamente avaliado.

Exames laboratoriais: na maioria dos pacientes os níveis de testosterona se elevam acima dos valores normais na primeira semana de tratamento, retornando a esses valores ou abaixo deles no final da segunda semana.

Mulheres: Endometriose8/mioma no útero7: acetato de leuprorrelina não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal de causa desconhecida.

Crianças

Se o tratamento não for feito corretamente ou as doses forem erradas, o medicamento pode não controlar a puberdade precoce da criança. A falta de controle da doença faz com que os sinais20 de puberdade voltem, tais como, menstruação37, desenvolvimento das mamas38 e crescimento dos testículos12 e, no futuro, podem causar problemas na estatura na vida adulta.

Uso em idosos

Não há recomendações especiais para esta faixa etária.

Uso na gravidez39

Este medicamento é contraindicado a mulheres grávidas ou que possam engravidar durante o tratamento. Antes de iniciar o tratamento, recomenda-se verificar se a paciente não está grávida. Lectrum (acetato de leuprorrelina) não é um contraceptivo. Se a contracepção40 for necessária, deve ser utilizado um método contraceptivo não hormonal. Existe a possibilidade da ocorrência de anormalidades fetais e aborto espontâneo se a medicação for administrada durante a gravidez39. Se uma paciente engravidar durante o tratamento, a medicação deverá ser descontinuada.

Este medicamento causa malformação41 ao bebê durante a gravidez39.

Uso na lactação42 

Não se sabe dr o acetato de leuprorrelina passa para o leite materno, Logo, Lectrum (acetato de leuprorrelina) não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando.

Interações medicamentosas

Não foram realizados estudos; no entanto, não são esperadas reações com outros medicamentos ou com alimentos.

No caso da indicação deste medicamento no tratamento do câncer5 de próstata6, vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Câncer5 de Próstata”.

Os exames que medem a quantidade dos hormônios no sangue24 das mulheres somente voltam ao normal depois de 3 meses da descontinuação do medicamento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde43.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg deve ser armazenado em temperatura inferir a 25ºC. Proteger da luz. Não congelar. Manter o produto na embalagem até seu uso. Após reconstituição, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se armazenado nas condições indicadas, este medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade de 24 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem externa.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg é apresentado como pó branco, livre de zonas de tons distintos ou partículas superficiais estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Lectrum (acetato de leuprorrelina) não terá ação se tomado por via oral.

Lectrum (acetato de leuprorrelina) deve ser administrado por via intramuscular.

Seguindo a mesma orientação para outras drogas injetáveis, os locais de aplicação44 devem ser variados periodicamente

Preparação para administração:

Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg é apresentado em microesferas liofilizadas, devendo ser previamente reconstituído por meio de adição de diluente para administração mensal através de dose única intramuscular. Após colocar o líquido diluente dentro do frasco com o pó, o medicamento deve ser aplicado imediatamente. Depois de usada a dose recomendada pelo médico, a quantidade de líquido que sobrar no frasco deve ser descartada, pois o produto não contém conservantes.

As recomendações para a reconstituição de Lectrum (acetato de leuprorrelina) são as seguintes:

Nenhum outro diluente deve ser utilizado para a reconstituição deste medicamento. Usar cada seringa2 somente uma vez. Cuidado ao descartá-la. As agulhas jogadas sem proteção no lixo podem ferir acidentalmente as pessoas. Nunca deixar seringas, agulhas ou medicamentos ao alcance das crianças.

NOTA: sangue24 aspirado pode ser visto, logo no início da seringa2 se um vaso sanguíneo é penetrado acidentalmente. Se estiver presente, o sangue24 pode ser visto no eixo da agulha.

Posologia

Lectrum (acetato de leuprorrelina) deve ser administrado sob supervisão do médico.

A posologia recomendada de Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg é de uma injeção3 de dose única intramuscular mensalmente. A posologia recomendada de Lectrum (acetato de leuprorrelina) é:

Câncer5 de próstata6: Lectrum (acetato de leuprorrelina) está indicado no tratamento do câncer5 de próstata6 em estágio avançado pelo tempo determinado pelo médico.

Em pacientes tratados com análogos de LH-RH para câncer5 de próstata6, o tratamento geralmente continua mesmo com o desenvolvimento de câncer5 de próstata6 resistente à castração45. As diretrizes relevantes para este caso devem ser consultadas.

Câncer5 de mama9: Lectrum (acetato de leuprorrelina) está indicado no tratamento do câncer5 de mama9 em estágio avançado pelo tempo determinado pelo médico.

Mioma no útero7: Lectrum (acetato de leuprorrelina) está indicado no tratamento do leiomioma46 uterino (fibroma47 uterino) por um período de seis meses.

Endometriose8: Lectrum (acetato de leuprorrelina) está indicado no tratamento de endometriose8 por um período de seis meses.

Puberdade precoce: A dose de Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg deve ser individualizada pelo médico para cada criança. A dose está baseada na proporção de mg de leuprorrelina por kg de peso corporal (mg/kg). Crianças mais jovens requerem maiores doses, de acordo com a proporção mg/kg.

Pode haver diferentes regimes de dosagem para a Puberdade Precoce Central mas, o tratamento só deve iniciar com a menor dose possível. A dose inicial recomendada é de 0,3 mg/kg a cada 4 semanas (mínimo de 7,5 mg) administrada em dose única por via intramuscular.

A dose inicial pode ser determinada pelo peso corporal da criança como indicado na tabela abaixo:

Peso corporal

Dose inicial

Número de injeções

Peso menor que 25,0 kg

7,50 mg por mês

2 (de 3,75 mg)

Peso entre 25,0 e 37,5 kg

11,25 mg por mês

3 de 3,75 mg

Peso maior que 37,5 kg

15,00 mg por mês

4 (de 3,75 mg)

Quando duas ou mais injeções são necessárias para atingir a dose total, estas devem ser administradas no mesmo momento.

Dose de manutenção: a primeira dose encontrada pode resultar em adequada supressão hormonal e provavelmente poderá ser mantida na maioria das crianças durante todo o tratamento. No entanto, não há dados suficientes para orientação do ajuste posológico de pacientes que aumentam de faixa de peso após o início da terapia em idade muito jovem e de baixa dosagem. Recomenda-se que a supressão hormonal adequada seja verificada em tais pacientes cujo peso aumentou significativamente durante a terapia.

