Preço de Fostair DPI em Cambridge/SP: R$ 146,14

Fostair DPI

CHIESI FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 26/02/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Fostair® DPI
dipropionato de beclometasona + fumarato de formoterol
Pó para Inalação 100 + 6 mcg/dose

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pó para inalação.
Embalagem contendo um dispositivo NEXT® DPI, com 120 doses.

USO INALATÓRIO POR VIA ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada dose de Fostair® DPI contém:

dipropionato de beclometasona 100 mcg
fumarato de formoterol 6 mcg
excipiente q.s.p. 1 dose

Excipientes: lactose1 monoidratada e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Fostair® DPI, pó para inalação contido em dispositivo NEXT® DPI, é indicado para o tratamento do estreitamento das vias aéreas e da dificuldade de respirar associada às doenças das vias aéreas, como asma2 e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Asma2

Fostair® DPI deve ser usado por pessoas:

  • cuja condição clínica da asma2 não está suficientemente controlada pelo uso de corticosteroides inalados e broncodilatadores3 de ação curta;
  • que respondam bem ao tratamento envolvendo dispositivos com corticosteroides e broncodilatadores3 de ação prolongada.

Fostair® DPI não é indicado para o tratamento inicial da asma2.

Não há dados clínicos relevantes para o uso de Fostair® DPI no tratamento de ataques agudos de asma2.

DPOC

Fostair® DPI está indicado no tratamento regular de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave, com sintomas4 frequentes e história de exacerbações (crises de falta de ar), apesar de tratamento com broncodilatadores3 (medicação de alívio da falta de ar).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Fostair® DPI é um medicamento em pó para a inalação oral (pela boca5) que contém duas substâncias ativas: o dipropionato de beclometasona e o fumarato de formoterol.

O dipropionato de beclometasona pertence a um grupo de medicamentos chamado corticosteroides e age diminuindo a inflamação6, inchaço7 e irritação das vias aéreas inferiores.

O fumarato de formoterol pertencente ao grupo de medicamentos chamado broncodilatadores3 de ação prolongada, que ajuda a aumentar o calibre das vias aéreas.

A ação do fumarato de formoterol (broncodilatação8) ocorre rapidamente, de 1 a 3 minutos após a inalação. Porém, o efeito sinérgico dos dois princípios ativos só será percebido após alguns dias de tratamento.

Os dois princípios ativos facilitam a respiração ao aliviar os sintomas4 de falta de ar, chiado no peito9 e tosse em pacientes com asma2 e DPOC e também ajudam a prevenir os sintomas4 da asma2.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve utilizar o medicamento se for alérgico aos princípios ativos ou quaisquer componentes da formulação ou se você for alérgico a outros medicamentos usados para tratamento da asma2.

Você não deve utilizar o medicamento se estiver apresentando sintomas4 agudos da asma2 como falta de ar, chiado e tosse, se sua asma2 estiver piorando ou se você estiver apresentando crise aguda de asma2. Nesse caso, você deve usar o medicamento de resgate de ação rápida, o qual deve ser carregado por você a todo o momento.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Com o propósito de se obter um efeito terapêutico total e eficaz do tratamento, torna-se indispensável que você siga rigorosamente as instruções relativas à forma de inalação de Fostair® DPI.

Sempre utilize Fostair® DPI exatamente como indicado pelo seu médico. Procure seu médico ou o farmacêutico caso você tenha dúvidas.

É importante você consultar seu médico regularmente. Ele fará exames para garantir que você está utilizando a dose ideal de Fostair® DPI e ajustará seu tratamento à dose mais baixa que melhor controle seus sintomas4.

Sob nenhuma circunstância você deve mudar a dose sem primeiro conversar com seu médico.

Se achar que o medicamento não está sendo eficaz, sempre converse com seu médico antes de aumentar a dose.

