Dupixent

SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 02/06/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Dupixent®
dupilumabe
Injetável 150 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Embalagem com 2 seringas preenchidas com sistema de segurança de uso único com 2 mL

USO SUBCUTÂNEO1
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada seringa2 de Dupixent contém:

dupilumabe 300 mg
veículo q.s.p. 2 mL

Veículo: histidina, cloridrato de arginina, acetato de sódio, sacarose, polissorbato 80 e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Dupixent é indicado para o tratamento de pacientes adultos com dermatite3 atópica moderada a grave (doença que causa inflamação4, lesões5 e coceira da pele6) cuja doença não é adequadamente controlada com tratamentos tópicos (que se aplicam sobre a pele6) ou quando estes tratamentos não são aconselhados.
Dupixent pode ser utilizado com ou sem tratamento tópico7.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Dupixent contém a substância ativa dupilumabe. Dupilumabe é um anticorpo8 monoclonal totalmente humano. Anticorpos9 monoclonais são proteínas10 que reconhecem e se ligam às proteínas10 específicas do organismo. Dupilumabe funciona inibindo a sinalização da interleucina-4 (IL-4) e interleucina-13 (proteínas10 importantes na resposta alérgica). Em pacientes com dermatite3 atópica essas proteínas10 estão presentes em níveis elevados causando inflamação4 e sintomas11 como irritação e coceira da pele6.
Dupixent inibe a IL-4 e a IL-13, reduzindo os sintomas11 da doença pela diminuição do processo de inflamação4. A concentração clinicamente eficaz é geralmente atingida na segunda semana de tratamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Dupixent é contraindicado se você tem alergia12 conhecida ao dupilumabe ou a qualquer outro componente da formulação.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hipersensibilidade (alergia12)

Dupixent pode potencialmente causar reações adversas graves, incluindo hipersensibilidade (alergia12 generalizada). Você deve fica atento aos sinais13 destas condições alérgicas, enquanto está tomando Dupixent.
Se você detectar qualquer sinal14 de uma reação alérgica15, pare de tomar Dupixent e informe o seu médico ou procure ajuda médica imediatamente.

Infecções16 helmínticas (doença parasitária causada por vermes)

Não se sabe se Dupixent influenciará a resposta imunológica (resposta de defesa do organismo) contra infecções16 parasitárias. Se você está com uma infecção17 parasitária, você deverá ser tratado antes de iniciar o tratamento com Dupixent.
Se você se infectar durante o tratamento com Dupixent e não responder ao tratamento anti-parasitário, o tratamento com Dupixent deverá ser descontinuado até que a infecção17 esteja curada.

Condições atópicas concomitantes

A segurança e a eficácia não foram estabelecidas em condições alérgicas ou atópicas diferentes de dermatite3 atópica. Se você apresenta outras condições atópicas (por exemplo, asma18) não ajuste o tratamento sem antes consultar seu médico. Quando descontinuar o tratamento com Dupixent, considerar os possíveis efeitos em outras condições atópicas.

Conjuntivite19 e queratite

Você deve informar seu médico sobre qualquer novo sintoma20 ocular ou piora dos sintomas11 oculares incluindo dor ocular e alterações na visão21. Se você desenvolver conjuntivite19 que não se resolve seguindo o tratamento padrão, você deve ser submetido a exame oftalmológico.

Gravidez22 e lactação23

Existem dados limitados do uso de dupilumabe em mulheres grávidas. Os estudos animais não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos com relação à toxicidade24 reprodutiva. Dupixent deve ser utilizado durante a gravidez22 apenas se os benefícios justificarem os potenciais riscos ao feto25.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Não se sabe se o dupilumabe é excretado (eliminado) no leito materno. Uma vez que muitos medicamentos são excretados no leite materno, deve-se decidir entre a descontinuação da amamentação26 ou o tratamento com Dupixent, levando-se em consideração os benefícios da amamentação26 para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Dupixent apresenta uma influência insignificante ou inexistente sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR27

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Vacinas com vírus28 vivos: Dupixent não foi estudado com vacinas de vírus28 vivo. Vacinas com vírus28 vivo não devem ser administradas concomitantemente com Dupixent.

