Adorlan

GRÜNENTHAL DO BRASIL FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 09/01/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Adorlan®
cloridrato de tramadol + diclofenaco sódico
Comprimidos 25 mg e 50 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido simples
Cartuchos contendo 20 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO (ACIMA DE 16 ANOS DE IDADE)

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Adorlan 25 contém:

cloridrato de tramadol (equivalente a 21,957 mg de tramadol base) 25 mg
diclofenaco sódico (equivalente a 23,279 mg de diclofenaco base) 25 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício e estearato de magnésio.


Cada comprimido de Adorlan 50 contém:

cloridrato de tramadol (equivalente a 43,914 mg de tramadol base) 50 mg
diclofenaco sódico (equivalente a 46,558 mg de diclofenaco base) 50 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Adorlan 25 e Adorlan 50 são indicados para o alívio da dor inflamatória aguda de intensidade moderada a grave.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Adorlan 25 e Adorlan 50 contêm tramadol (analgésico1 racêmico2 de ação central) e diclofenaco (fármaco3 anti-inflamatório não esteroidal - AINE).
Efeito analgésico1: tramadol e diclofenaco mostram interações aditivas a sinérgicas em modelos de roedores em antinocicepção aguda, hiperalgesia4 térmica ou dor inflamatória.
Efeito Anti-inflamatório: em testes com ratos, a combinação de tramadol e diclofenaco eliminou a formação de edemas5 com um intervalo de dose eficaz semelhante à obtida apenas com o diclofenaco. O efeito ulcerogênico gástrico (de causar úlceras6 no estômago7) da combinação foi inferior do que o do diclofenaco.
A combinação de tramadol e diclofenaco proporcionou melhor alívio da dor em humanos com dor pós-operatória do que a monoterapia com tramadol ou diclofenaco.
O tempo médio estimado para início da ação terapêutica8 de Adorlan 25 ou Adorlan 50 é de 15 minutos.
Adorlan 25 e Adorlan 50 posiciona-se como um analgésico1 do degrau II na escada de dor da OMS.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome Adorlan 25 ou Adorlan 50 se você:

  • tem hipersensibilidade (alergia9) ao tramadol, diclofenaco ou a qualquer um dos excipientes
  • teve intoxicação aguda com álcool, hipnóticos, analgésicos10, opioides ou outros medicamentos psicotrópicos11
  • está tomando certos medicamentos para o tratamento da depressão conhecido como
  • inibidores da MAO12 (monoaminoxidase) ou os utilizou nos últimos 14 dias (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS)
  • tem epilepsia13 não controlada adequadamente pelo tratamento
  • tem histórico de reação alérgica14 (broncoespasmo15, asma16, rinite17 ou urticária18) após a administração de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais)
  • tem ou teve história anterior de úlceras6 ou sangramentos digestivos várias vezes (pelo menos dois episódios distintos de ulceração19 ou hemorragia20 comprovadas)
  • tem histórico de sangramento digestivo ou perfuração relacionado com tratamento prévio com AINEs
  • tem sangramento no cérebro21 ou outros sangramentos ativos
  • tem insuficiência hepática22 (no fígado23) ou insuficiência renal24 (nos rins25) graves
  • tem insuficiência cardíaca26 (no coração27) grave (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)
  • está no último trimestre da gravidez28 (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)
    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes de tomar Adorlan 25 e Adorlan 50, informe o seu médico se você:

  • Tem epilepsia13 ou é susceptível a ter convulsões.
  • Tem tendência para o abuso de drogas ou dependência.
  • É dependente de opioides.
  • Está tomando AINEs, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2
  • Tem histórico de úlceras6, em particular com complicações de hemorragia20 (sangramento) ou perfuração.
  • Está tomando ácido acetilsalicílico (AAS) de baixa dosagem ou outros medicamentos que você saiba que podem aumentar o risco gastrointestinal.
  • Tem histórico de toxicidade29 gastrointestinal. Comunique ao seu médico quaisquer sintomas30 abdominais raros (em particular sangramento gastrointestinal), especialmente no início do tratamento.
  • Está tomando concomitantemente medicamentos que possam aumentar o risco de úlceras6 ou hemorragias31, por exemplo corticosteroides orais (medicamentos para aliviar áreas inflamadas do corpo), anticoagulantes32 tais como varfarina, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (medicamentos utilizados para tratar certos tipos de depressão) ou inibidores da agregação de trombócitos33 tais como ácido acetilsalicílico.
  • Realizou cirurgia gastrointestinal.
  • Tem histórico de hipertensão34 (pressão alta) e / ou insuficiência cardíaca26 (do coração27) congestiva de leve a moderada.
  • Tem distúrbios de coagulação35.