Não reduza a dose ou suspenda a medicação sem orientação do seu médico. Mesmo ao se sentir melhor, não pare de utilizar Fostair® DPI nem reduza a dose. Se quiser fazê-lo, converse com seu médico. É muito importante que você use Fostair® DPI regularmente mesmo se não apresentar mais sintomas4.

Se achar mais difícil respirar após usar o dispositivo, pare de usá-lo imediatamente e procure assistência médica.

Se seus sintomas4 piorarem ou se tornarem mais difíceis de controlar (p.ex. caso você use seu dispositivo de "resgate" com mais frequência), você deve ser examinado por seu médico. Se seu dispositivo de "resgate" não melhorar seus sintomas4, procure seu médico imediatamente. Sua doença pode ter piorado e seu médico pode precisar alterar sua dose ou prescrever outro medicamento.

Precauções:

Sempre informar o médico, nos casos de:

  • Doença cardíaca grave, especialmente se sofreu um ataque cardíaco recente (infarto do miocárdio10), doença dos vasos coronários11 ou fraqueza severa dos músculos12 cardíacos (insuficiência cardíaca congestiva13);
  • Se tiver distúrbios do ritmo cardíaco como frequência cardíaca elevada ou irregular, defeito na válvula do coração14 ou certas anormalidades no eletrocardiograma15 ou qualquer outra doença cardíaca;
  • Se tiver um estreitamento das artérias16 (doença oclusiva arterial, especialmente aterosclerose17) ou abaulamento18 anormal da parede do vaso sanguíneo (aneurisma19);
  • Se tiver pressão arterial20 alta;
  • Se tiver hiperatividade da glândula21 da tireoide22;
  • Baixos níveis de potássio no sangue23 (hipocalemia24);
  • Qualquer doença no fígado25 ou nos rins26;
  • Apresentar diabetes27. A inalação de doses altas de formoterol pode elevar o nível de glicose28 no sangue23;
  • Se tiver um tumor29 na glândula21 adrenal (feocromocitoma30);
  • Se você estiver para realizar alguma anestesia31, diga a seu médico que está usando Fostair® DPI. Dependendo do tipo de anestesia31 planejada, pode ser necessário interromper o uso de Fostair® DPI por no mínimo 12 horas antes da anestesia31;
  • Se tiver tuberculose32 pulmonar ativa ou não ativa, infecções33 fúngicas34 ou virais das vias aéreas.

Como os corticosteroides podem apresentar propriedades imunossupressoras, caso você tenha recebido vacina35 recentemente, informe o seu médico.

O tratamento com beta2-agonista36, como formoterol contido no Fostair® DPI, pode causar uma queda acentuada no nível de potássio sérico (hipocalemia24), cujos sintomas4 são: tonturas37, fadiga38, paralisias, falta de ar, dor muscular, obstipação39 intestinal e cãibras. Se você tem asma2 severa, deve ter atenção redobrada. Isso se deve ao fato de que a falta de oxigênio no sangue23 e outros tratamentos os quais o paciente pode estar utilizando tornam esse efeito mais forte (vide “Interações medicamentosas”).

Caso você esteja utilizando altas doses de corticosteroides inalados por períodos longos, pode ser necessário o aumento de dose de corticosteroides habitualmente utilizados em situações de emergência40 (hospitalização após um acidente, ferimento grave ou antes de uma operação, por exemplo). Nesse caso, seu médico deve ser informado para decidir a necessidade de aumentar sua dose e pode prescrever esteroide em comprimidos ou injetável.

Alguns estudos científicos têm indicado que o formoterol, um dos componentes presentes no Fostair® DPI, pode aumentar o risco de morte relacionado à asma2. Em caso de dúvida, procure seu médico.

Caso você precise ir ao hospital, lembre-se de levar todos os seus medicamentos e dispositivos com você, incluindo Fostair® DPI e qualquer outro medicamento comprado sem prescrição, em sua embalagem original, se possível.