Vacinas com vírus28 inativado: As respostas imunológicas à vacinação (respostas de defesa do organismo após a vacinação) foram avaliadas em um estudo no qual os pacientes com dermatite3 atópica foram tratados uma vez por semana por 16 semanas com 300 mg de dupilumabe. Após 12 semanas de administração de dupilumabe, os pacientes foram vacinados com vacina29 Tdap (tétano30, difteria31 e coqueluche32) e vacina29 polissacarídica meningocócica e as respostas imunológicas foram avaliadas 4 semanas depois. As respostas de anticorpos9 (substâncias que ajudam na defesa do organismo) tanto da vacina29 de tétano30 quanto da vacina29 polissacarídica meningocócica foram parecidas nos grupos de pacientes tratados com dupilumabe e placebo33 (grupo de pacientes que não recebeu dupilumabe). Nenhuma interação adversa entre a vacina29 com vírus28 inativado e dupilumabe foi observada no estudo.

Interações com substratos CYP450 (um dos principais sistemas enzimáticos do organismo, localizado no fígado34 e responsável pela metabolização de vários medicamentos): Os efeitos de dupilumabe na farmacocinética de substratos do CYP foram avaliados em um estudo clínico de pacientes com dermatite3 atópica, Os dados coletados deste estudo não indicaram um efeito clinicamente relevante do dupilumabe nas atividades de CYP1A2, CYP3A, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP2C9.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde35.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Dupixent deve ser mantido sob refrigeração (entre 2–8°C). Proteger da luz. Não congelar. Não expor ao calor. Não agitar.
Depois de retirar a seringa2 preenchida do refrigerador, mantê-la em repouso por 45 minutos até atingir a temperatura ambiente, antes de administrar Dupixent.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Dupixent é uma solução clara a levemente opalescente, incolor a amarelada, livre de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

Dupixent deve ser administrado através de injeção subcutânea36.

A dose recomendada de Dupixent em pacientes adultos é uma dose inicial de 600 mg (duas injeções de 300 mg), seguido de 300 mg administrado uma vez a cada duas semanas.

Populações Especiais

Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Idosos: Não se recomenda ajuste na dose em pacientes idosos.

Insuficiência hepática37Não existem dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática37.

Insuficiência renal38Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal38 leve a moderada. Não existem dados disponíveis em pacientes com insuficiência renal38 severa.

Peso corpóreo: Não é recomendado ajuste de dose em pacientes com base no peso corpóreo.
Não há estudos dos efeitos de Dupixent administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via subcutânea39.

Administração

Dupixent deve ser administrado através de injeção subcutânea36.

Antes da administração de Dupixent, você deve ler o Folheto de Instruções para Uso.

Antes da administração, produtos de uso parenteral devem ser inspecionados visualmente para verificar a presença de partículas ou alterações de coloração.

Se a solução está descolorida ou contém partículas visíveis, a solução não deve ser utilizada.

Para a dose inicial de 600 mg, administrar duas injeções de 300 mg de Dupixent consecutivamente, em diferentes locais de injeção40.

Você pode auto injetar Dupixent ou um cuidador pode administra-lo. Você e/ou seu cuidador devem receber treinamento apropriado de um profissional de saúde35, com relação à preparação e administração de Dupixent antes do uso, de acordo com o Folheto de Instruções de Uso (fornecido com o medicamento).

Dupixent é auto administrado através de injeção subcutânea36 na coxa41 ou abdômen, exceto nos 5 cm ao redor do umbigo42, utilizando uma seringa2 preenchida de uso único. Se outra pessoa for administrar a injeção40, ela também pode ser aplicada na parte superior do braço.

