Aristab (Suspensão oral)
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Aristab
aripiprazo
Suspensão oral 1 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Suspensão oral de
Frasco contendo 100 mL e 150 mL + copo dosador
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada 1 mL de Aristab suspensão oral contém:
aripiprazol | 1 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: metilparabeno, propilparabeno, edetato dissódico di-hidratado, glicerol, sucralose, celulose microcristalina, carmelose sódica, goma xantana, polissorbato 60, hidróxido de sódio, ácido cítrico e água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? Esquizofrenia1
ARISTAB (suspensão oral) é indicado para o tratamento de esquizofrenia1.
Transtorno Bipolar
Monoterapia: ARISTAB (suspensão oral) é indicado para o tratamento agudo2 e de manutenção de episódios de mania e mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I.
Terapia Adjuntiva (terapia complementar à terapia principal): ARISTAB (suspensão oral) é indicado como terapia complementar à terapia com lítio ou valproato para o tratamento agudo2 de episódios de mania ou mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O mecanismo de ação do aripiprazol, como ocorre com outras drogas eficazes no tratamento de esquizofrenia1 e transtorno bipolar, é desconhecido. No entanto, foi proposto que a eficácia do aripiprazol é mediada por efeitos em receptores no sistema nervoso central3.
A atividade de ARISTAB (suspensão oral) é principalmente devida à droga inalterada, aripiprazol, e em menor medida ao seu metabólito4 principal, dehidro-aripiprazol.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve usar ARISTAB (suspensão oral) se for hipersensível ao aripiprazol (substância ativa deste medicamento) ou a qualquer um dos seus excipientes. As reações podem variar de prurido5/urticária6 à anafilaxia7.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uso em pacientes idosos com psicose8 associada à demência9
Aumento da mortalidade10 em pacientes idosos com psicose8 associada à demência9: Os pacientes idosos com psicose8 associada à demência9 tratados com medicamentos antipsicóticos correm maior risco de morte. Apesar das causas das mortes serem variadas, a maioria dos óbitos pareceu ser de natureza cardiovascular (como insuficiência cardíaca11 e morte súbita) ou infecciosa (como pneumonia12). ARISTAB (suspensão oral) não deve ser usado para tratamento de pacientes com psicose8 associada à demência9.
Eventos adversos cardiovasculares, incluindo AVC (acidente vascular cerebral13): Nos estudos clínicos realizados, houve uma incidência14 elevada de eventos adversos cardiovasculares (como AVC e ataque isquêmico15 transitório), incluindo fatalidades (idade média: 84 anos; faixa: 78-88 anos). ARISTAB (suspensão oral) não deve ser usado para o tratamento da psicose8 associada à demência9 em pacientes idosos.
Experiência de segurança em pacientes idosos com psicose8 associada à doença de Alzheimer16: Nos estudos realizados com pacientes com idade média de 82,4 anos (faixa: 56-99 anos), os eventos adversos emergentes (decorrentes) do tratamento foram letargia17, sonolência (incluindo sedação18) e incontinência19 (principalmente incontinência urinária20), salivação excessiva e tontura21.
Síndrome22 neuroléptica maligna (SNM)
Um complexo de sintomas23 potencialmente fatal ocasionalmente chamado de Síndrome22 Neuroléptica Maligna (SNM) pode ocorrer com a administração de medicamentos antipsicóticos, incluindo aripiprazol. Casos raros de SNM ocorreram durante o tratamento com aripiprazol. As manifestações clínicas da SNM são hipertermia (elevação da temperatura corporal), rigidez muscular (imobilidade dos músculos24), estado mental alterado e evidência de instabilidade autonômica (pulso ou pressão arterial25 irregular, taquicardia26, diaforese27 (transpiração28 ou eliminação de suor abundante) e arritmia29 cardíaca). Sinais30 adicionais podem incluir creatinofosfoquinase elevada (enzima31 que desempenha papel na regulação do metabolismo32 dos tecidos contráteis, como os músculos24 esqueléticos e cardíaco), mioglobinúria ou eliminação de mioglobina na urina33 (rabdomiólise34 ou degradação/lesão35 do tecido36 muscular) e insuficiência renal37 aguda.
Se você precisar de tratamento com medicamentos antipsicóticos após se recuperar da SNM, seu médico deverá considerar com cautela a reintrodução de terapia. Você deverá ser monitorado cuidadosamente, já que recidivas38 de SNM têm sido relatadas.
Discinesia Tardia39 (movimentos repetitivos involuntários)
A síndrome22 de movimentos potencialmente involuntários e irreversíveis pode ser desenvolvida por pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos. Apesar de aparentemente haver maior prevalência40 dessa síndrome22 entre idosos, especialmente mulheres idosas, é impossível confiar em estimativas de prevalência40 para prever, na introdução do tratamento antipsicótico, quais pacientes têm maior chance de desenvolver a síndrome22.