Antes de iniciar outro tratamento, converse com o seu médico ou farmacêutico se você estiver usando ou se usou recentemente outros medicamentos, incluindo qualquer outro dispositivo e medicamentos obtidos sem prescrição médica. Isto porque Fostair® DPI pode interferir no modo de ação de alguns outros medicamentos e, além disso, alguns medicamentos podem interferir no modo de ação do Fostair® DPI.

Não utilizar betabloqueadores, usados para tratar diversos problemas no coração14, hipertensão41 e glaucoma42 (pressão aumentada nos olhos43), com este medicamento. Se você precisar usar betabloqueadores (inclusive colírio44), o efeito do formoterol pode se tornar reduzido ou o formoterol pode, inclusive, não fazer nenhum efeito.

Gravidez45 e lactação46

Não há dados clínicos sobre mulheres usando o Fostair® DPI durante a gravidez45.

Se estiver grávida, converse com seu médico antes de usar este medicamento. Você deve usar Fostair® DPI somente se seu médico achar que os benefícios do medicamento para você são superiores a qualquer risco potencial à sua criança. Isso se aplica especialmente aos primeiros três meses de gravidez45. Não se deve utilizar este medicamento enquanto estiver em período de amamentação47, salvo se seu médico achar que os benefícios são superiores a qualquer risco potencial à sua criança.

Converse com seu médico ou farmacêutico antes de utilizar/usar qualquer medicamento.

Uso em idosos

Não é necessário ajuste de dose para pacientes48 idosos.

Uso em crianças

Não está indicado para uso em crianças.

Uso em pacientes com insuficiência hepática49 e renal50

Não há dados disponíveis sobre o uso de Fostair® DPI em pacientes com comprometimento hepático ou renal50.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

É improvável que Fostair® DPI cause qualquer efeito sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Porém, se você apresentar eventos adversos como tontura51 e tremor, sua capacidade em conduzir ou operar máquinas pode ficar prejudicada.

Informações importantes sobre outros componentes de Fostair® DPI

Fostair® DPI para inalação contém LACTOSE1 (um tipo de AÇÚCAR52). Se você apresenta intolerância a certos tipos de açúcar52, entre em contato com seu médico antes de usar este medicamento.

Interações medicamentosas

Antes de iniciar o tratamento, avise seu médico ou farmacêutico caso esteja tomando ou tenha tomado qualquer outro medicamento, incluindo medicamentos obtidos sem prescrição do seu médico.

O medicamento Fostair® DPI possui interação medicamentosa com os betabloqueadores, enfraquecendo a eficácia do formoterol. Por outro lado, o uso de outros medicamentos beta-adrenérgicos53 (que também são usados na asma2) pode potencializar esses efeitos.

A utilização concomitante de Fostair® DPI com os medicamentos abaixo pode causar:

  • quinidina, disopiramida, procainamida (para tratamento de ritmo cardíaco anormal), alguns anti-histamínicos como terfenadina (para tratar reações alérgicas), fenotiazinas (para tratamento de depressão ou distúrbios mentais), inibidores de monoaminoxidase (IMAOs) e antidepressivos tricíclicos (como fenelzina, isocarboxazida, amitriptilina e imipramina), podem causar alterações no eletrocardiograma15. Também podem aumentar o risco de distúrbios do ritmo cardíaco (arritmias54 ventriculares);
  • L-dopa (para tratamento da doença de Parkinson55), L-tiroxina (para tratamento de hipotireoidismo56), oxitocina57 (que causa contração uterina) e álcool podem reduzir a tolerância cardíaca a beta2-agonistas, como formoterol;
  • inibidores de monoaminoxidase (IMAOs), incluindo medicamentos com propriedades semelhantes como furazolidona e procarbazina, podem causar aumento da pressão arterial20;
  • glicosídeos digitálicos podem causar queda do nível de potássio no sangue23. Isso pode aumentar a probabilidade de problemas de ritmo cardíaco;
  • outros medicamentos usados no tratamento de asma2 (como a teofilina, aminofilina e esteroides) e o uso de diuréticos58 podem causar queda do nível de potássio;
  • anestésicos contendo hidrocarbonetos halogenados podem elevar o risco de problemas do ritmo cardíaco.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento pode causar doping.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde59.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Não remova o dispositivo do cartucho e do envelope de alumínio até o momento do uso. Mantenha a tampa do dispositivo inalatório fechada nos intervalos entre as doses.