Recomenda-se que o local da injeção40 seja rotativo para cada injeção40.
Dupixent não deve ser injetado em áreas sensíveis, machucadas ou que tenham hematomas43 ou cicatrizes44.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a o mais breve possível. Após isso, volte ao regime posológico regularmente estabelecido.
Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Três estudos clínicos multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo33 (SOLO1, SOLO2 e CHRONOS) e um estudo de fase II de avaliação de doses, avaliaram a segurança de Dupixent em pacientes com dermatite3 atópica moderada a grave. A população do estudo tinha uma idade média de 38 anos; 41% dos pacientes eram do sexo feminino, 67% brancos, 24% asiáticos e 6% negros; em termos de condições comórbidas, 48% dos pacientes tinham asma18, 49% rinite45 alérgica, 37% alergia12 alimentar e 27% apresentavam conjuntivite19 alérgica. Nestes 4 estudos, 1472 pacientes foram tratados com injeções subcutâneas de Dupixent, com ou sem corticosteroides tópicos concomitantes (CST).

Um total de 739 pacientes foram tratados com Dupixent durante pelo menos 1 ano no programa de desenvolvimento de dermatite3 atópica moderada a grave.

O estudo de SOLO1, SOLO2 e o estudo de avaliação de doses de fase II comparou a segurança da monoterapia Dupixent com o placebo33 até a semana 16. CHRONOS comparou a segurança de Dupixent + CST com placebo33 + CST até a Semana 52.

As reações adversas são listadas por Sistema/Órgão/Classe e as frequências estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:

Categoria Frequência
Muito comum ≥ 10%
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%
Muito raro < 0,01%
Desconhecida Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Semanas 0 a 16 (SOLO1, SOLO 2, estudo de ajuste de dose fase II e CHRONOS):

Nos estudos de monoterapia com Dupixent (SOLO1, SOLO 2 e estudo de dose de fase 2) até a Semana 16, a proporção de pacientes que descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos foi de 1,9% nos grupos Dupixent 300 mg cada 2 semanas e placebo33.

A Tabela 1 resume as reações adversas que ocorreram com uma taxa de pelo menos 1% nos grupos de Dupixent 300 mg cada 2 semanas em monoterapia e no grupo Dupixent + CST, todos com uma taxa maior do que nos respectivos grupos de comparação durante as primeiras 16 semanas de tratamento.

Tabela 1: Reações adversas em ≥1% dos pacientes com dermatite3 atópica tratados com Dupixent em monoterapia ou Dupixent + CST até à semana 16

 

Dupixent em monoterapia1

Dupixent + corticosteroides tópicos (CST) 2

Reação Adversa

Dupixent 300 mg a
cada 2 semanas 3
N=529 n (%)

Placebo33
N=517 n (%)

Dupixent 300 mg
a cada 2 semanas 3
+ CST N=110 n (%)

Placebo33 + CST N=315
n (%)

Reação no local da injeção40

51 (10)

28 (5)

11 (10)

18 (6)

Conjuntivite194

51 (10)

12 (2)

10 (9)

15 (5)

Blefarite46 (inflamação4 da pálpebra)

2 (<1)

1 (<1)

5 (5)

2 (1)

Herpes oral

20 (4)

8 (2)

3 (3)

5 (2)

Queratite5

1 (<1)

0

4 (4)

0

Coceira ocular

3 (1)

1 (<1)

2 (2)

2 (1)

Outras infecções16 virais
por Herpes simplex6

10 (2)

6 (1)

1 (1)

1 (<1)

Olho47 seco

1 (<1)

0

2 (2)

1 (<1)

