Bula do paciente Bula do profissional

Hemovirtus
(Bula do profissional de saúde)

COSMED INDUSTRIA DE COSMETICOS E MEDICAMENTOS S.A.

Atualizado em 29/11/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

Hemovirtus
Hamamelis virginiana L. + Davilla rugosa P. + Atropa belladonna L. + mentol + cloridrato de lidocaína
Pomada

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pomada
Embalagem contendo bisnaga com 50 g

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO TÓPICO1
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada grama2 de Hemovirtus pomada contém:

extrato mole de Hamamelis virginiana L. 6,66 mg
extrato mole de Davilla rugosa P. 6,66 mg
extrato mole de Atropa belladonna L. 40,00 mg
mentol 4,00 mg
cloridrato de lidocaína (equivalente a 15 mg de lidocaína base) 17,33 mg
excipiente q.s.p. 1 g

Excipientes: metilparabeno, lanolina, petrolato branco, álcool etílico, propilenoglicol e água.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3:

INDICAÇÕES

Hemovirtus é indicado como auxiliar no tratamento tópico1 para o alívio sintomático4 das hemorroidas5 e varizes6.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Foram avaliados 41 pacientes sendo 20 do sexo masculino (48%) e 21 pacientes do sexo feminino (52%), todos com idade entre 21 e 60 anos. Todos os pacientes usaram adequadamente a pomada durante 28 dias consecutivos. Dos 41 pacientes, 25 deles apresentavam hemorroidas5 Grau I e 16 deles apresentaram Grau II. Após o uso adequado, 26 pacientes (63%) relataram melhora no quadro, sendo que 18 eram portadores de hemorroidas5 Grau I e 8 eram portadores de Grau II. Treze pacientes (31,71 %) não observaram melhora, sendo que 6 eram portadores de hemorroidas5 Grau I e 7 em portadores de Grau II. Dois pacientes relataram piora do quadro clínico, um de cada grupo. Nos pacientes portadores de hemorroidas5 Grau I observou-se que 72% obtiveram melhora no quadro enquanto 24% mantiveram seu quadro inalterado e 4% relataram piora no quadro. Concluiu- se então que a maioria dos pacientes obteve melhora clínica com o uso da pomada Hemovirtus durante o período de 28 dias. Todos os pacientes obtiveram melhora, porém os pacientes portadores de hemorroidas5 Grau I obtiveram resultados melhores. Avaliação de eficácia do Hemovirtus pelos pacientes. (41 pacientes): 63,0% demonstraram melhora no quadro de hemorroidas5; 31,71 % não demonstraram melhora no quadro de hemorroidas5 e 4,0% demonstraram piora no quadro de hemorroidas5.1

Hemorroidas5 e varizes6 são condições comuns vistas por médicos generalistas. Ambas as condições têm várias modalidades de tratamento à escolha do médico.

Vários extratos botânicos mostraram uma melhora na microcirculação, no fluxo capilar7 e tônus vascular8 e reforçaram o tecido conjuntivo9 do substrato amorfo perivascular. O uso de Aesculus hippocastanum, Ruscus aculeatus, Centella asiatica, Hamamelis virginiana e bioflavonoides, associados à mudança de estilo de vida com prática de hidroginástica podem impedir que fossem realizadas complicações dolorosas, caras e demoradas para o tratamento de varizes6 e hemorroidas5.2

BIBLIOGRAFIA

  1. Pedrazzoli Jr J. Estudo de eficácia clínica do Hemovirtus pomada produzido pela DM Indústria Farmacêutica Ltda.Unidade Integrada de Farmacologia10 e Gastrenterologia UNIFAG - Universidade São Francisco, 2005.
  2. Douglas J, MacKay ND. Hemorrhoids and varicose veins: a review of treatment options. Altern Med Rev. 2001;6(2):126-40.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Os sinais11 de melhora nos sintomas12 podem ocorrer em um prazo variável de dias, após o início do tratamento.

As hemorroidas5 são causadas por dilatações das veias13 situadas no reto14. Elas podem ser internas e externas, ambas dando lugar a sofrimentos locais e gerais. HEMOVIRTUS é um produto composto de substâncias analgésicas e vasoconstritoras locais, que contribui como auxiliar terapêutico, produzindo alívio nas sensações desagradáveis causadas pelas hemorroidas5 como: peso no ânus15, calor, perda de líquido mucoso e sanguíneo (que às vezes podem causar anemias, prolapso16, irredutibilidade, estrangulamento das varizes6 e prisão de ventre).

Nas varizes6, apresentou uma melhora na microcirculação, o fluxo capilar7 e tônus vascular8 reforçando o tecido conjuntivo9 do substrato amorfo perivascular.

Hamamelis virginiana L.: Possui tanino, com propriedades adstringentes. Usada para o alívio dos sintomas12 das hemorroidas5 e varizes6. Não são encontrados relatos sobre a farmacocinética da Hamamelis virginiana em aplicação tópica retal.