Durante o tratamento com Adorlan 25 ou Adorlan 50, informe imediatamente ao seu médico se você apresentar:

  • Sangramento ou úlceras6 gastrointestinais.
  • Aumento da pressão arterial36 e/ou retenção de líquidos ou inchaço37.
  • Sinais38 de erupção39 cutânea40 (na pele41), lesões42 mucosas43 ou outros sinais38 de reação de hipersensibilidade. As reações de hipersensibilidade ao diclofenaco podem progredir para uma reação alérgica14 grave chamada Síndrome44 de Kounis. Os sintomas30 iniciais podem incluir dor no peito45 e até resultar em infarto46 agudo47 do miocárdio48.

Nestes casos, seu médico orientará a interrupção do tratamento.

Informe também ao seu médico se você apresentar sinais38 repetidos de uma infecção49 ou piora destes sinais38. Seu médico irá verificar se o tratamento anti-infeccioso / antibiótico é indicado.

A administração prolongada de analgésicos10 pode originar dores de cabeça50. Você não deve aumentar a dose do medicamento para combatê-las.
Em geral, a ingestão habitual de analgésicos10, em particular combinada com várias substâncias analgésicas, pode levar a danos renais (nos rins25) permanentes, com risco de insuficiência renal24 (nefropatia51 analgésica).

O uso concomitante de Adorlan 25 ou Adorlan 50 e álcool pode intensificar os efeitos secundários relacionados com a substância, particularmente aqueles que afetam o trato gastrointestinal ou o sistema nervoso central52.

Distúrbios de respiração associados ao sono

Adorlan 25 ou Adorlan 50 contém uma substância ativa que pertence ao grupo dos opioides. Os opioides podem causar distúrbios respiratórios associados ao sono como, por exemplo, apneia53 central do sono (respiração rasa/pausa da respiração durante o sono) e hipoxemia54 relacionada ao sono (baixo nível de oxigênio no sangue55).

O risco de ocorrer apneia53 central do sono depende da dose de opioides. O seu médico pode considerar a possibilidade de diminuir a sua dose total de opioides se você apresentar apneia53 central do sono.

Para evitar a superdosagem, não tome junto com Adorlan 25 ou Adorlan 50 outros medicamentos contendo diclofenaco ou tramadol. Em adultos e jovens com mais de 16 anos, a dose total de diclofenaco não deve ser maior que 200 mg/dia, resultando na combinação de dose fixa numa dose diária máxima de 200 mg/dia de tramadol.

Seu médico poderá tomar precauções adicionais relacionadas ao uso de Adorlan 25 ou Adorlan 50 se você:

  • For dependente de opioides, tiver traumatismo56 craniano, choque57, um nível reduzido de consciência de origem incerta, perturbações do centro ou função respiratória, aumento da pressão intracraniana.
  • For sensível a opiáceos.
  • Os efeitos colaterais58 podem ser reduzidos ao administrar a dose mínima eficaz durante o período mais curto necessário para controlar os sintomas30.
  • For idoso, devido ao maior risco de eventos adversos durante o tratamento com AINE (tal como diclofenaco sódico contido em Adorlan 25 ou Adorlan 50), em particular de hemorragia20 (sangramento) gastrointestinal e perfuração, em alguns casos com resultado fatal.
  • Tiver histórico de doença gastrointestinal (colite59 ulcerativa, doença de Crohn60), uma vez que a condição pode piorar com o uso de Adorlan 25 ou Adorlan 50.
  • Tiver hipertensão34 (pressão alta) não controlada, insuficiência cardíaca congestiva61, doença cardíaca isquêmica estabelecida, doença arterial periférica e/ou cerebrovascular.
  • Apresentar fatores de risco para eventos cardiovasculares (por exemplo, hipertensão34, hiperlipidemia62, diabetes mellitus63, tabagismo).
  • Sofre de insuficiência64 grave da função hepática65 (no fígado23). Neste caso, seu médico irá realizar monitoramento rigoroso do tratamento. Se seu médico verificar a persistência ou agravamento de testes anormais da função hepática65, ou o desenvolvimento de sinais38 clínicos ou sintomas30 consistentes com doença hepática65 ou se ocorrerem outras manifestações, ele irá orientar a interrupção do tratamento com Adorlan 25 ou Adorlan 50.