  1. Análise do estudo de fase II de avaliação de doses e dos estudos SOLO1 e SOLO 2.
  2. Análise do estudo CHRONOS. Pacientes já usaram terapia CST.
  3. Dupixent 600 mg na semana 0, seguida de 300 mg a cada semana.
  4. O grupo de conjuntivite19 inclui conjuntivite19, conjuntivite19 alérgica, conjuntivite19 bacteriana, conjuntivite19 viral, conjuntivite19 papilar gigante, irritação ocular e inflamação4 ocular.
  5. O grupo de queratite inclui queratite, queratite ulcerativa, queratite alérgica, ceratoconjuntivite atópica e herpes simples oftalmológico.
  6. Outro grupo de infecção17 por vírus28 herpes simplex inclui herpes simplex, herpes genital, otite externa48 de herpes simples e infecção17 por vírus28 herpes, mas exclui eczema49 herpético

Segurança no estudo clínico CAFE

Dor de cabeça50 foi identificada como uma reação adversa devido à inclusão de eventos adversos do estudo CAFE no grupo de população de segurança.

Tabela 2: Reação adversa identificada de Dupixent com a inclusão do estudo CAFE no grupo de população de segurança.

 

Análise dos dados de 16 semanas1

Análise dos dados de 52 semanas1

Reação adversa

Placebo33 (N=940) n(%)

300 mg a cada duas semanas
(N=746) n(%)

Placebo33 (N=940) n(%)

300 mg a cada duas
semanas (N=746)
n(%)

Dor de cabeça50

50 (5,3)

59 (7,9)

54 (5,7)

60 (8,0)

  1. Análise do grupo do estudos SOLO1, SOLO 2, estudo de ajuste de dose de fase II, CHRONOS e CAFE

Segurança até a Semana 52 (CHRONOS):

No estudo de Dupixent com CST concomitante (CHRONOS) até a Semana 52, a proporção de pacientes que descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos foi de 1,8% no grupo Dupixent 300 mg a cada 2 semanas + CST e 7,6% no grupo placebo33 + CST. Dois pacientes interromperam Dupixent devido a reações adversas: dermatite3 atópica (1 paciente) e dermatite3 esfoliativa (1 paciente).

O perfil de segurança do Dupixent + CST até a Semana 52 foi geralmente consistente com o perfil de segurança observado na Semana 16.

Reações adversas específicas

Conjuntivite19Durante o período de estudo de tratamento de 52 semanas com CST concomitante (CHRONOS), a conjuntivite19 foi relatada em 16% no grupo Dupixent 300 mg a cada 2 semanas + CST (20 em 100 pacientes-ano) e em 9% do grupo placebo33 + CST (10 em 100 pacientes -ano) (ver “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Eczema49 Herpeticum (infecção17 viral disseminada) e Herpes-Zóster (doença viral caracterizada por uma erupção51 cutânea52 dolorosa com bolhas em uma área localizada): A taxa de eczema49 herpético foi semelhante nos grupos placebo33 e Dupixent.
O herpes-zóster foi relatado em <0,1% nos grupos com Dupixent (<1 em 100 pacientes-ano) e em <1% do grupo placebo33 (1 em 100 pacientes-ano) nos estudos de monoterapia de 16 semanas. No estudo clínico de Dupixent + CST de 52 semanas, o herpes-zóster foi relatado em 1% do grupo Dupixent + CST (1 em 100 pacientes -ano) e 2% do grupo placebo33 + CST (2 em 100 pacientes-ano).

Reações de hipersensibilidade

Reações de hipersensibilidade foram relatadas em <1% dos pacientes tratados com Dupixent. Estes incluíam reação de doença do soro53, reação semelhante à doença do soro53 e urticária54 generalizada (ver “3. Quando não devo usar este medicamento?”, “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Eosinófilos55 (um tipo de células56 de defesa)

Os pacientes tratados com Dupixent tiveram um aumento inicial médio maior a partir do basal na contagem de eosinófilos55 em comparação com pacientes tratados com placebo33 nos estudos de monoterapia. As contagens de eosinófilos55 diminuíram para perto dos níveis basais na semana 16. O aumento inicial nos eosinófilos55 não foi observado no teste Dupixent + CST de 52 semanas.

