Amgevita

AMGEN BIOTECNOLOGIA DO BRASIL LTDA.

Atualizado em 14/10/2021

AMGEVITA®

adalimumabe

APRESENTAÇÕES

Solução injetável em uma seringa1 preenchida ou em uma caneta preenchida (SureClick®)*.
AMGEVITA contém 20 mg de adalimumabe em embalagens com 1 seringa1 preenchida ou 40 mg de adalimumabe em embalagens com 1 ou 2 seringas preenchidas ou canetas preenchidas.
* Caneta - consiste em uma seringa1 preenchida de dose única descartável (sistema auto-injetor).

USO SUBCUTÂNEO2
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada seringa1 preenchida de 20 mg contém:

                                                                                                                                                                20 mg/0,4 mL
adalimumabe 20 mg
(50 mg/mL)
Excipientes: ácido acético glacial, sacarose, polissorbato 80, hidróxido de sódio e água para injetáveis q.s.

Cada seringa1 preenchida de 40 mg contém:

                                                                                                                                                                40 mg/0,8 mL
adalimumabe 40 mg
(50 mg/mL)
Excipientes: ácido acético glacial, sacarose, polissorbato 80, hidróxido de sódio e água para injetáveis q.s.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

Artrite reumatoide3 em pacientes adultos

AMGEVITA é destinado para reduzir os sinais4 e sintomas5, induzir uma resposta clínica e remissão clínica maior, inibir a progressão dos danos estruturais e melhorar a capacidade física em pacientes adultos com artrite reumatoide3 ativa de intensidade moderada a grave, que apresentaram resposta inadequada a uma ou mais drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs). AMGEVITA é destinado ao tratamento da artrite reumatoide3 grave, ativa e progressiva em pacientes não tratados com metotrexato previamente. AMGEVITA pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com metotrexato ou outra DMARD.

Artrite6 psoriásica em pacientes adultos
AMGEVITA é destinado para reduzir os sinais4 e sintomas5 da artrite6 psoriásica. AMGEVITA pode ser utilizado isoladamente ou em combinação a drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs).

Espondiloartrite axial em pacientes adultos
- Espondilite anquilosante (EA)
AMGEVITA é destinado ao tratamento da espondilite anquilosante ativa em pacientes que responderam inadequadamente à terapia convencional7.

- Espondiloartrite axial não radiográfica (espondiloartrite axial sem evidência radiográfica de EA)
AMGEVITA é destinado ao tratamento de pacientes adultos com espondiloartrite axial grave sem evidência radiográfica de EA que possuam sinais4 objetivos de inflamação8 (PCR9 elevada e/ou ressonância magnética10) e que responderam inadequadamente ou que sejam intolerantes aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais.

Doença de Crohn11 em pacientes adultos
AMGEVITA é destinado para reduzir sinais4 e sintomas5, induzir e manter a remissão clínica em pacientes adultos com doença de Crohn11 ativa de intensidade moderada a grave, que apresentaram resposta inadequada à terapia convencional7. AMGEVITA também é destinado para reduzir sinais4 e sintomas5 e induzir remissão clínica em pacientes que passaram a não responder ou que são intolerantes ao infliximabe.

Colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa em pacientes adultos
AMGEVITA é destinado ao tratamento da colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa ativa moderada a grave em pacientes adultos, que apresentaram uma resposta inadequada à terapia convencional7 incluindo corticosteroides e/ou 6-mercaptopurina (6-MP) ou azatioprina (AZA), ou em pacientes que são intolerantes ou contraindicados para estas terapias. AMGEVITA induz e mantém a cicatrização da mucosa13 nestes pacientes, reduz a hospitalização relacionada com a doença e suas causas e, melhora a qualidade de vida. O uso de corticosteroide pode ser reduzido ou descontinuado.

Psoríase14 em pacientes adultos
AMGEVITA é destinado ao tratamento de psoríase14 em placas15 crônica moderada a grave em pacientes adultos que têm indicação de terapia sistêmica.

Hidradenite supurativa em pacientes adultos
AMGEVITA é destinado para reduzir os sinais4 e sintomas5 de hidradenite supurativa ativa moderada a grave em pacientes adultos, nos quais a terapia antibiótica foi inadequada, incluindo o tratamento de lesões16 inflamatórias e prevenção do agravamento de abscessos17 e fístulas18.

Uveíte19 em pacientes adultos
AMGEVITA é destinado ao tratamento de uveíte19 não infecciosa intermediária, posterior ou pan-uveíte19, em pacientes adultos que tenham resposta inadequada ao uso de corticosteroides, que necessitem de redução/retirada de corticosteroides (corticosteroid-sparing) ou nos pacientes no qual o uso de corticosteroides é inapropriado.

Artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular em pacientes pediátricos
AMGEVITA, em combinação com metotrexato, é indicado para reduzir os sinais4 e sintomas5 da artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular ativa moderada a grave em pacientes pediátricos a partir dos 2 anos de idade que apresentaram resposta inadequada a pelo menos um DMARD. AMGEVITA pode ser utilizado em monoterapia naqueles indivíduos intolerantes ao metotrexato ou quando o uso concomitante com metotrexato é inapropriado.

Artrite6 relacionada à entesite em pacientes pedíatricos
AMGEVITA é destinado ao tratamento de artrite6 relacionada à entesite em pacientes acima de 6 anos que apresentaram uma resposta inadequada ou que são intolerantes à terapia convencional7.

Doença de Crohn11 em pacientes pediátricos
AMGEVITA é destinado para reduzir sinais4 e sintomas5 e induzir e manter a remissão clínica em pacientes pediátricos a partir de 6 anos de idade, com doença de Crohn11 ativa de intensidade moderada a grave, que apresentaram resposta inadequada à terapia convencional7.

Uveíte19 Pediátrica
AMGEVITA é destinado ao tratamento de uveíte19 não infecciosa, anterior, crônica em pacientes pediátricos com 2 anos de idade ou mais, que apresentaram uma resposta inadequada ou que são intolerantes à terapia convencional7, ou quando a terapia convencional7 é inapropriada.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

AMGEVITA é um medicamento biossimilar e é muito semelhante ao medicamento Humira® (adalimumabe). Isto significa que o produto não demonstrou diferenças clinicamente significativas em termos de segurança e eficácia em relação ao produto comparador Humira*.

*Medicamento biológico comparador (produto comparador): Humira (adalimumabe), registrado por Abbvie Farmacêutica Ltda.

AMGEVITA é um medicamento que diminui o processo inflamatório. O princípio ativo de AMGEVITA, adalimumabe, é um anticorpo21 monoclonal totalmente humano, produzido através de cultura celular. Os anticorpos22 monoclonais são proteínas23 que reconhecem e se ligam especificamente a outras proteínas23. O

adalimumabe liga-se a uma proteína específica, o Fator de Necrose24 Tumoral Alfa ou TNF-?, que está presente em altos níveis em doenças inflamatórias como artrite reumatoide3, artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular, artrite6 psoriásica, espondilite anquilosante, espondiloartrite axial não-radiográfica, doença de Crohn11, colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa, psoríase14, hidradenite supurativa, uveíte19 e artrite6 relacionada à entesite.

O que é artrite reumatoide3?
Artrite reumatoide3 é uma doença inflamatória das articulações25.

O que é artrite6 psoriásica?
Artrite6 psoriásica é uma doença inflamatória das articulações25 associada com psoríase14.

O que é espondiloartrite axial?
Espondiloartrite axial (EpA axial) é um grupo de doenças que engloba a espondiloartrite axial não radiográfica (EpAax-nr) e a espondilite anquilosante (EA). Ocorre inflamação8 crônica preferencialmente na coluna vertebral26 e nas articulações25 da bacia de origem autoimunes27. A EpAax-nr, há inflamação8 nesses locais sem alteração de EA na radiografia.

O que é espondilite anquilosante?
Espondilite anquilosante é uma doença inflamatória da coluna vertebral26 com alteração na radiografia da bacia e coluna vertebral26.

O que é doença de Crohn11?
A doença de crohn11 é uma doença inflamatória e crônica do trato gastrointestinal.

O que é colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa?
Colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória e crônica do cólon28 e reto29 (intestino grosso30).

O que é psoríase14 em placas15?
Psoríase14 é uma doença inflamatória da pele31.

O que é psoríase14 ungueal32?
Psoríase14 ungueal32 é uma manifestação inflamatória e dolorosa da psoríase14, que afeta as unhas33 dos dedos das mãos34 e/ou dos pés.

O que é uveíte19?
Uveíte19 é uma doença inflamatória dos olhos35, localizada no trato uveal, que é formado pela íris36, corpo ciliar37 e a coroide38 (parte vascular39 do olho40, situada próximo à retina41).

O que é artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular?
Artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular é uma doença inflamatória das articulações25 que ocorre em crianças.

O que é hidradenite supurativa?
Hidradenite supurativa é uma doença inflamatória da pele31 geralmente manifestada com lesões16 dolorosas, profundas e inflamadas nas regiões axilar, inguinal e anogenital.

O que é Artrite6 relacionada à Entesite?
Artrite6 relacionada à entesite é uma doença inflamatória das articulações25, especificamente do ponto em que o tendão42 muscular se liga ao osso.

AMGEVITA é um medicamento de uso crônico43 e as concentrações farmacológicas são atingidas após a primeira dose.

Seu médico dará a orientação necessária com relação ao tempo médio estimado para o início da ação terapêutica44 do medicamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não usar AMGEVITA se você for alérgico ao adalimumabe ou a qualquer outro componente da fórmula.

AMGEVITA é contraindicado para uso em pacientes com tuberculose45 ativa ou outras infeções graves, nomeadamente, sepse46 e infeções oportunistas, vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

AMGEVITA é contraindicado para uso em pacientes com insuficiência cardíaca47 moderada a grave (classe III/IV da NYHA) - vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções:

Com o objetivo de melhorar a rastreabilidade de produtos biológicos, o nome comercial e o lote do medicamento utilizado devem ser registrados.

Infecções48 - Se você tiver alguma infecção49, inclusive infecções48 crônicas ou localizadas, consulte seu médico antes de iniciar o tratamento com AMGEVITA, pois o tratamento com este produto não deve ser iniciado em pacientes com infecções48 ativas até que sejam controladas. Em caso de dúvida, consulte seu médico.