Seu médico deverá avaliar cuidadosamente a razão risco-benefício do tratamento com Adorlan 25 ou Adorlan 50 se você:

  • apresentar alterações enzimáticas do metabolismo66 da porfirina (na formação da hemoglobina67) existentes desde o nascimento;
  • tiver lúpus68 eritematoso69 sistêmico70 (LES) e doença do tecido conjuntivo71 misto.

Seu médico deverá acompanhar seu tratamento cuidadosamente se você:

  • tiver função renal72 (dos rins25) comprometida;
  • apresentar desordens da função hepática65 (do fígado23);
  • tiver realizado uma cirurgia maior;
  • sofrer de rinite17 alérgica, pólipos73 nasais ou doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema74 e bronquite crônica75 geralmente relacionadas ao cigarro), uma vez que têm um risco aumentado de reações alérgicas;
  • for alérgico a outras substâncias, porque há também um risco aumentado de reações alérgicas na administração de Adorlan 25 ou Adorlan 50.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Mesmo quando tomado de acordo com as instruções, Adorlan 25 ou Adorlan 50 pode causar efeitos colaterais58 no sistema nervoso central52 como fadiga76 (cansaço), sonolência e tonturas77 e, portanto, pode prejudicar as reações dos motoristas e operadores de máquinas. Isto aplica-se particularmente com dosagens elevadas ou em conjunto com outras substâncias psicotrópicas, particularmente álcool.

Durante o tratamento, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Gravidez28 e Lactação78

Uma vez que Adorlan 25 ou Adorlan 50 é uma combinação fixa de substâncias ativas, incluindo diclofenaco, o produto é contraindicado nos últimos três meses da gravidez28. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez28.

Como Adorlan 25 ou Adorlan 50 contém adicionalmente cloridrato de tramadol, o produto não deve ser utilizado durante a gravidez28.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uma vez que Adorlan 25 ou Adorlan 50 é uma combinação fixa de substâncias ativas, incluindo cloridrato de tramadol, não deve ser ingerido durante a amamentação79.

Interações Medicamentosas

Informe ao seu médico se você estiver tomando, tomou recentemente ou poderá tomar qualquer outro medicamento.