Seu médico deve prescrever ARISTAB (suspensão oral) de forma que seja mais provável minimizar a ocorrência de discinesia tardia39 (movimentos repetitivos involuntários).
Se aparecerem sinais30 e sintomas23 de discinesia tardia39 (movimentos repetitivos involuntários), seu médico deverá considerar a descontinuação deste medicamento. No entanto, alguns pacientes talvez precisem do tratamento com aripiprazol, independentemente da presença da síndrome22.
Hiperglicemia41 (aumento de glicose42 no sangue43) e Diabetes44 mellitus
Foi relatada hiperglicemia41, em alguns casos extrema e associada à cetoacidose (complicação do Diabetes44 mellitus, que ocorre quando o corpo produz ácidos em excesso no sangue43) ou coma45 hiperosmolar46 (complicação do Diabetes44 mellitus em que o elevado nível glicose42 no sangue43 leva ao coma45) ou morte, em pacientes tratados com antipsicóticos atípicos. Houve poucos relatos de hiperglicemia41 em pacientes tratados com aripiprazol. A relação entre o uso de antipsicóticos atípicos e eventos adversos relacionados à hiperglicemia41 não é totalmente compreendida.
Estimativas precisas de risco para eventos adversos relacionados à hiperglicemia41 em pacientes tratados com antipsicóticos atípicos não estão disponíveis.
Pacientes com diagnóstico47 de diabetes44 mellitus que começaram a receber antipsicóticos atípicos devem ser monitorados regularmente quanto à piora do controle glicêmico.
Pacientes com fatores de risco para diabetes44 mellitus (como obesidade48, histórico familiar de diabetes44) que estejam dando início ao tratamento com antipsicóticos atípicos devem se submeter a testes de glicose42 sérica (teste com objetivo de verificar a quantidade de glicose42 no soro49 sanguíneo) em jejum no início do tratamento e periodicamente durante o tratamento.
Todos os pacientes tratados com antipsicóticos atípicos devem ser monitorados quanto a sintomas23 de hiperglicemia41, incluindo polidipsia50 (sede excessiva), poliúria51 (produção de urina33 em volume acima do esperado), polifagia52 (fome excessiva) e fraqueza (perda de força muscular). Pacientes que desenvolverem sintomas23 de hiperglicemia41 durante o tratamento com antipsicóticos atípicos devem se submeter a testes de glicose42 sérica em jejum.
Comportamentos compulsivos
Alguns pacientes que tomam aripiprazol podem apresentar desejos incomuns e incontroláveis, como compulsões por jogos, comida, compras e sexo. Informe aos seus familiares ou cuidadores sobre esses efeitos, pois você pode ter dificuldade em reconhecer esses comportamentos se eles acontecerem. Se você, algum familiar ou cuidador notar a ocorrência de impulsos ou comportamentos incomuns e incontroláveis, procure seu médico. Seu médico deverá avaliar o seu tratamento neste caso, podendo reduzir a dose do medicamento ou mesmo descontinuá-lo. Não descontinue o medicamento sem a ciência do seu médico.
Hipotensão53 ortostática
A incidência14 de eventos relacionados à hipotensão53 (pressão arterial25 baixa) ortostática (postural) nos estudos incluiu hipotensão53 ortostática, tontura21 postural e síncope54 (desmaio).
ARISTAB (suspensão oral) deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular conhecida (histórico de infarto do miocárdio55 ou doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca11 ou anormalidades da condução), doença cerebrovascular56 ou condições que poderiam predispor os pacientes à hipotensão53 (desidratação57, hipovolemia58 (diminuição anormal do volume sanguíneo) e tratamento com medicamentos anti-hipertensivos).
Distúrbios vasculares59
Casos de tromboembolismo60 venoso foram notificados durante o uso de medicamentos antipsicóticos, como ARISTAB (suspensão oral). Caso o paciente tratado com antipsicóticos apresentem fatores de risco para tromboembolismo60 venoso, seu médico deverá avaliar os riscos de desenvolvimento de tromboembolismo60 venoso antes e durante o seu tratamento com ARISTAB (suspensão oral).
Quedas
Os antipsicóticos, incluindo o ARISTAB (suspensão oral), podem causar sonolência, hipotensão53 postural, instabilidade motora e sensorial, que podem levar a quedas e, consequentemente, fraturas ou outras lesões61. O médico deverá avaliar o risco de quedas ao iniciar e durante o seu tratamento com ARISTAB (suspensão oral).