Durante o tratamento com AMGEVITA, você pode adquirir infecções48 com mais facilidade. Informe seu médico o quanto antes se você apresentar sintomas5 como febre50, ferimentos, cansaço excessivo ou problemas dentários. Como outros inibidores de TNF, infecções48 graves devido a bactérias, micobactérias, infecções48 fúngicas51 invasivas (histoplasmose disseminada ou extrapulmonar, aspergilose, coccidioidomicose), infecções48 virais [como pneumonia52, pielonefrite53 (infecção49 do trato urinário54), artrite6 séptica (doença infecciosa das articulações25) e septicemia55 (infecção49 disseminada através da corrente sanguínea), casos de tuberculose45 e infecções48 oportunistas [como candidíase56 (infecção49 causada pelo fungo57 Candida albicans), listeriose (infecção49 provocada pela bactéria58 Listeria monocytogenes), legionelose (forma de pneumonia52 atípica causada pela bactéria58 Legionella pneumophila) e pneumocistose (infecção49 causada pelo fungo57 Pneumocystis jiroveci)] foram relatados em pacientes tratados com Humira. Foram relatados casos de tuberculose45, incluindo reativação e nova manifestação de tuberculose45, em pacientes recebendo Humira. Os relatos incluíram casos de tuberculose45 pulmonar e extrapulmonar (ou seja, disseminada). Seu médico verificará se você apresenta sinais4 ou sintomas5 de tuberculose45 antes do início do tratamento. Para isto, será necessário seu histórico médico, uma radiografia do tórax59 e teste de tuberculina (PPD).

É muito importante que você diga a seu médico se você já teve tuberculose45, ou se você já teve ou tem contato muito próximo com alguém que tem ou já teve tuberculose45. Se sintomas5 de tuberculose45 (tosse persistente, perda de peso, cansaço excessivo, febre50, apatia60) ou qualquer outra infecção49 aparecerem durante e após o tratamento com AMGEVITA, avise seu médico imediatamente.

Se a tuberculose45 ativa for diagnosticada, o tratamento com AMGEVITA não deve ser iniciado.

Se for diagnosticada tuberculose45 latente, antes que o tratamento com AMGEVITA seja iniciado, deve-se iniciar a profilaxia antituberculose apropriada. Avise seu médico se você apresentar histórico de infecções48 recorrentes ou outras condições que aumentem o risco de contrair uma infecção49.

Outras infecções48 oportunistas - Infecções48 oportunistas, incluindo infecções48 fúngicas51 invasivas, foram observadas em pacientes que receberam Humira. Pacientes que usam bloqueadores de TNF são mais suscetíveis a infecções48 fúngicas51 graves, tais como histoplasmose, coccidioidomicose, blastomicose, aspergilose, candidíase56 e outras infecções48 oportunistas. Caso você tenha febre50, mal-estar, perda de peso, sudorese61 (suor excessivo), tosse, dispneia62 (falta de ar) e/ou infiltrados pulmonares, ou outras doenças sistêmicas graves, você deve imediatamente procurar o seu médico para uma avaliação diagnóstica.

Para pacientes63 que residem ou viajam para regiões onde micoses são endêmicas, deve-se suspeitar de infecções48 fúngicas51 invasivas se eles desenvolverem sinais4 e sintomas5 de possível infecção49 fúngica64 sistêmica. Pacientes que desenvolvem uma infecção49 fúngica64 grave são também advertidos a interromper o uso de bloqueadores de TNF até que a infecção49 seja controlada.

Reativação da Hepatite65 B - O uso de inibidores de TNF foi associado à reativação do vírus66 da hepatite65 B (HBV) em pacientes portadores crônicos deste vírus66, sendo em alguns casos, fatal. A maioria destes relatos ocorreu em pacientes que receberam concomitantemente outros medicamentos supressores do sistema imunológico67, que também podem contribuir para a reativação do HBV. Pacientes com risco de contrair infecção49 por HBV devem ser avaliados pelo médico, quanto à evidência prévia de infecção49 por HBV, antes do início do tratamento com inibidores de TNF. Avise seu médico caso você seja portador do vírus66 da hepatite65 B. Pacientes portadores deste vírus66 e que requeiram terapia com inibidores de TNF devem ser cuidadosamente monitorados quanto a sinais4 e sintomas5 da infecção49 ativa por HBV durante a terapia e por vários meses após o término da mesma. Seu médico deverá suspender o uso de AMGEVITA, caso você desenvolva a reativação do vírus66 HBV. Neste caso, seu médico deverá iniciar terapia antiviral adequada.

Eventos neurológicos - Os antagonistas de TNF, incluindo adalimumabe, foram associados, em raros casos com nova manifestação ou exacerbação de sintomas5 clínicos e/ou evidência radiológica de doença desmielinizante68 do sistema nervoso central69, incluindo esclerose múltipla70, neurite71 óptica (inflamação8 do nervo óptico) e doença desmielinizante68 periférica incluindo Síndrome72 de Guillain Barré. Se você tiver esclerose múltipla70 (doença neurológica crônica) ou qualquer outra doença do sistema nervoso73 em que a bainha de mielina74 dos neurônios75 é danificada, seu médico decidirá se você deve ou não receber AMGEVITA. No caso de alguma destas desordens, procure seu médico para mais informações sobre a continuidade do tratamento com AMGEVITA.

Existe uma associação conhecida entre a uveíte19 intermédia e as doenças desmielinizantes76 do sistema nervoso central69 (doença do sistema nervoso central69 no qual a bainha de mielina74 dos neurônios75 é danificada). A avaliação neurológica deve ser efetuada em pacientes que apresentem uveíte19 intermédia não infecciosa antes do início do tratamento com AMGEVITA e regularmente durante o tratamento, para avaliação de doenças desmielinizantes76 do sistema nervoso central69 preexistentes ou em desenvolvimento.

Malignidades - Seu médico deverá monitorá-lo quanto ao desenvolvimento de linfomas e outras malignidades.

Em partes controladas de estudos clínicos com antagonistas de TNF, foi observado maior número de casos de malignidades, incluindo linfoma77, entre os pacientes que receberam antagonistas de TNF do que entre os pacientes controle. O tamanho do grupo de controle e a duração limitada das partes controladas dos estudos não permitem chegar a conclusões concretas. Além disso, há maior risco de linfoma77 em pacientes com artrite reumatoide3 com doença inflamatória de longa duração, altamente ativa, o que complica a estimativa do risco. Durante os estudos abertos de longa duração com Humira, a taxa total de malignidades foi similar ao que seria esperado para idade, sexo e raça na população geral. Com o conhecimento atual, um risco possível para o desenvolvimento dos linfomas ou outras malignidades nos pacientes tratados com um antagonista78 de TNF não pode ser excluído.

Malignidades, algumas fatais, foram relatadas entre crianças e adolescentes que foram tratados com agentes bloqueadores de TNF. A maioria dos pacientes estava usando concomitantemente imunossupressores.

Casos muito raros de linfoma77 hepatoesplênico de células79 T, um raro e agressivo linfoma77 que é frequentemente fatal, foram identificados em pacientes recebendo adalimumabe. A maioria dos pacientes foi previamente tratada com infliximabe e também recebeu terapia concomitante com azatioprina ou 6-mercaptopurina para doença inflamatória intestinal. O risco potencial com a combinação de azatioprina ou 6-mercaptopurina e adalimumabe deve ser cuidadosamente considerado pelo médico. A associação causal entre este tipo de linfoma77 e adalimumabe não está clara.

Nenhum estudo foi conduzido incluindo pacientes com histórico de malignidade ou pacientes que continuaram o tratamento após o diagnóstico80 de malignidade durante o tratamento com adalimumabe. Assim, deve-se ter cautela adicional ao se considerar o tratamento com AMGEVITA nestes pacientes.

Todos os pacientes, em particular pacientes com histórico médico de extensa terapia imunossupressora ou pacientes com psoríase14 com histórico de tratamento com PUVA, devem ser examinados para a presença de câncer81 de pele31 não-melanoma82 antes e durante o tratamento com AMGEVITA.

Casos de leucemia83 aguda e crônica foram relatados em associação com o uso de agentes bloqueadores de TNF em artrite reumatoide3 e outras indicações. Pacientes com artrite reumatoide3 podem estar expostos a um risco maior (até 2 vezes) do que a população geral para o desenvolvimento de leucemia83, mesmo na ausência de terapia de bloqueador de TNF.

Com os dados disponíveis no momento não é sabido se o tratamento com adalimumabe influencia o risco de desenvolvimento de displasia84 ou câncer81 de cólon28. Todos os pacientes com colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa que têm risco aumentado para displasias ou carcinoma85 (câncer81) de cólon28 (ex.: pacientes com colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa de longa data ou colangite esclerosante primária), ou que tiveram um histórico prévio de displasia84 ou carcinoma85 de cólon28 devem ser examinados para displasia84 em intervalos regulares antes da terapia e durante o curso da doença. Esta avaliação deve incluir colonoscopia86 e biópsias87 conforme recomendações locais.

Em um ensaio clínico exploratório realizado para avaliar o uso de um outro antagonista78-TNF, infliximabe, em pacientes com doença pulmonar crônica obstrutiva (DPOC) moderada a grave, foram notificadas mais doenças malignas, principalmente nos pulmões88 ou, cabeça89 e pescoço90, no grupo de pacientes tratados com infliximabe do que no grupo controle de pacientes. Todos os pacientes tinham antecedentes de tabagismo intenso. Assim, devem ser tomadas precauções quando for usado um anti-TNF em pacientes com DPOC, bem como em pacientes com risco aumentado de doenças malignas devido a tabagismo intenso.

Reações alérgicas - Durante estudos clínicos, reações alérgicas graves associadas ao uso de Humira foram raramente observadas. Relatos de reações alérgicas graves, incluindo reação anafilática91, foram recebidos após o uso de Humira. Se você apresentar reações alérgicas, tais como dificuldade para respirar, respiração ofegante, vertigens92, inchaço93 ou erupções na pele31, interrompa a aplicação de AMGEVITA e procure seu médico imediatamente.

Alterações hematológicas - alterações na constituição do sangue94 foram raramente observadas com o uso de agentes bloqueadores de TNF. No entanto, caso você desenvolva sinais4 ou sintomas5 sugestivos de alterações hematológicas (ex.: febre50 persistente, manchas na pele31, sangramento, palidez) durante o uso de AMGEVITA procure o seu médico imediatamente.

A descontinuação da terapia com AMGEVITA deve ser considerada em pacientes com anormalidades hematológicas significativas confirmadas.

Administração concomitante de DMARDs ou antagonista78 de TNF - Infecções48 graves foram observadas em estudos clínicos com o uso simultâneo de anacinra e outro antagonista78 de TNF, etanercepte, sem benefício clínico adicional comparado com etanercepte isoladamente. Considerando-se a natureza dos eventos adversos observados na terapia combinada95 de etanercepte e anacinra, toxicidades similares podem também resultar da combinação de anacinra e outros antagonistas de TNF. Portanto, a combinação de adalimumabe e anacinra não é recomendada. Informe o seu médico caso você esteja fazendo uso de medicamentos à base de anacinra.