  • Adorlan 25 ou Adorlan 50 não deve ser tomado junto com inibidores da MAO12 (certos medicamentos para o tratamento da depressão).
  • A administração concomitante de Adorlan 25 ou Adorlan 50 com outros medicamentos depressores centrais, incluindo o álcool, pode potenciar os efeitos no Sistema Nervoso Central52 (você pode sentir sonolência ou sentir que você pode desmaiar).
  • O tramadol pode induzir convulsões e aumentar o potencial de outros medicamentos para causar convulsão80, tais como antidepressivos, antipsicóticos e outros medicamentos para baixar o limiar convulsivo.
  • O uso concomitante de tramadol e alguns antidepressivos pode causar toxicidade29 pelo excesso de serotonina. Se isso ocorrer, você pode experimentar sintomas30 tais como contrações musculares involuntárias, rítmicas, incluindo os músculos81 que controlam o movimento dos olhos82, agitação, suor excessivo, tremor, exageração dos reflexos, tensão muscular aumentada, temperatura do corpo acima de 38 °C.
  • A administração simultânea ou prévia de carbamazepina (indutor enzimático utilizado no tratamento da epilepsia13) pode reduzir o efeito analgésico1 e encurtar a duração da ação de Adorlan 25 ou Adorlan 50.
  • Outras substâncias ativas, tais como o cetoconazol (antifúngico) e a eritromicina (antibiótico), podem inibir o metabolismo66 do tramadol.
  • O uso concomitante de Adorlan 25 ou Adorlan 50 com subtâncias como voriconazol pode aumentar os efeitos do diclofenaco, devido à inibição do seu metabolismo66. A aplicação pré ou pós-operatória do antiemético83 (medicamento para prevenir náusea84) ondansetrona pode aumentar a necessidade de tramadol em casos de dor pós- operatória.
  • Devem ser tomadas precauções durante o tratamento concomitante com Adorlan 25 ou Adorlan 50 e derivados cumarínicos (por exemplo, varfarina). O efeito destes medicamentos na coagulação35 do sangue55 pode ser afetado e pode ocorrer sangramento. Também os AINEs, incluindo diclofenaco, podem intensificar os efeitos de anticoagulantes32, como a varfarina.
  • A administração concomitante de vários AINEs pode aumentar o risco de úlceras6 gastrointestinais (no estômago7 e intestino) e hemorragias31 (sangramento). Consequentemente, a administração concomitante de Adorlan 25 ou Adorlan 50 com outros AINEs não é recomendada.
  • A administração concomitante de Adorlan 25 ou Adorlan 50 e digoxina (medicamento usado para problemas no coração27) ou lítio (medicamento usados para tratar alguns tipos de depressão) pode aumentar a concentração destes medicamentos no sangue55. Seu médico deve verificar os níveis séricos de lítio e poderá fazer um controle da digoxina sérica.
  • Anti-inflamatórios não esteroidais, como o diclofenaco, podem atenuar o efeito de diuréticos85 (medicamentos usados para aumentar o volume de urina86) e anti- hipertensivos (medicamentos para o tratamento da pressão alta). Em pacientes com insuficiência renal24 (por exemplo, pacientes desidratados ou pacientes idosos com insuficiência renal24), a administração concomitante de alguns anti-hipertensivos com um medicamento anti-inflamatório pode piorar ainda mais a função renal72 com a possibilidade de insuficiência renal24 aguda, geralmente reversível. Assim, tal combinação só deve ser utilizada com cuidado, particularmente em pacientes idosos. Se esse for o seu caso, seu médico poderá solicitar que você tome quantidades adequadas de líquido e faça um controle regular da função renal72 após o início da terapia combinada87. A administração concomitante de Adorlan 25 ou Adorlan 50 e alguns diuréticos85, ciclosporina e tacrolimo (medicamentos usados após transplante de órgão para evitar rejeição) ou trimetoprima (antobiótico) pode induzir excesso de potássio no sangue55. Nestes casos, os níveis de potássio devem ser monitorados.
  • A administração concomitante de AINEs com tacrolimo pode levar a um aumento do risco de nefrotoxicidade88 (dano aos rins25).
  • A administração concomitante com colestipol e colestiramina (medicamentos usados para diminuir os níveis de colesterol89 do sangue55) pode induzir um atraso ou diminuição da absorção do diclofenaco. Portanto, recomenda-se administrar diclofenaco pelo menos uma hora antes ou 4 a 6 horas após a administração de colestipol / colestiramina.
  • A administração concomitante com glucocorticoides (medicamentos para aliviar áreas inflamadas do corpo) pode aumentar o risco de úlceras6 gastrointestinais ou hemorragias31.
  • A administração concomitante com inibidores da agregação de trombócitos33, tais como ácido acetilsalicílico ou com inibidores seletivos da recaptação de serotonina (medicamentos utilizados para tratar certos tipos de depressão) pode levar a um aumento do risco de hemorragia20 gastrointestinal.
  • A administração de Adorlan 25 ou Adorlan 50 nas 24 horas anteriores ou posteriores ao metotrexato (medicamento usado para tratar alguns tipos de câncer90 ou artrite91) pode aumentar a concentração de metotrexato no sangue55 e aumentar os seus efeitos tóxicos.
  • Os AINEs (tais como o diclofenaco sódico) podem aumentar a toxicidade29 da ciclosporina (medicamentos especialmente usados em pacientes que receberam órgãos transplantados) nos rins25.
  • Os medicamentos que contêm probenecida ou sulfinpirazona (medicamentos utilizados no tratamento da gota92) podem atrasar a excreção de diclofenaco.
  • Quando os AINEs são administrados com zidovudina (antiretroviral utilizado no tratamento da AIDS), existe um risco aumentado de toxicidade29 no sangue55.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde93.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Adorlan 25 e Adorlan 50 devem ser armazenados em temperatura ambiente (15-30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Adorlan 25 e Adorlan 50 são comprimidos brancos, redondos e biconvexos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

POSOLOGIA

Seu médico irá ajustar a dose à intensidade da sua dor e a sua sensibilidade. A dose mais baixa eficaz para analgesia deve ser geralmente selecionada. Em adultos e jovens com mais de 16 anos, a dose total de diclofenaco não deve ser maior que 200 mg/dia, resultando para a combinação de dose fixa uma dose diária máxima de 200 mg/dia de tramadol.

A não ser que seu médico prescreva de outra maneira, Adorlan 25 ou Adorlan 50 deve ser administrado da seguinte forma:

Adultos e adolescentes acima de 16 anos

Adorlan 25:
Um comprimido (25 mg de cloridrato de tramadol, 25 mg de diclofenaco sódico) a cada 8 horas (correspondendo a 75 mg de cloridrato de tramadol e 75 mg de diclofenaco sódico por dia). Esta dose pode ser aumentada para 1 comprimido (25 mg de cloridrato de tramadol, 25 mg de diclofenaco sódico) a cada 6 horas (100 mg de cloridrato de tramadol, 100 mg de diclofenaco sódico por dia). O intervalo entre duas doses individuais deve ser de pelo menos 6 horas.