Conservar o medicamento Fostair® DPI em temperatura ambiente (15–30°C) e proteger da umidade.

Características físicas e organolépticas do produto

Fostair® DPI é um dispositivo multidose de plástico (dispositivo NEXT® DPI) com pó branco e inodoro (sem cheiro).

Depois de aberto, este medicamento pode ser utilizado em 2 meses. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para a sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES PARA O USO CORRETO. SE NECESSÁRIO, CONSULTE O SEU MÉDICO PARA OBTER EXPLICAÇÕES MAIS DETALHADAS.

Instruções de Uso do Dispositivo NEXT® DPI:

Não remova o dispositivo do cartucho e do envelope de alumínio se você não pretende usá-lo imediatamente.

Use o medicamento conforme indicado.

Se você não tiver certeza se sua dose está correta, entre em contato com seu médico ou farmacêutico.

Se você não tiver certeza que o contador de doses esteja funcionando adequadamente após a inalação, espere até a sua próxima dose e considere esta dose como normal. Não use uma dose extra.

Mantenha a tampa do dispositivo inalatório fechada nos intervalos entre as doses.

Quando não estiver usando seu dispositivo, mantenha-o limpo e em local seco. Não tente abrir ou desmontar seu dispositivo em hipótese alguma.

Não use seu dispositivo (NEXT® DPI): após a data de validade, se estiver aberto por mais de 2 meses, se estiver quebrado, se o contador de doses mostrar “0”, se você não conseguir ler o contador de doses.

Para administrar uma dose do seu dispositivo NEXT® DPI são necessários apenas três simples passos: abrir, inalar e fechar.

Antes de usar seu dispositivo:

  1. Abra o cartucho e o envelope de alumínio e retire o seu dispositivo. Não use seu dispositivo se o cartucho não estiver lacrado ou se o cartucho estiver danificado;
  2. Verifique seu dispositivo. Se seu dispositivo estiver quebrado ou danificado não o use;
  3. Cheque o contador de doses. Se seu dispositivo for novo deverá aparecer “120” no mostrador;

    Como usar seu dispositivo
  4. Verifique o número de doses restantes (qualquer número entre “1” e “120” significa que ainda existem doses restantes. Se o contador mostrar “0” não há nenhuma dose restante, descarte seu dispositivo e adquira um novo);
  5. Certifique-se de que a tampa esteja completamente fechada antes de usá-lo;

    Abrir
  6. Abra-o;
  7. Segure seu dispositivo firmemente na posição indicada na figura;
  8. Abra a tampa completamente;
  9. Antes de inalar expire tanto quanto for confortável.
    Não expire através do seu dispositivo.

    Inalar
    Sempre que possível, ficar de pé ou sentar-se em posição vertical quando for utilizar o medicamento.
  10. Leve o dispositivo à boca5 e coloque o bocal entre os lábios;
    • Não tampe a saída de ar ao segurar o dispositivo.
    • Não inale através da saída de ar.
  11. Fazer uma inspiração60 rápida e profunda pela boca5;
    • Você pode notar um discreto sabor doce ao utilizar a sua dose.
    • Você pode escutar ou sentir um clique ao utilizar sua dose.
    • Não inale pelo nariz61.
    • Não remova o dispositivo dos lábios durante a inalação.
  12. Após a inalação, remova o dispositivo da sua boca5;
  13. Segure o ar por 5 a 10 segundos ou o quanto for confortável;
  14. Expire normalmente;
    Não expire através do seu dispositivo.

