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Triplixam
(Bula do profissional de saúde)

LABORATÓRIOS SERVIER DO BRASIL LTDA

Atualizado em 02/12/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Triplixam®
perindopril arginina + indapamida + besilato de anlodipino
Comprimidos 5 mg+ 1,25 mg + 5 mg; 5 mg + 1,25 mg + 10 mg; 10 mg + 2,5 mg + 5 mg; 10 mg + 2,5 mg + 10 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagens contendo 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Triplixam® 5 mg + 1,25 mg + 5 mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 3,395 mg de perindopril) 5 mg
indapamida semi-hidratada (equivalente a 1,22 mg de indapamida anidra) 1,25 mg
besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de anlodipino) 6,935 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, amido pré-gelatinizado, glicerol, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
O dessecante está presente na tampa do frasco.


Cada comprimido de Triplixam® 5 mg + 1,25 mg + 10 mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 3,395 mg de perindopril) 5 mg
indapamida semi-hidratada (equivalente a 1,22 mg de indapamida anidra) 1,25 mg
besilato de anlodipino (equivalente a 10 mg de anlodipino) 13,87 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, amido pré-gelatinizado, glicerol, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
O dessecante está presente na tampa do frasco.


 

Cada comprimido de Triplixam® 10 mg + 2,5 mg + 5 mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 6,79 mg de perindopril) 10 mg
indapamida semi-hidratada (equivalente a 2,44 mg de indapamida anidra) 2,5 mg
besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de anlodipino) 6,935 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, amido pré-gelatinizado, glicerol, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
O dessecante está presente na tampa do frasco.


Cada comprimido de Triplixam® 10 mg + 2,5 mg + 5 mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 6,79 mg de perindopril) 10 mg
indapamida semi-hidratada (equivalente a 2,44 mg de indapamida anidra) 2,5 mg
besilato de anlodipino (equivalente a 10 mg de anlodipino) 13,87 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, amido pré-gelatinizado, glicerol, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
O dessecante está presente na tampa do frasco.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1:

INDICAÇÕES

Triplixam® é indicado em pacientes hipertensos não controlados adequadamente pelo tratamento anterior ou em pacientes hipertensos de alto risco cardiovascular.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Resultados de Perindopril/Indapamida/Anlodipino como associação em dose fixa

A eficácia da associação em dose fixa foi estudada em dois estudos internacionais de fase III, randomizados e multicêntricos.

O primeiro estudo foi realizado em 148 pacientes com hipertensão2 não controlada em seu tratamento anti-hipertensivo em andamento e randomizados entre os dois grupos de dose fixa de perindopril 5 mg /indapamida 1,25 mg/anlodipino 5mg (Per/Ind/Anl) versus perindopril 5mg/indapamida 1,25mg e anlodipino 5mg (Per/Ind+Anl) administrados separadamente. Após 12 semanas de tratamento, a diminuição média da PAS/PAD foi semelhante nos dois grupos com -21,6/-15,3mmHg com Per/Ind/Anl e -20,0/-14,8mmHg em Per/Ind+Anl), resultando em mais de 80 % de pacientes controlados. O efeito total foi obtido desde o final do primeiro mês e mantido até o final do estudo.

O segundo estudo foi realizado em pacientes com hipertensão2 essencial não controlada após 1 mês de tratamento com Perindopril 5mg/Indapamida 1,25mg. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: associação em dose fixa de Perindopril 5mg/Indapamida 1,25mg/Anlodipino 5mg (Per/Ind/Anl) versus Perindopril 5mg/Indapamida 1,25mg (Per/Ind). Após o primeiro mês, a titulação condicional, com base no controle da pressão arterial3, até Perindopril 10mg/Indapamida 2,5mg/Anlodipino 10mg poderia ser realizada. A duração do estudo foi de 4 meses.

No geral, 454 pacientes (valores médios: idade 55 anos, IMC4 27 kg/m2, supino PAS/PAD 162/101 mmHg, duração da hipertensão2 6,5 anos) foram randomizados no estudo.

Após 1 mês de tratamento, supino PAS/PAD no consultório diminuiu em relação à linha de base em ambos os grupos de tratamento em favor da triterapia, levando a uma diferença entre grupos de -3,1 ± 1,3mmHg (p=0.021) para PAS e -3,2±0,9mmHg (p<0.001) para a PAD. Isto foi associado a uma melhor eficácia em termos de taxas de resposta: 72% respondedores em Per/Ind/Anl versus 53% em Per/Ind (p <0.0001). Durante todo o estudo, foram avaliadas todas as dosagens da triterapia. Cada titulação para a dose seguinte proporcionou uma redução significativa da PAS/PAD dentro de cada grupo levando a um controle da PA em mais de 80% dos pacientes ao final do estudo.

Além disso, o monitoramento ambulatorial da pressão arterial3 (MAPA) 24 horas e o monitoramento domiciliar da pressão arterial3 confirmaram a superioridade de Per5/Ind 1.25/Anl5 sobre Per5/Ind1.25 sobre M0-M1 e o efeito de redução da pressão arterial3 das titulações.

Referência: Mourad, JJ.; Amodeo, C.; De Champvallins, M.; Brzozowska-Villate, R.; Asmar, R. Blood pressure- lowering efficacy and safety of perindopril/indapamide/amlodipine single-pill combination in patients with uncontrolled essential hypertension: a multicenter, randomized, double-blind, controlled trial. Journal of Hypertension, 1-15, 2017.

Nos dois estudos, não surgiram preocupações relacionadas à segurança e o perfil de segurança foi semelhante independentemente da dose.

Resultados de estudos de morbidade5 e mortalidade6

O benefício da associação tripla de perindopril / indapamida + BCC foi estudada no estudo ADVANCE de morbidade5 e mortalidade6.

O estudo ADVANCE foi um estudo multicêntrico, internacional, randomizado7, 2x2 desenho fatorial, destinado a determinar os benefícios da redução da pressão arterial3 com a associação em dose fixa de perindopril/indapamida versus placebo8 em comparação com a terapia padrão atual (comparação duplo cego) e de gliclazida MR baseado na estratégia de intensivo controle da glicose9 (Alvo de HbA1c10 de 6,5% ou menos) versus o controle de glicose9 padrão em eventos macrovasculares e microvasculares maiores em pacientes diabéticos tipo 2. A duração do seguimento foi de 4,3 anos.

No subgrupo de 3427 pacientes que receberam bloqueadores de canal de cálcio (BCC) no início do estudo, os 1669 pacientes aos quais se adicionou perindopril/indapamida apresentaram uma diminuição no risco relativo de morte de 28% (IC 95%: 10%, 43%) e uma redução não significativa de eventos cardiovasculares maiores (infarto do miocárdio11 não fatal, AVC não fatal e morte cardiovascular) de 12% (IC:95%: -8%; 28%), sem eventos adversos detectáveis.

Referência: Chalmers J, Arima H, Woodward M, Mancia G, Poulter N, Hirakawa Y e cols. Effects of combination of perindopril, indapamide, and calcium channel blockers in patients with type 2 diabetes mellitus12: results from the Action In Diabetes13 and Vascular14 Disease: Preterax and Diamicron Controlled Evaluation (ADVANCE) trial. Hypertension. 2014;63 (2): 259-64.

População pediátrica

Não existem dados disponíveis com Triplixam® em crianças.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo terapêutico

inibidores da ECA, combinações. Inibidores da ECA, bloqueadores do canal de cálcio e diuréticos15.

Triplixam® é uma associação de três anti-hipertensivos com mecanismos complementares para controlar a pressão arterial3 em pacientes com hipertensão2. O sal de perindopril arginina é um inibidor da enzima16 conversora de angiotensina, a indapamida, um diurético17 clorosulfamoilado e anlodipino, um inibidor do fluxo dos íons18 de cálcio do grupo dihidropiridina.

As propriedades farmacológicas do Triplixam® derivam de cada um dos componentes administrados separadamente. Em adição, a associação perindopril/indapamida produz uma sinergia aditiva dos efeitos anti-hipertensivos dos dois componentes.

MECANISMO DE AÇÃO

– Perindopril

Perindopril é um inibidor da enzima16 que converte a angiotensina I (IECA) em angiotensina II, uma substância vasoconstritora; além disso, a enzima16 estimula a secreção de aldosterona pelo córtex adrenal e estimula a degradação da bradicinina19, uma substância vasodilatadora, em heptapeptídeos inativos.

Isto resulta em:

  • uma redução na secreção de aldosterona,
  • um aumento da atividade da renina plasmática, uma vez que a aldosterona já não exerce feedback negativo,
  • uma redução na resistência periférica20 total com uma ação preferencial no leito vascular14 no músculo e no rim21, sem retenção de sal e hídrica ou taquicardia22 reflexa, com tratamento crônico23.

A ação anti-hipertensiva do perindopril também ocorre em pacientes com concentrações baixas ou normais de renina.

O perindopril atua através do seu metabólito24 ativo, perindoprilato. Os outros metabólitos25 são inativos.

O perindopril reduz o trabalho do coração26:

  • através de um efeito vasodilatador nas veias27, provavelmente causado por alterações no metabolismo28 das prostaglandinas29: redução em pré-carga,
  • através da redução da resistência periférica20 total: redução pós-carga. Estudos realizados em pacientes com insuficiência cardíaca30 demonstraram:
  • uma redução nas pressões de enchimento ventricular esquerdo e direito,
  • uma redução na resistência vascular14 periférica total,
  • um aumento no débito cardíaco31 e uma melhoria do índice cardíaco,
  • um aumento do débito sanguíneo regional no músculo. Os testes de esforço também demonstraram melhora.

– Indapamida

Indapamida é um derivado sulfonamídico com anel indólico, farmacologicamente relacionada ao grupo dos diuréticos15 tiazídicos. A indapamida inibe a reabsorção do sódio ao nível do segmento cortical de diluição. Aumenta a excreção urinária do sódio e dos cloretos e, em menor grau, a excreção do potássio e do magnésio, aumentando deste modo a diurese32 e exercendo uma ação anti-hipertensiva.

– Anlodipino

O anlodipino é um inibidor do fluxo iônico do cálcio do grupo dihidropiridina (bloqueador lento dos canais de cálcio ou antagonista33 do íon34 cálcio) e inibe o influxo transmembranar dos íons18 cálcio para as células35 cardíacas e da musculatura lisa vascular14.

PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS

– Perindopril/indapamida

Em pacientes hipertensos, independentemente da idade, a associação perindopril/indapamida exerce um efeito anti- hipertensivo dose-dependente na pressão arterial diastólica36 e sistólica na posição supina ou de pé. Durante estudos clínicos, a administração concomitante de perindopril e indapamida produziram efeitos anti-hipertensivos de natureza sinérgica em relação a cada um dos produtos administrados separadamente.