Se a supressão clínica e hormonal adequada não for alcançada, a dose deve ser aumentada para 11,25 mg ou 15 mg na próxima injeção3 mensal até que a supressão adequada seja alcançada. Esta dose efetiva será considerada a dose de manutenção.

Em um estudo, uma única dose de acetato de leuprorrelina 3,75 mg foi administrada por via intramuscular em voluntárias saudáveis do sexo feminino. A absorção foi caracterizada por um aumento inicial da concentração plasmática, com pico de concentração após 04 horas variando entre 4,6 a 10,2 ng/mL. No entanto, acetato de leuprorrelina e seu metabólito48 inativo não puderam ser distinguidos através do método utilizado neste estudo. Após um aumento inicial, as concentrações de leuprorrelina alcançaram um platô após 02 dias da administração e esta concentração se manteve relativamente estável por cerca de 04 a 05 semanas, com concentrações plasmáticas de cerca de 0,30 ng/mL. Como a administração do medicamento é mensal, o limite máximo diário de administração não é aplicável.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de esquecimento de dose, entre em contato com o seu médico que lhe orientará como proceder em caso de esquecimento de dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas a seguir estão associadas com a ação farmacológica do acetato de leuprorrelina na esteroidogênese, a frequência dessas reações é desconhecida:

Homens

  • Neoplasia49 benigna, malígna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos50): aumento do tumor21 da próstata6, piora do câncer5 de próstata6.
  • Alterações do metabolismo51 e nutrição52: ganho de peso, perda de peso.
  • Alterações psiquiátricas: perda ou diminuição da libido53 (desejo sexual), aumento da libido53 (desejo sexual). Alterações do sistema nervoso54: cefaleia55 (dor de cabeça56), fraqueza muscular. Alterações vasculares57: vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos), fogachos (ondas de calor), hipotensão58 (pressão baixa), hipotensão58 postural.
  • Alterações de pele59 e tecidos subcutâneos: pele59 seca, hiperidrose60 (transpiração61 aumentada), rash62 (vermelhidão da pele59), urticária63 (alergia13 de pele59), crescimento anormal de pelos, alterações do cabelo64, suores noturnos, hipotricose (queda de pelos), alterações na pigmentação da pele59, suor frio, hirsutismo65 (crescimento excessivo de pelos).
  • Alterações do sistema reprodutor: ginecomastia66 (crescimento das mamas38 nos homens), sensibilidade nas mamas38, disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção67), dor testicular, aumento das mamas38, dor na próstata6, inchaço68 do pênis69, alterações no pênis69, atrofia70 testicular.
  • Alterações gerais e no local da aplicação: ressecamento das mucosas71.
  • Alterações investigacionais: aumento do PSA, diminuição da densidade óssea.
  • Longa exposição (6 a 12 meses): diabetes mellitus26, tolerância à glicose23 prejudicada, aumento do colesterol72 total, aumento do LDL73, aumento do triglicérides74, osteoporose75.

Mulheres

  • Alterações do metabolismo51 e nutrição52: ganho de peso, perda de peso.
  • Alterações psiquiátricas: perda ou diminuição do libido53 (desejo sexual), aumento do libido53 (desejo sexual), efeitos na labilidade emocional (instabilidade do humor).
  • Alterações do sistema nervoso54: cefaleia55 (dor de cabeça56).
  • Alterações vasculares57: vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos), fogachos (ondas de calor), hipotensão58 (pressão baixa).
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo76: acne77 (espinhas), seborreia78 (aumento da oleosidade do couro cabeludo), pele59 seca, urticária63 (alergia13 de pele59), odor anormal na pele59, hiperidrose60 (transpiração61 aumentada), crescimento anormal dos pelos, hirsutismo65 (crescimento excessivo de pelos), alterações capilares79, eczema80 (vermelhidão e descamação81 da pele59), alterações nas unhas82, suores noturnos.
  • Alterações do sistema reprodutor: hemorragia vaginal83, dismenorreia84 (cólica menstrual), alterações na menstruação37, aumento das mamas38, ingurgitamento mamário (leite empedrado), atrofia70 mamária (redução das mamas38), corrimento genital, corrimento vaginal, galactorreia85 (produção excessiva de leite fora do período pós- parto ou de lactação42), dor mamária, metrorragia86 (sangramento do útero7), sintomas14 da menopausa87, dispareunia (sensação de dor durante o ato sexual), alterações uterinas, vulvovaginites (inflamação88 dos tecidos da vagina89), menorragia90 (menstruação37 anormalmente longa e intensa).
  • Alterações gerais e no local da aplicação: sensação de calor e irritabilidade.
  • Alterações investigacionais: diminuição da densidade óssea.
  • Longa exposição (6 a 12 meses): diabetes mellitus26, tolerância à glicose23 prejudicada, aumento do colesterol72 total, aumento do LDL73, aumento do triglicérides74, osteoporose75.

Crianças

  • Alterações psiquiátricas: efeitos na labilidade emocional (instabilidade do humor).
  • Alterações do sistema nervoso54: cefaléia55 (dor de cabeça56).
  • Alterações vasculares57: vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos91).
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo76: acne77, seborréia78, rash62 incluindo eritema multiforme92 (vermelhidão na pele59).
  • Alterações do sistema reprodutor: hemorragia vaginal83, corrimento vaginal, vulvovaginites (inflamação88 dos tecidos da vagina89).
  • Alterações gerais e no local da aplicação: dor, reações no local da injeção3 incluindo abscessos93.

Homens

Câncer5 de próstata6: Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona aumentaram acima dos valores basais durante a primeira semana, diminuindo depois disso a níveis basais ou inferiores, no final da segunda semana de tratamento. Esse aumento transitório nos níveis hormonais foi ocasionalmente associado a uma piora temporária dos sinais20 e sintomas14. Atenção especial deve ser dedicada aos pacientes com metástases15 (tecido94 tumoral distante de seu local de origem) vertebrais e/ou obstrução urinária ou hematúria95 (sangue24 na urina96), pois um potencial agravamento dos sinais20 e sintomas14 no início do tratamento pode acarretar problemas neurológicos, tais como fraqueza e/ou parestesia97 (sensações cutâneas98 subjetivas) dos membros inferiores ou piora dos sintomas14 urinários (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento ) em estudos clínicos. Como o acetato de leuprorrelina apresenta múltiplas indicações, e logo, populações de pacientes, algumas das reações adversas de pós comercialização podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito não foi estabelecida.