Nos estudos SOLO1, SOLO 2 e CHRONOS, a incidência57 de eosinofilia58 emergente do tratamento (≥500 células56 / mcL) foi semelhante nos grupos Dupixent e placebo33. Nos estudos SOLO1, SOLO 2 e CHRONOS, a eosinofilia58 emergente do tratamento (≥5,000 células56 / mcL) foi relatada em <1% dos pacientes tratados com Dupixent e nenhum em pacientes tratados com placebo33. Na maioria dos casos, as contagens de eosinófilos55 diminuíram para perto do valor basal durante o tratamento do estudo.

Imunogenicidade (capacidade de uma substância de induzir uma resposta imune)

Assim como com todas as proteínas10 terapêuticas, existe um potencial de imunogenicidade com o dupilumabe. A quantidade de anticorpos9 detectados em pacientes usando Dupixent e placebo33 foram geralmente baixos.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sinais13 e sintomas11

Em estudos clínicos não foram identificados problemas de segurança com dose única intravenosas de até 12 mg/kg.

Gerenciamento

Não há tratamento específico para superdose de Dupixent.

Caso ocorra uma superdose, monitore o paciente quanto aos sinais13 e sintomas11 de reações adversas e tratamento sintomático59 apropriado deve ser instituído imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
 

MS 1.1300.1175
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815

Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:
Regeneron Pharmaceuticals, Inc.
81 Columbia Turnpike Rensselaer, NY 12144 – EUA

Envasado e Embalado por:
Sanofi Winthrop Industrie Boulevard Industriel
Zone Industrielle 76580
Le Trait – França

Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira


SAC 0800 703 0014

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
2 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
3 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
4 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
5 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
6 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
7 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
8 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
9 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
10 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
15 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
16 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
18 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
19 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
20 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
22 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
23 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
24 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
25 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
26 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
27 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
28 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
29 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
30 Tétano: Toxinfecção produzida por uma bactéria chamada Clostridium tetani. Esta, ao infectar uma ferida cutânea, produz uma toxina (tetanospasmina) altamente nociva para o sistema nervoso que produz espasmos e paralisia dos nervos afetados. Pode ser fatal. Existe vacina contra o tétano (antitetânica) que deve ser tomada sempre que acontecer um traumatismo em que se suspeita da contaminação por esta bactéria. Se a contaminação for confirmada, ou se a pessoa nunca recebeu uma dose da vacina anteriormente, pode ser necessário administrar anticorpos exógenos (de soro de cavalo) contra esta toxina.
31 Difteria: Doença infecto-contagiosa que afeta as vias respiratórias superiores, caracterizada pela produção de uma falsa membrana na garganta como resultado da ação de uma toxina bacteriana. Este microorganismo é denominado Corinebacterium difteriae, e é capaz de produzir doença neurológica e cardíaca também.Atualmente, está disponível uma vacina eficiente (a tríplice ou DPT) para esta doença, que tem tornado-se rara.
32 Coqueluche: Infecção bacteriana das vias aéreas caracterizada por tosse repetitiva de som metálico. Pode também ser denominada tosse ferina, tosse convulsa ou tosse comprida, e é produzida por um microorganismo chamado Bordetella pertussis.
33 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
34 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
35 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
36 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
37 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
38 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
39 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
40 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
41 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
42 Umbigo: Depressão no centro da PAREDE ABDOMINAL, marcando o ponto onde o CORDÃO UMBILICAL entrava no feto. OMPHALO- (navel)
43 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
44 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
45 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
46 Blefarite: Inflamação do bordo externo das pálpebras ou pestanas. Também conhecida como palpebrite, sapiranga, sapiroca ou tarsite.
47 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
48 Otite externa: Infecção do ouvido que acomete a região da orelha externa, revestida por pele e constituída pelo pavilhão auricular e o conduto auditivo externo, o qual termina numa membrana chamada tímpano.
49 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
50 Cabeça:
51 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
52 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
53 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
54 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
55 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
56 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
57 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
58 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
59 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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