Adorlan 50:
Um comprimido (50 mg de cloridrato de tramadol, 50 mg de diclofenaco sódico) a cada 8 horas (correspondendo a 150 mg de cloridrato de tramadol e 150 mg de diclofenaco sódico por dia). Esta dose pode ser aumentada para 1 comprimido (50 mg de cloridrato de tramadol, 50 mg de diclofenaco sódico) a cada 6 horas (200 mg de cloridrato de tramadol, 200 mg de diclofenaco sódico por dia).

A associação em dose fixa de cloridrato de tramadol e diclofenaco sódico não deve, em circunstância alguma, ser administrada por mais tempo do que o absolutamente necessário.

Crianças

A utilização da associação em dose fixa de cloridrato de tramadol e diclofenaco sódico não foi estabelecida em crianças com menos de 16 anos de idade. Portanto, o tratamento não é recomendado nesta população.

Pacientes geriátricos

Normalmente não é necessário um ajuste da dose em pacientes com idade até 75 anos sem insuficiência hepática22 (no fígado23) ou renal72 (nos rins25) clinicamente manifesta. Em pacientes idosos com mais de 75 anos a eliminação do tramadol pode ser rolongada. Assim, se necessário, o intervalo de dosagem deve ser estendido de acordo com as necessidades do paciente. Adorlan 25 ou Adorlan 50 deve ser usado com especial cuidado em tais pacientes que geralmente são mais propensos a reações adversas de anti- inflamatórios não esteroidais.

Em particular, recomenda-se que a dose eficaz mais baixa seja utilizada em pacientes idosos frágeis ou com baixo peso corporal e o paciente deve ser monitorizado para sangramento gastrointestinal durante a terapia.

Insuficiência renal24/diálise94 e insuficiência hepática22

Em pacientes com insuficiência renal24 (nos rins25) e/ou hepática65 (no fígado23), a eliminação do tramadol é retardada. Nestes pacientes, o prolongamento dos intervalos de dosagem deve ser cuidadosamente avaliado de acordo com as necessidades do paciente.
Para pacientes95 com disfunção renal72 e/ou hepática65 grave, não é recomendada a utilização da combinação de dose fixa de cloridrato de tramadol e diclofenaco sódico (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO

Os comprimidos não devem ser divididos ou mastigados. Devem ser engolidos como um todo, com líquido suficiente e não em jejum. No caso de um estômago7 sensível, a ingestão em paralelo com os alimentos é recomendada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar Adorlan 25 ou Adorlan 50 no horário definido pelo seu médico, tome-o assim que se lembrar. No entanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome somente a dose seguinte, como de costume, recomendada pelo seu médico. Neste caso, não tome dois comprimidos para compensar as doses esquecidas.

O esquecimento da dose pode comprometer o resultado do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Os efeitos indesejáveis mais frequentemente relatados para a combinação de cloridrato de tramadol / diclofenaco foram enjoos, tonturas77 e sonolência, observados em mais de 10% dos pacientes.

As frequências são definidas conforme o seguinte:

Muito comum: >1/10 (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Comum: >1/100, <1/10 (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Incomum: >1/1000, <1/100 (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Rara: >1/10 000, <1/1000 (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Muito rara: <1/10 000 (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Desconhecida: não pode ser estimada pelo dado disponível.

Dentro de cada grupo de frequências, os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade.

Doenças do sangue55 e do sistema linfático96:

  • Muito rara: alterações na produção do sangue55 (ausência de produção dos elementos do sangue55 [anemia aplásica97], diminuição dos glóbulos brancos do sangue55 [leucopenia98], diminuição das plaquetas99 do sangue55 [trombocitopenia100], diminuição de todos os elementos do sangue55 [pancitopenia101], diminuição de glóbulos brancos importantes para a defesa do organismo [agranulocitose102]), anemia hemolítica103. Os primeiros sinais38 podem ser febre104, dor de garganta105, feridas superficiais na boca106, sintomas30 gripais, exaustão grave, hemorragias31 nasais e sangramento da pele41.

Distúrbios cardíacos:

  • Incomum: palpitações107, batimentos do coração27 acelerados. Estas reações adversas podem ocorrer especialmente em pacientes que estão fisicamente estressados.
  • Rara: batimentos do coração27 mais lentos.
  • Muito rara: falha no bombeamento do sangue55 pelo coração27 (insuficiência cardíaca congestiva61), infarto do miocárdio108.
  • Estudos clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de diclofenaco, em particular em altas doses (150 mg por dia) e em tratamento a longo prazo pode estar associado a um risco ligeiramente aumentado de obstrução das artérias109 sanguíneas por coágulos (por exemplo, infarto do miocárdio108 ou acidente vascular cerebral110).
  • Desconhecida: síndrome44 de Kounis (reação alérgica14 grave que pode resultar em infarto do miocárdio108. Os sintomas30 iniciais de tais reações podem incluir dor no peito45 associada a uma reação alérgica14 ao diclofenaco).