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: aumento de peso anormal.
  • Alterações psiquiátricas: diminuição da libido53 (desejo sexual).
  • Alterações vasculares57: fogachos (ondas de calor), vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos91).
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo76: hiperidrose60 (suor excessivo).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: dor nos ossos.
  • Alterações renais e urinárias: noctúria (urina96 noturna).
  • Alterações do sistema reprodutor: disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção67), distúrbios testiculares.
  • Alterações gerais e no local da administração: fadiga100, reação no local da injeção3.
  • Alterações investigacionais: aumento da desidrogenase lática101 no sangue24

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções102 e infestações: bronquite, infecção103 no trato urinário104.
  • Alterações no sangue24 e sistema linfático105: anemia106.
  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: anorexia107 (perda de apetite), perda de peso anormal.
  • Alterações psiquiátricas: insônia, depressão, diminuição do libido53 (desejo sexual).
  • Alterações no sistema nervoso54: cefaleia55 (dor de cabeça56), parestesia97 (sensações cutâneas98 subjetivas).
  • Alterações vasculares57: linfoedema (inchaço68), hipertensão108 (pressão alta), tromboflebite109 (inflamação88 e obstrução das veias110).
  • Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino111: dispneia112 (falta de ar), asma113.
  • Alterações gastrintestinais: constipação114 (prisão de ventre), náusea115, vômito116, diarreia117.
  • Alterações de pele59 e tecidos subcutâneos: prurido118 (coceira), hiperidrose60 (transpiração61 aumentada).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: artralgia119 (dor nas articulações120), dor nas costas121, fraqueza muscular, dor nas extremidades.
  • Alterações renais e urinárias: disúria122 (desconforto ou dor ao urinar), hematúria95 (sangue24 na urina96).
  • Alterações do sistema reprodutor: ginecomastia66 (aumento das mamas38 nos homens), disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção67), atrofia70 testicular (redução dos testículos12).
  • Alterações gerais e no local da aplicação: dor, edema123 (inchaço68) periférico, astenia124 (fraqueza), edema123 (inchaço68), massa e dor no local da injeção3, sintomas14 de gripe125, fadiga100.
  • Investigações: aumento da fosfatase alcalina126 no sangue24, aumento da desidrogenase láctica127, aumento do PSA, aumento da ALT, aumento da AST, aumento da GGT, alterações no eletrocardiograma35.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções102 e infestações: infecção103 cística (da bexiga128), infecção103 viral, candidíase129, sepsis (infecção103 generalizada), rinite130 (inflamação88 nasal), infecção103 fúngica131 de pele59. Neoplasia49 benigna, malígna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos50): pseudolinfoma (alteração benigna do sistema linfático105), neoplasmas132 (câncer5).
  • Alterações no sangue24 e sistema linfático105: eosinofilia133 (aumento das células134 eosinófilos135 no exame de sangue24).
  • Alterações no sistema imunológico136: hipersensibilidade (alergia13).
  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: hiperglicemia22 (aumento da glicose23 no sangue24), hipoglicemia137 (diminuição da glicose23 no sangue24), desidratação138, aumento de peso anormal.
  • Alterações psiquiátricas: insônia, distúrbios do sono e depressão.
  • Alterações no sistema nervoso54: tontura139, sonolência, tremor, crises convulsivas parciais simples (tipo de crise convulsiva), parestesia97 (sensações cutâneas98 subjetivas).
  • Alterações visuais: ambliopia140 (olho141 vago).
  • Alterações auditivas: dor no ouvido, zumbido.
  • Alterações cardíacas: angina142 pectoris (dor no peito143), insuficiência cardíaca144 (redução da função do coração32), bradicardia145 (redução do ritmo do coração32), bloqueio atrioventricular (tipo de arritmia146), arritmia146 (alteração do ritmo do coração32), extrasístoles ventriculares (alteração do ritmo do coração32).
  • Alterações vasculares57: aneurisma147 (dilatação de um vaso), colapso148 circulatório (perda da capacidade de circulação149 do sangue24), hematoma150, rubor, angiopatia151 (doença dos vasos sanguíneos91), hipertensão108 (pressão alta), circulação149 periférica pobre.
  • Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino111: tosse, doença pulmonar obstrutiva crônica (doença degenerativa152 crônica dos pulmões153), epistaxe154 (sangramento nasal), hemoptise155 (tosse com sangue24), enfisema156.
  • Alterações gastrointestinais: gastrite157.
  • Alterações hepatobiliares158: hepatite159 colestática (inflamação88 do fígado160), lesão161 hepatocelular (lesão161 do fígado160). Alterações de pele e tecido subcutâneo76: alopécia162 (perda dos cabelos), rash62 (vermelhidão na pele59), pele59 seca, rash62 maculo-papular, alterações nos pelos, suores noturnos.
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: mialgia163 (dor muscular), espasmos164 musculares (contrações musculares), dor nos ossos, fraqueza muscular, dor nas extremidades.
  • Alterações renais e urinárias: incontinência urinária165 (perda do controle da urina96), polaciúria (aumento do número de micções166), retenção urinária167 (dificuldade de urinar e esvaziar a bexiga128), distúrbios da micção168, disúria122 (dificuldade para urinar), hematúria95 (sangue24 na urina96), poliúria169 (aumento do volume de urina96).
  • Alterações do sistema reprodutor: ginecomastia66 (crescimento das mamas38 nos homens), aumento das mamas38. Alterações gerais e no local da aplicação: dor no peito143, edema123 gravitacional (edema123 dos membros), ressecamento da mucosa170, mal estar, perturbação da marcha (alteração no andar), astenia124 (fraqueza), inflamação88 no local da injeção3, eritema171 no local da injeção3, irritação no local da injeção3 e calafrios172.
  • Investigações: aumento da faixa de sedimentação das hemácias173, aumento da testosterona no sangue24, diminuição da hemoglobina174, aumento da ureia175 no sangue24, aumento do ácido úrico, aumento do cálcio no sangue24, aumento da ALT, aumento da gama-glutamiltransferase, diminuição da contagem de plaquetas176, presença de proteína na urina96, aumento da contagem de glóbulos brancos, aumento da contagem de reticulócitos.
  • Lesões177, envenenamentos e complicações processuais: fratura178, lesões177 na cabeça56, queda, oclusão de dispositivo. Procedimentos médicos e cirúrgicos: excisão (remoção cirúrgica) do tumor21, ressecção transuretral179 da bexiga128, litotripsia (quebra de pedras nos rins180 por ondas de choque181).