– Perindopril

Perindopril é ativo em todos os graus de hipertensão2: leve a moderada ou grave. Observa-se uma redução das pressões arteriais sistólica e diastólica, em supino e de pé.

A atividade anti-hipertensiva, após uma tomada única, é máxima entre 4 e 6 h e mantem-se durante 24h.

Existe um elevado bloqueio residual da enzima16 conversora de angiotensina em 24h, de aproximadamente 80%. Em pacientes que respondem, a normalização da pressão sanguínea é obtida ao fim de um mês de tratamento e mantém- se sem taquifilaxia.

A interrupção do tratamento não é acompanhada de efeito rebote na hipertensão2.

Perindopril tem propriedades vasodilatadoras e restaura a elasticidade37 dos grandes troncos arteriais, corrige alterações histomorfométricas na resistência das artérias38 e produz uma redução na hipertrofia39 ventricular esquerda.

Se necessário, a adição de um diurético17 tiazídico provoca uma sinergia aditiva.

A associação de um inibidor da enzima16 conversora de angiotensina com um diurético17 tiazídico diminui o risco de hipocalemia40 associada ao diurético17 isolado.

– Indapamida

A indapamida em monoterapia, tem um efeito anti-hipertensivo que se prolonga por 24h. Este efeito manifesta-se com doses em que as propriedades diuréticas são mínimas.

A sua atividade anti-hipertensiva é proporcional a uma melhora da complacência arterial e a uma redução das resistências periféricas totais e arteriolares.

Indapamida reduz a hipertrofia39 ventricular esquerda.

Quando a dose do diurético17 tiazídico e diurético17 tiazídico relacionado é excedida, o efeito anti-hipertensivo permanece num platô, ao passo que os efeitos adversos continuam a aumentar. Se o tratamento não for efetivo, a dose não deve ser aumentada.

Além disso, foi demonstrado, a curto, médio e longo prazo em pacientes hipertensos, que a indapamida:

  • não tem efeito sobre o metabolismo28 lipídico: triglicerídeos, colesterol41 LDL42 e colesterol41 HDL43,
  • não tem efeito sobre o metabolismo28 dos carboidratos, mesmo em pacientes diabéticos hipertensos.

– Anlodipino

O mecanismo da ação anti-hipertensiva do anlodipino é devido a um efeito relaxante direto sobre a musculatura lisa vascular14. Não está completamente esclarecido o mecanismo segundo o qual o anlodipino alivia a angina44, mas sabe-se que o anlodipino reduz a carga isquêmica total pelas duas ações seguintes:

  • O anlodipino dilata as arteríolas45 periféricas e reduz assim a resistência periférica20 total (pós-carga) contra a qual se processa o trabalho cardíaco. Como a frequência cardíaca permanece estável, o consumo energético e as necessidades de oxigênio do miocárdio46 são reduzidas.
  • O mecanismo de ação do anlodipino envolve provavelmente a dilatação das principais artérias38 e arteríolas45 coronarianas, tanto nas regiões normais como nas regiões isquêmicas. Esta dilatação aumenta a quantidade de oxigênio dispensada ao miocárdio46 nos pacientes com espasmo47 das artérias38 coronarianas (angina44 de Prinzmetal ou angina44 variante).

Nos pacientes com hipertensão2, a tomada única diária proporciona reduções clinicamente significativas da pressão arterial3 tanto na posição de supino como na de pé ao longo das 24 horas. Em virtude da ação se manifestar lentamente, a hipotensão48 aguda não é uma característica da administração do anlodipino.

O anlodipino não tem sido associado a efeitos metabólicos adversos nem a alterações nos lipídios plasmáticos, sendo adequado o seu uso em pacientes com asma49, diabetes13 e gota50.

PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS

– Triplixam®

A coadministração de perindopril/indapamida e anlodipino não altera as suas propriedades farmacocinéticas em comparação com a administração separada.

– Perindopril

Absorção e biodisponibilidade: Após administração oral, a absorção do perindopril é rápida e o pico de concentração é atingido em 1 hora (perindopril é um pró-fármaco51 e o perindoprilato o metabólito24 ativo). A meia vida plasmática do perindopril é de 1 hora. Uma vez que a ingestão de alimentos diminui a transformação em perindoprilato, e em consequência a sua biodisponibilidade, perindopril arginina deve ser administrado por via oral, numa tomada diária única, antes da refeição.

Distribuição: O volume de distribuição é de aproximadamente 0.2 L/kg para perindoprilato não ligado. A ligação das proteínas52 do perindoprilato às proteínas52 plasmáticas é de 20%, principalmente à enzima16 conversora de angiotensina, mas é dose dependente.

Biotransformação: O perindopril é um pró-farmaco51. Vinte e sete por cento da dose de perindopril administrada atinge a circulação53 sanguínea como o metabólito24 ativo perindoprilato. Além do perindoprilato ativo, o perindopril produz 5 metabólitos25, todos inativos. O pico de concentração plasmática do perindoprilato é atingido entre 3 a 4 horas.

Eliminação: O perindoprilato é eliminado na urina54 e a meia vida terminal da fração livre é de aproximadamente 17 horas, resultando num estado de equilíbrio em 4 dias.

Linearidade/não linearidade: Foi demonstrada uma relação linear entre a dose de perindopril e a sua exposição plasmática.

Populações especiais

  • Idosos: a eliminação do perindoprilato é reduzida nos idosos, e também em pacientes com insuficiência cardíaca30 ou renal55.
  • Pacientes com insuficiência renal56: dependendo do grau de comprometimento (depuração de creatinina57), é desejável um ajuste da dose em pacientes com insuficiência renal56.
  • Em caso de diálise58: a depuração do perindoprilato é igual a 70 mL/min.
  • Em pacientes com cirrose59: A farmacocinética do perindopril é modificada, a depuração hepática60 da molécula é reduzida para metade. Contudo, a quantidade de perindoprilato formada não é reduzida e consequentemente não são necessários ajustes de dosagem (ver seções 5 e 8).

– Indapamida

Absorção: A indapamida é rápida e totalmente absorvida pelo trato digestivo. O pico plasmático máximo é atingido em humanos aproximadamente uma hora após a administração oral do produto.

Distribuição: A ligação às proteínas52 plasmáticas é 79%.

Metabolismo28 e Eliminação: A meia vida de eliminação está compreendida entre 14 e 24 h (média de 18h). As administrações repetidas não provocam acúmulo.
A eliminação é essencialmente urinária (70% da dose) e fecal (22%) sob forma de metabólitos25 inativos.

Populações especiais: A farmacocinética não é alterada em pacientes com insuficiência renal56.

– Anlodipino

Absorção e Biodisponibilidade: Após administração oral de doses terapêuticas, o anlodipino é bem absorvido com picos séricos entre 6-12 horas pós-dose. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64 e 80%.
A biodisponibilidade do anlodipino não é afetada pela ingestão de alimentos.

Distribuição: O volume de distribuição é aproximadamente de 21 L/kg. Estudos in vitro mostraram que aproximadamente 97,5% do anlodipino circulante liga-se às proteínas52 plasmáticas.

Metabolismo28O anlodipino é extensivamente metabolizado pelo fígado61 em metabólitos25 inativos sendo excretados na urina54 10% do composto parental e 60% dos metabólitos25.

Eliminação: A meia vida de eliminação plasmática terminal é cerca de 35-50 horas e é consistente com a dose de uma tomada única diária.

Populações especiais

  • Utilização em idosos: o tempo necessário para atingir o pico sérico de anlodipino é idêntico nos idosos e nos pacientes mais jovens. Nos pacientes idosos a depuração do anlodipino tende a ser mais reduzida com o consequente aumento da AUC62 e da meia vida de eliminação. Os aumentos na AUC62 e na meia vida de eliminação nos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva63 são iguais aos esperados para o grupo etário estudado.
  • Utilização em pacientes com função hepática60 comprometida: A informação clínica disponível sobre a administração do anlodipino em pacientes com função hepática60 comprometida é muito limitada. Pacientes com insuficiência hepática64 diminuíram a depuração do anlodipino com um consequente prolongamento da meia vida e aumento da AUC62 em aproximadamente 40-60%.

DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICA

– Perindopril

No estudo crônico23 de toxicidade65 oral (ratos e macacos), o órgão alvo é o fígado61, com danos reversíveis. Nenhuma mutação66 gênica foi observada nos estudos in vitro e in vivo.

Estudos toxicológicos de reprodução67 (ratos, camundongos, coelhos e macacos) não mostraram nenhum sinal68 de embriotoxicidade ou teratogenicidade. Contudo, foi demonstrado que inibidores da enzima16 conversora da angiotensina, como uma classe, provocam efeitos adversos no desenvolvimento fetal tardio, resultando em morte fetal e efeitos congênitos69 em roedores e coelhos: lesões70 renais, aumento na mortalidade6 peri e pós-natal foram observados.

A fertilidade não foi prejudicada tanto em ratos machos quanto em fêmeas. Nenhuma carcinogenicidade foi observada em estudos em longo prazo em ratos e camundongos.

– Indapamida

As doses mais altas administradas oralmente em diferentes espécies animais (40 a 8000 vezes a dose terapêutica71) demonstraram uma exacerbação das propriedades diuréticas da indapamida. Os principais sintomas72 da intoxicação durante estudos de toxicidade65 aguda com indapamida administrada por via intravenosa ou intraperitoneal foram relacionados com a ação farmacológica da indapamida, ou seja, bradipneia e vasodilatação periférica.

A indapamida demonstrou não possuir propriedades mutagênicas e cancerígenas.

Estudos de toxicidade65 reprodutiva não demonstraram nenhum efeito de embriotoxicidade ou teratogenicidade em camundongos, ratos ou coelhos.

A fertilidade não foi afetada em ratos macho ou fêmea.

– Perindopril/indapamida

A associação perindopril/indapamida tem uma toxicidade65 ligeiramente mais elevada que a dos seus componentes. As manifestações renais não parecem ser potencializadas em ratos. Contudo, a associação provoca uma toxicidade65 gastrointestinal em cão e os efeitos tóxicos na mãe parecem estar aumentados nos ratos (comparativamente ao perindopril).

Apesar disso, estes efeitos adversos aparecem em doses correspondendo a uma grande margem de segurança comparativamente às doses terapêuticas utilizadas.

Os estudos pré-clínicos realizados separadamente com perindopril e indapamida não mostraram potencial genotóxico, carcinogênico ou teratogênico73.

– Anlodipino

Estudos de reprodução67 em ratos e camundongos mostraram retardo na data do parto, duração prolongada do trabalho de parto e diminuição da sobrevivência74 das crias em doses aproximadamente 50 vezes maiores do que a dose máxima recomendada para humanos com base em mg/kg.