    Fechar
  15. Coloque seu dispositivo na posição vertical e feche-o completamente;
  16. Verifique se o contador mostra uma dose inferior à dose mostrada imediatamente antes desta inalação.

Caso necessite de outra dose, mantenha o dispositivo na posição vertical e repita as etapas 4 a 14.

Para diminuir o risco de uma infecção62 fúngica63 na boca5 e garganta64 e alteração da voz, enxágue sua boca5 com água após cada inalação.

Se achar que o efeito de Fostair® DPI é muito forte ou muito fraco, diga isso ao seu médico ou farmacêutico.

Se você tem dificuldade de respirar e ela piorou ou o tornou ofegante (você respira com um som de assobio), logo após a inalação, pare o tratamento imediatamente e procure seu médico.

Isso é causado pelo estreitamento das vias aéreas (broncoespasmo65) em seus pulmões66 e pode ocorrer ao usar um dispositivo.

Limpeza

Normalmente não é necessário limpar seu dispositivo. Se necessário você pode limpar seu dispositivo após o uso com um pano seco. Não use água ou outros líquidos para limpar essa peça. Mantenha-o seco.

Posologia

Fostair® DPI deve somente ser utilizado por via inalatória (oral).

Em relação à duração do tratamento, seguir as orientações do seu médico. As doses serão ajustadas pelo médico em cada caso.

Fostair® DPI libera uma formulação extrafina que resulta em uma maior quantidade do medicamento nos pulmões66, quando comparado com formulações não extrafinas. Portanto, se você fazia uso de outra medicação contendo dipropionato de beclometasona, em formulação não extrafina, e agora irá fazer uso de Fostair® DPI, seu médico poderá prescrever uma dose menor de dipropionato de beclometasona, se comparado ao medicamento anteriormente utilizado. Entretanto, se você fazia uso da formulação em aerossol (Fostair® aerossol) e agora irá fazer uso de Fostair® DPI não é necessário ajuste de dose. Você deve utilizar o medicamento de acordo com a orientação do seu médico.

Seu médico lhe fará regularmente um check-up a fim de certificar-se de que você esteja usando a dose correta. Uma vez que sua asma2 esteja bem controlada, seu médico pode considerar apropriado reduzir a dose de Fostair® DPI. Você não deve, sob nenhuma circunstância, alterar sua dose sem antes falar com seu médico.

Doses Recomendadas

– Uso adulto

Asma2: Recomenda-se utilizar de 1 ou 2 inalações, a cada 12 horas (duas vezes ao dia). A dose máxima diária é de 4 inalações.
Não aumente a dose.
Se você sentir que este medicamento não é eficaz, sempre converse com seu médico antes de aumentar a dose.
Lembre-se de sempre andar com o seu medicamento de resgate para tratar os sintomas4 de piora da asma2 ou uma crise súbita de asma2.

DPOC: Recomenda-se utilizar 2 inalações, a cada 12 horas (duas vezes ao dia). A dose máxima diária é de 4 inalações.

– Pacientes sob riscos

Pessoas idosas não precisam de ajuste de dose.

Fostair® DPI não é recomendado para uso em crianças.

Mesmo que esteja se sentindo melhor, não interrompa o tratamento com Fostair® DPI ou diminua a dose. Caso queira fazer isso, converse com seu médico antes. É muito importante para você usar Fostair® DPI todos os dias como prescrito pelo seu médico, mesmo que você não apresente mais sintomas4.

Se os seus sintomas4 não melhorarem após o uso de Fostair® DPI, você pode estar usando-o incorretamente. Portanto, verifique as instruções de uso corretamente ou entre em contato com seu médico para ele lhe ensinar como usar o dispositivo outra vez.