Mulheres

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) em estudos clínicos para o tratamento de endometriose8, fibroma47 uterino e câncer5 de mama9.

Como o acetato de leuprorrelina apresenta múltiplas indicações, e logo, populações de pacientes, algumas das reações adversas de pós comercialização podem não ser aplicados para todos os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito não foi estabelecida.

Casos de tromboembolismo182 arterial e venoso graves foram reportados, incluindo trombose venosa profunda183, embolia184 pulmonar, infarto do miocárdio31, acidente vascular cerebral33 e ataque isquêmico185 transitório. Apesar da relação temporal reportada em alguns casos, a maioria foi confundida por fatores de risco ou uso de medicamentos concomitantes. A existência de uma associação causal entre o uso de agonista19 de LH-RH e estes eventos é desconhecida.

Alterações na Densidade Óssea

Em pacientes com endometriose8, a densidade óssea vertebral medida diminuiu em média 3,2% em seis meses em comparação com os valores no pré-tratamento. Para estes pacientes que foram testados com 6 ou 12 meses após a descontinuação do tratamento, a média de densidade óssea retornou para 2% com os valores de pré- tratamento. Quando Lectrum (acetato de leuprorrelina) 3,75 mg foi administrado por 3 meses em pacientes com fibroma47 uterino (mioma), a densidade óssea vertebral trabecular revelou uma diminuição média de 2,7% em comparação com os valores basais. Seis meses após a descontinuação do tratamento, uma tendência para a recuperação foi observada.

Endometriose8

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: aumento de peso anormal.
  • Alterações psiquiátricas: labilidade emocional afetada (instabilidade do humor), nervosismo, diminuição do libido53 (desejo sexual), insônia, depressão, nervosismo/ansiedade.
  • Alterações no sistema nervoso54: tontura139, cefaleia55 (dor de cabeça56).
  • Alterações vasculares57: vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos91)
  • Alterações gastrointestinais: náusea115.
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo76: acne77 (espinhas).
  • Alterações no sistema reprodutor: vaginites (inflamação88 dos tecidos da vagina89).

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: hipercolesterolemia186 (nível alto de colesterol72 no sangue24), perda de peso anormal.
  • Alterações psiquiátricas: depressão maior, ansiedade, estado confusional, hostilidade (agressividade).
  • Alterações no sistema nervoso54: parestesia97 (sensações cutâneas98 subjetivas), enxaqueca187 (dor de cabeça56), hipertonia188 (aumento anormal do tônus muscular189). Alterações visuais: falha na visão190, ambliopia140 (olho141 vago).
  • Alterações auditivas e do labirinto191: vertigem192 (tontura139).
  • Alterações cardíacas: palpitações193.
  • Alterações gastrintestinais: constipação114 (prisão de ventre), náusea115 e vômito116, diarreia117, boca194 seca, dor abdominal.
  • Alterações de pele59 e tecidos subcutâneos: alopécia162 (queda de cabelo64), equimose195 (hematoma150), seborreia78 (aumento da oleosidade do couro cabeludo), rash62 (vermelhidão da pele59), pele59 seca, hiperidrose60 (transpiração61 aumentada), hirsutismo65 (crescimento excessivo de pelos).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: artropatia196 (lesão161 articular), artralgia119 (dor nas articulações120), dor nas costas121, rigidez da nuca, dor no pescoço197.
  • Alterações renais e urinárias: disúria122 (dificuldade para urinar).
  • Alterações do sistema reprodutor: atrofia70 mamária (redução das mamas38), corrimento genital, dor nas mamas38, dor pélvica198.
  • Alterações gerais e no local da aplicação: astenia124 (fraqueza), dor, dor peitoral, edema123 (inchaço68), edema123 periférico, dor no local da injeção3, calafrios172, sede.

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções102 e infestações: infecção103, pielonefrite199 (infecção103 do trato urinário104), furunculose (aparecimento de furúnculos).
  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: anorexia107 (perda de apetite), aumento do apetite.
  • Alterações psiquiátricas: distúrbios da personalidade, delírio200, pensamentos anormais, temperamento eufórico, apatia201.
  • Alterações no sistema nervoso54: sonolência, amnésia202 (perda da memória), síncope203 (desmaio), ataxia204 (perda de coordenação dos movimentos).
  • Alterações visuais: distúrbios visuais, dor ocular.
  • Alterações cardíacas: taquicardia205 (batimento cardíaco acelerado).
  • Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino111: epistaxe154 (sangramento nasal), disfonia206 (distúrbios da voz).
  • Alterações gastrointestinais: distensão abdominal, dispepsia207 (indigestão), flatulência, gastrite157, sangramento da gengiva.
  • Alterações hepatobiliares158: amolecimento do fígado160.
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo76: rash62 (vermelhidão da pele59) maculo- papular, reação de fotossensibilidade (reação a luz do sol), alterações do cabelo64.
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: mialgia163 (dor muscular), artrite208 (inflamação88 das articulações120) .
  • Alterações renais e urinárias: incontinência urinária165 (perda do controle da urina96), polaciúria (aumento da freqüência no número de micções166).
  • Alterações no sistema reprodutor: aumento das mamas38, ingurgitamento mamário (leite empedrado), galactorreia85 (produção de leite fora do período pós- parto ou de lactação42).
  • Alterações gerais e no local da aplicação: edema123 (inchaço68) facial, edema123 generalizado, reação, massa e hipersensibilidade (alergia13) no local da injeção3.

Fibroma47 uterino (mioma)

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Alterações no sistema nervoso54: cefaleia55 (dor de cabeça56).
  • Alterações vasculares57: vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos91).
  • Alterações no sistema reprodutor: vulvovaginites (inflamação88 na vagina89).