Leucopenia62, Neutropenia63 e Agranulocitose64
Foram relatados eventos de leucopenia62 (contagem de leucócitos65 abaixo da normalidade), e neutropenia63 (contagem de neutrófilos66 ou glóbulos brancos abaixo da normalidade) relacionados temporariamente a agentes antipsicóticos, incluindo aripiprazol. Também foi relatada agranulocitose64 (diminuição ou ausência de granulócitos67 ou leucócitos65 granulosos).
Fatores de risco possíveis incluem contagem de leucócitos65 preexistente baixa e histórico de leucopenia62/neutropenia63 induzidas pelo fármaco68. Seu médico deve monitorar seu hemograma completo (CBC - teste completo de contagem dos diferentes tipos de células sanguíneas69) frequentemente durante os primeiros meses de terapia e se houver queda clinicamente significativa de células70 brancas, poderá interromper a terapia. Pacientes com neutropenia63 devem ser monitorados quanto à febre71 ou outros sinais30 ou sintomas23 de infecção72 e tratados imediatamente, se tais sintomas23 ou sinais30 ocorrerem. Pacientes com neutropenia63 grave devem descontinuar este medicamento.
Convulsões
Como ocorre com outros medicamentos antipsicóticos, ARISTAB (suspensão oral) deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de convulsões.
Potencial para comprometimento cognitivo73 ou motor
ARISTAB (suspensão oral), como outros antipsicóticos, pode comprometer potencialmente as habilidades de julgamento, pensamento ou motoras. Sonolência foi relatada nos estudos.
Não utilize máquinas perigosas, incluindo automóveis, até que você tenha certeza razoável de que a terapia com este medicamento não lhe prejudica.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Regulação da temperatura corporal
Recomenda-se atenção adequada na prescrição de aripiprazol para pacientes74 que passam ou podem passar por situações que possam elevar muito a temperatura corporal, como em caso de exercício extenuante, exposição a calor extremo, administração concomitante de medicamento com atividade anticolinérgica, ou sujeição à desidratação57.
Suicídio
Os pacientes de alto risco para pensamentos suicidas ou suicídio devem ser cuidadosamente supervisionados durante a terapia. ARISTAB (suspensão oral) deve ser prescrita na menor quantidade eficaz de modo a reduzir o risco de superdosagem.
Disfagia75 (dificuldade de deglutir76)
A falta de motilidade do esôfago77 e aspiração têm sido associadas ao uso de medicamento antipsicóticos, como aripiprazol. ARISTAB (suspensão oral) deve ser utilizado com cuidado em pacientes com risco de pneumonia12 por aspiração.
Uso em pacientes com enfermidade concomitantes
A experiência clínica com aripiprazol em pacientes com certas enfermidades sistêmicas concomitantes é limitada. O aripiprazol não foi avaliado ou utilizado em uma extensão considerável em pacientes com histórico recente de infarto do miocárdio55 ou doença cardíaca instável.
Abuso e dependência
Aripiprazol não foi estudado sistematicamente em humanos com relação ao seu potencial de abuso, tolerância ou dependência física. Em estudos de dependência física em macacos, sintomas23 de abstinência foram observados mediante a interrupção abrupta da administração.
Gravidez78 e Lactação79
Gravidez78: Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. É desconhecido se aripiprazol pode causar danos ao feto80 quando administrado a uma mulher grávida ou se pode afetar a capacidade reprodutiva. Se a mãe de um recém-nascido utilizou medicamentos antipsicóticos durante o terceiro trimestre de gravidez78, ele apresenta o risco para sintomas23 extrapiramidais e/ou de abstinência após o parto. Os sintomas23 extrapiramidais surgem quando o sistema extrapiramidal, área do cérebro81 responsável pela coordenação dos movimentos, é afetada gerando movimentos involuntários. A abstinência se caracteriza por sintomas23 mentais e físicos que ocorrem após a interrupção ou diminuição do uso de uma substância. Pacientes devem informar ao médico se engravidarem ou se pretendem engravidar durante o tratamento com aripiprazol. ARISTAB (suspensão oral) pode ser utilizado durante a gravidez78 apenas se os benefícios potenciais esperados compensarem o possível risco ao feto80.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Trabalho de parto: O efeito de aripiprazol no trabalho de parto em humanos é desconhecido.
Uso por lactantes82: Aripiprazol é excretado no leite materno humano. As pacientes devem ser avisadas para não amamentarem caso estejam em tratamento com aripiprazol.
Populações especiais
Uso pediátrico: Não há indicação aprovada para o uso deste medicamento em pacientes pediátricos.
Uso geriátrico: Não há recomendação de ajuste de dose para pacientes74 idosos.