Se os seus sintomas4 piorarem ou estiverem difíceis de controlar (por exemplo, se estiver usando sua medicação de resgate com mais frequência) ou se sua medicação de resgate não estiver melhorando seus sintomas4, você deve continuar usando Fostair® DPI, mas deve procurar seu médico o quanto antes. Seu médico pode precisar mudar sua dose de Fostair® DPI ou prescrever medicamentos adicionais.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de sintomas4 novos, agravação de sintomas4 atuais ou retorno de sintomas4 antigos.

O uso inadequado do medicamento pode mascarar ou agravar sintomas4.

Consulte um médico regularmente. Ele avaliará corretamente a evolução do tratamento. Siga corretamente suas orientações.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Uma vez que Fostair® DPI contém dipropionato de beclometasona e fumarato de formoterol, o tipo e severidade das reações adversas associadas a cada composto podem ser previstos. Não há incidência67 de eventos adversos adicionais após a administração concomitante dos dois compostos.

Reações adversas reportadas durante os estudos clínicos e experiência clínica com Fostair® DPI:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Não foram relatadas reações muito comuns até o momento.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tremores.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): nasofaringite (inflamação6 da mucosa68 nasal), candidíase69 na boca5, hipertrigliceridemia (aumento de triglicérides70 no sangue23), dor de cabeça71, aumento ou diminuição dos batimentos do coração14, angina72 pectoris (dor no coração14), isquemia73 do miocárdio74 (falta de oxigênio no coração14), irritação na garganta64, crise asmática, dispneia75 (falta de ar), dor orofaríngea76, disfonia77 (alteração da voz), tosse, náusea78, fadiga38, irritabilidade, alterações em eletrocardiograma15 (prolongamento do intervalo QT e/ou progressão lenta da onda R), diminuição de cortisol livre na urina79, diminuição da concentração de cortisol no sangue23, aumento do potássio no sangue23, aumento da glicose sanguínea80.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Não foram relatadas reações raras até o momento.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Não foram relatadas reações muito raras até o momento.

Reações adversas típicas associadas ao uso de formoterol:

Dentre as reações adversas observadas, aquelas tipicamente associadas ao formoterol são: tremores, dores de cabeça71, aumento ou diminuição dos batimentos do coração14, dor no coração14 (angina72 pectoris), falta de oxigênio no coração14 (isquemia73 do miocárdio74), prolongamento do intervalo QT. Reações adversas não observadas na experiência clínica com doses terapêuticas de Fostair® DPI, mas tipicamente associadas com a administração de medicamentos da mesma classe do formoterol são: palpitações81, alterações no batimento do coração14 (fibrilação atrial, extrassístole ventricular, taquiarritmia82), níveis baixos de potássio, e aumento ou diminuição da pressão sanguínea. Insônia, tontura51, inquietação e ansiedade têm sido ocasionalmente reportadas durante terapia inalatória com formoterol. Formoterol pode também induzir cãibras e dores musculares.

Reações adversas típicas associadas ao uso de beclometasona:

As reações adversas tipicamente associadas à administração de dipropionato de beclometasona são: nasofaringite, candidíase69 oral, disfonia77, irritação da garganta64, irritabilidade, diminuição de cortisol livre na urina79, diminuição da concentração sanguínea de cortisol, aumento da glicemia83. Reações adversas não observadas na experiência clínica com doses terapêuticas de Fostair® DPI, mas tipicamente associadas com a administração de dipropionato de beclometasona são: infecção62 fúngica63 oral e pneumonia84. Distúrbio de paladar85 tem sido ocasionalmente reportado durante a terapia com corticoide inalatório.

Pneumonia84: informe seu médico se você notar os seguintes sintomas4: aumento na produção de expectoração86, aumento na coloração da expectoração86, febre87, aumento da tosse, aumento dos problemas respiratórios.

Usar altas doses de corticosteroides inalatórios por um longo período pode ocasionar:

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se esquecer de usar Fostair® DPI utilize o medicamento logo que lembrar. Se for quase hora da dose seguinte, não utilize a dose faltante, apenas utilize a próxima dose no próximo horário. Não dobre a dose.

Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

  • alteração da função da sua glândula21 adrenal (adrenossupressão);
  • alteração da densidade da massa óssea;
  • alteração do crescimento de crianças e adolescentes;
  • aumento da pressão ocular (glaucoma42), catarata88;
  • rápido ganho de peso (particularmente na face89 e no tronco);
  • insônia, depressão, preocupação, irritação, nervosismo, inquietação, excitação (esses sintomas4 são mais prováveis de ocorrerem em crianças);
  • comportamento anormal.

Assim como ocorre com outras terapêuticas inalatórias, podem surgir espasmos90 da musculatura bronquial (broncoespasmos91 paradoxais). Eles são caracterizados pela presença de sons em sibilos (chiados no peito9), que aparecem quando você respira imediatamente após o processo da inalação da medicação, e por piora da tosse. Caso isso ocorra, interrompa o tratamento e procure imediatamente seu médico.

Informe seu médico imediatamente se você apresentar reações alérgicas, que incluem: alergias na pele92, coceira, erupções na pele92, vermelhidão ou inchaço7 da pele92 e de mucosas93, especialmente dos olhos43, da face89, lábios e garganta64.

Reações adversas reportadas para medicamento semelhante contendo a associação de dipropionato de beclometasona e formoterol:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Não foram relatadas reações muito comuns até o momento.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): faringite94, candidíase69 oral, cefaleia95, disfonia77.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): gripe96, infecção62 fúngica63 oral, candidíase69 orofaríngea76, esofágica e vulvovaginal, gastroenterite97, sinusite98, rinite99, pneumonia84, granulocitopenia, dermatite100 alérgica, hipocalemia24, hiperglicemia101, inquietação, tontura51, tremor, otite102 (infecção62 no ouvido), palpitações81, eletrocardiograma15 com prolongamento do intervalo QT corrigido, alteração em eletrocardiograma15, taquicardia103, taquiarritmia82, fibrilação atrial (um tipo de arritmia104 do coração14), hiperemia105, rubor, tosse, tosse produtiva, irritação na garganta64, crise asmática, diarreia106, boca5 seca, dispepsia107, disfagia108, sensação de queimação nos lábios, náusea78, disgeusia109 (alteração no paladar85), prurido110, erupção111 cutânea112, hiperidrose113 (sudorese114 excessiva), urticária115, câimbra muscular, mialgia116 (dores musculares), proteína C-reativa elevada, contagem de plaquetas117 elevada, aumento nos ácidos graxos livres, aumento na insulina118 sanguínea, aumento de corpos cetônicos sanguíneos, diminuição do cortisol sanguíneo.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): extrassístole ventricular (contração prematura do ventrículo do coração14), angina72 pectoris (dor no coração14), broncoespasmo65 paradoxal119, angioedema120, nefrite121 (inflamação6 nos rins26), aumento na pressão sanguínea, diminuição da pressão sanguínea.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): trombocitopenia122, reações de hipersensibilidade, incluindo eritema123, edema124 nos lábios, face89, olhos43 e faringe125, supressão adrenal, catarata88, glaucoma42, dispneia75 (falta de ar), exacerbação da asma2, retardo no crescimento em crianças e adolescentes, edema124 periférico, diminuição da densidade óssea.

Reação cuja frequência é desconhecida: hiperatividade psicomotora126, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, agressividade, mudanças comportamentais (predominantemente em crianças).

Todas as reações adversas descritas acima podem ocorrer durante o uso de Fostair® DPI. Caso você apresente algumas destas reações ou apresente qualquer outra reação não descrita, informe seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do serviço de atendimento ao consumidor (SAC).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica127 e nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você usar uma quantidade maior do que deveria de Fostair® DPI entre em contato com seu médico ou vá a um hospital mais próximo para receber instruções. Leve seu medicamento com você. Reações adversas podem ocorrer. Informe seu médico caso sinta qualquer sintoma128 não usual. Seu médico pode querer alguns exames ou decidir as melhores medidas a serem adotadas.