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: ganho ou perda de peso anormal.
  • Alterações psiquiátricas: labilidade emocional afetada (instabilidade do humor), nervosismo, diminuição do libido53 (desejo sexual), insônia, depressão.
  • Alterações no sistema nervoso54: tontura139, parestesia97 (alteração da sensibilidade das extremidades), hipertonia188 (aumento do tônus muscular189).
  • Alterações gastrointestinais: náusea115, flatulência, diarreia117, dor abdominal.
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo76: rash62 (vermelhidão da pele59), pele59 seca, hiperidrose60.
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: artropatia196 (lesão161 das articulações120), artralgia119 (dor nas articulações120), dor nas costas121.
  • Alterações do sistema reprodutor: dor nas mamas38.
  • Alterações gerais e no local da aplicação: dor, edema123 (inchaço68) periférico, astenia124 (fraqueza), dor no local da injeção3, calafrios172.
  • Investigações: teste de função do fígado160 anormal.
  • Infecções102 e infestações: infecção103, rinite130 (inflamação88 nasal), gripe125, faringite209 (inflamação88 na garganta210), sinusite211 (inflamação88 dos seios nasais212).
  • Neoplasia49 benigna, malígna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos50): câncer5 cervical (colo uterino213).
  • Alterações no sistema imunológico136: hipersensibilidade (alergia13).
  • Alterações endócrinas: puberdade precoce, bócio214.
  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: aumento do apetite.
  • Alterações psiquiátricas: nervosismo, depressão.
  • Alterações no sistema nervoso54: sonolência, síncope203 (desmaio), hipercinesia215 (movimentos exagerados).
  • Alterações cardíacas: bradicardia145 (diminuição da frequência cardíaca).
  • Alterações vasculares57: hipertensão108 (pressão alta), distúrbios vasculares57 periféricos.
  • Alterações no sistema respiratório216, torácico e no mediastino111: epistaxe154 (sangramento nasal), asma113.
  • Alterações gastrointestinais: constipação114 (prisão de ventre), náuseas217 e vômitos218, disfagia219 (dificuldade de deglutição220), gengivite221 (inflamação88 das gengivas), dispepsia207 (indigestão).
  • Alterações na pele e tecido subcutâneo76: alopecia162 (perda de cabelos), hirsutismo65 (crescimento excessivo de pelos), alterações nos pelos, alterações nas unhas82, leucoderma (perda localizada da pigmentação da pele59), hipertrofia222 da pele59, púrpura223.
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: mialgia163 (dor muscular), artropatia196 (lesão161 articular), miopatia224 (doenças musculares), artralgia119 (dor nas articulações120).
  • Alterações renais e urinárias: incontinência urinária165.
  • Alterações no sistema reprodutor: hemorragia vaginal83, distúrbios cervicais, dismenorreia84 (cólica menstrual), alterações menstruais, aumento das mamas38, corrimento vaginal, dor nas mamas38, feminilização adquirida.
  • Alterações gerais e no local da aplicação: edema123 (inchaço68) periférico, pirexia225 (febre226), hipertrofia222, agravamento das condições do paciente. Investigações: anticorpo227 antinuclear positivo, aumento da velocidade de sedimentação das hemácias173.

Farmacovigilância pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram observadas com esta ou outras formulações de acetato de leuprorrelina injetável, durante o período de comercialização do produto. Para sua maioria, a relação causa-efeito não foi estabelecida. Algumas dessas reações adversas podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. As reações foram reportadas voluntariamente de uma população de taxa de exposição desconhecida. Por isso não é possível estimar a verdadeira incidência228 de reações adversas e sua frequência é desconhecida. As reações foram relatadas por homens, mulheres e crianças.