Não foi apresentado nenhum efeito na fertilidade de ratos tratados com anlodipino (machos por 64 dias e fêmeas por 14 dias antes do acasalamento) com doses de até 10 mg/kg por dia (8 vezes* a dose máxima recomendada em humanos de 10 mg com base em mg/m2). Em um estudo no qual ratos machos foram tratados com besilato de anlodipino por 30 dias numa dose comparável com a dose de humanos, baseado em mg/kg, foram encontradas diminuição da testosterona e do hormônio75 folículo76-estimulante plasmáticos, bem como diminuição da densidade do esperma77 e do número de espermátides maduros e células de Sertoli78.

Ratos e camundongos tratados com anlodipino na dieta por 2 anos, em concentrações calculadas para proporcionar os níveis de dosagem diárias de 0,5, 1,25 e 2,5 mg/kg, não mostraram nenhuma evidência de carcinogênese. A dose mais elevada (semelhante para camundongos, e duas vezes* a dose máxima clínica de 10 mg com base em mg/m2, recomendados para ratos), foi próximo da dose máxima tolerada por camundongos, mas não para ratos.

Estudos de mutagenicidade não revelaram efeitos relacionados com a droga em níveis tanto no gene ou no cromossomo79.

*Baseado em um paciente com peso de 50 kg.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Pacientes dialisados;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca30 descompensada não tratada;
  • Comprometimento renal55 grave (depuração de creatinina57 inferior a 30 mL/min);
  • Comprometimento renal55 moderado (depuração de creatinina57 inferior a 60 mL/min) para as dosagens de Triplixam® contendo 10mg/2,5mg da associação de perindopril/indapamida (p.ex. Triplixam® 10mg/2,5mg/5mg e 10mg/2,5mg/10mg);
  • Hipersensibilidade às substâncias ativas, a outras sulfonamidas, aos derivados das dihidropiridinas, a qualquer outro IECA ou a qualquer um dos excipientes mencionados no item composição;
  • Histórico de angioedema80 (edema81 de Quincke) associado a prévia terapêutica71 com IECAs (ver seção 5);
  • Angioedema80 hereditário/idiopático82;
  • Segundo e terceiro trimestres da gravidez83 (ver seção 5);
  • Aleitamento (ver seção 5);
  • Encefalopatia84 hepática60;
  • Comprometimento hepático grave;
  • Hipocalemia40;
  • Hipotensão48 grave;
  • Choque85, incluindo choque85 cardiogênico;
  • Obstrução do infundíbulo de saída do ventrículo esquerdo (p. ex. grau elevado de estenose86 aórtica);
  • Insuficiência cardíaca30 hemodinamicamente instável após infarto87 agudo88 do miocárdio46;
  • Utilização concomitante de Triplixam® com produtos que contenham alisquireno em pacientes com diabetes mellitus12 ou com comprometimento renal55 (TFG < 60mL/min/1,73m2) (ver seção 5 e seção 3).
  • Uso concomitante com sacubitril/valsartana (ver seções 5 e 6);
  • Tratamentos extracorporais que promovam o contato do sangue89 com superfícies carregadas negativamente (ver seção 6);
  • Estenose86 da artéria renal90 bilateral significativa ou estenose86 da artéria renal90 em rim21 funcional único (ver seção 5).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Categoria D: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez83.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

ADVERTÊNCIAS

Todas as advertências relacionadas a cada componente individualmente, vide listagem abaixo, também devem ser aplicadas ao Triplixam®.

Lítio: A combinação de lítio e a associação perindopril/indapamida geralmente não é recomendada (ver seção 6).

Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA): Existe evidência que o uso concomitante de inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores de angiotensina II ou alisquireno aumentam o risco de hipotensão48, hipercalemia91 e diminuição da função renal55 (incluindo falência renal55 aguda). O duplo bloqueio do SRAA por meio da associação de um inibidor da enzima16 conversora de angiotensina (ECA) com um bloqueador dos receptores da angiotensina II ou alisquireno, portanto não é recomendado (ver seções 6 e 3).

Se a terapia com duplo bloqueio for considerada absolutamente necessária, esta deve apenas ocorrer sob a supervisão de um especialista e o paciente deve ter sua função renal55, eletrólitos92 e pressão arterial3 frequentemente monitorados de perto. Inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores de angiotensina II não devem ser usados concomitantemente em pacientes com nefropatia93 diabética.

Diuréticos15 poupadores do potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio: A associação de perindopril e medicamentos poupadores do potássio, suplementos do potássio ou substitutos do sal contendo potássio não são normalmente recomendados (ver seção 6).

Neutropenia94/ agranulocitose95/trombocitopenia96/anemia97Neutropenia94/agranulocitose95, trombocitopenia96 e anemia97 foram reportados em pacientes que receberam inibidores da ECA. Em pacientes com função renal55 normal e nenhum outro fator de complicação, raramente ocorre neutropenia94. Perindopril deve ser usado com extrema atenção em pacientes com doença vascular14 do colágeno98, terapia imunossupressora, tratamento com alopurinol ou procainamida, ou uma combinação desses fatores de complicação, especialmente se houver comprometimento da função renal55 pré-existente. Alguns desses pacientes desenvolveram sérias infecções99, que em poucos casos não responderam à terapia intensiva100 com antibiótico. Se perindopril é usado em tais pacientes, um monitoramento periódico da contagem das células brancas do sangue101 é aconselhável e os pacientes devem ser instruídos a relatar qualquer sinal68 de infecção102 (ex: garganta103 inflamada, febre104) (ver seção 9).

Hipertensão2 renovascular: Existe risco aumentado de hipotensão48 e insuficiência renal56 quando pacientes com estenose86 bilateral da artéria renal90 ou estenose86 da artéria105 em um rim21 funcional único são tratados com inibidores da ECA (ver seção 4). O tratamento com diuréticos15 pode ser um fator contribuinte. A perda da função renal55 pode ocorrer apenas com pequenas alterações na creatinina57 sérica até mesmo em pacientes com estenose86 unilateral da artéria renal90.

Hipersensibilidade/Angioedema80Angioedema80 da face106, extremidades, lábios, língua107, glote108 e/ou laringe109 foram raramente reportados em pacientes tratados com inibidores de ECA, incluindo perindopril. Isso pode ocorrer a qualquer momento durante a terapia. Nesses casos, perindopril deve ser imediatamente interrompido e um monitoramento apropriado deve ser iniciado e continuado até a resolução completa dos sintomas72 antes da alta do paciente. Nos casos em que o inchaço110 foi confinado à face106 e lábios, a condição geralmente é resolvida sem tratamento, embora os anti-histamínicos tenham sido úteis no alívio dos sintomas72.

Angioedema80 associado a edema81 de laringe109 pode ser fatal. Onde há envolvimento da língua107, glote108 ou laringe109, susceptíveis de causar obstrução das vias aéreas, a terapia apropriada, que pode incluir administração de epinefrina subcutânea111 solução 1:1000 (0.3 mL ou 0.5 mL) e/ou medidas para assegurar a manutenção das vias aéreas deve ser administrada imediatamente.

Os inibidores da ECA causam uma maior taxa de angioedema80 em negros do que em pacientes não negros.

Pacientes com antecedentes de angioedema80 não associado à terapêutica71 com um IECA, podem apresentar um risco aumentado de angioedema80 durante o tratamento com um IECA (ver seção 4).

Angioedema80 intestinal foi raramente reportado em pacientes tratados com inibidores de ECA. Esses pacientes apresentaram dor abdominal (com ou sem náusea112 ou vômito113). Em alguns casos não houve angioedema80 facial prévio e os níveis de estearase C-1 estavam normais. O angioedema80 foi diagnosticado por processos incluindo tomografia abdominal, ou ultrassonografia114 ou em cirurgia e os sintomas72 foram resolvidos após a interrupção do inibidor de ECA. Angioedema80 intestinal deve ser incluído no diagnóstico115 diferencial de pacientes em tratamento com inibidores da ECA que apresentam dor abdominal.

A combinação de perindopril com sacubitril/valsartana é contraindicada devido ao aumento do risco de angioedema80 (ver seção 4). Sacubitril/valsartana não deve ser iniciado antes de 36h após administração da última dose da terapia com perindopril. Se o tratamento com sacubitril/valsartana for interrompido, a terapia com perindopril não deve ser iniciada antes de 36h após a última dose de sacubitril/valsartana (ver seções 4 e 6). O uso concomitante de outros inibidores da neprisilina (p. ex. racecadotril) e inibidores da ECA também pode aumentar o risco de angioedema80 (ver seção 6). Portanto, é necessária uma avaliação de risco-benefício cuidadosa antes de iniciar o tratamento com inibidores da neprisilina (p. ex. racecadotril) nos pacientes em uso de perindopril.

Uso concomitante de inibidores da mTOR: Os pacientes que fazem uso concomitante com inibidores da mTOR (ex: sirolimo, everolimo, tensirolimo) podem aumentar o risco de angioedema80 (ex: inchaço110 das vias aéreas ou língua107, com ou sem comprometimento respiratório) (ver seção 6).

Reações anafiláticas116 durante a dessensibilização117Foram reportados casos isolados de pacientes com reações anafilactóides prolongadas que colocam a vida em risco, enquanto tomavam IECAs, durante o tratamento da dessensibilização117 com veneno de himenópteros (abelhas, vespas). Os IECAs devem ser usados com precaução em pacientes alérgicos tratados com dessensibilização117, e evitado nos pacientes tratados com uma imunoterapia com aquele veneno. Contudo, estas reações podem ser evitadas com a suspensão temporária do IECA pelo menos 24 horas antes do tratamento, em pacientes que precisem de ambos, IECAs e dessensibilização117.

Reações anafilactóides durante a aférese com LDL42Pacientes que recebem IECAs durante a aférese com lipoproteína de baixa densidade (LDL42), com sulfato de dextrano, raramente experimentaram reações anafilactóides, com risco de vida. Estas reações foram evitadas com a interrupção temporária do tratamento com IECA antes de cada aférese.

Pacientes hemodialisados: Reações anafilactóides têm sido notificadas em pacientes hemodialisados com membranas de alto fluxo (por exemplo AN 69®) e tratados concomitantemente com um IECA. Nestes pacientes deve ser considerada a possibilidade de se utilizar um outro tipo de membrana de diálise58 ou outra classe de agente anti-hipertensivo.

Aldosteronismo primário: Pacientes com hiperaldosteronismo primário geralmente não responderão aos medicamentos anti-hipertensivos que atuam através da inibição do sistema renina-angiotensina. Portanto, o uso deste medicamento não é recomendado.