Distúrbios oculares:

  • Rara: visão111 turva, contração da pupila (miose112), dilatação da pupila (midríase113).
  • Muito rara: deficiência visual (visão111 dupla).

Distúrbios do ouvido e do labirinto114:

  • Muito rara: zumbido, distúrbios auditivos passageiros.

Distúrbios gastrointestinais:

  • Muito comum: queixas gastrointestinais tais como enjoos, vômitos115, diarreia116 e sangramento gastrointestinal, que em casos excepcionais podem causar anemia117.
  • Comum: prisão de ventre, boca106 seca, dor abdominal, má digestão118, aumento dos gases, cólicas119 abdominais, úlcera120 gastrointestinal (possivelmente com sangramento e perfuração).
  • Incomum: vômito121 ou sensação de vômito121 iminente, desconforto gastrointestinal (sensação de pressão no estômago7, inchaço37), vômito121 sangrentos, diarreia116 escura e fétida ou sangrenta.
  • Muito rara: estomatite122, inflamação123 da língua124, lesão125 esofágica, queixas do abdômen inferior (por exemplo, colite59 hemorrágica126 ou colite59 ulcerativa exacerbada / doença de Crohn60), colite59 isquêmica, pancreatite127, estruturas intestinais tipo diafragma128.

O paciente deve ser avisado para descontinuar o medicamento em caso de dor abdominal superior grave, diarreia116 escura e fétida ou vômitos115 com sangue55 vivo e consultar imediatamente um médico.

Distúrbios gerais e alterações no local da administração

  • Comum: fadiga76
  • Incomum: edema129, particularmente em pacientes com pressão alta e insuficiência64 dos rins25.

Distúrbios hepato-biliares

  • Comum: enzimas do fígado23 aumentadas
  • Incomum: lesão125 do fígado23 em particular no tratamento a longo prazo, hepatite130 aguda com ou sem icterícia131 (pele41 e olhos82 amarelados).
  • Muito rara: hepatite fulminante132

Infecções133 e infestações:

  • Muito rara: Houve relatos de uma deterioração em inflamação123 relacionada com a infecção49 (por exemplo desenvolvimento de infecção49 do tecido subcutâneo134, fáscia135 e músculo) numa ligação temporal com a administração sistêmica de AINEs (tais como diclofenaco sódico contido em Adorlan 25 ou Adorlan 50). Isto pode eventualmente estar ligado ao mecanismo de ação dos AINEs. Relatos de inflamação123 das meninges136 onde não há agentes infecciosos (especialmente em pacientes com distúrbios autoimunes137 existentes, como lúpus68 eritematoso69 sistêmico70, doença mista do tecido conjuntivo71) com sintomas30 como pescoço138 rígido, cefaleia139, náuseas140, vômitos115, febre104 ou desorientação.

Investigações

  • Muito rara: hemoglobina67 diminuída.

Distúrbios do sistema imune141:

  • Rara: hipersensibilidade. Podem estar na forma de edema129 da face142, inchaço37 da língua124 e laringe143 interna com estreitamento do trato respiratório (edema angioneurótico144), falta de ar, broncoespasmo15, som de chiado ao respirar, batimentos acelerados do coração27, pressão baixa culminando em choque57 iminente, reação alérgica14 grave.
    No caso de um destes sintomas30, que pode ocorrer mesmo quando a preparação é utilizada pela primeira vez, Adorlan 25 ou Adorlan 50 deve ser descontinuado e tratamento médico imediato é necessário.

Distúrbios do metabolismo66 e nutrição145:

  • Comum: apetite diminuído.
  • Rara: alterações no apetite.

Distúrbios dos tecidos musculoesquelético e conectivo:

  • Rara: fraqueza motora

Distúrbios do sistema nervoso146:

  • Muito comum: tontura147
  • Comum: cefaleia139, sonolência, agitação, irritabilidade
  • Rara: distúrbios da fala, formigamentos, tremor, convulsão80, contrações musculares involuntárias, coordenação anormal, perda dos sentidos, desmaios.
    A convulsão80 ocorreu principalmente após a administração de doses elevadas de tramadol ou após tratamento concomitante com medicamentos que podem diminuir o limiar de convulsão80.
  • Muito rara: desorientação, espasmos148 musculares, tremores.