Interações Medicamentosas
Em virtude dos efeitos principais de aripiprazol sobre o sistema nervoso central3, deve-se ter cautela quando ARISTAB (suspensão oral) for administrado em combinação com álcool ou outras drogas com ação central.
Aripiprazol possui o potencial de intensificar os efeitos de certos agentes anti-hipertensivos.
Interações medicamentosas
Potencial de outras drogas afetarem ARISTAB (suspensão oral): As enzimas CYP3A4 e CYP2D6 estão presentes no fígado83, sendo responsáveis pelo metabolismo32 de aripiprazol. Os agentes indutores (que aumentam a atividade) de CYP3A4 (como carbamazepina) podem causar uma elevação no clearance (retirada do sangue43) de aripiprazol e redução no sangue43. Inibidores (diminuem a atividade) de CYP3A4 (como cetoconazol) ou CYP2D6 (como quinidina, fluoxetina ou paroxetina) podem inibir a eliminação de aripiprazol e causar elevação no sangue43. Informe ao seu médico sobre todos os medicamentos de que faz uso. Ele poderá aumentar ou diminuir a dose de ARISTAB (suspensão oral) quando houver coadministração com estes medicamentos.
Potencial de ARISTAB (suspensão oral) afetar outras drogas: Não foram observados efeitos de aripiprazol sobre a farmacocinética de lítio ou valproato.
Álcool: Como ocorre com a maior parte dos medicamentos psicoativos, os pacientes devem ser alertados para evitar ingerir álcool durante o tratamento com ARISTAB (suspensão oral).
Drogas sem interações clinicamente importantes com ARISTAB (suspensão oral):
- Famotidina: não é necessário ajuste na dosagem de ARISTAB (suspensão oral) quando administrado concomitantemente a famotidina.
- Valproato, lítio, varfarina, omeprazol, lamotrigina e dextrometorfano: não é necessário ajuste na dosagem quando administrados concomitantemente ao aripiprazol.
Anormalidades em testes laboratoriais: Não foram observadas diferenças importantes entre os grupos de aripiprazol e placebo84 nos parâmetros de rotina de bioquímica sérica, hematologia ou análise de urina33. De maneira semelhante, não foram observadas diferenças na incidência14 de descontinuações em razão de alterações na bioquímica sérica, hematologia ou análise de urina33 em pacientes adultos. Não foram observadas diferenças importantes entre os pacientes recebendo aripiprazol e aqueles recebendo placebo84 nos valores de prolactina85, glicose42 em jejum, triglicérides86, HDL87, LDL88 ou colesterol89 total.
Alterações no ECG: Não houve alterações potencialmente importantes nos parâmetros do eletrocardiograma90 (ECG). Aripiprazol foi associado a um aumento na frequência cardíaca quando comparado aos pacientes recebendo placebo84.
Interação com nicotina: A avaliação farmacocinética (metabolismo32) na população que recebeu aripiprazol não revelou diferenças significativas entre fumantes e não fumantes.
Interação com alimentos: Este medicamento pode ser administrado com ou sem alimentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde91.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar este medicamento em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, válido por 60 dias.
Características físicas e organolépticas do produto
ARISTAB (suspensão oral) se apresenta na forma de suspensão branca homogênea.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar
ARISTAB (suspensão oral) deve ser utilizado exclusivamente por via oral. Recomenda-se que, para a administração da suspensão oral, seja utilizado o copo dosador que acompanha o frasco na embalagem. Agite antes de usar.
Atenção: Não há estudos sobre os efeitos da suspensão oral de aripiprazol administrada por vias não recomendadas. Dessa forma, para a segurança e eficácia da apresentação, a administração deve ser feita apenas por via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Esquizofrenia1
A dose de início e a dose alvo recomendadas para ARISTAB (suspensão oral) é de 10 mg/dia (10 mL da suspensão) ou 15 mg/dia (15 mL da suspensão) uma vez ao dia, independente das refeições. Em geral, os aumentos na dosagem não devem ser feitos antes de duas semanas, o tempo necessário para se atingir o estado de equilíbrio.
Tratamento de Manutenção: Seu médico deverá reavaliá-lo periodicamente para determinar a necessidade de continuar com o tratamento de manutenção.
Troca de outros antipsicóticos: A descontinuação imediata do tratamento antipsicótico anterior pode ser aceitável para alguns pacientes com esquizofrenia1, a descontinuação mais gradual pode ser mais adequada para os demais pacientes. Em todos os casos, o período de sobreposição da administração dos antipsicóticos deve ser minimizado.