Encefalopatia84 hepática60Quando a função hepática60 está comprometida, os diuréticos15 tiazídicos e diuréticos15 tiazídicos relacionados podem causar encefalopatia84 hepática60. Se isto ocorrer, a administração do diurético17 deve ser imediatamente interrompida.

Fotossensibilidade: Foram notificados casos de reações de fotossensibilidade com tiazidas e diuréticos15 tiazídicos relacionados (ver seção 9). Se a reação de fotossensibilidade ocorrer durante o tratamento, recomenda-se a interrupção do tratamento. No caso de ser considerada necessária a readministração do diurético17, é recomendado proteger as áreas expostas ao sol ou aos raios UVA artificiais.

PREUCAÇÕES DE USO

Função renal55

  • Nos casos de insuficiência renal56 grave (clearance creatinina57 < 30 mL/min), o tratamento é contraindicado.
  • Nos pacientes com insuficiência renal56 moderada (clearance creatinina57 < 60 mL/min), o tratamento é contraindicado com dosagens de Triplixam® contendo 10mg/2,5mg de associação perindopril/indapamida (p. ex., Triplixam® 10mg/2,5mg /5mg e 10mg/2,5mg/10mg).
  • Em alguns pacientes hipertensos sem lesões70 renais pré-existentes aparentes e nos quais as análises de sangue89 demonstram insuficiência renal56 funcional, o tratamento deve ser interrompido e possivelmente recomeçado com uma dosagem mais baixa ou com um único constituinte.
    Nestes pacientes o acompanhamento clínico habitual inclui a monitorização frequente do potássio e creatinina57, após duas semanas de tratamento e após cada dois meses durante o período de estabilização terapêutica71. Foi reportada insuficiência renal56, principalmente em pacientes com insuficiência cardíaca30 grave ou com insuficiência renal56 subjacente incluindo estenose86 da artéria renal90.
    O medicamento habitualmente não é recomendado no caso de estenose86 bilateral da artéria renal90 ou só com um rim21 em funcionamento.
  • Risco de hipotensão arterial118 e/ou insuficiência renal56 (em casos de insuficiência cardíaca30, depleção119 de água e eletrolítica, etc…): Foi observada uma estimulação marcada do sistema renina-angiotensina-aldosterona com perindopril, em particular durante depleções marcadas de água e eletrólitos92 (dieta restritiva em sódio ou tratamento diurético17 prolongado), em pacientes cuja pressão arterial3 era inicialmente baixa, em casos de estenose86 arterial renal55, insuficiência cardíaca congestiva63 ou cirrose59 com edema81 e ascite120.
  • O bloqueio deste sistema com um inibidor da enzima16 de conversão da angiotensina pode portanto causar, em particular no momento da primeira administração e durante as primeiras duas semanas de tratamento, uma redução brusca da pressão arterial3 e/ou um aumento dos níveis plasmáticos de creatinina57, demonstrando uma insuficiência renal56 funcional. Ocasionalmente, isto pode ser agudo88 no início, embora seja raro, e com um tempo inicial variável. Em tais casos, o tratamento deve então ser iniciado com uma dose mais baixa e aumentada progressivamente. Em pacientes com isquemia121 cardíaca ou doença cerebrovascular122 uma excessiva queda na pressão arterial3 pode resultar em infarto do miocárdio11 ou acidente cerebrovascular.
  • Os diuréticos15 tiazídicos e diuréticos15 tiazídicos relacionados só são completamente eficazes quando a função renal55 é normal ou ligeiramente comprometida (os níveis de creatinina57 inferiores a aproximadamente 25 mg/l, i.e. 220 µmol/l para um adulto).
  • Nos idosos, o valor de creatinina57 plasmática deve ser ajustado em função da idade, peso e sexo.
  • A hipovolemia123, secundária à perda de água e sódio causada pelo diurético17 no início do tratamento, causa uma redução na filtração glomerular. Isto pode provocar um aumento na ureia124 no sangue89 e nos níveis de creatinina57. Esta insuficiência renal56 funcional transitória não tem consequências adversas em pacientes com função renal55 normal, mas pode piorar uma insuficiência renal56 pré-existente.
  • O anlodipino pode ser usado em doses normais em pacientes com insuficiência renal56. As alterações nas concentrações plasmáticas de anlodipino não estão relacionadas com o grau de insuficiência renal56.
  • O efeito da associação fixa Triplixam® não foi testado na disfunção renal55. Na insuficiência renal56, as doses de Triplixam® devem respeitar as dos componentes individuais administrados separadamente.

Hipotensão48 e depleção119 de água e sódio

  • Existe um risco de hipotensão48 súbita na presença de depleção119 sódica pré-existente (em particular em indivíduos com estenose86 da artéria renal90). Assim, devem ser realizadas análises sistemáticas para pesquisa de sinais125 clínicos de depleção119 hídrica e eletrolítica, que podem ocorrer com episódio intercorrente de diarreia126 ou vômito113. Nesses pacientes deve ser feita a avaliação regular dos eletrólitos92 plasmáticos.
    Uma hipotensão48 marcada pode requerer a implementação de uma infusão intravenosa salina isotônica127.
    A hipotensão48 transitória não é uma contraindicação à continuação do tratamento. Após o restabelecimento de um volume sanguíneo e pressão arterial3 satisfatórios, o tratamento pode ser reiniciado com uma dose reduzida ou só com um dos constituintes.
  • A redução nos níveis de sódio pode ser inicialmente assintomática e análises regulares são portanto essenciais.
    As análises devem ser mais frequentes nos idosos e pacientes com cirrose59 (ver seções 9 e 10).
    Qualquer tratamento diurético17 pode causar uma hiponatremia128, às vezes com consequências graves. Hiponatremia128 com hipovolemia123 pode ser responsável por desidratação129 e hipotensão48 ortostática. Concomitantemente, a perda de íons18 cloreto pode levar à alcalose130 metabólica compensatória secundária: a incidência131 e o grau desses efeitos são leves.

Níveis de potássio

  • A associação de indapamida com perindopril e anlodipino não previne o aparecimento de hipocalemia40 em particular nos pacientes diabéticos ou em pacientes com insuficiência renal56. Tal como com qualquer agente anti- hipertensivo em associação com um diurético17, deve ser realizada regularmente a avaliação dos níveis plasmáticos de potássio.
  • Foram observados aumentos séricos de potássio em alguns pacientes tratados com IECAs, incluindo o perindopril. Os fatores de risco para o desenvolvimento de hipercalemia91 incluem insuficiência renal56, piora da função renal55, idade (> 70 anos), diabetes mellitus12, eventos intercorrentes, em particular desidratação129, descompensação cardíaca aguda, acidose metabólica132 e utilização concomitante de diuréticos15 poupadores do potássio (p. ex., espironolactona, eplerenona, triantereno, ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio; ou os pacientes tratados com outros medicamentos associados ao aumento do potássio sérico (p. ex. Heparina, cotrimoxazol também conhecido como sulfametaxazol/trimetoprima). A utilização de suplementos de potássio, diuréticos15 poupadores do potássio, ou substitutos do sal contendo potássio em particular em pacientes com comprometimento da função renal55, podem levar a um aumento significativo do potássio sérico. A hipercalemia91 pode causar arritmias133 sérias, por vezes fatais. No caso do uso concomitante dos medicamentos acima mencionados ser considerada adequada, estes devem ser usados com precaução e com monitoramento frequente de potássio sérico (ver seção 6).
  • A depleção119 de potássio com hipocaliemia é um risco maior com diuréticos15 tiazídicos e diuréticos15 tiazídicos relacionados. O risco de aparecimento de níveis baixos do potássio (< 3.4 mmol/l134) deve ser prevenido em algumas populações de alto risco, tais como nos idosos e/ou indivíduos desnutridos, tomando ou não múltiplas medicações, pacientes cirróticos com edema81 e ascites, pacientes coronários e com insuficiência cardíaca30. Nestes casos, a hipocalemia40 aumenta a toxicidade65 dos glicósideos cardíacos e o risco de alterações do ritmo.
    Indivíduos que apresentem um intervalo QT longo também estão em risco, quer a origem seja congênita135 ou iatrogênica136. A hipocaliemia, como a bradicardia137, atua como um fator que favorece o aparecimento de graves alterações rítmicas, em particular “Torsades de pointes”, que podem ser fatais. Em todos os casos são necessárias análises mais frequentes dos níveis de potássio. A primeira avaliação dos níveis plasmáticos de potássio deve ser realizada durante a primeira semana que segue ao início do tratamento. No caso de serem detectados níveis baixos de potássio, é necessária correção.

Níveis de cálcio: Os diuréticos15 tiazídicos e diuréticos15 tiazídicos relacionados podem reduzir a excreção urinária de cálcio e causar um aumento ligeiro e transitório dos níveis plasmáticos de cálcio. Níveis de cálcio marcadamente aumentados podem estar relacionados com hiperparatiroidismo não diagnosticado. Nestes casos, o tratamento deve ser interrompido antes da investigação da função da paratireoide (ver seção 9).

Hipertensão2 renovascular: O tratamento para a hipertensão2 renovascular é a revascularização. Ainda assim, os inibidores da enzima16 de conversão da angiotensina podem ser benéficos em pacientes que apresentem hipertensão2 renovascular que aguardam cirurgia corretiva ou quando essa cirurgia não for possível.
Se Triplixam® for prescrito a pacientes com estenose86 da artéria renal90 conhecida ou suspeita, o tratamento deve ser iniciado em meio hospitalar com uma dose baixa e a função renal55 e níveis de potássio devem ser monitorados, uma vez que alguns pacientes desenvolveram uma insuficiência renal56 funcional que foi revertida quando o tratamento foi interrompido.

Tosse: Uma tosse seca com o uso de inibidores da enzima16 de conversão da angiotensina foi reportada. Esta é caracterizada pela sua persistência e pelo seu desaparecimento quando o tratamento é interrompido. Na presença deste sintoma138 deve ser considerada uma etiologia139 iatrogênica136. Se ainda for preferida a prescrição de um inibidor da enzima16 de conversão da angiotensina, pode ser considerada a continuação do tratamento.

Aterosclerose140O risco de hipotensão48 existe em todos os pacientes, mas deve ser dada uma atenção especial aos pacientes com doença cardíaca isquêmica ou insuficiência141 circulatória cerebral, com o tratamento a ser iniciado com uma dose baixa.

Crise hipertensiva: A segurança e eficácia do anlodipino na crise hipertensiva não foram estabelecidas.