Informe seu médico se você está fazendo uso de outro DMARD (ex.: anacinra e abatacepte) ou outros antagonistas de TNF, pois a administração combinada de adalimumabe com esses medicamentos não é recomendada por aumentar o risco de infecções48 e outras interações farmacológicas potenciais.

Imunossupressão96 - Em um estudo com pacientes com artrite reumatoide3, tratados com Humira, não houve evidência de diminuição da hipersensibilidade do tipo retardada, diminuição dos níveis de imunoglobulinas97 ou alterações na contagem de células79 T, B e NK, monócitos98/macrófagos99 e neutrófilos100 (células79 de defesa).

Vacinações - Os pacientes em tratamento com AMGEVITA podem receber vacinações simultâneas, com exceção das vacinas vivas.

Se possível, recomenda-se que os pacientes com artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular estejam com todas as vacinas em dia antes de iniciar o tratamento com AMGEVITA.

Não é recomendado que crianças que foram expostas à adalimumabe no útero101 da mãe, recebam vacinas vivas por até 5 meses após a última injeção102 de adalimumabe administrada na mãe, durante a gravidez103.

Insuficiência cardíaca congestiva104 – O adalimumabe não foi formalmente estudado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva104 (ICC). AMGEVITA deve ser utilizado com precaução em pacientes com insuficiência cardíaca47 ligeira (classe I/II da NYHA). AMGEVITA está contraindicado na insuficiência cardíaca47 moderada a grave (vide “Quando não devo usar este medicamento?”). O tratamento com AMGEVITA deve ser interrompido em pacientes que desenvolvam novos sintomas5 ou agravamento dos sintomas5 de insuficiência cardíaca congestiva104 (incapacidade do coração105 de bombear o sangue94 em quantidade suficiente para o corpo).

Doenças autoimunes27 - Seu médico deverá monitorá-lo quanto ao aparecimento de doenças autoimunes27. O impacto de um tratamento prolongado com adalimumabe no desenvolvimento de doenças autoimunes27 é desconhecido.

Se um paciente desenvolver sintomas5 que sugiram síndrome72 lúpus106-símile durante o tratamento com AMGEVITA, o tratamento deve ser descontinuado.

Cirurgia - A experiência existente, em termos de segurança de intervenções cirúrgicas em pacientes tratados com adalimumabe, é limitada. A meia-vida longa de adalimumabe deve ser levada em consideração se for planejada uma intervenção cirúrgica. Um paciente que requeira cirurgia durante o tratamento com AMGEVITA, deve ser cuidadosamente monitorado para infeções, e devem ser tomadas ações apropriadas.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas - AMGEVITA pode ter uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Após a administração de AMGEVITA podem ocorrer vertigens92 e alterações da acuidade visual107 (ver “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Cuidados e advertências para populações especiais:

Uso em idosos - A frequência de infecções48 graves entre pacientes com mais de 65 anos de idade tratados com Humira foi maior do que para os pacientes com menos de 65 anos de idade. Não foram observadas diferenças em termos de eficácia entre essa população e a de indivíduos mais jovens. Não é necessário ajuste de dose para esta população. Devido a uma maior incidência108 de infecções48 na população idosa em geral, deve-se ter cautela quando do tratamento de pacientes idosos.

Uso pediátrico - O adalimumabe não foi estudado em crianças com menos de 2 anos de idade. A segurança e eficácia do medicamento em pacientes pediátricos não foram estabelecidas para outras indicações além da artrite6 idiopática20 juvenil (artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular e artrite6 relacionada à entesite) e doença de Crohn11.

Insuficiência renal109 e hepática110 - Não há dados disponíveis sobre o metabolismo111 do medicamento em pacientes com insuficiência renal109 ou hepática110.

Uso na gravidez103 - Os resultados de estudos em mulheres grávidas não revelaram evidências de danos fetais decorrentes de adalimumabe. Em um estudo realizado em mulheres grávidas, pelo menos durante o primeiro trimestre, não demonstrou diferenças significativas exceto para o parto prematuro, o que é consistente com o impacto das doenças subjacentes no parto prematuro. Não foram notificados natimortos ou neoplasias112 malignas. Desta forma, os dados não mostram risco aumentado de efeitos adversos na gravidez103 em mulheres com AR ou DC expostas ao adalimumabe em comparação com mulheres com AR ou DC não expostas ao adalimumabe. Além disso, os dados da vigilância pós-comercialização não estabelecem a presença de um risco associado à droga.

O adalimumabe pode atravessar a placenta e entrar em contato com recém-nascidos de mulheres tratadas com o produto durante a gravidez103. Este medicamento só deve ser usado durante a gravidez103 quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais claramente justificarem os possíveis riscos ao feto113. Consequentemente, estas crianças podem estar sob risco de infecção49 aumentado. A administração de vacinas vivas em recém-nascidos expostos ao adalimumabe no útero101 não é recomendada por 5 meses após a última injeção102 da mãe durante a gravidez103.

Consulte seu médico sobre o uso de um método contraceptivo adequado enquanto estiver usando AMGEVITA. Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez103 na vigência do tratamento ou após o seu término.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Trabalho de parto e nascimento - Não existem efeitos conhecidos do adalimumabe sobre o trabalho de parto ou no nascimento.

Uso na lactação114 - O adalimumabe é excretado no leite humano em concentrações muito baixas. A presença de adalimumabe no leite humano ocorre em concentrações de 0,1% a 1% em soro115 materno As imunoglobulinas97 ingeridas oralmente são degradadas no intestino e têm baixa disponibilidade sistêmica. Dessa forma, os efeitos sistêmicos116 do adalimumabe em uma criança lactente117 são improváveis. Os benefícios para o desenvolvimento e para a saúde118 provenientes da amamentação119 devem ser considerados juntamente à necessidade clínica da mãe de utilizar o adalimumabe. Devem ser considerados também quaisquer efeitos adversos potenciais sobre a criança lactente117 causadas pelo adalimumabe ou pela condição materna subjacente.

Carcinogenicidade, mutagenicidade e alterações na fertilidade - Não foram realizados estudos experimentais de longo prazo para avaliar o potencial carcinogênico ou os efeitos do adalimumabe sobre a fertilidade.

Não foram observados efeitos clastogênicos ou mutagênicos do adalimumabe em testes específicos.

Interações medicamentosas

Algumas vacinas, como a vacina120 oral para poliomielite121 (com vírus66 vivos), não devem ser tomadas durante o tratamento com AMGEVITA. Consulte seu médico antes de tomar qualquer vacina120.

Metotrexato - Humira foi estudado em pacientes com artrite reumatoide3 recebendo metotrexato concomitantemente. Os dados não sugerem a necessidade de ajuste de doses de nenhum dos dois medicamentos.

Outras - Não foram realizados estudos entre adalimumabe e outras substâncias. O uso combinado de AMGEVITA e outros DMARDs (ex.: anacinra e abatacepte) não é recomendado. Vacinas vivas não devem ser administradas conjuntamente a AMGEVITA. Nos estudos clínicos, não foram observadas interações quando Humira foi administrado em combinação com DMARDs (sulfassalazina, hidroxicloroquina, leflunomida e ouro parenteral), glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroidais (ex. ácido acetilsalicílico, diclofenacos, ibuprofeno) ou analgésicos122.

Interação com testes laboratoriais - Não são conhecidas interferências de adalimumabe em testes laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde118.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

AMGEVITA deve ser armazenado entre 2°C a 8°C (no refrigerador). Não congelar. Mantenha AMGEVITA no cartucho externo a fim de proteger o produto da luz ou de danos físicos.

Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A parte da solução não utilizada e todo o material utilizado para a injeção102 devem ser adequadamente descartados.

Uma seringa1 preenchida ou caneta preenchida de AMGEVITA pode ser mantida em temperaturas de no máximo de 30°C por um período de até 7 dias. A seringa1 preenchida ou caneta preenchida deve ser protegida da luz, e descartada se não utilizada até o período de 7 dias.

Características físicas e organolépticas:
AMGEVITA é uma solução estéril, livre de conservantes para administração subcutânea123. A solução contendo AMGEVITA é transparente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia
AMGEVITA é um medicamento de uso crônico43 e a duração do tratamento será de acordo com cada paciente. O seu médico indicará a duração do tratamento.

O limite máximo diário de administração de adalimumabe não foi determinado em humanos.

Artrite reumatoide3 em pacientes adultos
A dose recomendada de AMGEVITA para pacientes63 adultos é de 40 mg de solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea123, a cada 14 dias. O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti- inflamatórios não esteroidais, analgésicos122 ou outras drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com AMGEVITA.

Alguns pacientes, não tratados concomitantemente com metotrexato podem obter benefício adicional com o aumento da frequência da administração de AMGEVITA para 40 mg uma vez por semana.

Os dados clínicos disponíveis para artrite reumatoide3 sugerem que a resposta clínica normalmente é alcançada dentro de 12 semanas de tratamento. A continuação da terapia deve ser cuidadosamente reconsiderada se um paciente não responder ao tratamento dentro deste período.

Artrite6 psoriásica em pacientes adultos
A dose recomendada de AMGEVITA para pacientes63 adultos é de 40 mg de solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea123, a cada 14 dias. O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroidais, analgésicos122 ou outras drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com AMGEVITA.

Espondiloartrite axial (espondilite anquilosante e espondiloartrite axial não radiográfica) em pacientes adultos
A dose recomendada de AMGEVITA para pacientes63 adultos é de 40 mg de solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea123, a cada 14 dias. O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti- inflamatórios não esteroidais, analgésicos122 ou outros fármacos antirreumáticos modificadores do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com AMGEVITA.

Os dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é geralmente obtida após 12 semanas de tratamento. A continuação do tratamento deve ser cuidadosamente considerada quando o paciente não responder durante este período de tempo.

Doença de crohn11 em pacientes adultos

A dose recomendada de AMGEVITA para pacientes63 adultos com doença de Crohn11 é:

  • Início do tratamento – semana 0: 160 mg por via subcutânea123 (a dose pode ser administrada em quatro injeções em um dia ou duas injeções por dia por dois dias consecutivos); semana 2: 80 mg por via subcutânea123 (a dose deve ser administrada em duas injeções no mesmo dia);
  • Manutenção do tratamento: a partir da semana 4, 40 mg de solução injetável a cada 14 dias por via subcutânea123.