  • Infecções102 e infestações: infecção103, infecção103 no trato urinário104, faringite209 (inflamação88 da faringe229), pneumonia230.
  • Neoplasmas132 benignos, malignos ou inespecíficos: carcinoma231 de pele59 (câncer5 de pele59).
  • Alterações hemolinfáticas: anemia106.
  • Alterações no sistema imunológico136: reação anafilática232 (reação alérgica233 grave).
  • Alterações endócrinas: bócio214 e apoplexia234 hipofisária (hemorragia235 súbita e severa na hipófise236 resultando em prejuízo permanente de sua função).
  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: diabetes mellitus26, aumento do apetite, hipoglicemia137 (diminuição das concentrações de glicose23 no sangue24), hipoproteinemia (diminuição da concentração de proteínas237 no sangue24), desidratação138, hiperlipidemia238 (aumento da concentração de gorduras no sangue24), hiperfosfatemia (aumento da concentração de fosfato no sangue24).
  • Alterações psiquiátricas: alteração do humor, nervosismo, aumento da libido53 (desejo sexual), insônia, alterações do sono, depressão, ansiedade, delírio200, ideia suicida, tentativa de suicídio, choro, irritabilidade, impaciência, raiva239, comportamento agressivo
  • Alterações neurológicas: tontura139, cefaleia55 (dor de cabeça56), parestesia97 (sensações cutâneas98 subjetivas), letargia240 (apatia201, perda temporária e completa da sensibilidade e dos movimentos), transtorno de memória, disgeusia241 (distorção ou diminuição do senso do paladar242), hipoestesia243 (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região), síncope203 (desmaio), neuropatia periférica244 (alteração dos nervos periféricos), acidente vascular cerebral33 (derrame245), perda da consciência, crise isquêmica transitória, paralisia246, neuromiopatia, convulsão247.
  • Alterações visuais: visão190 embaçada, distúrbios visuais, visão190 anormal, ambliopia140 (olho141 vago), olhos248 secos.
  • Alterações no ouvido e labirinto191: zumbido, distúrbios de audição.
  • Alterações cardíacas: insuficiência cardíaca congestiva249 (perda da capacidade do coração32 de bombear sangue24 com eficiência), arritmia146 (alteração do ritmo cardíaco), infarto do miocárdio31, angina142 pectoris (dor no peito143), taquicardia205 (aumento da frequência cardíaca), bradicardia145 (baixa frequência cardíaca), morte súbita cardíaca, sopros cardíacos. Alterações vasculares57: linfoedema (inchaço68), hipertensão108 (pressão alta), flebite250 (inflamação88 nas veias110), trombose251 (obstrução das veias110), hipotensão58 (pressão baixa), veias110 varicosas (varizes252), fogachos (ondas de calor), rubor (vermelhidão).
  • Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino111: atrito pleural, fibrose253 pulmonar (substituição do tecido94 pulmonar normal por um tecido94 de cicatrização), epistaxe154 (sangramento nasal), dispneia112 (falta de ar), tosse, efusão254 pleural, infiltração pulmonar (alteração pulmonar característica ao exame de radiografia), distúrbios respiratórios, congestão sinusal (congestão nasal e dos seios255 da face256), embolia184 pulmonar (obstrução dos vasos pulmonares), hemoptise155 (tosse com sangue24), doença intersticial257 pulmonar (inflamação88 dos tecidos mais profundos do pulmão258).
  • Alterações gastrointestinais: constipação114 (prisão de ventre), náusea115, vômito116, hemorragia235 gastrointestinal, distensão abdominal, dor abdominal, diarreia117, disfagia219 (dificuldade de deglutir259), boca194 seca, úlcera duodenal260, distúrbios gastrointestinais, úlcera péptica261, pólipo262 retal.
  • Alterações hepatobiliares158: função hepática263 (do fígado160) anormal, lesão161 grave no fígado160, icterícia264 (coloração amarelada da pele59, mucosas71 e olhos248).
  • Alterações na pele e tecido subcutâneo76: alopecia162 (queda de cabelo64), equimose195 (manchas roxas), rash62 (vermelhidão), pele59 seca, reação de fotossensibilidade (sensibilidade a exposição solar), urticária63 (coceira, vermelhidão e inchaço68), dermatite265 (inflamação88 da pele59), crescimento anormal dos pelos, prurido118 (coceira), distúrbios de pigmentação, lesão161 de pele59, hiperidrose60 (suor excessivo).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: mialgia163 (dor muscular), edema123 (inchaço68) ósseo, artropatia196 (distúrbios articulares), artralgia119 (dor nas articulações120), espondilite anquilosante (doença das articulações120 sacroilíacas e da coluna lombar), sintomas14 de tenossinovite (inflamação88 dos tendões266 próximo as articulações120).
  • Alterações renais e urinárias: incontinência urinária165 (perda de controle da urina96), polaciúria (aumento da freqüência no numero de micção168), urgência267 urinária, hematúria95 (sangue24 na urina96), espasmos164 da bexiga128, distúrbios do trato urinário104, obstrução do trato urinário104.
  • Alterações no sistema reprodutivo: ginecomastia66 (aumento da mama9 em homens), sensibilidade nas mamas38, atrofia70 testicular (diminuição do tamanho dos testículos12), dor testicular, dor nas mamas38, alterações testiculares, edema123 peniano (inchaço68 no pênis69), distúrbios penianos, dor prostática, distúrbios menstruais, hemorragia vaginal83.
  • Alterações gerais e no local da administração: dor, edema123 (inchaço68), dor no peito143, astenia124 (fraqueza muscular), pirexia225 (febre226), reação, inflamação88, dor e/ou endurecimento no local da injeção3, abscessos93 estéreis no local da injeção3, hematomas268 no local da injeção3, calafrio269, nódulo270, sede, aumento de peso, inflamação88 e fibrose253 pélvica198.
  • Investigações: aumento de ureia175, ácido úrico, creatina ou cálcio no sangue24, eletrocardiograma35 anormal, alterações no ECG/isquemia271, anormalidade das provas de função hepática263, redução da contagem de plaquetas176, hipopotassemia272 (diminuição dos níveis de potássio no sangue24), leucopenia273 (diminuição de glóbulos brancos no sangue24), leucocitose274 (aumento de glóbulos brancos no sangue24), aumento de TP, aumento de TTP, hiperlipemia (aumento da gordura275 no sangue24) (LDL73-colesterol72 e de triglicérides74), aumento de bilirrubina276.
  • Lesões177, envenenamentos e complicações processuais: fratura178 de coluna.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica277 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções102 e infestações: rinite130 (inflamação88 nasal), candidíase129,vulvovaginal (infecção103 por Candida), gripe125.
  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: aumento do apetite.
  • Alterações psiquiátricas: ansiedade.
  • Alterações no sitema nervoso: disgeusia241 (distorção ou diminuição do paladar242), enxaqueca187 (dor de cabeça56).
  • Alterações visuais: conjuntivite278 (inflamação88 dos olhos248).
  • Alterações cardíacas: taquicardia205 (aumento do rítmo do coração32).
  • Alterações gastrintestinais: constipação114 (prisão de ventre), vômito116, náusea115 e vômito116, boca194 seca.
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo76: odor de pele59 anormal, hirsutismo65 (crescimento excessivo de pelos), alterações nas unhas82, descoloração da pele59, dermatite265 bolhosa (inflamação88 da pele59 com bolhas).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: mialgia163 (dor muscular).
  • Alterações no sistema reprodutor: alterações menstruais, dor pélvica198, metrorragia86 (sangramento do útero7), menorragia90 (menstruação37 anormalmente longa e intensa).
  • Alterações gerais e do local da administração: dor no peito143, edema123 (inchaço68), massa no local da injeção3, agravamento das condições do paciente.
  • Investigações: testes laboratoriais anormais.