Insuficiência cardíaca30/insuficiência cardíaca30 grave: Os pacientes com insuficiência cardíaca30 devem ser tratados com precaução.
Num estudo de longa duração controlado com placebo8 em pacientes com insuficiência cardíaca30 grave (classe NYHA III e IV), a incidência131 de edema pulmonar142 reportada foi mais elevada no grupo tratado com anlodipino do que no grupo placebo8. Os bloqueadores dos canais de cálcio, incluindo anlodipino, devem ser usados com precaução em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva63, uma vez que podem aumentar o risco de futuros eventos cardiovasculares e mortalidade6.
Em pacientes com insuficiência cardíaca30 grave (grau IV) o tratamento deve iniciar-se sob vigilância médica e com uma dose inicial reduzida. O tratamento com betabloqueadores em pacientes hipertensos com insuficiência141 coronariana não deve ser interrompido: o IECA deve ser associado ao betabloqueador.

Estenose86 da válvula aórtica ou mitral / cardiomiopatia hipertrófica: Os IECAs devem ser usados com precaução em pacientes com uma obstrução no fluxo de saída do ventrículo esquerdo.

Diabéticos: Em pacientes com diabetes mellitus12 insulino dependentes (tendência espontânea para níveis aumentados de potássio), o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica e com uma dose inicial reduzida.
Os níveis de glicemia143 devem ser cuidadosamente controlados em diabéticos previamente tratados com antidiabéticos orais144 ou insulina145, nomeadamente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA.
Monitoramento da glicemia143 é importante em pacientes diabéticos, em particular quando os níveis de potássio são baixos.

Diferenças étnicas: Tal como com outros inibidores da enzima16 de conversão da angiotensina, o perindopril é aparentemente menos eficaz na redução da pressão arterial3 em indivíduos negros do que em não negros, possivelmente devido a uma maior prevalência146 de estados de baixa renina na população hipertensa negra.

Cirurgia / anestesia147Os inibidores da enzima16 de conversão da angiotensina podem causar hipotensão48 em casos de anestesia147, especialmente quando o anestésico administrado é um fármaco51 com potencial hipotensivo.
É portanto recomendado que o tratamento com inibidores da enzima16 de conversão da angiotensina de longa duração, tal como o Triplixam® seja descontinuado, quando possível, um dia antes da cirurgia.

Insuficiência hepática64Raramente, os IECAs foram associados a uma síndrome148 que começa com icterícia149 colestática e progride para necrose150 hepática60 fulminante e (alguma vezes) morte. O mecanismo desta síndrome148 não é conhecido. Pacientes tratados com IECAs que desenvolvem icterícia149 ou aumento acentuado de enzimas hepáticas151 devem descontinuar os IECAs e receber o acompanhamento médico apropriado (ver seção 9).
A meia vida do anlodipino é prolongada e os valores da AUC62 são mais elevados em pacientes com insuficiência141 da função hepática60; não foram estabelecidas recomendações de dosagem. O anlodipino deve, portanto, ser iniciado com as doses mais baixas e com precaução, tanto no início do tratamento como quando a dose é aumentada. Pode ser necessário titular lentamente a dose e deve ser feita uma avaliação cuidadosa em pacientes com insuficiência hepática64 grave.
O efeito da associação em dose fixa de Triplixam® não foi testado na disfunção hepática60. Levando em consideração o efeito de cada um dos componentes individuais desta associação, Triplixam® está contraindicado em pacientes com comprometimento hepático grave e deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência hepática64 leve a moderada.

Ácido úrico: Tendência para ataques de gota50 pode estar aumentada em pacientes hiperuricêmicos.

Populações especiais

Idosos: A função renal55 e os níveis de potássio devem ser testados antes do início do tratamento. A dose inicial é subsequentemente ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial3, especialmente em casos de depleção119 de água e eletrólitos92, de forma a evitar o aparecimento súbito de hipotensão48.
Nos idosos o aumento da dose de anlodipino deve ser implementado com cuidado (ver seções 8 e 3).

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Triplixam® contém menos que 1 mmol de SÓDIO (23 mg) por comprimido, isto é, essencialmente livre de sódio.

FERTILIDADE, GRAVIDEZ83 E LACTAÇÃO152

Inibidores da ECA não devem ser iniciados durante a gravidez83. Ao menos que a terapia com inibidor da ECA seja considerada essencial, as pacientes que planejam engravidar devem mudar para um tratamento anti-hipertensivo alternativo que tenha um perfil de segurança estabelecido para uso na gravidez83. Quando for diagnosticada a gravidez83, o tratamento com o inibidor da ECA deve ser interrompido imediatamente, e se apropriado, uma terapia alternativa deve ser iniciada (ver seções 4 e 5).

Devido aos efeitos dos componentes individuais desta associação sobre a gravidez83 e lactação152, Triplixam® não é recomendado durante o primeiro trimestre de gravidez83. Triplixam® é contraindicado durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez83.

Triplixam® é contraindicado durante a lactação152. Uma decisão dever ser tomada, se irá interromper a amamentação153 ou descontinuar o Triplixam®, levando em consideração a importância da terapia para a mãe.

Estudos de toxicidade65 reprodutiva mostraram ausência de efeito na fertilidade em ratos do sexo feminino e masculino (ver seção 3). Nenhum efeito na fertilidade humana é antecipado.

Alterações bioquímicas reversíveis na cabeça154 dos espermatozoides155 têm sido relatadas em alguns pacientes tratados por bloqueadores dos canais de cálcio. Os dados clínicos são insuficientes em relação ao potencial efeito do anlodipino na fertilidade. Em um estudo em ratos, foram encontrados efeitos adversos sobre a fertilidade masculina (ver seção 3).

– Perindopril

A evidência epidemiológica relativa ao risco de teratogenicidade após a exposição aos IECA durante o primeiro trimestre de gravidez83 não é conclusiva; contudo, não é possível excluir um ligeiro aumento do risco. A não ser que a manutenção do tratamento com IECA seja considerada essencial, nos pacientes que planejam engravidar, a medicação deve ser substituída por terapêuticas anti-hipertensivas alternativas cujo perfil de segurança durante a gravidez83 esteja estabelecido. Quando é diagnosticada a gravidez83, o tratamento com IECA deve ser interrompido imediatamente e, se apropriado, deverá ser iniciada terapêutica71 alternativa.

A exposição ao IECA durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez83 está reconhecidamente associada à indução de toxicidade65 fetal em humanos (diminuição da função renal55, oligohidrâmnio156, atraso na ossificação do crânio157) e toxicidade65 neonatal (insuficiência renal56, hipotensão48, hipercalemia91) (ver seção 3).

No caso da exposição ao IECA ter ocorrido a partir do segundo trimestre de gravidez83, recomenda-se a monitorização ultrassonográfica da função renal55 e dos ossos do crânio157.

Recém-nascidos cujas mães estiveram expostas a IECA devem ser cuidadosamente observados no sentido de diagnosticar hipotensão48 (ver seções 4 e 5).

Uma vez que não se encontra disponível informação sobre a utilização de perindopril durante o aleitamento, a terapia com perindopril não é recomendada e tratamentos alternativos cujo perfil de segurança durante o aleitamento esteja estabelecido são preferíveis, particularmente em recém-nascidos e prematuros.

– Indapamida

Não há ou existe quantidade limitada de dados (menos que 300 resultados de gravidez83) do uso de indapamida em mulheres grávidas. A exposição prolongada à tiazida durante o terceiro trimestre da gravidez83 pode reduzir o volume de plasma158 materno bem como o fluxo sanguíneo uteroplacentário, que pode causar isquemia121 feto159-placentária e atraso de crescimento. Além disso, foram notificados casos raros de hipoglicemia160 e trombocitopenia96 em recém-nascidos expostos no final da gravidez83.

Estudos em animais não indicam efeitos nocivos direta ou indiretamente no que diz respeito a toxidade reprodutiva (ver seção 3).

A informação sobre a excreção de indapamida e metabólitos25 no leite materno é insuficiente. Hipersensibilidades aos derivados das sulfonamidas e hipocalemia40 podem ocorrer. Um risco para recém-nascido/lactentes161 não pode ser excluído. A indapamida está estreitamente relacionada com os diuréticos15 tiazídicos que estão associados, durante o aleitamento, com a redução ou mesmo supressão de leite materno.

– Anlodipino

A segurança do anlodipino na gravidez83 humana não foi estabelecida.

Em estudos com animais, a toxicidade65 reprodutiva foi observada com doses elevadas (ver seção 3).

Categoria D: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez83.

Anlodipino é excretado no leite materno. A proporção da dose materna recebida pela criança foi estimada com um intervalo interquartil de 3-7%, com um máximo de 15%. O efeito do anlodipino em crianças é desconhecido.

Triplixam® é contraindicado durante a lactação152.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Nenhum estudo sobre os efeitos do Triplixam® quanto à capacidade de conduzir e utilizar máquinas foram realizados. O perindopril e a indapamida não tem influência na capacidade de conduzir e utilizar máquinas, mas podem ocorrer em alguns pacientes reações individuais relacionadas com a redução da pressão arterial3.

O anlodipino pode ter uma influência ligeira a moderada na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Se os pacientes sentirem tonturas162, dor de cabeça154, fadiga163 ou náuseas164, a capacidade de reação pode estar comprometida.

Como resultado, a capacidade para conduzir e operar máquinas pode estar comprometida. É recomendada precaução especialmente no início do tratamento.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Estudos clínicos demonstraram que o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através do uso combinado dos IECAS, bloqueadores dos receptores de angiotensina II ou alisquireno é associado a uma frequência maior de reações adversas tais como hipotensão48, hipercalemia91 e diminuição da função renal55 (incluindo insuficiência renal56 aguda) comparada ao uso de um único agente de ação no SRAA (ver seções 3, 4 e 5).

Medicamentos indutores de hipercalemia91

Alguns medicamentos ou classes terapêuticas podem aumentar a ocorrência de hipercalemia91: alisquireno, sais de potássio, diuréticos15 poupadores de potássio, IECAs, antagonistas dos receptores da angiotensina II, AINES, heparinas, fármacos imunossupressores como a ciclosporina ou tacrolimus, trimetoprim. A combinação destes medicamentos aumenta o risco de hipercalemia91.

Uso concomitante contraindicado (ver seção 4):

Alisquireno: Nos pacientes diabéticos ou com insuficiência renal56, risco de hipercalemia91, piora da função renal55 e aumento da morbilidade e mortalidade6 cardiovascular.

Tratamentos extracorporais: tratamentos extracorporais que promovam o contato de sangue89 com superfícies carregadas negativamente, como diálise58 ou hemofiltração com certas membranas de alto fluxo (p. ex. membranas de poliacrilonitrilo) e aférese de lipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano, devido ao aumento do risco de reações anafiláticas116 graves (ver seção 4). Se tal tratamento for necessário, deve-se considerar o uso de um tipo diferente de membrana de diálise58 ou de uma classe diferente de agente anti-hipertensivo.