Distúrbios psiquiátricos:

  • Rara: alucinação149, estado confusional, distúrbio do sono, delírio150, ansiedade e pesadelos. Podem ocorrer reações adversas psíquicas após a administração de tramadol que variam individualmente em intensidade e natureza (dependendo da personalidade e duração do tratamento). Estas incluem mudanças de humor (geralmente humor eufórico, ocasionalmente mudanças repentinas e transitórias do ânimo), alterações na atividade (geralmente supressão, ocasionalmente aumento) e mudanças na capacidade de aquisição do aprendizado e sensorial (por exemplo, comportamento de decisão, distúrbios de percepção).
    Dependência de drogas pode ocorrer. Sintomas30 de síndrome44 de abstinência de drogas, semelhantes aos que ocorrem durante a retirada de opiáceos, podem ocorrer como se segue: agitação, ansiedade, nervosismo, insônia, agitação, tremor e sintomas30 gastrointestinais. Outros sintomas30 que muito raramente foram observados com a interrupção do tramadol incluem: ataques de pânico, ansiedade grave, alucinação149, formigamento zumbido e sintomas30 incomuns do SNC151 (ou seja, confusão, delírios, perda ou diminuição da percepção da realidade, perda ou diminuição da percepção da realidade e condição mental com mania de perseguição).
  • Muito rara: depressão.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:

  • Rara: depressão respiratória, falta de ar.
    Se as doses recomendadas forem consideravelmente excedidas e outras substâncias depressoras centrais forem administradas concomitantemente, pode ocorrer depressão respiratória.
    Foi relatada piora da asma16 com o uso do tramadol.
  • Muito rara: inflamação123 dos pulmões152.

Distúrbios renais e urinários:

  • Incomum: retenção de líquidos.
  • Rara: distúrbios urinários (ardor153 e dificuldade ao urinar).
  • Muito rara: danos nos rins25 (nefrite154 tubulointersticial, necrose155 papilar renal72) que podem ser acompanhados por mal funcionamento dos rins25 agudo47, perda de proteínas156 e/ou sangue55 na urina86; alteração da função dos rins25.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo157

  • Comum: excesso de produção de suor, coceira, erupção39 na pele41. Incomum: alopecia158 (queda de cabelos), urticária18 (reação alérgica14 na pele41).
  • Muito rara: áreas avermelhadas e escamosas na pele41 (eczema159), vermelhidão na pele41 (eritema160), reação de fotossensibilidade, púrpura161 (também púrpura161 alérgica - manchas vermelhas na pele41) e reações dérmicas bolhosas, tais como síndrome de Stevens-Johnson162 e necrólise epidérmica tóxica163 (síndroma de Lyell).

Distúrbios vasculares164:

  • Incomum: regulação cardiovascular (hipotensão165 postural e ataque cardíaco).
  • Muito rara: pressão alta.

Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Adorlan 25 ou Adorlan 50 é uma combinação fixa de substâncias ativas. Em caso de superdose, os sintomas30 podem incluir os sinais38 e sintomas30 de toxicidade29 do cloridrato de tramadol ou diclofenaco ou de ambas estas substâncias ativas.

Sintomas30 de superdosagem de cloridrato de tramadol

Em princípio, na intoxicação com cloridrato de tramadol, são esperados sintomas30 semelhantes aos de outros analgésicos10 de ação central (opioides). Estes incluem, em particular, miose112, vômitos115, colapso166 cardiovascular, distúrbios da consciência até coma167, convulsões e depressão respiratória até parada respiratória.

Sintomas30 de superdosagem de diclofenaco

Distúrbios do sistema nervoso central52 como cefaleia139 (dor de cabeça50), tonturas77, confusão mental e inconsciência168, (em crianças também convulsões mioclônicas169), podem ocorrer como sintomas30 de uma superdosagem e dor abdominal, enjoos e vômitos115. Hemorragia20 gastrointestinal e alterações da função hepática65 (do fígado23) e renal72 (dos rins25) também são possíveis. Hipotensão165 (pressão baixa), depressão respiratória e cianose170 (cor azulada da pele41 e extremidades) também podem ocorrer.

Tratamento

Aplicam-se as medidas gerais de emergência171. Manter vias aéreas seguras; manter a respiração e a circulação172 dependendo dos sintomas30. O antídoto173 para a depressão respiratória devido ao tramadol é a naloxona. Em casos de convulsões, devem ser administrados benzodiazepínicos de ação prolongada (por exemplo Diazepam). Para diclofenaco, não há antídoto173 específico.