O tratamento com corticosteroides, aminosalicilatos e/ou agentes imunomoduladores (6- mercaptopurina e azatioprina) pode ser mantido durante o tratamento com AMGEVITA.

Alguns pacientes podem necessitar de um aumento na frequência da dose de manutenção de AMGEVITA para 40 mg de solução injetável por semana.

Os pacientes que não responderem ao tratamento até a semana 4 podem continuar com a manutenção do tratamento até a semana 12. Se não houver resposta neste período, a continuação da terapia deve ser cuidadosamente reconsiderada.

Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em conformidade às diretrizes de prática clínica.

Colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa em pacientes adultos
A dose de indução recomendada de AMGEVITA para pacientes63 adultos com colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa ativa moderada a grave é:

  • Início do tratamento – semana 0: 160 mg por via subcutânea123 (a dose pode ser administrada em quatro injeções em um dia ou duas injeções por dia por dois dias consecutivos); semana 2: 80 mg por via subcutânea123 (a dose deve ser administrada em duas injeções no mesmo dia);
  • Manutenção do tratamento: 40 mg a cada 14 dias por via subcutânea123. O tratamento com aminosalicilatos, corticosteroides e/ou agentes imunomoduladores (6-mercaptopurina e azatioprina) pode ser mantido durante o tratamento com AMGEVITA.

Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em conformidade às diretrizes de prática clínica.

Alguns pacientes que sofreram diminuição na resposta podem se beneficiar com um aumento na frequência da dose de manutenção de AMGEVITA para 40 mg de solução injetável por semana.

Dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é normalmente alcançada entre 2 a 8 semanas de tratamento. AMGEVITA só deve ser mantido em pacientes que tiveram resposta nas primeiras 8 semanas de tratamento.

Psoríase14 em placas15 em pacientes adultos
A dose inicial recomendada de AMGEVITA para pacientes63 adultos é de 80 mg por via subcutânea123, seguida de doses de 40 mg alternadas, uma semana após a dose inicial.

Uma terapia continuada para além de 16 semanas, deve ser cuidadosamente reconsiderada em pacientes que não responderam dentro deste período de tempo. Após 16 semanas de tratamento, os pacientes que não apresentem uma resposta adequada podem se beneficiar de um aumento da frequência de dose para 40 mg por semana. Os benefícios e riscos do tratamento continuado com AMGEVITA semanal deverão ser cuidadosamente considerados em pacientes com uma resposta inadequada após o aumento da frequência de dose. Se for obtida uma resposta adequada com o aumento da frequência de dose, esta pode ser reduzida, subsequentemente, para 40 mg em semanas alternadas.

Hidradenite supurativa em pacientes adultos
O esquema posológico recomendado de AMGEVITA para pacientes63 adultos com hidradenite supurativa (HS) é de 160 mg inicialmente, no Dia 1 (administrado em quatro injeções de 40 mg em um dia OU em duas injeções de 40 mg por dia durante dois dias consecutivos), seguida de 80 mg duas semanas depois, no Dia 15 (administrado em duas injeções de 40 mg em um dia). Duas semanas depois (Dia 29) continuar com uma dose de 40 mg por semana.

Caso necessário, o uso de antibióticos pode ser continuado durante o tratamento com AMGEVITA. No caso de interrupção do tratamento, AMGEVITA pode ser reintroduzido. Em pacientes sem qualquer benefício após 12 semanas de tratamento, a continuação da terapia deve ser reconsiderada.

Uveíte19 em pacientes adultos
A posologia recomendada de AMGEVITA para pacientes63 adultos com uveíte19 é de uma dose inicial de 80 mg por via subcutânea123 (duas injeções), seguida de doses de 40 mg por via subcutânea123 administradas em semanas alternadas, começando na semana seguinte à dose inicial.

AMGEVITA pode ser administrado sozinho ou em combinação com corticoides, que podem ser ajustados pelo seu médico e de acordo com as práticas clínicas, ou outros agentes imunomoduladores não biológicos.

População pediátrica
AMGEVITA está disponível apenas em seringas preenchidas de 20 mg e 40 mg e canetas preenchidas de 40 mg. Não é possível administrar AMGEVITA a pacientes pediátricos que requerem menos do que uma dose total de 20 mg ou 40 mg. Se for necessária uma dose alternativa, outros produtos de adalimumabe que ofereçam essa opção devem ser usados.

Artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular em pacientes pediátricos entre 2 e 12 anos de idade
A dose recomendada de AMGEVITA para pacientes63 com artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular com idade entre 2 - 12 anos é de 24 mg/m2 de área de superfície corporal, até uma dose única máxima de 20 mg de adalimumabe (para pacientes63 com idade entre 02 a < 4 anos) e 40 mg de adalimumabe (para pacientes63 entre 4 - 12 anos), administrados por via subcutânea123 a cada 14 dias. O volume da administração é selecionado baseando-se na altura e peso do paciente (tabela 1).

Table 1. Dose de AMGEVITA em milligramas (mg) por altura e peso de pacientes com artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular

Altura (cm)

Peso corporal total (kg)

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

80

-

-

-

-

 

 

 

 

 

 

 

 

 

90

-

-

-

20

20

20

 

 

 

 

 

 

 

100

-

-

-

20

20

20

-

-

 

 

 

 

 

110

-

-

20

20

20

-

-

-

-

-

-

 

 

120

-

20

20

20

-

-

-

-

-

-

-

-

-

130

 

20

20

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

140

 

20

20

-

-

-

-

-

-

-

-

-

40*

150

 

 

-

-

-

-

-

-

-

-

-

40*

40*

160

 

 

-

-

-

-

-

-

-

40*

40*

40*

40*

170

 

 

 

-

-

-

-

-

40*

40*

40*

40*

40*

180

 

 

 

 

-

-

-

40*

40*

40*

40*

40*

40*

* Dose única máxima é de 40 mg (0,8 mL)
- Não aplicável, AMGEVITA só está disponível em seringas preenchidas de 20 e 40 mg e caneta preenchida de 40 mg

Pacientes acima de 13 anos. A dose recomendada de AMGEVITA para adolescentes com idade superior a 13 anos é de 40 mg de solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea123, a cada 14 dias, independentemente de sua superfície corporal.

Os dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é geralmente alcançada com 12 semanas de tratamento. A continuação do tratamento deve ser cuidadosamente reconsiderada em pacientes que não responderam dentro deste período de tempo.
Não há uso relevante de adalimumabe em crianças menores que 2 anos de idade para esta indicação.

Artrite6 relacionada à entesite em pacientes pediátricos
A dose recomendada de AMGEVITA para pacientes63 pediátricos acima de 6 anos com artrite6 relacionada à entesite é de 24 mg/m2 de solução injetável de área de superfície corporal até um máximo de 40 mg de adalimumabe, administrados em dose única por via subcutânea123, a cada 14 dias. O volume por injeção102 é selecionado baseando-se na altura e peso do paciente (tabela 1).

O adalimumabe não foi estudado em crianças com artrite6 relacionada à entesite com idade menor que 6 anos.

Doença de Crohn11 em pacientes pediátricos
O paciente pediátrico com doença de Crohn11, cuja posologia for ? 40 mg de adalimumabe deve utilizar a apresentação em seringa1 preenchida de AMGEVITA.

A dose recomendada de AMGEVITA para pacientes63 pediátricos com 6 anos ou mais com doença de Crohn11 é:

Pacientes com doença de Crohn11 ativa com intensidade grave e com peso corporal menor que 40 kg - A dose inicial (Dia 1) é 80 mg por via subcutânea123 (duas injeções de 40 mg em um dia), seguidas por 40 mg após duas semanas (Dia 15). A dose de manutenção de 20 mg por via subcutânea123 a cada 14 dias inicia-se após duas semanas (Dia 29).

Pacientes com peso corporal maior ou igual à 40 kg - A dose inicial (Dia 1) é 160 mg por via subcutânea123 (quatro injeções de 40 mg em um dia ou duas injeções por dia por dois dias consecutivos), seguidas por 80 mg após duas semanas (Dia 15). A dose de manutenção inicia-se após duas semanas (Dia 29) conforme demonstrado a seguir:

  • Para doença de Crohn11 ativa com intensidade grave: 40 mg por via subcutânea123, a cada 14 dias.
  • Para doença de Crohn11 ativa com intensidade moderada: 20 mg por via subcutânea123, a cada 14 dias.

Alguns pacientes podem beneficiar-se com um aumento na frequência da dose de manutenção de AMGEVITA para uma dose por semana se houver um agravamento da doença ou para pacientes63 que obtiveram uma resposta inadequada durante a dose de manutenção.

O adalimumabe não foi estudado em crianças com doença de Crohn11 com idade menor que 6 anos.

Uveíte19 em pacientes pediátricos
A dose recomendada de AMGEVITA para pacientes63 com uveíte19 não infecciosa anterior crônica, com 02 anos de idade ou mais, baseia-se no peso, como é mostrado na tabela a seguir. AMGEVITA deve ser administrado por injeção subcutânea124. AMGEVITA pode ser disponibilizado em diferentes concentrações e/ou apresentações dependendo das necessidades de tratamentos individuais.

Na uveíte19 pediátrica, não existe experiência de utilização de AMGEVITA sem tratamento concomitante com metotrexato.

Dose de AMGEVITA para Pacientes63 Pediatricos com Uveíte19

Peso do Paciente

Dose

< 30 Kg

20 mg, por via subcutânea123, a cada 14 dias em combinação com metotrexato

>= 30 Kg

40 mg, por via subcutânea123, a cada 14 dias em combinação com metotrexato

Quando se inicia o tratamento com AMGEVITA, pode ser considerada a administração de uma dose de ataque de 40 mg para pacientes63 com <30 Kg ou 80 mg para pacientes63 com > 30 Kg, uma semana antes do início do tratamento de manutenção. Não existem dados clínicos relevantes sobre a utilização de uma dose de ataque de AMGEVITA em crianças < 06 anos de idade.

Não existem dados clínicos relevantes de AMGEVITA em crianças com menos de 02 anos de idade nesta indicação.

Recomenda-se que o risco benefício do tratamento continuado a longo prazo seja avaliado anualmente pelo médico especialista.

Modo de usar

AMGEVITA é fornecido em uma seringa1 preenchida ou uma caneta preenchida (auto-injetor SureClick). Consulte o profissional de saúde118 que está cuidando de você se você tiver dúvidas sobre sua dose.

Se o profissional de saúde118 que está cuidando de você decidir que você ou um cuidador pode aplicar injeções de AMGEVITA em casa, você deve receber treinamento adequado para o preparo e aplicação de AMGEVITA. Não tente fazer a auto-aplicação até que você não tenha sido treinado para aplicar injeções pelo profissional de saúde118 que está cuidando de você.