Sacubitril/Valsartana: o uso concomitante de perindopril com sacubitril/valsartana é contraindicado, pois a inibição concomitante da neprilisina e da ECA pode aumentar o risco de angioedema80. O tratamento com sacubitril/valsartana não deve ser iniciado antes de 36h após a última dose da terapia com perindopril. A terapia com perindopril não deve ser iniciada antes de 36h após a última dose de sacubitril/valsartana (ver seções 4 e 5).

Uso concomitante não recomendado:

Componente

Interação conhecida com o seguinte produto

Interação com outro medicamento

perindopril / indapamida

Lítio

Aumentos reversíveis nas concentrações séricas de lítio e toxicidade65 foram reportados durante a administração concomitante de lítio com IECAs. O uso de perindopril associado à indapamida e lítio não é recomendado, mas no caso da associação ser necessária, deve ser feita uma cuidadosa monitoração dos níveis séricos do lítio (ver seção 5).

perindopril

Alisquireno

Em pacientes que não os diabéticos ou insuficientes renais, risco de hipercalemia91, piora da função renal55 e aumento da morbidade5 e mortalidade6 cardiovascular. (ver seção 5).

Terapêutica71 concomitante com IECAs e bloqueador dos recetores da angiotensina

Foi reportado na literatura que pacientes com doença aterosclerótica estabelecida, insuficiência cardíaca30, ou com diabetes13 com lesão165 nos orgãos-alvo, uma terapêutica71 concomitante com um IECA e um bloqueador dos recetores da angiotensina está associada a uma maior frequência de hipotensão48, síncope166, hipercalemia91 e piora da função renal55 (incluindo insuficiência renal56 aguda) comparativamente à utilização de um único fármaco51 de ação no sistema renina-angiotensina-aldosterona. Duplo bloqueio (p. ex. combinando um IECA com um antagonista33 dos recetores da angiotensina II) deve ser limitado a casos individuais com monitoração cuidadosa da função renal55, níveis de potássio e pressão arterial3. (ver seção 5).

Estramustina

Risco de aumento de efeitos adversos tais como edema angioneurótico167 (angioedema80).

Fármacos poupadores de potássio (p. ex. triantereno, amilorida,…), potássio (sais)

Hipercalemia91 (potencialmente fatal), especialmente em adição a insuficiência renal56 (efeitos hipercalêmicos aditivos). A combinação do perindopril com os fármacos acima mencionados não é recomendada (ver seção 5). No entanto se o uso concomitante for indicado, devem ser usados com cuidado e com frequente monitorização do potássio sérico. Para o uso de espironolactona na insuficiência cardíaca30, ver “Uso concomitante que requer cuidados especiais”.

Cotrimoxazol (sulfametoxazol/trimetoprima)

Pacientes em uso concomitante com Cotrimoxazol (sulfametoxazol/trimetoprima) podem apresentar aumento no risco de hipercalemia91 (ver seção 5).

anlodipino

Dantroleno (infusão)

Foram observados em animais, fibrilação ventricular letal e colapso168 cardiovascular em associação com hipercalemia91 após administração de verapamil e dantroleno intravenoso. Devido ao risco de hipercalemia91, é recomendado que a co-administração de bloqueadores dos canais de cálcio tais como anlodipino sejam evitados em pacientes susceptíveis a hipertermia maligna, e durante o tratamento de hipertermia maligna.

Toranja ou suco de toranja

A biodisponibilidade pode ser aumentada em alguns pacientes resultando no aumento dos efeitos de redução da pressão arterial3.

perindopril / indapamida / perindopril

Baclofeno

Efeito anti-hipertensivo aumentado. Monitorar a pressão arterial3 e se necessário adaptar a dose anti-hipertensiva.

Anti-inflamatórios não-esteroidais e produtos medicinais (incluindo ácido acetilsalicílico em doses elevadas)

Quando os IECAs são administrados simultaneamente com anti-inflamatórios não esteroidais (p. ex. acido acetilsalicílico na dosagem de anti-inflamatório, inibidores COX-2 e AINES não seletivos), pode ocorrer atenuação do efeito anti-hipertensivo. Uso concomitante de inibidores da ECA e AINES podem conduzir a um risco aumentado de piora da função renal55, incluindo possível insuficiência renal56 aguda, e um aumento do potássio sérico, especialmente em pacientes com uma função renal55 deficiente pré-existente. A associação deve ser administrada com cuidado, especialmente nos idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve ser considerada a monitoração da função renal55 após o início da terapêutica71 concomitante, e a partir daí, periodicamente.

Antidiabéticos (insulina145, antidiabéticos orais144)

Estudos epidemiológicos sugeriram que a administração concomitante de IECAs e antidiabéticos (insulinas, antidiabéticos orais144) podem causar um aumento do efeito da redução da glicose9 no sangue89 com risco de hipoglicemia160. Este fenômeno parece ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas do tratamento combinado em pacientes com insuficiência renal56.

Diuréticos15 não poupadores de potássio

Pacientes tratados com diuréticos15, e especialmente aqueles que provoquem depleção119 de volume e/ou sal, podem experimentar uma redução excessiva na pressão arterial3 após o início da terapêutica71 com um IECA. A possibilidade de efeitos hipotensivos pode ser reduzida através da descontinuação do diurético17, através do aumento do volume ou da ingestão de sal antes de iniciar a terapêutica71 com doses baixas e progressivas de perindopril.

Na hipertensão arterial169, quando a terapêutica71 anterior com diurético17 pode ter causado depleção119 de sal/volume, ou o diurético17 deve ser descontinuado antes de iniciar o tratamento com o IECA, caso em que um diurético17 não poupador do potássio pode ser então reintroduzido ou o IECA deve ser iniciado com uma dose mais baixa e progressivamente aumentado.

No tratamento da insuficiência cardíaca congestiva63 com diurético17, o IECA deve ser iniciado numa dose muito baixa, possivelmente após redução da dose do diurético17 não poupador de potássio associado.

Em todos os casos, a função renal55 (níveis de creatinina57) deve ser monitorada durante as primeiras semanas de terapêutica71 com IECA.

Diuréticos15 poupadores de potássio (eplerenona, espironolactona)

Com eplerenona ou espironolactona em doses entre 12,5 mg a 50 mg por dia e com doses baixas de IECAs:

No tratamento da insuficiência cardíaca30 classe II-IV (NYHA) com uma fração de ejeção <40%, e previamente tratados com IECAs e diuréticos15 de alça, risco de hipercalemia91, potencialmente fatal, especialmente no caso da não observância das recomendações de prescrição desta combinação.

Antes de iniciar a associação, verificar a ausência de hipercalemia91 e insuficiência renal56.

É recomendada uma monitoração frequente da calemia e da creatinemia uma vez por semana no primeiro mês de tratamento, no início e depois mensalmente.

Racecadotril

Inibidores da ECA (p.ex. perindopril) são conhecidos por causar angioedema80. Este risco pode ser elevado quando utilizado concomitantemente com racecadotril (medicamento usado contra diarreia126 aguda).

Inibidores da mTOR (p. ex. Sirolimo, everolimo, temsirolimo)

Pacientes que fazem uso concomitante com inibidores da mTOR podem aumentar o risco de angioedema80 (ver seção 4).

indapamida

Medicamentos que induzem “Torsades de pointes”

Devido ao risco de hipocalemia40, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a outros medicamentos que induzem “torsades de pointes” como:

  • fármacos anti-arrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida);
  • fármacos anti-arrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol);
  • alguns neurolépticos170 (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amisulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros neurolépticos170 (pimozida);
  • outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, vincamina IV, metadona, astemizol, terfenadina.

Prevenção de baixos níveis de potássio e correção se necessário: monitorização do intervalo QT.

Anfotericina B (via IV), glicocorticoides e mineralocorticoides (via sistêmica), tetracosídeo, laxantes171 estimulantes

Risco aumentado de níveis baixos de potássio (efeito aditivo). Monitoramento dos níveis de potássio, e correção caso seja necessário, consideração particular requerida em casos de tratamento com glicosídeos cardíacos. Devem ser usados laxantes171 não estimulantes.

anlodipino

Indutores CYP3A4

Na administração concomitante de indutores conhecidos do CYP3A4, a concentração plasmática de anlodipino pode variar. Portanto, a pressão arterial3 deve ser monitorada e a regulação da dose deve ser considerada durante e após a medicação concomitante, particularmente com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, hypericum perforatum).

Inibidores CYP3A4

O uso concomitante do anlodipino com inibidores fortes ou moderados do CYP3A4 (inibidores da protease172, antifúngicos azóis, macrolídeos como a eritromicina ou a claritromicina, verapamil ou diltiazem) podem conduzir a um aumento significativo da exposição ao anlodipino. A tradução clínica destas variações farmacocinéticas pode ser mais pronunciada nos idosos. Monitoração clínica e ajuste de dose poderão assim, ser necessários.

Existe um aumento no risco de hipotensão48 em pacientes administrando claritromicina e anlodipino. Recomenda-se monitoramento de perto dos pacientes quando anlodipino é administrado com claritromicina.


Uso concomitante a ser levado em consideração:

Componente

Interação conhecida com o seguinte medicamento

Interação com outro medicamento

perindopril / indapamida / anlodipino

Antidepressivos tipo imipramínicos (tricíclicos), neurolépticos170

Efeito anti-hipertensivo aumentado e risco de hipotensão48 ortostática aumentado (efeito aditivo).

Outros agentes anti- hipertensivos

O uso de outros medicamentos anti-hipertensivos pode resultar num efeito adicional de redução da pressão arterial3.

Corticosteroides, tetracosactido

Redução no efeito anti-hipertensivo (retenção de água e sal devido aos corticosteroides).

perindopril

Agentes anti- hipertensivos e vasodilatadores

O uso concomitante com nitroglicerina e outros nitratos, ou outros vasodilatares pode reduzir ainda mais a pressão arterial3.

Alopurinol, fármacos imunossupressores ou citostáticos173, corticosteroides sistêmicos174 ou procainamida

A administração concomitante com IECAs pode conduzir a um risco aumentado de leucopenia175.

Fármacos anestésicos

Os IECAs podem aumentar os efeitos hipotensores de certos fármacos anestésicos.

Diuréticos15 (tiazídicos

 

ou diuréticos15 de alça)

O tratamento anterior com diuréticos15 em alta dosagem pode resultar em depleção119 de volume e no risco de hipotensão48 quando iniciada a terapêutica71 com perindopril.