Transtorno Bipolar
A dose de início e a dose alvo recomendada é de 15 mg (15 mL da suspensão) uma vez ao dia como monoterapia ou como terapia adjuntiva com lítio ou valproato. A dose pode ser elevada para 30 mg/dia (30 mL da suspensão) com base na resposta clínica. A segurança das doses superiores a 30 mg/dia não foi avaliada em estudos clínicos.
Tratamento de Manutenção: Seu médico deverá reavaliá-lo periodicamente para determinar a necessidade de continuar com o tratamento de manutenção.
Ajuste da Dosagem: Ajustes da dosagem em adultos não são habitualmente indicados de acordo com a idade, sexo, raça ou estado da insuficiência renal37 ou hepática92.
Seu médico poderá ajustar a dose de ARISTAB (suspensão oral) se você estiver utilizando concomitantemente outros medicamentos que alterem a concentração de aripiprazol no seu organismo ou caso ele identifique a necessidade de ajuste de dose devido outros fatores relacionados ao seu metabolismo32.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esqueceu de tomar ARISTAB (suspensão oral), você deve tomá-lo assim que lembrar, mas não tome duas doses no mesmo dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas listadas abaixo, foram consideradas possivelmente associadas ao uso de aripiprazol durante os estudos realizados com o medicamento.
As frequências da ocorrência das reações adversas, fornecem uma estimativa à incidência14 com que elas possam ocorrer e, representam a proporção de pacientes do estudo que apresentaram o evento adverso no mínimo uma vez.
As reações adversas mais comuns em pacientes adultos em estudos clínicos (≥ 10%) foram náusea93, vômito94, constipação95, cefaleia96, vertigem97 (sensação de perda de equilíbrio), acatisia98 (transtorno do movimento caracterizado pela sensação de inquietude interna, irritabilidade, desassossego ou incapacidade de ficar parado), ansiedade, insônia e inquietação.
EXPERIÊNCIA DE ESTUDOS CLÍNICOS
Esquizofrenia1
Reações adversas comumente observadas: A única reação adversa mais frequentemente observada associada ao uso de aripiprazol em pacientes com esquizofrenia1 foi acatisia98 (transtorno do movimento caracterizado pela sensação de inquietude interna, irritabilidade, desassossego ou incapacidade de ficar parado).
Mania Bipolar – Monoterapia
Reações adversas comumente observadas: As reações adversas mais frequentemente observadas associadas ao uso de aripiprazol em pacientes com mania bipolar foram: acatisia98, sedação18, inquietação, tremores e distúrbio extrapiramidal.
Reações adversas menos comuns: Reações adversas menos comuns que ocorreram durante a terapia aguda (até seis semanas em esquizofrenia1 e até três semanas em mania bipolar) foram:
- Distúrbios oculares: visão99 embaçada.
- Distúrbios gastrintestinais: náusea93, constipação95, vômito94, dispepsia100 (indigestão), boca101 seca, dor de dente102, desconforto abdominal e desconforto estomacal.
- Distúrbios gerais: fadiga103 e dor.
- Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo104: rigidez musculoesquelética (imobilidade dos músculos24), dor nas extremidades, mialgia105 (dor muscular) e espasmos106 musculares (contrações musculares involuntárias).
- Distúrbios do sistema nervoso107: cefaleia96, vertigem97 (sensação de perda de equilíbrio), acatisia98, sedação18, distúrbio extrapiramidal, tremores (movimento muscular involuntário) e sonolência.
- Transtornos psiquiátricos: agitação, insônia, ansiedade e inquietação.
- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: dor faringolaríngea (dor nas regiões da faringe108 e laringe109) e tosse.
Um exame dos subgrupos de população não revelou nenhuma evidência clara de incidência14 diferencial de reação adversa com relação à idade, sexo ou raça.
Terapia adjuntiva com mania bipolar
As reações medicamentosas adversas mais comuns associadas à descontinuação em pacientes tratados com aripiprazol em terapia adjuntiva, em comparação a pacientes tratados com placebo84 em terapia adjuntiva, foram acatisia98 e tremores.
Reações adversas comumente observadas: As reações adversas mais frequentemente observadas associadas ao aripiprazol em terapia adjuntiva e lítio ou valproato em pacientes com mania bipolar foram: acatisia98, insônia e distúrbio extrapiramidal.
Reações adversas menos comuns: As Reações adversas que ocorreram durante a terapia aguda (até seis semanas), incluindo apenas aquelas reações que ocorreram em, no mínimo, 2% dos pacientes tratados com aripiprazol em terapia adjuntiva e lítio ou valproato foram:
- Distúrbios gastrintestinais: náusea93, vômito94, hipersecreção salivar e boca101 seca.
- Infecções110 e infestações: nasofaringite
- Investigações: aumento de peso.