Leia todas as instruções antes de usar a seringa1 preenchida ou caneta preenchida de AMGEVITA.

Entre em contato com o profissional de saúde118 que está cuidando de você ou seu cuidador caso tenha alguma dúvida sobre como aplicar AMGEVITA.

Instruções de Uso: Seringa1 Preenchida de Utilização Única

Importante: A agulha está na parte interna.

Importante

  • Antes de usar uma seringa1 preenchida de AMGEVITA, leia essas informações importantes: Armazenamento das seringas preenchidas de AMGEVITA
  • Mantenha a seringa1 preenchida de AMGEVITA fora do alcance das crianças.
  • Mantenha a seringa1 preenchida de AMGEVITA dentro da embalagem original, a fim de protegê-la da luz ou de danos físicos.
  • A seringa1 preenchida de AMGEVITA deve ser mantida no refrigerador (2°C a 8°C).
  • Se necessário, você pode armazenar a seringa1 preenchida AMGEVITA em temperaturas de até 30°C por um período de até 7 dias. Jogue fora qualquer AMGEVITA que foi armazenado em temperaturas de no máximo 30°C depois de 7 dias.
  • Não armazene a seringa1 preenchida de AMGEVITA em ambientes extremamente quentes ou frios. Por exemplo, evite armazená-lo no porta-luvas ou porta-malas do seu carro.
  • Não congelar.

Uso das seringas preenchidas de AMGEVITA

  • É importante que você não tente aplicar a injeção102 a não ser que você ou seu cuidador tenha recebido treinamento do profissional de saúde118 que está cuidando de você.
  • Não use a seringa1 preenchida de AMGEVITA após o prazo de validade indicado no rótulo.
  • Não agite a seringa1 preenchida de AMGEVITA.
  • Não remova a tampa da agulha da seringa1 preenchida de AMGEVITA até que você esteja pronto para aplicar.
  • Não use a seringa1 preenchida de AMGEVITA se tiver sido congelada.
  • Não use a seringa1 preenchida de AMGEVITA se ela tiver caído em uma superfície dura. Parte da seringa1 preenchida de AMGEVITA pode estar quebrada, mesmo que não seja possível ver. Use uma nova seringa1 preenchida de AMGEVITA.

Etapa 1: Preparo

 

A Remova da embalagem a quantidade de seringas preenchidas AMGEVITA que você precisa. Segure o corpo da seringa1 para removê-la da cartela.


                                                                       Segure Aqui
Segure a borda da cartela enquanto você retira a seringa1 preenchida.

Guarde a embalagem original com as seringas preenchidas não utilizadas de volta ao refrigerador.

Por razões de segurança:

  • Não segure a haste do êmbolo125.
  • Não segure a tampa da agulha.
  • Não remova a tampa da agulha até que você esteja pronto para aplicar.
  • Não remova o suporte para os dedos. Ele é parte da seringa1 preenchida.

Para uma injeção102 mais confortável, deixe a seringa1 preenchida fora do refrigerador, em uma temperatura de até 30°C, por 15 a 30 minutos antes da aplicação.

  • Não coloque a seringa1 preenchida de volta no refrigerador depois que tiver atingido uma temperatura máxima de 30°C.
  • Não tente aquecer a seringa1 preenchida usando uma fonte de calor, como água quente ou micro-ondas.
  • Não deixe a seringa1 preenchida exposta à luz do sol direta.
  • Não agite a seringa1 preenchida.

Importante: Sempre segure a seringa1 preenchida pelo corpo da seringa1.

B Inspecione a seringa1 preenchida de AMGEVITA.

 

Sempre segure a seringa1 preenchida pelo corpo da seringa1.

Assegure-se que o medicamento na seringa1 preenchida seja transparente e incolor ou ligeiramente amarelo.

Não use a seringa1 preenchida se:

  • O medicamento estiver turvo ou descolorido ou contenha flocos, ou partículas.
  • Alguma parte parecer rachada ou quebrada.
  • A tampa da agulha estiver ausente ou fixada de forma insegura.
  • A data de validade impressa no rótulo tiver expirado.

Em todos estes casos, use uma nova seringa1 preenchida.

C Reúna todos os materiais necessários para a(s) injeção102(ões).

Lave bem as mãos34 com sabão e água.

Em uma superfície limpa e bem iluminada, coloque:

  • A nova seringa1 preenchida
  • Lenços umedecidos com álcool
  • Algodão ou gaze
  • Curativo adesivo
  • Recipiente para descarte de objetos cortantes

D Preparar e limpar o(s) local(is) de injeção102.

Você pode usar:

  • Sua coxa126
  • Área do estômago127 (abdômen), exceto 5 centímetros em torno do umbigo128

Limpe o local da injeção102 com o lenço umedecido com álcool. Deixe a pele31 secar.

  • Não toque a área novamente antes de aplicar a injeção102.

Caso queira usar o mesmo local da injeção102, assegure-se de que não será no mesmo ponto utilizado na injeção102 anterior.

  • Não aplique as injeções em áreas onde a pele31 está sensível, machucada, vermelha ou rígida. Evite aplicar a injeção102 em áreas com cicatrizes129 ou estrias.
  • Se você tem psoríase14, deve evitar aplicar a injeção102 diretamente onde a pele31 está levantada, espessa, vermelha, escamosa130 ou lesionada.

Etapa 2: Início

E Remova a tampa da agulha quanto você estiver pronto para aplicar.

É normal ver uma gota131 do medicamento na ponta da agulha.

  • Não gire ou dobre a tampa da agulha.
  • Não coloque a tampa da agulha de volta na seringa1 preenchida.
  • Não remova a tampa da agulha da seringa1 preenchida até que você esteja pronto para aplicar.

Importante: Jogue a tampa da agulha no recipiente para descarte de objetos cortantes fornecido.

 

F Faça uma prega no local da injeção102 para criar uma superfície firme.

Faça uma prega firme na pele31 com o polegar e os demais dedos, criando uma área de cerca de 5 centímetros de largura.

Importante: Mantenha a prega cutânea132 durante a injeção102.

Etapa 3: Injeção102

Segure a prega cutânea132. Com a tampa da agulha retirada, insira a agulha na pele31 em um ângulo de 45 a 90 graus.

Não coloque seu dedo sobre o êmbolo125 enquanto estiver introduzindo a agulha.

Fazendo pressão lenta e constante, empurre o êmbolo125 até o final, até parar de se mover.

Quando terminar, solte o polegar, e cuidadosamente retire a seringa1 da pele31.

Etapa 4: Finalização

Descarte a seringa1 preenchida e a tampa da agulha.

Não reutilize a seringa1 preenchida usada.

Não utilize nenhum medicamento que possa sobrar na seringa1 preenchida usada.

  • Coloque a seringa1 preenchida de AMGEVITA no recipiente para descarte de objetos cortantes logo depois de usar. Não jogue (descarte) a seringa1 preenchida em lixo doméstico.

Caso não tenha um recipiente de descarte para objetos cortantes, você pode usar um recipiente que seja:

  • feito de plástico resistente,
  • possa ser fechado com uma tampa apertada, resistente a perfurações, sem a possibilidade de ser furado por materiais afiados,
  • vertical e estável durante o uso,
  • resistente a vazamentos, e
  • devidamente rotulado para avisar sobre resíduos perigosos dentro do recipiente.
  • Converse com seu médico ou farmacêutico sobre o descarte adequado do seu recipiente para descarte de objetos cortantes.
  • Não reutilize a seringa1 preenchida.
  • Não recicle a seringa1 preenchida ou o recipiente para descarte de objetos cortantes, nem os jogue em lixo doméstico.

Importante: Mantenha o recipiente para descarte de objetos cortantes fora do alcance das crianças.

Examine o local da injeção102

Caso haja sangue94, pressione algodão ou gaze sobre o local da injeção102. Não esfregue o local da injeção102. Utilize um curativo adesivo, se necessário.

Instruções de Uso: Caneta preenchida de Utilização Única (Auto injetor SureClick)

Importante: A agulha está na parte interna.

Importante

Antes de usar uma caneta preenchida de AMGEVITA, leia essas informações importantes:
Armazenamento das canetas preenchidas de AMGEVITA

  • Examine o local da injeção102.
  • Mantenha a caneta preenchida de AMGEVITA fora do alcance das crianças.
  • Mantenha a caneta preenchida de AMGEVITA dentro da embalagem original, a fim de protegê-la da luz ou de danos físicos.
  • A caneta preenchida de AMGEVITA deve ser armazenada no refrigerador (2°C a 8°C).
  • Se necessário, é possível armazenar a caneta preenchida de AMGEVITA em temperaturas de até 30°C por um período de até 7 dias. Jogue fora qualquer AMGEVITA que foi armazenado a temperaturas de no máximo 30°C depois de 7 dias.
  • Não armazene a caneta preenchida de AMGEVITA em ambientes extremamente quentes ou frios. Por exemplo, evite armazená-lo no porta-luvas ou porta-malas do seu carro.
  • Não congelar.

Uso da caneta preenchida de AMGEVITA

  • É importante que você não tente aplicar a injeção102 a não ser que você ou seu cuidador tenha recebido treinamento do profissional de saúde118 que está cuidando de você.
  • Não use a caneta preenchida de AMGEVITA com o prazo de validade indicado no rótulo vencido.
  • Não agite a caneta preenchida de AMGEVITA.
  • Não remova a tampa amarela da caneta preenchida de AMGEVITA até que você esteja pronto para aplicar.
  • Não use a caneta preenchida de AMGEVITA se tiver sido congelada.
  • Não use a caneta preenchida de AMGEVITA se tiver caído em uma superfície dura. Parte da caneta preenchida de AMGEVITA pode estar quebrada, mesmo que não seja possível ver. Use uma nova caneta preenchida de AMGEVITA.
  • Esse produto contém borracha natural seca, que é feita a partir de látex, dentro da tampa amarela. Informe o profissional de saúde118 que está cuidando de você se você for alérgico ao látex.

Etapa 1: Preparo

Retire uma caneta preenchida de AMGEVITA da embalagem.

Retire com cuidado a caneta preenchida de dentro da caixa.

Guarde a embalagem original com as canetas preenchidas não utilizadas de volta no refrigerador.

Para uma injeção102 mais confortável, deixe a caneta preenchida fora do refrigerador, em uma temperatura de até 30°C, por 15 a 30 minutos antes de aplicar.