Davilla rugosa P.: Também chamada de cipó caboclo. É relatada como um poderoso estimulante e depurativo. As folhas constituem medicamento para tratar hemorroidas5, varizes6 ou flebites. Não são encontrados relatos sobre a farmacocinética da Davila rugosa em aplicação tópica retal.

Atropa belladonna L.: A Atropa belladonna L. (hiosciamina) é geralmente bem absorvida após a administração, por todas as vias. Quando administrada pela boca17, a absorção é lenta, os efeitos aparecem após 45 minutos aproximadamente. É capaz de atravessar a barreira hematoencefálica. A hiosciamina (atropina) também atravessa a placenta, e traços da mesma aparecem no leite materno. É metabolizada incompletamente pelo fígado18 e excretada na urina19 como droga não alterada e metabólitos20. A hiosciamina (atropina) distribui-se por todo o organismo. Em algumas espécies animais, como no coelho e na cobaia, o fígado18 e o soro21 hidrolisam a ligação éster da atropina, o que não ocorre no homem. Neste, a ligação éster é preservada, e as transformações metabólicas ocorrem praticamente ocorrem somente no componente tropina da molécula. Alguns animais, como o coelho, o rato branco e a galinha toleram grandes doses de atropina, o que, e em parte, é explicado pela mais rápida e intensa destruição da substância. No coelho já foi identificada uma enzima22, a atropinesterase, presente no soro21 e no fígado18, que inativa a atropina, mas algumas espécies de coelho não possuem esta enzima22, o que pode variar a susceptibilidade23 individual a atropina. A eliminação da atropina no homem é feita quase exclusivamente pela urina19, sobretudo entre quatro e oito horas após a administração. Com a substância marcada, 85% a 88% da radioatividade são excretados na urina19 antes das primeiras 24 horas. Cerca de 50% da atropina podem ser recuperados sob forma inalterada e mais de 30% como metabólitos20 desconhecidos quando injetada. Existem evidências que a atropina é segregada inalterada pelo túbulo renal24. Os efeitos da atropina no organismo não cessam necessariamente com a eliminação da droga. A hioscinamina tem capacidade antiespasmódica no trato gastrintestinal onde é capaz de evitar a dor e a urgência25 fecal que ocorrem previsivelmente em situações desagradáveis em pacientes com síndrome26 do cólon27 irritável.

Mentol: O mentol é um ativo extraído da planta Menta piperita L., que diminui a velocidade de transmissão da dor pelos nervos periféricos, encontrando-se, na medicina caseira vários relatos de diminuição das dores causadas por contusões, sendo esse o motivo principal de encontrar-se o mentol, em associações, na formulação de pomadas para contusões. Salienta-se ainda sua capacidade de diminuir a temperatura local da pele28, promovendo sensação refrescante e ação anti-edematosa.

Lidocaína: A quantidade de lidocaína absorvida sistemicamente através de aplicação anorretal é diretamente proporcional à duração da aplicação e a área exposta à aplicação. Não é conhecido se a lidocaína é metabolizada na pele28. A lidocaína é metabolizada principalmente pelo fígado18. A meia-vida de eliminação plasmática da lidocaína após a administração endovenosa é de aproximadamente 65 a 150 minutos. A meia-vida pode aumentar em pacientes com disfunção cardíaca e hepática29. Mais de 98% da lidocaína absorvida é eliminada pela urina19 como metabólitos20. A depuração sistêmica é de 10 a 20mL/min/Kg. A lidocaína tem função anestésica local.

CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para pacientes30 que apresentarem antecedentes de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

Por conter Atropa belladonna L., este medicamento é contraindicado para pessoas portadoras de glaucoma31, íleo paralítico32, estenose33 pilórica, hipertrofia34 prostática, coronariopatias, cardiopatia chagásica, pacientes sensíveis a qualquer alcaloide35 ou barbitúrico e gestantes. O uso de medicamentos tais como a pilocarpina, muscarina e arecolina diminuem a ação da Atropa belladonna L.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A administração deste medicamento deve ser cuidadosa em pacientes portadores de doenças crônicas e sob rigorosa supervisão médica. No caso, de contato acidental com os olhos36, lavá-los imediatamente com água corrente por alguns minutos.

Durante o tratamento, recomenda-se ao paciente abster-se de carne e comidas apimentadas e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. O paciente deve evitar a permanência de muitas horas sentado. São aconselhados exercícios ao ar livre.

Por conter lidocaína, este medicamento deve ser usado com precaução em pacientes com doença hepática29 severa devido à inabilidade de metabolização e risco de desenvolver concentrações plasmáticas tóxicas.

Gravidez37 e Lactação38

Categoria C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamento-medicamento:

O uso de medicamentos tais como a pilocarpina, muscarina e arecolina inibem a ação da Atropa belladonna L. presente neste medicamento.

Este medicamento não deve ser usado juntamente com outros medicamentos neurolépticos39 (clorpromazina, sulpirida, haloperidol, flufenazina, fenotiazina) e que contenham alcaloides (vimblastina, vincristina, vinorelbina).