- Distúrbios do sistema nervoso107: acatisia98, tremores, distúrbio extrapiramidal, vertigem97 (sensação de perda de equilíbrio) e sedação18.
- Transtornos psiquiátricos: insônia, ansiedade e inquietação.
Reações adversas relacionadas à dose
Esquizofrenia1: A única reação adversa possivelmente relacionada à dose, e mais notável apenas com 30 mg, foi sonolência (incluindo sedação18).
Sintomas23 extrapiramidais:
- Esquizofrenia1: Em estudos de esquizofrenia1 em adultos foram relatados eventos relacionados à síndrome22 extrapiramidal e eventos relacionados à acatisia98 para pacientes74 tratados com aripiprazol.
- Mania Bipolar: Em estudos de mania bipolar em adultos foram relatados eventos relacionados à síndrome22 extrapiramidal e eventos relacionados à acatisia98 para pacientes74 tratados com aripiprazol, tanto na monoterapia quanto na terapia adjuntiva.
Distonia111: Sintomas23 de distonia111, contrações anormais prolongadas de conjuntos de músculos24, podem ocorrer em indivíduos susceptíveis durante os primeiros dias de tratamento. Os sintomas23 da distonia111 incluem: espasmos106 nos músculos do pescoço112, algumas vezes progredindo para compressão da garganta113, dificuldade em engolir, dificuldade em respirar e/ou protrusão da língua114. Embora estes sintomas23 possam ocorrer em doses baixas, eles ocorrem mais frequentemente e com maior gravidade sob concentrações maiores e doses mais altas de drogas antipsicóticas de primeira geração. Um risco elevado de distonia111 aguda é observado em grupos de homens e indivíduos mais jovens.
Ganho de Peso: Em estudos de quatro a seis semanas em adultos com esquizofrenia1, houve uma leve diferença no ganho de peso médio entre pacientes recebendo aripiprazol e placebo84 (+0,7 kg versus -0,05 kg, respectivamente) e também foi observada diferença na proporção de pacientes que atendiam ao critério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal [aripiprazol (8%) comparado a placebo84 (3%)].
Em estudos de três semanas de monoterapia de aripiprazol em adultos com mania, o ganho de peso médio para pacientes74 recebendo aripiprazol e placebo84 foi de 0,1 kg versus 0,0 kg, respectivamente. A proporção de pacientes que atenderam ao critério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal foi de 2% com aripiprazol em comparação a 3% com placebo84. No estudo de seis semanas em mania com aripiprazol como terapia adjuntiva com lítio ou valproato, o ganho de peso médio para os pacientes recebendo aripiprazol e placebo84 foi de 0,6 kg versus 0,2 kg, respectivamente. A proporção de pacientes que atenderam ao critério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal foi de 3% com aripiprazol em comparação a 4% com placebo84 em terapia adjuntiva.
Achados adicionais observados em estudos clínicos
Reações adversas em estudo de longo prazo: As reações adversas relatadas em um estudo de 26 semanas, comparando aripiprazol e placebo84 em pacientes com esquizofrenia1, foram em geral consistentes com aquelas relatadas em outros estudos de curto prazo e controlados por placebo84, exceto por uma incidência14 maior de tremores.
Neste estudo, a maioria dos casos de tremores teve intensidade leve, ocorreu no início da terapia e apresentou duração limitada. Em casos raros, os tremores levaram à descontinuação (<1%) de aripiprazol. Ademais, em um estudo de longo prazo (52 semanas), ocorreu tremores em 5% dos indivíduos (40/859) para aripiprazol. Um perfil semelhante foi observado em um estudo de longo prazo com transtorno bipolar.
Outras reações adversas observadas durante a avaliação pré-comercialização de aripiprazol: Abaixo pode ser encontrada uma relação das reações adversas relatadas por pacientes tratados com aripiprazol durante qualquer fase de um estudo no banco de dados de 13.543 pacientes adultos. Todos os eventos avaliados como possíveis reações adversas foram incluídos, exceto pelos eventos mais frequentes. Além disso, reações adversas médica ou clinicamente significativas, em especial aquelas provavelmente mais úteis para o médico responsável pela prescrição, ou que apresentam plausibilidade farmacológica, também foram incluídas. Eventos já listados em outras partes da bula foram excluídos. Apesar de as reações relatadas terem ocorrido durante o tratamento com aripiprazol, elas não foram necessariamente causadas pelo medicamento.
Os eventos são, ainda, categorizados pela classe de sistemas de órgãos e listados em frequência decrescente de acordo com as definições abaixo:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios do sistema linfático115 e sanguíneo:
- Incomuns – leucopenia62 (contagem de leucócitos65 abaixo da normalidade), neutropenia63 (contagem de neutrófilos66 ou glóbulos brancos abaixo da normalidade), trombocitopenia116 (contagem de plaquetas117 no sangue43 abaixo da normalidade).