  • Não coloque a caneta preenchida de volta no refrigerador depois que tiver atingido uma temperatura máxima de 30°C.
  • Não tente aquecer a caneta preenchida usando uma fonte de calor, como água quente ou micro-ondas.
  • Não agite a caneta preenchida.
  • Não remova a tampa amarela da caneta preenchida ainda.

Inspecione a caneta preenchida de AMGEVITA.

Certifique-se de que o medicamento na janela esteja transparente e incolor a levemente amarelo.

Não utilize a caneta se:

  • O medicamento estiver turvo ou descolorido ou contenha flocos ou partículas.
  • Alguma parte parecer rachada ou quebrada.
  • A caneta preenchida tiver caído.
  • A tampa amarela estiver ausente ou fixada de forma insegura.
  • A data de validade impressa no rótulo tiver expirado.

Reúna todos os materiais necessários para injeção102. Lave bem as mãos34 com sabão e água.
Em uma superfície bem iluminada, coloque:

A nova caneta preenchida

Lenços umedecidos com álcool

Algodão ou gaze

Curativo adesivo

Recipiente para descarte de objetos cortantes

Preparar e limpar o local da injeção102.

Você pode usar:

  • Sua coxa126
  • Área do estômago127 (abdômen), exceto 5 centímetros em torno do umbigo128. Limpe o local da injeção102 com o lenço umedecido com álcool. Deixe a pele31 secar.
  • Não toque a área novamente antes de aplicar a injeção102.
  • Caso queira usar o mesmo local da injeção102, assegure-se de que não será no mesmo ponto utilizado na injeção102 anterior.
  • Não aplique as injeções em áreas onde a pele31 está sensível, machucada, vermelha ou rígida. Evite aplicar a injeção102 em áreas com cicatrizes129 ou estrias.
  • Se você tem psoríase14, deve evitar aplicar a injeção102 diretamente onde a pele31 está levantada, espessa, vermelha, escamosa130 ou lesionada.

Etapa 2: Início

Remova a tampa amarela quando você estiver pronto para aplicar

É normal ver uma gota131 do medicamento na ponta da agulha ou do protetor amarelo de segurança.

  • Não torça ou dobre a tampa amarela.
  • Não coloque a tampa amarela de volta na caneta preenchida.
  • Não remova a tampa amarela da caneta preenchida até que esteja pronto para injetar. F Estique ou faça uma prega cutânea132 no local de injeção102 para criar uma superfície firme Método do estiramento

Método de estiramento

Estique a pele31 firmemente movendo o polegar e os outros dedos em direções opostas, e criando uma área de cerca de 5 centímetros de largura.

 

 

Método da prega cutânea132

Faça uma prega na pele31 com o polegar e os demais dedos, criando uma área de cerca de 5 centímetros de largura.

Importante: Mantenha a pele31 esticada ou a prega cutânea132 durante a injeção102.

Etapa 3: Injeção102

G Segure a área esticada ou a prega cutânea132. Após retirar a tampa amarela, coloque a caneta na pele31 em um ângulo de 90 graus.

Importante: Não toque no botão azul de aplicação ainda.

H Empurre a caneta firmemente para baixo contra a pele31 até que pare de se mover.

Importante: Você deve apertar para baixo até o fim, mas não toque no botão azul de aplicação até que você esteja pronto para injetar.

Quando estiver pronto para injetar, pressione o botão azul de aplicação.

“Clique”

Continue apertando para baixo na pele31. A injeção102 pode levar cerca de 10 segundos.

Importante: Quando você remover a caneta preenchida, caso a janela não tenha ficado amarela, ou se parecer que o medicamento ainda está sendo injetado, significa que você não recebeu uma dose completa. Informe o profissional de saúde118 que está cuidando de você imediatamente.

Etapa 4: Finalização

Descarte a caneta preenchida usada e a tampa amarela.

  • Coloque a caneta preenchida no recipiente para descarte de objetos cortantes logo depois de usar. Não jogue (descarte) a seringa1 preenchida em lixo doméstico.

Caso não tenha um recipiente de descarte para objetos cortantes, você pode usar um recipiente que seja:

  • feito de plástico resistente,
  • possa ser fechado com uma tampa apertada e resistente a perfurações, sem a possibilidade de ser furado por materiais afiados,
  • vertical e estável durante o uso,
  • resistente a vazamentos, e
  • devidamente rotulado para avisar sobre resíduos perigosos dentro do recipiente.

 

  • Converse com seu médico ou farmacêutico sobre o descarte adequado do seu recipiente para descarte de objetos cortantes. Poderá haver guias locais para descarte.
  • Não reutilize a seringa1 preenchida.
  • Não recicle a seringa1 preenchida ou o recipiente para descarte de objetos cortantes, nem os jogue em lixo doméstico.

Importante: Mantenha o recipiente de descarte de objetos cortantes fora do alcance das crianças.

Examine o local da injeção102.

Caso haja sangue94, pressione algodão ou gaze sobre o local da injeção102. Não esfregue o local da injeção102. Utilize um curativo adesivo, se necessário.

Perguntas frequentes

O que acontece se eu pressionar o botão azul de aplicação antes de estar pronto para aplicar a injeção102 na pele31?
Mesmo que você pressione o botão azul de aplicação, a injeção102 só será liberada quando o dispositivo de segurança amarelo também for pressionado dentro da caneta preenchida.

Posso mover a caneta preenchida em torno da pele31 quando estiver escolhendo um local para a injeção102?
Não há problema em mover a caneta preenchida pela pele31 em busca de um local para a injeção102, contanto que você não pressione o botão azul de aplicação. No entanto, caso você pressione o botão azul e o dispositivo de segurança amarelo também estiver pressionado dentro da caneta preenchida, a injeção102 será iniciada.

Posso soltar o botão azul de aplicação quando a injeção102 começar?
Você pode soltar o botão azul de aplicação, mas deve continuar a segurar a caneta preenchida firmemente contra a pele31 durante a injeção102.

O botão azul de aplicação vai voltar à sua posição inicial quando eu retirar o polegar?
O botão azul de aplicação pode não retornar à posição inicial depois que você retirar o polegar se você tiver segurado o polegar para baixo durante a injeção102. Isso é normal.

O que eu faço se não ouvir o “clique” depois de pressionar o dispositivo contra a pele31 por 10 segundos?
Se você não ouvir o “clique”, você pode confirmar a conclusão da injeção102 pela janela na caneta, que deve ter ficado amarela.

Com quem eu falo quando precisar de ajuda com a caneta preenchida ou com a injeção102?

Caso tenha perguntas sobre a caneta preenchida, seu armazenamento, ou sobre a injeção102, entre em contato pelo telefone 0800 264 0800 para obter ajuda.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer-se de tomar a injeção102, aplique a próxima dose assim que se lembrar. A dose seguinte à dose esquecida deve ser aplicada seguindo o esquema original de administração (como se você não tivesse se esquecido de uma dose).

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações adversas durante os estudos clínicos - dados de Humira
Estudos clínicos em pacientes demonstraram as seguintes reações adversas por órgão de sistema e por frequência, relacionadas ao tratamento com Humira:

- Infestações e infecções48*

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções48 no trato respiratório (incluindo infecção49 do trato respiratório inferior e superior, pneumonia52, sinusite133, faringite134, nasofaringite e pneumonia52 por herpes viral).

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções48 sistêmicas (incluindo sepse46, candidíase56 e influenza135), infecções48 intestinais (incluindo gastroenterite136 viral [inflamação8 do estômago127 e intestinos137 causada por uma infecção49 viral]), infecções48 de pele31 e tecidos moles (incluindo paroníquia138 [infecção49 da pele31 que rodeia a unha], celulite139, impetigo140 [infecção49 cutânea132 superficial], fasciíte necrosante141 [infecção49 bacteriana destrutiva e rapidamente progressiva do tecido subcutâneo142 e fáscia superficial143] e herpes zoster144), infecções48 de ouvido, infecções48 orais (incluindo herpes simples, herpes oral e infecção49 dentária), infecções48 do trato reprodutivo (incluindo infecção49 vulvo vaginal micótica), infecção49 do trato urinário54 (incluindo pielonefrite53 [infecção49 que atinge os rins145]), infecções48 fúngicas51 e infecções48 articulares.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções48 oportunistas e tuberculose45 (incluindo coccidioidomicose e histoplasmose [doenças pulmonares causadas por um tipo de fungo57] e infecção49 por complexo Mycobacterium avium), infecções48 neurológicas (incluindo meningite146 viral), infecções48 dos olhos35 e infecções48 bacterianas.