Gliptinas (linagliptina, saxagliptina, sitagliptina, vildagliptina)

Risco aumentado de angioedema80 devido a redução da atividade da dipeptidil peptidase IV (DPP-IV) pela gliptina, em pacientes tratados simultaneamente com um IECA.

Simpatomiméticos

Os simpatomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos IECAs

Ouro

Foram reportadas raramente reações nitritoides (sintomas72 que incluem rubor facial, náuseas164, vômitos176 e hipotensão48) em pacientes utilizando ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e IECA, incluindo perindopril.

indapamida

Metformina177

Acidose178 láctica179 devido a metformina177, causada por possível insuficiência renal56 funcional ligada a diuréticos15 e em particular a diuréticos15 da alça. Não usar metformina177 quando os níveis de creatinina57 plasmática excedem 15 mg/l (135 micromol/l) nos homens e 12 mg/l (110 micromol/l) nas mulheres.

Contraste iodados

Em casos de desidratação129 causada por diuréticos15, existe um risco aumentado de insuficiência renal56 aguda, em particular quando são usadas doses elevadas de contraste iodados. A re-hidratação deve ser feita antes do composto iodado ser administrado

Cálcio (sais)

Risco de aumento de níveis de cálcio devido a eliminação reduzida do cálcio na urina54.

Ciclosporina

Risco de aumento de níveis de creatinina57 sem alteração nos níveis circulantes de ciclosporina, mesmo quando não há depleção119 de sal e água

anlodipino

Atorvastatina, digoxina ou varfarina

Nos estudos clínicos de interação, o anlodipino não afetou a farmacocinética da atorvastatina, digoxina ou varfarina.

Tacrolimus

Existe um risco de aumento dos níveis sanguíneos do tacrolimo quando administrado concomitantemente com anlodipino. Para evitar a toxicidade65 do tacrolimo, a administração do anlodipino em um paciente tratado com tacrolimo requer monitoramento dos níveis sanguíneos do tacrolimo e ajuste da dose do mesmo quando apropriado.

Inibidores do mecanismo alvo da rapamicina (mTOR)

Inibitores da mTOR, tais como, sirolimo, everolimo e tensirolimo são substratos da CYP3A. Anlodipino é um inibidor fraco do CYP3A. O uso concomitante de inibidores da mTOR com o anlodipino pode aumentar a exposição dos inibidores da mTOR.

Ciclosporina

Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com ciclosporina e anlodipino em voluntários saudáveis ou outras populações, com exceção de pacientes com transplante renal55, onde foi observado um aumento da concentração variável (média de 0% a 40%) de ciclosporina. Deve-se considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal55 que fazem uso de anlodipino, e a redução da dose de ciclosporina deve ser feita, se necessário.

Sinvastatina

Coadministração de doses múltiplas de 10 mg de anlodipino com 80 mg de sinvastatina resultaram num aumento de 77% de exposição à sinvastatina comparativamente à sinvastatina em monoterapia. Limitar a dose de sinvastatina em pacientes tratados com anlodipino a 20 mg por dia.

 

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Triplixam® deve ser guardado na sua embalagem original. Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 36 (trinta e seis) meses, a partir da data de fabricação.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Embalagens contendo 30 comprimidos: Após aberto, válido por 30 dias.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Triplixam® 5/1.25/5 mg: branco, oblongo, comprimido revestido, 9.75 mm de comprimento e 5.16 mm largura, gravado com 
    em uma face106 e
    na outra face106.
  • Triplixam® 5/1.25/10 mg: branco, oblongo, comprimido revestido, 10.7 mm de comprimento e 5.66 mm de largura, gravado com
     em uma face106 e
    na outra face106.
  • Triplixam® 10/2.5/5 mg: branco, oblongo, comprimido revestido, 11.5 mm de comprimento e 6.09 mm de largura, gravado com
     em uma face106 e
    na outra face106.
  • Triplixam® 10/2.5/10 mg: branco, oblongo, comprimido revestido, 12.2 mm de comprimento e 6.46 mm de largura, gravado com
     em uma face106 e
    na outra face106.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Um comprimido revestido de Triplixam® por dia em tomada única, preferencialmente na parte da manhã e antes da refeição. Triplixam® não é adequado para a terapia inicial em hipertensão2.

O tratamento com Triplixam® deve ser iniciado, preferencialmente, com Triplixam® 5mg + 1,25mg + 5mg, um comprimido por dia.

Se uma mudança na posologia é necessária, reajuste a dose para Triplixam® 5mg + 1,25mg + 10mg ou 10mg + 2,5mg + 5mg, sempre um comprimido por dia.

Se ainda não houver controle terapêutico adequado, reajuste a dose para Triplixam® 10mg + 2,5mg + 10mg.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

Os efeitos adversos mais comuns reportados com perindopril, indapamida e anlodipino administrados separadamente são: tonturas162, dor de cabeça154, parestesia180, sonolência, disgeusia181, alterações visuais, diplopia182, zumbidos, vertigem183, palpitações184, rubor, hipotensão48 (e efeitos relacionados com hipotensão48), tosse, dispneia185, alterações gastrointestinais (dor abdominal, constipação186, diarreia126, náuseas164, dispepsia187, vômitos176, mudança de hábito intestinal), prurido188, erupção189 cutânea190, erupções maculopapulares, cãibras musculares, inchaço110 dos tornozelos, astenia191, edema81 e fadiga163.

Tabela com a lista das reações adversas

Os seguintes efeitos adversos foram observados durante o tratamento com perindopril, indapamida ou anlodipino durante o tratamento e classificados sob as seguintes frequências:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

 

MedDRA
Classes de sistemas de órgãos

Reações adversas

Frequência

Perindopril

Indapamida

Anlodipino

Infecções99 e infestações

Rinite192

Muito rara

-

Incomum

Distúrbios do Sangue89 e Sistema Linfático193

Eosinofilia194

Incomum *

-

-

Agranulocitose95 (ver seção 5)

Muito rara

Muito rara

-

Anemia97 aplástica

-

Muito rara

 

Pancitopenia195

Muito rara

-

-

Leucopenia175 (ver seção 5)

Muito rara

Muito rara

Muito rara

Neutropenia94 (ver secção 5)

Muito rara

-

-

Anemia hemolítica196

Muito rara

Muito rara

-

Trombocitopenia96 (ver seção 5)

Muito rara

Muito rara

Muito rara

Doenças do Sistema Imunológico197

Hipersensibilidade

-

Incomum

Muito rara

Doenças do Metabolismo28 e da Nutrição198

Hipoglicemia160 (ver seções 5 e 6)

Incomum *

-

-

Hipercalemia91 reversível com descontinuação (ver seção 5)

Incomum *

-

-

Hiponatremia128 (ver seção 5)

Incomum *

Desconhecido

-

Hiperglicemia199

-

-

Muito rara

Hipercalcemia

-

Muito rara

-

Depleção119 de potássio com hipocalemia40, particularmente grave em certas populações de alto risco (ver seção 5)

-

Desconhecido

-

Distúrbios psiquiátricas

Insônia

-

-

Incomum

Alterações de humor (incluindo ansiedade)

Incomum

-

Incomum

Depressão

-

-

Incomum

Perturbações do sono

Incomum

-

-

Estado de confusão

Muito rara

-

Rara

Doenças do Sistema Nervoso200

Tonturas162

Comum

-

Comum

Dor de cabeça154

Comum

Rara

Comum

Parestesia180

Comum

Rara

Incomum

Sonolência

Incomum*

-

Comum

Hipoestesia201

-

-

Incomum

Disgeusia181

Comum

-

Incomum

Tremor

-

-

Incomum

Síncope166

Incomum *

Desconhecido

Incomum

Hipertonia202

-

-

Muito rara

Neuropatia periférica203

-

-

Muito rara

Alterações extrapiramidais (síndrome148 extrapiramidal)

-

-

Desconhecido

AVC possivelmente secundário à hipotensão48 excessiva em pacientes de alto risco (seção 5)

 

Muito rara

 

-

 

-

Possibilidade de aparecimento de encefalopatia84 hepática60 em caso de insuficiência hepática64 (ver seções 4 e 5)

-

Desconhecido

-

Alterações oculares

Alterações visuais

Comum

Desconhecido

Comum

Diplopia182

-

-

Comum

Miopia204

-

Desconhecido

-

Visão205 borrada

-

Desconhecido

-

Alterações do ouvido e do labirinto206

Zumbidos

Comum

-

Incomum

Vertigem183

Comum

Rara

-

Cardiopatias

Palpitações184

Incomum*

-

Comum

Taquicardia22

Incomum*

-

-

Angina44 de peito207 (ver seção 5)

Muito rara

-

-

Arritmia208 (incluindo bradicardia137,

Muito rara

Muito rara

Incomum

taquicardia22 ventricular e fibrilação atrial)

 

 

 

Infarto do miocárdio11, possivelmente secundário a hipotensão48 excessiva em pacientes de alto risco (ver seção 5)

Muito rara

-

Muito rara

Torsade de pointes (potencialmente fatal) (ver seções 5 e 6)

-

Desconhecido

-

Alterações Vasculares209

Rubor

-

-

Comum

Hipotensão48 (e efeitos relacionados com hipotensão48) (ver seção 5)

Comum

Muito rara

Incomum

Vasculite210

Incomum *

-

Muito rara

Fenômeno de Raynaud’s

Desconhecido

-

-

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino211

Tosse (ver seção 5)

Comum

-

Incomum

Dispneia185

Comum

-

Comum

Broncoespasmo212

Incomum

-

-

Pneumonia213 eosinofílica

Muito rara

-

-

Alterações gastrointestinais

Dor abdominal

Comum

-

Comum

Constipação186

Comum

Rara

Comum

Diarreia126

Comum

-

Comum

Dispepsia187

Comum

-

Comum

Náuseas164

Comum

Rara

Comum

Vômitos176

Comum

Incomum

Incomum

Boca214 seca

Incomum

Rara

Incomum

Alteração dos hábitos intestinais

-

-

Comum

Hiperplasia215 gengival

-

-

Muito rara

Pancreatite216

Muito rara

Muito rara

Muito rara

Gastrite217

-

-

Muito rara

Alterações hepato biliares

Hepatite218 (ver seção 5)

Muito rara

Desconhecido

Muito rara

Icterícia149

-

-

Muito rara

Função hepática60 anormal

-

Muito rara

-

Alterações dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Prurido188

Comum

-

Incomum

Erupção189 cutânea190

Comum

-

Incomum

Erupção189 maculopapular219

-

Comum

-

Urticária220 (ver seção 5)

Incomum

Muito rara

Incomum

Angioedema80 (ver seção 5)