Distúrbios cardíacos:
- Incomuns – bradicardia118 (frequência cardíaca baixa), palpitações119, insuficiência120 cardiopulmonar, infarto do miocárdio55, parada cardiorrespiratória, bloqueio atrioventricular (dificuldade ou impossibilidade de condução dos estímulos dos átrios para os ventrículos), extrassístoles (batimentos cardíacos extras anormais), taquicardia26 sinusal (frequência cardíaca sinusal anormal), fibrilação atrial (ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios do coração121), angina122 pectoris (tipo de dor no peito123 causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração121), isquemia124 miocárdica (diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea do miocárdio125);
- Raros – flutter atrial (contração em frequência muito rápida do átrio), taquicardia26 (frequência cardíaca anormal) supraventricular, taquicardia26 ventricular.
Distúrbios oculares:
- Incomuns – fotofobia126 (sensibilidade excessiva à luz), diplopia127 (visão99 dupla), edema128 na pálpebra e fotopsia (visão99 de traços luminosos não existentes).
Distúrbios gastrintestinais:
- Incomuns – diarreia129, doença do refluxo gastroesofágico130, língua114 inchada e esofagite131;
- Raro – pancreatite132.
Distúrbios gerais e condições no local de administração:
- Comuns – astenia133 (fraqueza), edema128 periférico, dor no peito123, pirexia134 (febre71) e irritabilidade;
- Incomuns – edema128 facial, angioedema135 e sede;
- Raro – hipotermia136 (temperatura corpórea abaixo do normal).
Distúrbios hepatobiliares137:
- Raros – hepatite138 e icterícia139 (coloração amarelada de pele140 e mucosas141).
Distúrbios do sistema imunológico142:
- Incomum – hipersensibilidade.
Lesões61, intoxicação e complicações do procedimento:
- Comum – queda; Incomum – automutilação (autolesão provocada intencionalmente);
- Raro – insolação.
Investigações:
- Comuns - redução do peso e creatinofosfoquinase elevada;
- Incomuns – enzima31 hepática92 elevada, glicose42 sérica elevada, prolactina85 sérica elevada, ureia143 sérica elevada, prolongamento do QT no eletrocardiograma90, creatinina144 sérica elevada e bilirrubina145 sérica elevada;
- Raros – lactato146 desidrogenase sérico elevado, hemoglobina glicosilada147 elevada e gama glutamil transferase elevada.
Distúrbios metabólicos e nutricionais:
- Comum – apetite reduzido;
- Incomuns – hiperlipidemia148 (concentração elevada de lipídeos no sangue43), anorexia149 (disfunção alimentar que se caracteriza pela distorção da autoimagem), diabetes44 mellitus (incluindo insulina150 sérica elevada), tolerância a carboidratos reduzida, diabetes44 mellitus não dependente de insulina150, tolerância à glicose42 prejudicada, glicosúria151 (glicose42 na urina33), hiperglicemia41 (aumento da glicose42 no sangue43), hipocalemia152 (diminuição do potássio no sangue43), hiponatremia153 (diminuição do sódio no sangue43), hipoglicemia154 (diminuição da glicose42 no sangue43), polidipsia50 (sede excessiva);
- Raro – cetoacidose diabética155 (acúmulo de certos ácidos no organismo).
Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo104:
- Incomuns – rigidez muscular, fraqueza muscular, compressão muscular (pressão muscular) e mobilidade reduzida;
- Raro – rabdomiólise34 (destruição muscular).
Distúrbios do sistema nervoso107:
- Comuns – coordenação anormal e discinesia (dificuldade nos movimentos voluntários);
- Incomuns – distúrbio na fala, parkinsonismo, comprometimento da memória, rigidez de roda dentada, acidente vascular cerebral13, hipocinesia (lentificação de movimentos involuntários), discinesia tardia39 (movimentos repetitivos involuntários), hipotonia156 (diminuição do tônus muscular157), mioclonia158 (contração muscular brusca, involuntária159 e de brevíssima duração), hipertonia160 (aumento anormal do tônus muscular157), acinesia (perda completa dos movimentos involuntários), bradicinesia161 (movimentos lentos ou retardados);
- Raros – convulsão162 de grande mal e coreoatetose (associação de movimentos involuntários).