Pode ocorrer aumento da ação anticolinérgica se o uso deste medicamento associado a antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, desipramina, imipramina, nortriptilina), anti- histamínicos (loratadina, maleato de dexclorfeniramina, betametasona), procainamida e quinidina.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Prazo de validade de 24 meses após a data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

HEMOVIRTUS apresenta-se como massa untuosa e homogênea, isenta de grumos ou partículas estranhas de cor bege a castanho esverdeado e odor levemente mentolado.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

USO TÓPICO1

Hemorroidas5

Recomenda-se realizar as aplicações após evacuação intestinal e a higiene local.

Lavar as mãos40 antes de manipular o produto. Retirar a tampa da bisnaga, remover o lacre e rosquear o bico aplicador. Em seguida introduzir o bico aplicador, delicadamente, na região anal. Pressionar levemente a bisnaga para que HEMOVIRTUS possa fluir uniformemente para as áreas afetadas através das aberturas laterais. A seguir, retirar lentamente o aplicador do ânus15, desatarraxar o aplicador e tampar a bisnaga. Lavar as mãos40 após a aplicação, o aplicador deve ser lavado cuidadosamente com água morna e sabão. O tratamento deve prolongar-se por 2 ou 3 meses. Externamente, friccione a parte dolorida durante alguns minutos com pequena quantidade do produto, envolvendo-a depois com uma gaze, 2 a 3 vezes ao dia.

Varizes6

Usar a pomada em ligeiras massagens (suaves e prolongadas no local, geralmente nas pernas). A duração do tratamento, para um efeito seguro, deve ser feita em um período de 2 a 3 meses.

Períodos maiores de uso consecutivo deste medicamento somente através de orientação médica.

REAÇÕES ADVERSAS

Reações cuja incidência41 não está determinada: Não são encontrados relatos de eventos adversos com o uso tópico1 da Hamammelis virginiana L., nem com a Davilla rugosa P. O uso local da Atropa belladonna L. pode provocar efeitos sistêmicos42, particularmente em pacientes idosos e crianças, tais como boca17 seca, dificuldade de falar e salivar, midríase43 e dificuldade de acomodação ocular, pele28 seca, taquicardia44 e palpitações45, consequentes do efeito inibitório dos receptores muscarínicos. Com o uso da lidocaína tópica pode ocorrer, durante ou imediatamente após a aplicação, edema46 e eritema47, além da sensação anormal no local. Podem ocorrer também reações alérgicas e anafiláticas caracterizadas por urticária48, angioedema49, broncoespasmo50 e choque51. Reações sistêmicas são raras com o uso da lidocaína tópica anorretal devido à pequena dose que é absorvida.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

A superdose e toxicidade52 da lidocaína utilizada de forma tópica são muito raras visto que a área exposta tem que ser muito grande. Pode ocorrer redução do débito cardíaco53, da resistência arterial periférica e da pressão arterial54 média. Na superdose da Atropa belladonna L. os efeitos periféricos dos receptores anti-muscarínicos são mais pronunciados como hipertensão arterial55, taquipneia56, náuseas57 e vômitos58. Doses tóxicas podem causar estimulação do SNC59, como confusão, ataxia60, falta de coordenação motora, paranoia, reações psicóticas, alucinações61, delírios, além de convulsões. Essas reações de superdosagem e toxicidade52 também são raras na utilização tópica da pomada contendo Atropa belladonna L. Não há relatos encontrados de toxicidade52 e superdosagem com o uso de Hamamellis virginiana L. e Davilla rugosa P.

Tratamento: É razoável nos casos de superdose por ingestão acidental do produto, assumir procedimentos de lavagem gástrica62 e antídotos químicos, tais como pilocarpina e a neostigmina prescritos por um médico. Deverá ser aplicado também um tratamento para reposição de fluidos e eletrólitos63 perdidos, correção da acidose64 e administração de glicose65.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas12 procure orientação médica.
 

Registro M.S. nº 1.7817.0005
Farm. Responsável: Fernando Costa Oliveira - CRF-GO nº 5.220

Registrado por:
Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Avenida Ceci, nº 282, Módulo I - Tamboré - Barueri - SP - CEP 06460-120
C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 5 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020


SAC 0800 97 99 900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
2 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
5 Hemorróidas: Dilatações anormais das veias superficiais que se encontram na última porção do intestino grosso, reto e região perianal. Pode produzir sangramento junto com a defecação e dor.
6 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
7 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
8 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
9 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
10 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
14 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
15 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
16 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
17 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
18 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
19 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
20 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
21 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
22 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
23 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
26 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
27 Cólon:
28 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
29 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
30 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
31 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
32 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
33 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
34 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
35 Alcaloide: Classe de substâncias orgânicas nitrogenadas com características básicas.
36 Olhos:
37 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
38 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
39 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
40 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
41 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
42 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
43 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
44 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
45 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
46 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
47 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
48 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
49 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
50 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
51 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
52 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
53 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
54 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
55 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
56 Taquipneia: Aceleração do ritmo respiratório.
57 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
58 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
59 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
60 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
61 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
62 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
63 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
64 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
65 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.