Incomum

Muito rara

Muito rara

Alopecia221

-

-

Incomum

Púrpura222

-

Incomum

Incomum

Descoloração cutânea190

-

-

Incomum

Hiperidrose223

Incomum

-

Incomum

Exantema224

-

-

Incomum

Fotossensibilidade

Incomum *

Desconhecido (ver seção 5)

Muito rara

Agravamento da psoríase225

Rara

-

-

Penfigóide

Incomum *

-

-

Eritema multiforme226

Muito rara

-

Muito rara

Síndrome148 de Stevens- Johnson

-

Muito rara

Muito rara

Dermatite227 esfoliativa

-

-

Muito rara

Edema81 de Quincke

-

-

Muito rara

Necrólise epidermal tóxica

-

Muito rara

Desconhecida

Afeções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Cãibras musculares

Comum

-

Comum

Inchaço110 dos tornozelos

-

-

Comum

Artralgia228

Incomum *

-

Incomum

Mialgia229

Incomum *

-

Incomum

Dor nas costas230

-

-

Incomum

Possível piora de Lúpus231 eritematoso232 disseminado agudo88 pré-existente

-

Desconhecido

-

Doenças renais e urinárias

Alterações na micção233

-

-

Incomum

Noctúria

-

-

Incomum

Poliaquiúria

-

-

Incomum

Insuficiência renal56 aguda

Muito rara

-

-

Insuficiência renal56

Incomum

Muito rara

-

Alterações do sistema reprodutor e da mama234

Disfunção erétil

Incomum

-

Incomum

Ginecomastia235

-

-

Incomum

Alterações gerais e alterações no local de administração

Astenia191

Comum

-

Comum

Fadiga163

-

Rara

Comum

Edema81

-

-

Muito comum

Dor no peito207

Incomum *

-

Incomum

Dor

-

-

Incomum

Mal-estar

Incomum *

-

Incomum

Edema81 periférico

Incomum *

-

-

Pirexia236

Incomum *

-

-

Investigações

Alteração de peso (aumento ou diminuição)

-

-

Incomum

Aumento da ureia124 no sangue89

Incomum *

-

-

Aumento da creatinina57 no sangue89

Incomum *

-

-

Aumento da bilirrubina237 no sangue89

Rara

-

-

Aumento das enzimas hepáticas151

Rara

Desconhecido

Muito rara

Diminuição da hemoglobina238 e hematócrito239 (ver seção 5)

Muito rara

-

-

Eletrocardiograma240 com QT prolongado (ver secções 5 e 6)

-

Desconhecido

-

Aumento da glicemia143

-

Desconhecido

-

Aumento do ácido úrico

-

Desconhecido

-

Danos, intoxicação e complicações de procedimentos

Quedas

Incomum *

-

-

* frequência calculada a partir de ensaios clínicos241 para os eventos adversos reportados espontaneamente.

Casos de Síndrome148 de secreção inapropriada de hormônio75 antidiurético (SIADH) tem sido reportados com outros inibidores da ECA. SIADH pode ser considerada como muito rara mas de possível complicação associada ao tratamento com os inibidores da ECA, incluindo perindopril.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Não há informação de superdose com Triplixam®.

Para associação de perindopril e indapamida

Sintomas72O efeito adverso mais provável em caso de superdosagem é hipotensão48, por vezes associado a náuseas164, vômitos176, cãibras, tonturas162, sonolência, confusão mental, oligúria242 que pode evoluir para anúria243 (devido a hipovolemia123). Podem ocorrer alterações de sal e água (níveis baixos de sódio e potássio).

Gerenciamento: As primeiras medidas a serem tomadas consistem em eliminar rapidamente o produto(s) ingeridos através de lavagem gástrica244 e/ou administração de carvão ativado, e em seguida restabelecer os fluidos e equilíbrio eletrolítico até regresso ao normal num centro especializado.
Se ocorrer hipotensão48 acentuada, esta pode ser tratada colocando o paciente em posição supino com a cabeça154 baixa. Se necessário pode ser administrada por infusão intravenosa uma solução salina isotônica127, ou pode ser usado qualquer outro método de expansão volêmica.

O perindoprilato, a forma ativa do perindopril, pode ser dialisado (ver seção 3).

Anlodipino

Sintomas72A experiência com superdose intencional de anlodipino em humanos é limitada.

Os dados disponíveis sugerem que uma superdose pode provocar vasodilatação periférica excessiva e possivelmente taquicardia22 reflexa. Foi reportada uma acentuada e provavelmente prolongada hipotensão48 sistêmica incluindo choque85 fatal.

Gerenciamento: A hipotensão48 clinicamente importante, devida a superdose com anlodipino, requer suporte cardiovascular ativo incluindo monitoramento frequente da função cardíaca e respiratória, elevação das extremidades, e vigilância do volume líquido circulante e do débito urinário245.
Um vasoconstritor pode ajudar a restabelecer o tônus vascular14 e a pressão arterial3, desde que não haja contraindicação à sua utilização. O gluconato de cálcio intravenoso pode ser benéfico na reversão dos efeitos do bloqueio dos canais de cálcio.
A lavagem gástrica244 poderá ser útil em alguns casos. Em voluntários saudáveis, a administração de carvão ativado até 2 horas após a ingestão de 10 mg de anlodipino demonstrou diminuir significativamente a taxa de absorção do anlodipino. Dada a elevada ligação do anlodipino às proteínas52 do sangue89 é provável que a diálise58 não seja benéfica.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS Nº 1.1278.0084
Farm. Responsável: Patrícia Kasesky de Avellar - CRF-RJ n.º 6350

Fabricado por:
Servier (Ireland) Industries Ltd Moneylands, Gorey Road, Arklow, Co. Wicklow - Irlanda

Importado e registrado por:
Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, n.º 4211 - Jacarepaguá - 22775-113 Rio de Janeiro - RJ - Indústria Brasileira
C.N.P.J. 42.374.207 / 0001 – 76


SAC 0800 7033431

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Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
3 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
4 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
5 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
6 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
7 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
8 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
9 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
10 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
11 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
12 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
13 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
14 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
15 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
16 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
17 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
18 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
19 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
20 Resistência periférica: A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos sanguíneos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e a catecolamina.
21 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
22 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
23 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
24 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
25 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
26 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
27 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
28 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
29 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
30 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
31 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
32 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
33 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
34 Íon: Átomo ou grupo atômico eletricamente carregado.
35 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
36 Pressão arterial diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
37 Elasticidade: 1. Propriedade de um corpo sofrer deformação, quando submetido à tração, e retornar parcial ou totalmente à forma original. 2. Flexibilidade, agilidade física. 3. Ausência de senso moral.
38 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
39 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
40 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
41 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
42 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
43 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
44 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
45 Arteríolas: As menores ramificações das artérias. Estão localizadas entre as artérias musculares e os capilares.
46 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
47 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
48 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
49 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
50 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
51 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
52 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
53 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
54 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
55 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
56 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
57 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
58 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
59 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
60 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
61 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
62 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
63 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
64 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
65 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
66 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
67 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
68 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
69 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
70 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
71 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
72 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
73 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
74 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
75 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
76 Folículo: 1. Bolsa, cavidade em forma de saco. 2. Fruto simples, seco e unicarpelar, cuja deiscência se dá pela sutura que pode conter uma ou mais sementes (Ex.: fruto da magnólia).
77 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
78 Células de Sertoli: Células de sustentação que se projetam interiormente a partir da membrana basal dos TÚBULOS SEMINÍFEROS. Estas células envolvem e nutrem as células germinativas masculinas em desenvolvimento e secretam a PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A ANDROGÊNIOS. Suas JUNÇÕES ÍNTIMAS com ESPERMATOGONIA e ESPERMATÓCITOS determinam a BARREIRA HEMATOTESTICULAR.
79 Cromossomo: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
80 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
81 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
82 Idiopático: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
83 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
84 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
85 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
86 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
87 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
88 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
89 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
90 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
91 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
92 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
93 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
94 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
95 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
96 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
97 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
98 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
99 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
100 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
101 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
102 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
103 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
104 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
105 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
106 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
107 Língua:
108 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
109 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
110 Inchaço: Inchação, edema.
111 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
112 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
113 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
114 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
115 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
116 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
117 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
118 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
119 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
120 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
121 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
122 Doença cerebrovascular: É um dano aos vasos sangüíneos do cérebro que resulta em derrame (acidente vascular cerebral). Os vasos tornam-se obstruídos por depósitos de gordura (aterosclerose) ou tornam-se espessados ou duros bloqueando o fluxo sangüíneo para o cérebro. Quando o fluxo é interrompido, as células nervosas sofrem dano ou morrem, resultando no derrame. Pacientes com diabetes descompensado têm maiores riscos de AVC.
123 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
124 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
125 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
126 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
127 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
128 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
129 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
130 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
131 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
132 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
133 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
134 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
135 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
136 Iatrogênica: Relativo à ou próprio da iatrogenia, que significa geração de atos ou pensamentos a partir da prática médica. É frequentemente empregado para designar os erros da conduta médica.
137 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
138 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
139 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
140 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
141 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
142 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
143 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
144 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
145 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
146 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
147 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
148 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
149 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
150 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
151 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
152 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
153 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
154 Cabeça:
155 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
156 Oligohidrâmnio: É quando a gestante está com menos líquido amniótico que o ideal dentro do útero. Ele ocorre mais comumente durante o terceiro trimestre da gestação.
157 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
158 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
159 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
160 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
161 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
162 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
163 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
164 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
165 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
166 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
167 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
168 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
169 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
170 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
171 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
172 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
173 Citostáticos: Diz-se de substâncias que inibem o crescimento ou a reprodução das células.
174 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
175 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
176 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
177 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
178 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
179 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
180 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
181 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
182 Diplopia: Visão dupla.
183 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
184 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
185 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
186 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
187 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
188 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
189 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
190 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
191 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
192 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
193 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
194 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
195 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
196 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
197 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
198 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
199 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
200 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
201 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
202 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
203 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
204 Miopia: Incapacidade para ver de forma clara objetos que se encontram distantes do olho.Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais, e mais recentemente com o uso de cirurgia a laser.
205 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
206 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
207 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
208 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
209 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
210 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
211 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
212 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
213 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
214 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
215 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
216 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
217 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
218 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
219 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
220 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
221 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
222 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
223 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
224 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
225 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
226 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
227 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
228 Artralgia: Dor em uma articulação.
229 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
230 Costas:
231 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
232 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
233 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
234 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
235 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
236 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
237 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
238 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
239 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
240 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
241 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
242 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
243 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
244 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
245 Débito urinário: É a quantidade de urina eliminada pelos rins em um dado período de tempo. Os rins recebem um fluxo sanguíneo de 1.100 ml/minuto, cerca de 23% do débito cardíaco. A diurese normal significa um débito urinário de 800 a 1.800 ml/24 horas.

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