Transtornos psiquiátricos:
- Comum – ideação suicida;
- Incomuns – agressividade, perda da libido163, tentativa de suicídio, hostilidade (agressividade), libido163 elevada (desejo ou impulso sexual elevado), raiva164, anorgasmia165 (inibição recorrente ou persistente do orgasmo), delírios, automutilação intencional, suicídio concluído, tique166 e ideação homicida;
- Raros – catatonia (perturbação psicomotora167 que pode envolver sintomas23 como imobilidade, movimentos rápidos, ausência de fala ou outro tipo comportamento incomum) e sonambulismo.
Distúrbios renais e urinários:
- Incomuns – retenção urinária168, poliúria51 (aumento do volume de urina33) e noctúria (eliminação excessiva de urina33 durante a noite).
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas169:
- Incomuns – menstruação170 irregular, disfunção erétil, amenorreia171 (ausência de menstruação170) e dor nas mamas169;
- Raros – ginecomastia172 (crescimento das mamas169 nos homens) e priapismo173 (ereção174 persistente).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:
- Comuns – congestão nasal, dispneia175 (falta de ar) e pneumonia12 por aspiração.
Distúrbios cutâneos e subcutâneos:
- Comuns – rash176 ou erupção177 (incluindo rash176 eritematoso178, esfoliativo, generalizado, macular, maculopapular179, papular; dermatite180 acneiforme, alérgica, de contato, esfoliativa, seborreica, neurodermatite e erupção177 medicamentosa) e hiperidrose181 (transpiração28 anormalmente aumentada);
- Incomuns – prurido5, reação fotossensível, alopecia182 (queda dos cabelos) e urticária6.
Distúrbios vasculares59:
- Comum – hipertensão183 (aumento da pressão arterial25);
- Incomum – hipotensão53 (pressão arterial25 baixa).
Experiência pós-comercialização
As reações adversas abaixo foram identificadas durante o uso após a aprovação de aripiprazol. Em razão de essas reações serem relatadas voluntariamente por uma população de tamanho indeterminado, nem sempre é possível estabelecer uma relação causal com a exposição à droga: ocorrências raras de reação alérgica184 (reação anafilática185, angioedema135, laringoespasmo, prurido5/urticária6 ou espasmo186 orofaríngeo187), gripe188, crise oculogírica (movimentos involuntários dos olhos189), dor testicular, depressão, dor esofágica, apetite aumentado, tendinite190, arrepios, perturbação afetiva, mal-estar, doença de Parkinson191, leucocitose192 (aumento da contagem de leucócitos65 no sangue43), disgeusia193 (alteração do paladar194), eructação195 (arrotos), irritação na garganta113, comportamento anormal, tromboembolismo60 venoso, oscilação da glicose42 sérica e comportamentos compulsivos (relacionados à jogos, alimentação, compras e sexo). Estes comportamentos são raros e cessaram com a redução da dose ou interrupção do tratamento com o medicamento.
Pacientes e cuidadores devem comunicar o médico prescritor ao identificar comportamento compulsivo em pacientes em tratamento com aripiprazol. O medicamento não deve ser descontinuado sem a ciência do médico.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
As reações adversas comuns (relatadas em, no mínimo, 5% de todos os casos de superdosagem) relatadas na superdosagem de aripiprazol (isolado ou combinado a outras substâncias) incluem vômito94, sonolência e tremores. Outros sinais30 e sintomas23 incluem acidose196, agressividade, aspartato aminotransferase elevado, fibrilação atrial, bradicardia118, coma45, estado de confusão, convulsão162, creatinofosfoquinase sérica elevada, nível de consciência deprimido, hipertensão183 (aumento da pressão arterial25), hipocalemia152 (baixa concentração de potássio no sangue43), hipotensão53 (pressão arterial25 baixa), letargia17 (perda de sensibilidade ou do movimento ou da consciência), perda de consciência, prolongamento do complexo QRS, prolongamento do QT, pneumonia12 por aspiração, parada respiratória, condição epiléptica e taquicardia26 (frequência cardíaca anormal).
Não há informações específicas sobre o tratamento da superdosagem com aripiprazol. Deve ser realizado um eletrocardiograma90 em caso de superdosagem. Se houver prolongamento do intervalo QT, deve-se fazer o monitoramento cardíaco. De outra forma, a conduta em caso de superdosagem deve se concentrar em terapia de apoio, mantendo as vias aéreas adequadas, oxigenadas e ventiladas, além de tratar os sintomas23. Deve-se manter uma supervisão e um monitoramento médico rigoroso até a recuperação do paciente.
Carvão vegetal: a administração precoce de carvão vegetal pode ser útil para evitar parcialmente a absorção de aripiprazol.
Hemodiálise197: é improvável que a hemodiálise197 seja útil na resolução da superdosagem, já que aripiprazol tem grande afinidade com as proteínas198 séricas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS - 1.0573.0724
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP n° 30.138
Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
São Paulo – SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
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Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP
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