  • Neoplasias112 benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos147)*
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): neoplasia148 benigna (crescimento anormal e benigno de células79), câncer81 de pele31 não melanoma82 (incluindo carcinoma85 de pele31 basocelular e carcinoma85 de pele31 de células79 escamosas).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): linfoma77** (tipo de câncer81 que atinge o sistema linfático149), neoplasia148 de órgãos sólidos (incluindo câncer81 de mamas150, pulmonar e tireoide151), melanoma82** (tipo de câncer81 de pele31).
  • Alterações no sistema sanguíneo e linfático152*
    Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): leucopenia153 (redução no número de leucócitos154 no sangue94) (incluindo neutropenia155 [redução dos neutrófilos100 no sangue94] e agranulocitose156 [diminuição ou ausência de granulócitos157]), anemia158.
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): trombocitopenia159 (redução do número de plaquetas160 no sangue94), leucocitose161 (aumento no número de glóbulos brancos – células79 de defesa do corpo).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): púrpura162 trombocitopênica idiopática20 (diminuição do número das plaquetas160 no sangue94).
    Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): pancitopenia163 (diminuição global de elementos celulares do sangue94).
  • Alterações no sistema imune164*
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade e alergia165 (incluindo alergia165 sazonal).
  • Alterações no metabolismo111 e nutrição166
    Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento de lipídeos.
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipocalemia167 (baixa concentração de potássio no sangue94), aumento do ácido úrico, quantidade anormal de sódio no sangue94, hipocalcemia168 (baixa concentração de cálcio no sangue94), hiperglicemia169 (aumento de glicose170 no sangue94), hipofosfatemia (baixa quantidade de fósforo no sangue94), aumento de potássio no sangue94, desidratação171.
  • Alterações psiquiátricas
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de humor (incluindo depressão), ansiedade, insônia.
  • Alterações no sistema nervoso73*
    Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça89.
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): parestesia172 (sensações cutâneas173, sensações de frio, calor, formigamento etc.), incluindo hipoestesia174 (diminuição da sensibilidade), enxaqueca175, compressão de raiz nervosa (inflamação8 do nervo ciático176).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): tremor, neuropatia177 (doença do sistema nervoso73).
    Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): esclerose múltipla70 (doença neurológica crônica).
  • Alterações visuais
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbio visual, conjuntivite178 (inflamação8 da conjuntiva179 ocular), blefarite180 (inflamação8 das pálpebras181), inchaço93 dos olhos35.
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): diplopia182 (visão183 dupla).
  • Alterações no ouvido e labirinto184
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vertigem185.
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): surdez, tinido.
  • Alterações cardíacas*
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): taquicardia186 (aumento da frequência cardíaca).
    Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): arritmia187 (ritmo anormal dos batimentos cardíacos), insuficiência cardíaca congestiva104 (incapacidade do coração105 de bombear o sangue94 para o corpo em quantidade suficiente).
    Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): parada cardíaca.
  • Alterações vasculares188
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hematoma189, hipertensão190 (aumento da pressão arterial191 sanguínea), rubor (vermelhidão).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): oclusão arterial vascular39 (obstrução de uma artéria192), tromboflebite193 (coágulo194 e inflamação8 de uma veia), aneurisma195 aórtico (dilatação anormal da artéria192 aorta196).
  • Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino197*
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tosse, asma198, dispneia62 (falta de ar).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumopatia intersticial199, pneumonite200 (inflamação8 do tecido201 pulmonar).
  • Alterações gastrointestinais
    Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea202, vômito203, dor abdominal.
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hemorragia204 gastrointestinal (sangramento no estômago127 ou intestino), dispepsia205 (dor ou o desconforto localizado na região abdominal), doença do refluxo gastroesofágico206, síndrome72 Sicca (doença autoimune207 que prejudica o funcionamento das glândulas208 provocando secura).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): pancreatite209 (inflamação8 do pâncreas210), disfagia211 (dificuldade para engolir alimentos), edema212 (inchaço93) facial.
  • Alterações hepatobiliares213*
    Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): elevação de enzimas hepáticas214.
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): colecistite215 (inflamação8 da vesícula biliar216) e colelitíase217 (presença de cálculo218(s) no interior da vesícula biliar216), aumento da bilirrubina219, esteatose hepática220 (fígado221 gorduroso).
  • Alterações na pele e tecido subcutâneo222
    Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): rash223 (incluindo rash223 esfoliativo).
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): prurido224 (coceira), urticária225 (alergia165 de pele31), contusões (incluindo púrpura162), dermatite226 (incluindo eczema227), onicoclase (unhas33 quebradiças), hiperidrose228 (transpiração229 abundante).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): suores noturnos, manchas.
  • Alterações musculoesqueléticas e no tecido conjuntivo230
    Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor musculoesquelética.
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): espasmos231 musculares (incluindo aumento da creatina fosfoquinase sanguínea).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): rabdomiólise232 (síndrome72 resultando de danos na musculatura), lúpus106 eritematoso233 sistêmico234 (doença autoimune207 inflamatória crônica que pode afetar vários sistemas do organismo incluindo a pele31, articulações25 e órgãos internos).
  • Alterações urinárias e renais
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hematúria235 (perda de sangue94 pela urina236), insuficiência renal109.
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): noctúria (eliminação de volume anormal de urina236 durante a noite).
  • Alterações no sistema reprodutor e mamas150
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): disfunção erétil.
  • Alterações gerais e no local da aplicação*
    Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação no local da injeção102 (incluindo coloração avermelhada no local da injeção102).
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor torácica, edema212 (inchaço93).
    Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): inflamação8.
  • Investigações
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações da coagulação237 e distúrbios hemorrágicos238 (incluindo aumento no tempo de tromboplastina239 parcial ativada), teste para autoanticorpos positivo (incluindo anticorpo21 DNA de cadeia dupla), aumento de desidrogenase lática240 no sangue94.
  • Ferimentos, envenenamento e complicações durante procedimento
    Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cicatrização prejudicada.

* Informações adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula.
** Inclui estudos abertos de extensão.

Uveíte19: O perfil de segurança em pacientes com uveíte19 não infecciosa tratados com adalimumabe foi consistente com o perfil de segurança do produto.

Hidradenite supurativa: O perfil de segurança em pacientes com hidradenite supurativa tratados semanalmente com Humira foi consistente com o perfil de segurança do produto.

Pacientes pediátricos: No geral, as reações adversas em pacientes pediátricos foram similares em frequência e tipo aos observados em pacientes adultos.

Reação no local de injeção102
Em estudos controlados, realizados em adultos e crianças, 12,9% dos pacientes tratados com Humira desenvolveram reações no local da injeção102 (eritema241 e/ou prurido224 [coceira], hemorragia204, dor ou edema212), comparados com 7,2% dos pacientes que não receberam o medicamento. A maioria das reações locais foi descrita como leve e não levou à descontinuação do tratamento.

Infecções48
Em estudos controlados pivotais, realizados em adultos e crianças, as infecções48 consistiram principalmente de nasofaringites, infecções48 de vias aéreas respiratórias superiores e sinusites. A maioria dos pacientes continuou o tratamento com Humira depois do controle da infecção49.

Em estudos controlados e abertos, realizados em adultos e crianças, com Humira, infecções48 graves (incluindo raros casos fatais) foram reportadas, incluindo casos de tuberculose45 (inclusive miliar e extrapulmonar) e infecções48 oportunistas invasivas (ex.: histoplasmose disseminada, pneumonia52 por Pneumocystis carinii, aspergilose e listeriose).

Autoanticorpos
Amostras sanguíneas de pacientes foram testadas para autoanticorpos em diversos momentos durante os estudos clínicos para artrite reumatoide3. Nestes estudos bem controlados e adequados, 11,9% dos pacientes tratados com Humira e 8,1% de pacientes tratados com placebo242 e controle ativo que anteriormente tiveram resultado negativo para autoanticorpos reportaram resultados positivos na semana 24. Dois dos 3.989 pacientes tratados com Humira em todos os estudos clínicos para artrite reumatoide3, artrite6 psoriásica e espondilite anquilosante, desenvolveram sinais4 clínicos sugestivos de novo aparecimento de síndrome72 lúpus106-símile. Tais pacientes melhoraram após a descontinuação da terapia. Nenhum paciente desenvolveu sintomas5 do sistema nervoso central69 ou nefrite243 associada a lúpus106.

No Estudo AIJ I, os pacientes pediátricos (4 a 17 anos de idade) tiveram amostras de soro115 de autoanticorpos coletadas em múltiplos pontos temporais. Pacientes que antes tinham testes basais negativos para anticorpos22 ds- DNA, no final da fase aberta lead-in (após 16 semanas de Humira) apresentaram testes positivos em 31,8% dos pacientes tratados concomitantemente com metotrexato e 33,7% dos pacientes tratados com Humira em monoterapia.

No final da fase duplo-cega (após 48 semanas de tratamento), os pacientes em tratamento concomitante com metotrexato, que antes tinham testes basais negativos para anticorpos22 ds-DNA, apresentaram testes positivos em 54,1% dos pacientes tratados com placebo242 e 52,6% dos pacientes tratados com Humira. Entre os pacientes não tratados concomitantemente com metotrexato, 32,1% dos pacientes tratados com placebo242 e 33,3% dos pacientes tratados com Humira apresentaram testes positivos.

No Estudo AIJ II, os pacientes pediátricos (2 a < 4 anos de idade) tiveram amostras de soro115 de autoanticorpos coletadas no baseline e na semana 24. Neste estudo aberto, 45,2% dos pacientes, que antes apresentaram anticorpos22 antinucleares negativos, reportaram resultados positivos na semana 24. Nenhum destes pacientes tinham anticorpo21 contra ds- DNA.

Nenhum dos 202 pacientes pediátricos tratados com Humira nos estudos AIJ I e II, desenvolveram sinais4 clínicos sugestivos de novo aparecimento de síndrome72 de lúpus106-símile.

O impacto da terapia prolongada com adalimumabe no desenvolvimento de doenças autoimunes27 é desconhecido.

Psoríase14: novo aparecimento e agravamento
Casos de novo aparecimento de psoríase14, incluindo psoríase14 pustular e psoríase14 palmoplantar, e casos de piora de psoríase14 preexistente foram relatados com o uso de bloqueadores de TNF, incluindo Humira. Muitos desses pacientes estavam usando concomitantemente imunossupressores (isto é, metotrexato, corticosteroides).

Alguns desses casos necessitaram hospitalização. A maioria dos pacientes teve uma melhora da psoríase14 após a descontinuação do bloqueador de TNF. Alguns pacientes passaram por recorrência244 da psoríase14 quando iniciados em um diferente bloqueador de TNF. A descontinuação de AMGEVITA deve ser considerada em casos graves e naquelas em que não há melhora ou até piora em contrapartida ao tratamento tópico245.

Elevação das enzimas do fígado221
Em estudos controlados com Humira em pacientes com artrite reumatoide3 e artrite6 psoriásica, as elevações da enzima246 aminotransferase (ALT) foram mais comuns nos pacientes tratados com Humira. Uma vez que muitos pacientes nestes estudos também estavam utilizando medicamentos que causam elevações de enzimas hepáticas214 (ex.: AINEs, metotrexato) a relação entre Humira e a elevação das enzimas hepáticas214 não é clara.

Em estudos controlados com Humira em pacientes com doença de Crohn11, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com Humira e os pacientes tratados com a terapia controle.

Em estudos controlados com Humira em pacientes com colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com Humira quando comparados com os pacientes tratados com a terapia controle.

Em estudos controlados com Humira em pacientes com psoríase14 em placas15, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com Humira e os pacientes tratados com a terapia controle.

Em estudos controlados com Humira em pacientes com hidradenite supurativa e com a duração do período controle variando entre 12 e 16 semanas, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com o controle quando comparados com os pacientes tratados com Humira.

Em estudos controlados com Humira em pacientes com espondiloartrite axial (espondilite anquilosante e espondiloartrite axial não radiográfica) as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com Humira quando comparados com os pacientes tratados com a terapia controle.

Em estudo controlado em pacientes com artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular de 4 a 17 anos, e pacientes com artrite6 relacionada à entesite acima de 06 anos, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com Humira quando comparados com os pacientes tratados com ocontrole. A maior elevação da ALT ocorreu durante o uso concomitante de metotrexato.

Em estudo controlado em pacientes pediátricos tratados com Humira com artrite6 idiopática20 juvenil de 2 a 4 anos, não ocorreram elevações da ALT.

Em estudo controlado em pacientes pediátricos tratados com Humira com doença de Crohn11, as elevações da ALT ocorreram em 2,6% (5/192) dos pacientes tratados com Humira, dos quais 4 receberam imunossupressor247 concomitantemente no início do estudo.