Câncer5 de mama9

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: aumento do apetite, aumento ou perda de peso anormal.
  • Alterações psiquiátricas: variações de humor, nervosismo, insônia, depressão.
  • Alterações no sistema nervoso54: tontura139, cefaleia55.
  • Alterações vasculares57: fogachos (ondas de calor).
  • Alterações gastrointestinais: náuseas217.
  • Alterações de pele59 e do tecido subcutâneo279: hiperidrose60 (suor excessivo).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: artralgia119 (dores articulares), dor nas costas121.
  • Alterações gerais e no local da aplicação: astenia124 (fraqueza), dor e endurecimento no local da injeção3, sensação de calor, deterioração da saúde43 física.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções102 e infestações: infecção103 do trato urinário104, nasofaringite.
  • Alterações no sistema hematológico e linfático280: anemia106 por deficiência de ferro.
  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: diminuição do apetite.
  • Alterações psiquiátricas: distúrbios do sono, labilidade emocional (humor instável), ansiedade.
  • Alterações no sistema nervoso54: tontura139 postural, parestesia97 (alteração da sensibilidade das extremidades), sonolência, distúrbios de memória, hipoestesia243 (perda ou redução da sensibildade das extremidades), tremor, convulsão247 local.
  • Alterações visuais: conjuntivite278 (inflação nos olhos248), visão190 embaçada.
  • Alterações no ouvido e labirinto191: surdez, enjoo, inchaço68 auricular (do ouvido), zumbido.
  • Alterações cardíacas: palpitações193 (sensação das batidas cardíacas).
  • Alterações respiratórias, toráxicas e do mediastino111: epistaxe154 (sangramento nasal), aumento de catarro, dispneia112 (falta de ar), tosse, dor na orofaringe281 (garganta210).
  • Alterações gastrointestinais: constipação114, vômito116, distenção abdominal, diarreia117, gengivite221, gastrite157, dor abdominal superior, dor abdominal inferior, estomatite282, enjoo, dor abdominal, desconforto abdominal, alterações na língua283.
  • Alterações hepato-biliares: função hepática263 anormal, esteatose hepática284 (aumento da gordura275 no fígado160).
  • Alterações de pele59 e tecidos subcutâneos: eritema171 (vermelhidão da pele59), alopécia162 (queda do cabelo64), acne77 (espinhas), rash62 (vermelhidão), eczema80 (vermelhidão com descamação81 da pele59), urticária63 (alergia13 de pele59), suores noturnos, alteração da pigmentação da pele59.
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo99: dor óssea, osteoartrite285, contrações musculares, dor no pescoço197, fraqueza muscular, rigidez musculoesquelética, periartrite (inflamações286 em volta das articulações120).
  • Alterações renais e urinárias: polaciúria (aumento da vontade de urinar), noctúria (urina96 noturna).
  • Alterações no sistema reprodutor: corrimento vaginal, dor nas mamas38, metrorragia86 (sangramento uterino), sintomas14 da menopausa87, vulvovaginite287 (inflamação88 da vagina89), dismenorreia84 (cólica menstrual), menorragia90 (menstruação37 anormalmente longa e intensa).
  • Alterações gerais e no local da aplicação: dor no peito143, edema123 (inchaço68), edema123 periférico, fadiga100 (cansaço), pirexia225 (febre226), reação, prurido118 (coceira), e/ou eritema171 (vermelhidão) no local da injeção3, irritabilidade, mal estar. Investigações: sangue24 oculto nas fezes.
  • Lesões177, envenenamentos e complicações processuais: dor durante o procedimento.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções102 e infestações: infecção103 no trato respiratório superior.
  • Alterações hematológicas e do sistema linfático105: leucopenia273 (redução das células134 de defesa do sangue24).
  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: anorexia107 (perda do apetite).
  • Investigações: aumento da temperatura corpórea.

Crianças

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) em estudos clínicos para o tratamento de puberdade precoce.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Alterações gerais e no local da aplicação: dor no local da injeção3.

Reação comum (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Alterações no metabolismo51 e nutrição52: retardo no crescimento, ganho de peso anormal.
  • Alterações psiquiátricas: labilidade emocional afetada (instabilidade do humor), alterações de humor.
  • Alterações no sistema nervoso54: cefaleia55 (dor de cabeça56).
  • Alterações vasculares57: vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos91).
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo76: acne77, rash62 (vermelhidão), odor anormal da pele59.
  • Alterações no sistema reprodutor: ginecomastia66 (crescimento das mamas38 nos homens), vulvovaginite287 (inflamação88 dos tecidos da vagina89).
  • Alterações gerais e no local da aplicação: dor, reação no local da injeção3, aumento de peso.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há experiência clínica quanto aos sintomas14 que caracterizam a superdosagem de Lectrum (acetato de leuprorrelina).

Em casos de superdosagem, isto é, se a pessoa usar grande quantidade desse medicamento, deverá procurar socorro médico o mais rápido possível. Os pacientes deverão ser monitorados cuidadosamente, devendo ser adotadas medidas

de suporte e tratamento dos sintomas14 entre eles: falta de ar, desânimo, irritação no local onde foi aplicada a injeção3.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. M.S.: 1.0047.0410
Farm. Resp.: Cláudia Larissa S. Montanher CRF-PR nº 17.379

Fabricado por:
Eriochem S.A.
Entre Rios – Argentina

Registrado e Importado por:
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87, Cambé-PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira


SAC 0800 400 9192

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Paliativo: 1. Que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal (diz-se de medicamento ou tratamento); anódino. 2. Que serve para atenuar um mal ou protelar uma crise (diz-se de meio, iniciativa etc.).
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
6 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
7 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
8 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
9 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
10 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
11 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
12 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
13 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
16 Coluna vertebral:
17 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
18 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
19 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
20 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
21 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
22 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
23 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
24 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
25 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
26 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
27 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
28 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
29 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
30 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
31 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
32 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
33 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
34 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
35 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
36 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
37 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
38 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
39 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
40 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
41 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
42 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
43 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
44 Locais de aplicação: Locais do corpo onde a insulina é geralmente injetada.
45 Castração: Anulação da função ovariana ou testicular através da extirpação destes órgãos ou por inibição farmacológica.
46 Leiomioma: Tumor benigno do músculo liso que pode localizar-se em qualquer órgão que seja formado pelo dito tecido.
47 Fibroma: Neoplasia derivada do tecido fibroso. Incorretamente denominam-se assim os tumores benignos do músculo uterino, cujo nome correto seria mioma uterino.
48 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
49 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
50 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
51 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
52 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
53 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
54 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
55 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
56 Cabeça:
57 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
58 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
59 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
60 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
61 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
62 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
63 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
64 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
65 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
66 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
67 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
68 Inchaço: Inchação, edema.
69 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
70 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
71 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
72 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
73 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
74 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
75 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
76 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
77 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
78 Seborréia: Também conhecida como dermatite seborreica, caspa ou eczema, é uma afecção crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de um fungo, o Pityrosporum ovale. Manifesta-se sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam principalmente no couro cabeludo, sobrancelhas, barba, perto do nariz, atrás e dentro das orelhas, no peito, nas costas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e debaixo dos seios). Nos bebês, é conhecida como crosta láctea, uma placa gordurosa que adere ao couro cabeludo, mas que pode também aparecer na região das fraldas. Não é contagiosa.
79 Capilares: Minúsculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
80 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
81 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
82 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
83 Hemorragia vaginal: Hemorragia vaginal anormal é a perda de sangue por via vaginal fora do período menstrual ou que surge em grandes quantidades (durante mais de sete dias). É preciso considerar a situação menstrual da mulher: se ela tem menstruações normais, irregulares, com falhas, se é muito jovem, se está perto da menopausa ou se já está na menopausa.
84 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
85 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
86 Metrorragia: Hemorragia uterina produzida fora do período menstrual. Pode ser sinal de menopausa. Em certas ocasiões é produzida pela presença de tumor uterino ou nos ovários.
87 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
88 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
89 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
90 Menorragia: Também chamada de hipermenorréia, é a menstruação anormalmente longa e intensa em intervalos regulares. As causas podem ser: coagulação sangüínea anormal, desregulação hormonal do ciclo menstrual ou desordens do revestimento endometrial do útero. Dependendo da causa, a menorragia pode estar associada à menstruação dolorosa (dismenorréia).
91 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
92 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
93 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
94 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
95 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
96 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
97 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
98 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
99 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
100 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
101 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
102 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
103 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
104 Trato Urinário:
105 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
106 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
107 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
108 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
109 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
110 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
111 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
112 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
113 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
114 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
115 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
116 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
117 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
118 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
119 Artralgia: Dor em uma articulação.
120 Articulações:
121 Costas:
122 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
123 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
124 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
125 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
126 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
127 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
128 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
129 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
130 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
131 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
132 Neoplasmas: Tumor ou massa anormal de tecido decorrente do crescimento anormal ou divisão de células incontrolada e progressiva.
133 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
134 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
135 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
136 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
137 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
138 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
139 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
140 Ambliopia: Ambliopia ou “olho preguiçoso†é um termo oftalmológico usado para definir a baixa visão que não é corrigida com óculos. Isso quer dizer que a causa desse déficit não está especificamente no olho, mas sim na região cerebral que corresponde à visão e que não foi devidamente estimulada no momento certo (“o olho não aprende a verâ€). Afeta 1 a 2% da população, sendo a principal causa de baixa visão nas crianças. É um problema que pode passar despercebido pela criança ou pelos pais, por isso as triagens visuais para as crianças são tão importantes.
141 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
142 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
143 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
144 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
145 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
146 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
147 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
148 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
149 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
150 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
151 Angiopatia: Qualquer doença relacionada aos vasos sangüíneos (veias, artérias e capilares) ou aos vasos linfáticos.
152 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
153 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
154 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
155 Hemoptise: Eliminação de sangue vivo, vermelho rutilante, procedente das vias aéreas juntamente com a tosse. Pode ser manifestação de um tumor de pulmão, bronquite necrotizante ou tuberculose pulmonar.
156 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
157 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
158 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
159 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
160 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
161 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
162 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
163 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
164 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
165 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
166 Micções: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
167 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
168 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
169 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
170 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
171 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
172 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
173 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
174 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
175 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
176 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
177 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
178 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
179 Transuretral: Que se situa ou se realiza através da uretra.
180 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
181 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
182 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
183 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
184 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
185 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
186 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
187 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
188 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
189 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
190 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
191 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
192 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
193 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
194 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
195 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
196 Artropatia: Comprometimento patológico de uma artculação.
197 Pescoço:
198 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
199 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
200 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
201 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
202 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
203 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
204 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
205 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
206 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
207 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
208 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
209 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
210 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
211 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
212 Seios Nasais: Extensões preenchidas de ar localizadas na parte respiratória da cavidade nasal dentro dos ossos frontal, etmóide, esfenóide e maxila. Variam em tamanho e forma entre indivíduos diferentes, e são revestidas por uma membrana mucosa ciliada da cavidade nasal.
213 Colo Uterino: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
214 Bócio: Aumento do tamanho da glândula tireóide, que produz um abaulamento na região anterior do pescoço. Em geral está associado ao hipotireoidismo. Quando a causa desta doença é a deficiência de ingestão de iodo, é denominado Bócio Regional Endêmico. Também pode estar associado a outras doenças glandulares como tumores, infecções ou inflamações.
215 Hipercinesia: Motilidade patologicamente excessiva, com aumento da amplitude e da rapidez dos movimentos.
216 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
217 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
218 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
219 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
220 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
221 Gengivite: Condição em que as gengivas apresentam-se com sinais inflamatórios e sangramentos.
222 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
223 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
224 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
225 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
226 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
227 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
228 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
229 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
230 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
231 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
232 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
233 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
234 Apoplexia: Afecção cerebral que surge inesperadamente, acompanhada de privação do uso dos sentidos e/ou suspensão do movimento; por outras palavras, serve de designação genérica das afecções produzidas pela formação rápida de um derrame sangüíneo ou acidente oclusivo no interior de um órgão. Os sintomas e sinais podem variar desde uma simples cefaléia até um quadro mais grave. O termo está atualmente em desuso, devendo ser substituído por acidente vascular cerebral.
235 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
236 Hipófise:
237 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
238 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
239 Raiva: 1. Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos. 2. Fúria, ódio.
240 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
241 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
242 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
243 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
244 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
245 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
246 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
247 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
248 Olhos:
249 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
250 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
251 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
252 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
253 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
254 Efusão: 1. Saída de algum líquido ou gás; derramamento, espalhamento. 2. No sentido figurado, manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afeto, de alegria. 3. Escoamento de um gás através de uma pequena abertura, causado pela agitação térmica das moléculas do gás. 4. Derramamento de lava relativamente fluida sobre a superfície terrestre.
255 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
256 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
257 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
258 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
259 Deglutir: Passar (o bolo alimentar) da boca para o esôfago e, a seguir, para o estômago.
260 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
261 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
262 Pólipo: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
263 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
264 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
265 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
266 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
267 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
268 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
269 Calafrio: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
270 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
271 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
272 Hipopotassemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
273 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
274 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
275 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
276 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
277 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
278 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
279 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
280 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
281 Orofaringe: Parte mediana da faringe, entre a boca e a rinofaringe.
282 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
283 Língua:
284 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
285 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
286 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
287 Vulvovaginite: Inflamações na região da vulva e da vagina.

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