Em caso de intoxicação, a descontaminação gastrointestinal com carvão ativado ou por lavagem gástrica174 é apenas recomendada dentro de 2 horas após a ingestão. A descontaminação gastrointestinal em um momento posterior pode ser útil em caso de intoxicação com quantidades excepcionalmente grandes.

O tramadol é minimamente eliminado do soro175 por hemodiálise176 ou hemofiltração. Portanto, o tratamento de intoxicação aguda com Adorlan 25 ou Adorlan 50 com hemodiálise176 ou hemofiltração isoladamente não é adequado para desintoxicação.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


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Complementos

1 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
2 Racêmico: Que não desvia o plano da luz polarizada (diz-se de isômero óptico).
3 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
4 Hiperalgesia: É uma exacerbação da sensibilidade à dor; hiperalgia.
5 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
6 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
7 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
8 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
11 Psicotrópicos: Que ou o que atua quimicamente sobre o psiquismo, a atividade mental, o comportamento, a percepção, etc. (diz-se de medicamento, droga, substância, etc.). Alguns psicotrópicos têm efeito sedativo, calmante ou antidepressivo; outros, especialmente se usados indevidamente, podem causar perturbações psíquicas.
12 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
13 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
14 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
15 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
16 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
17 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
18 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
19 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
20 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
21 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
22 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
23 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
24 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
25 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
26 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
27 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
28 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
29 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
30 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
31 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
32 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
33 Trombócitos: Células em formato de discos e que não apresentam núcleo. São formadas no megacariócito e são encontradas no sangue de todos os mamíferos. Encontram-se envolvidas principalmente na coagulação sangüínea. Sinônimos: Trombócitos
34 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
35 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
36 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
37 Inchaço: Inchação, edema.
38 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
39 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
40 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
41 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
42 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
43 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
44 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
45 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
46 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
47 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
48 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
49 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
50 Cabeça:
51 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
52 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
53 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
54 Hipoxemia: É a insuficiência de oxigênio no sangue.
55 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
56 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
57 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
58 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
59 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
60 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
61 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
62 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
63 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
64 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
65 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
66 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
67 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
68 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
69 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
70 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
71 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
72 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
73 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
74 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
75 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
76 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
77 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
78 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
79 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
80 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
81 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
82 Olhos:
83 Antiemético: Substância que evita o vômito.
84 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
85 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
86 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
87 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
88 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
89 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
90 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
91 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
92 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
93 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
94 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
95 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
96 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
97 Anemia Aplásica: A medula óssea não produz um número adequado de elementos do sangue periférico.
98 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
99 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
100 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
101 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
102 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
103 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
104 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
105 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
106 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
107 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
108 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
109 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
110 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
111 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
112 Miose: Contração da pupila, que pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
113 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
114 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
115 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
116 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
117 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
118 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
119 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
120 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
121 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
122 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
123 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
124 Língua:
125 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
126 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
127 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
128 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
129 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
130 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
131 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
132 Hepatite fulminante: Alteração aguda e grave da função hepatocelular secundária à toxicidade hepatocitária ou colestase. Refere-se a insuficiência hepática aguda complicada por encefalopatia. Tem um início rápido e segue um curso curto e severo. Pode ser desencadeada por causas tóxicas e não tóxicas, como o uso de acetaminofeno, metotrexate, alopurinol, dentre outros medicamentos.
133 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
134 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
135 Fáscia: Fáscia é uma bainha, uma folha ou qualquer outra agregação dissecável de tecido conjuntivo que se forma sob a pele para anexar, fechar e separar músculos e outros órgãos internos. Ela é composta de tecidos conectivos fibrosos, moles, colágenos, soltos e densos espalhados por todo o corpo. O sistema fascial interpenetra e envolve todos os órgãos, músculos, ossos e fibras nervosas, dotando o corpo de uma estrutura funcional e proporcionando um ambiente que permite que todos os sistemas corporais operem de forma integrada.
136 Meninges: Conjunto de membranas que envolvem o sistema nervoso central. Cumprem funções de proteção, isolamento e nutrição. São três e denominam-se dura-máter, pia-máter e aracnóide.
137 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
138 Pescoço:
139 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
140 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
141 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
142 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
143 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
144 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
145 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
146 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
147 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
148 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
149 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
150 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
151 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
152 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
153 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
154 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
155 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
156 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
157 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
158 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
159 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
160 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
161 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
162 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
163 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
164 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
165 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
166 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
167 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
168 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
169 Mioclônicas: Contrações musculares súbitas e involuntárias que se verificam especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
170 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
171 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
172 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
173 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
174 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
175 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
176 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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