Em estudos controlados em pacientes tratados com Humira com uveíte19, as elevações de ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com Humira e os pacientes tratados com a terapia controle.

Nos estudos clínicos, para todas as indicações, as elevações da ALT foram assintomáticas para os pacientes e na maioria dos casos, estas elevações foram transitórias e resolvidas com a continuação do tratamento. No entanto, houve relatos muito raros na pós-comercialização de reações hepáticas248 graves, incluindo insuficiência hepática249 (diminuição do funcionamento do fígado221), em pacientes que receberam bloqueadores de TNF, incluindo adalimumabe. A relação causal com o tratamento com adalimumabe permanece incerta.

Tratamento concomitante com azatioprina/6-mercaptopurina
Nos estudos em adultos com doença de Crohn11, foi observada uma incidência108 maior de eventos adversos relacionados às infecções48 graves e malignas na combinação de Humira e azatioprina/6-mercaptopurina quando comparadas com Humira isoladamente.

Reações adversas adicionais na vigilância pós-comercialização ou estudos clínicos de fase IV – dados de Humira
Foram descritos eventos adversos durante o período de comercialização de Humira. Esses eventos são relatados voluntariamente por populações de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com confiança a sua frequência ou estabelecer uma relação causal à exposição de Humira.
Infecções48 e infestações: diverticulite250 (inflamação8 dos divertículos presentes no intestino grosso30).
Neoplasias112 benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos147)*: linfoma77 hepatoesplênico de células79 T (tipo de linfoma77 das células79-T periféricas, que envolve o fígado221 e o baço251), leucemia83 (tipo de câncer81 que atinge os glóbulos brancos), carcinoma85 de células79 de Merkel (carcinoma85 neuroendócrino cutâneo252).

Alterações do sistema imune164*: anafilaxia253 (reação alérgica254 sistêmica grave), sarcoidose255.
Alterações do sistema nervoso73*: doenças desmielinizantes76 (ex: neurite71 ótica, síndrome72 de Guillain-Barré), acidente vascular cerebral256.
Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: embolismo257 pulmonar (obstrução súbita de uma artéria pulmonar258), derrame259 pleural (acumulação de liquido em excesso entre as pleuras), fibrose260 pulmonar (substituição do tecido201 pulmonar normal por um tecido201 de cicatrização).
Alterações gastrointestinais*: perfuração intestinal.
Alterações hepatobiliares213*: reativação da hepatite65 B, insuficiência hepática249 (diminuição do funcionamento do fígado221), hepatite65.
Alterações da pele31 e do tecido subcutâneo142: vasculite261 cutânea132, síndrome72 de Stevens-Johnson, angioedema262 (inchaço93 subcutâneo2), novo aparecimento ou piora da psoríase14 (incluindo psoríase14 pustular palmoplantar), eritema multiforme263 (reação imunológica das mucosas264 e da pele31), alopecia265 (perda de pelos ou cabelo266), reação cutânea132 liquenóide**.
Alterações musculoesqueléticas ou do tecido conectivo267: síndrome72 lúpus106-símile (desordem caracterizada pelo aparecimento de erupções cutâneas173, dores articulares semelhantes ao lúpus106).
Alterações cardíacas: infarto do miocárdio268.
Alterações gerais e condições do local da administração: febre50.

* Informações adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula.

** ocorre em pacientes administrando antagonista78 de TNF, incluindo adalimumabe.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A dose máxima tolerada de adalimumabe não foi determinada em humanos. Nos estudos clínicos não foi observada toxicidade269 limitada por doses.

Em caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado quanto à presença de sinais4 ou sintomas5 de reações adversas, e que o tratamento sintomático270 e de suporte apropriado seja instituído imediatamente.

Se você injetar AMGEVITA acidentalmente mais frequentemente do que o recomendado, procure seu médico, levando a embalagem do produto, mesmo que esteja vazia.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS 1.0244.0015
Farm. Resp.: Monica Carolina Dantas Pedrazzi CRF-SP 30.103

Importado por:

Amgen Biotecnologia do Brasil Rua Patrícia Lucia de Souza, 146. Taboão da Serra - SP

CNPJ: 18.774.815/0001-93

Fabricado por:

Amgen Manufacturing Limited Juncos – Porto Rico

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
2 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
3 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
7 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
8 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
9 PCR: Reação em cadeia da polimerase (em inglês Polymerase Chain Reaction - PCR) é um método de amplificação de DNA (ácido desoxirribonucleico).
10 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
11 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
12 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
13 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
14 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
15 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
16 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
17 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
18 Fístulas: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
19 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
20 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
21 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
22 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
23 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
24 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
25 Articulações:
26 Coluna vertebral:
27 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
28 Cólon:
29 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
30 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
31 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
32 Ungueal: Relativo ou pertencente à unha, garra ou casco, ou que a eles se assemelha.
33 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
34 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
35 Olhos:
36 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
37 Corpo Ciliar: Um anel de tecido que se estende do esporão escleral à ora serrata da retina. Consiste de uma porção uveal e uma porção epitelial. O músculo ciliar localiza-se na porção uveal e os processos ciliares na porção epitelial.
38 Coroide: 1. Que se assemelha a qualquer membrana e especialmente ao cório. 2. Na oftalmologia, diz-se de ou membrana que envolve o olho, situada entre a esclera e a retina.
39 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
40 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
41 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
42 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
43 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
44 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
45 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
46 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
47 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
48 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
49 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
50 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
51 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
52 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
53 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
54 Trato Urinário:
55 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
56 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
57 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
58 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
59 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
60 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
61 Sudorese: Suor excessivo
62 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
63 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
64 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
65 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
66 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
67 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
68 Desmielinizante: Que remove ou destrói a bainha de mielina de nervo ou trato nervoso.
69 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
70 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
71 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
72 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
73 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
74 Bainha de mielina: É uma bainha rica em lipídeos revestindo muitos axônios tanto no sistema nervoso central como no sistema nervoso periférico. Ela é um isolante elétrico que permite uma condução mais rápida e mais energeticamente eficiente dos impulsos nervosos. Esta bainha é formada pelas membranas celulares das células da glia (células de Schwann no sistema nervoso periférico e oligodendróglia no sistema nervoso central).
75 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
76 Desmielinizantes: Que remove ou destrói a bainha de mielina de nervo ou trato nervoso.
77 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
78 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
79 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
80 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
81 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
82 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
83 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
84 Displasia: Desenvolvimento ou crescimento anormal de um tecido ou órgão.
85 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
86 Colonoscopia: Estudo endoscópico do intestino grosso, no qual o colonoscópio é introduzido pelo ânus. A colonoscopia permite o estudo de todo o intestino grosso e porção distal do intestino delgado. É um exame realizado na investigação de sangramentos retais, pesquisa de diarreias, alterações do hábito intestinal, dores abdominais e na detecção e remoção de neoplasias.
87 Biópsias: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
88 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
89 Cabeça:
90 Pescoço:
91 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
92 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
93 Inchaço: Inchação, edema.
94 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
95 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
96 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
97 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
98 Monócitos: É um tipo de leucócito mononuclear fagocitário, que se forma na medula óssea e é posteriormente transportado para os tecidos, onde se desenvolve em macrófagos.
99 Macrófagos: É uma célula grande, derivada do monócito do sangue. Ela tem a função de englobar e destruir, por fagocitose, corpos estranhos e volumosos.
100 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
101 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
102 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
103 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
104 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
105 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
106 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
107 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
108 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
109 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
110 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
111 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
112 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
113 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
114 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
115 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
116 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
117 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
118 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
119 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
120 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
121 Poliomielite: Doença viral que afeta as raízes anteriores dos nervos motores, produzindo paralisia especialmente em crianças pequenas e adolescentes. Sua incidência tem diminuído muito graças ao descobrimento de uma vacina altamente eficaz (Sabin), e de seu uso difundido no mundo inteiro.
122 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
123 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
124 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
125 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
126 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
127 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
128 Umbigo: Depressão no centro da PAREDE ABDOMINAL, marcando o ponto onde o CORDÃO UMBILICAL entrava no feto. OMPHALO- (navel)
129 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
130 Escamosa: Cheia ou coberta de escamas, ou seja, de pequenas lâminas epidérmicas que se desprendem espontaneamente da pele.
131 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
132 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
133 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
134 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
135 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
136 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
137 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
138 Paroníquia: Unheiro. O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada. É uma micose.
139 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
140 Impetigo: Infecção da pele e mucosas, produzida por uma bactéria chamada Estreptococo, e caracterizada pela presença de lesões avermelhadas, com formação posterior de bolhas que contém pus e que, ao romper-se, deixam uma crosta cor de mel. Pode ser transmitida por contato entre as pessoas, como em creches.
141 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
142 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
143 Fáscia Superficial: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
144 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
145 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
146 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
147 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
148 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
149 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
150 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
151 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
152 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
153 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
154 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
155 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
156 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
157 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
158 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
159 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
160 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
161 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
162 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
163 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
164 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
165 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
166 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
167 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
168 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
169 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
170 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
171 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
172 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
173 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
174 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
175 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
176 Nervo ciático: Nervo ciático ou nervo isquiático é o principal nervo dos membros inferiores. É o maior nervo do organismo. Ele é responsável em grande parte pela inervação sensitiva, motora e das articulações dos membros inferiores.
177 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
178 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
179 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
180 Blefarite: Inflamação do bordo externo das pálpebras ou pestanas. Também conhecida como palpebrite, sapiranga, sapiroca ou tarsite.
181 Pálpebras:
182 Diplopia: Visão dupla.
183 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
184 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
185 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
186 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
187 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
188 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
189 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
190 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
191 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
192 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
193 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
194 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
195 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
196 Aorta: Principal artéria do organismo. Surge diretamente do ventrículo esquerdo e através de suas ramificações conduz o sangue a todos os órgãos do corpo.
197 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
198 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
199 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
200 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
201 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
202 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
203 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
204 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
205 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
206 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
207 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
208 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
209 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
210 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
211 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
212 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
213 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
214 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
215 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
216 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
217 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
218 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
219 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
220 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
221 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
222 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
223 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
224 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
225 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
226 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
227 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
228 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
229 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
230 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
231 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
232 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
233 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
234 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
235 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
236 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
237 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
238 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
239 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
240 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
241 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
242 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
243 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
244 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
245 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
246 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
247 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
248 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
249 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
250 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
251 Baço:
252 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
253 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
254 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
255 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
256 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
257 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
258 Artéria Pulmonar: Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões. DF
259 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
260 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
261 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
262 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
263 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
264 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
265 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
266 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
267 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
268 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
269 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
270 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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