Se você utilizar mais formoterol do que deveria pode ter os seguintes efeitos: sensação de enjoo, aceleração dos batimentos do coração14, palpitações81, distúrbios do ritmo cardíaco, certas alterações no eletrocardiograma15, cefaleia95, tremor, sensação de sono, baixos níveis de potássio no sangue23, altos níveis de glicose28 no sangue23. Já o uso excessivo de dipropionato de beclometasona pode resultar em uma diminuição temporária do funcionamento de suas glândulas129 adrenais. Não é necessária ação emergencial uma vez que a função adrenal se recupera em poucos dias.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. M.S.: 1.0058.0114
Farmacêutica Responsável: C.M.H. Nakazaki - CRF-SP nº 12.448

Fabricado por:
Chiesi Farmaceutici S.p.A – Parma - Itália

Importado por:
CHIESI Farmacêutica Ltda.
Uma empresa do Grupo Chiesi Farmaceutici S.p.A
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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
3 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
6 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
7 Inchaço: Inchação, edema.
8 Broncodilatação: Aumento do diâmetro dos brônquios e dos bronquíolos pulmonares devido ao relaxamento do músculo liso das vias aéreas.
9 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
10 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
11 Vasos Coronários: Veias e artérias do CORAÇÃO. Sinônimos: Artérias Coronárias; Artéria do Nó Sinusal; Artéria do Nodo Sinusal; Artéria do Nódulo Sinusal
12 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
13 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
14 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
15 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
16 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
17 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
18 Abaulamento: 1. Ato, processo ou efeito de abaular. 2. Convexidade que se dá a diversas superfícies (ruas, estradas, coberturas etc.) para facilitar o escoamento de águas pluviais. 3. Em forma de curva, arqueada ou convexa.
19 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
20 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
21 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
22 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
23 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
24 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
25 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
26 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
27 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
28 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
29 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
30 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
31 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
32 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
33 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
34 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
35 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
36 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
37 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
38 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
39 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
40 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
41 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
42 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
43 Olhos:
44 Colírio: Preparação farmacológica líquida na qual se encontram dissolvidas diferentes drogas que atuam na conjuntiva ocular.
45 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
46 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
47 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
48 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
49 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
50 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
51 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
52 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
53 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
54 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
55 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
56 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
57 Oxitocina: Hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior (neuro-hipófise). Tem a função de promover as contrações uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação.
58 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
59 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
60 Inspiração: 1. Ato ou efeito de inspirar(-se). 2. Entrada de ar nos pulmões através das vias respiratórias. 3. Conselho, sugestão, influência. 4. No sentido figurado, significa criatividade, entusiasmo. Pessoa ou coisa que inspira, estimula a capacidade criativa. 5. Ideia súbita e espontânea, geralmente brilhante e/ou oportuna.
61 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
62 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
63 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
64 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
65 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
66 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
67 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
68 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
69 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
70 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
71 Cabeça:
72 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
73 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
74 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
75 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
76 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
77 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
78 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
79 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
80 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
81 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
82 Taquiarritmia: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmia rápida.
83 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
84 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
85 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
86 Expectoração: Ato ou efeito de expectorar. Em patologia, é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões; escarro.
87 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
88 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
89 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
90 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
91 Broncoespasmos: Contrações dos músculos lisos bronquiais, capazes de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. São contrações vistas com frequência na asma.
92 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
93 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
94 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
95 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
96 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
97 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
98 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
99 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
100 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
101 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
102 Otite: Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
103 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
104 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
105 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
106 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
107 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
108 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
109 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
110 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
111 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
112 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
113 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
114 Sudorese: Suor excessivo
115 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
116 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
117 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
118 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
119 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
120 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
121 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
122 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
123 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
124 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
125 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
126 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
127 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
128 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
129 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.

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