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Wosulin R

GERAIS, COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS MEDICOS LTDA

Atualizado em 02/12/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Wosulin® R
insulina1 humana
Injetável 100 UI

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Frasco-ampola de vidro incolor em embalagem com 1 unidade de 3 mL, 5 mL ou 10 mL ou embalagens com 1 ou 5 carpules com 3 mL

ADMINISTRAÇÃO POR VIA SUBCUTÂNEA2*
USO ADULTO
*Administração intramuscular e intravenosa apenas para apresentação em frasco-ampola e mediante acompanhamento de um médico

COMPOSIÇÃO:

Cada 1 mL da solução de Wosulin R contém:

insulina1 humana (recombinante) 100 UI
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: m-cresol, glicerol (98%), hidróxido de sódio, ácido clorídrico3, óxido de zinco, ácido cítrico monoidratado, citrato trissódico diidratado, água para injeções.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? Wosulin R é indicado para:

Tratamento de todos os pacientes com diabetes tipo 14.

Tratamento de pacientes com diabetes tipo 25 os quais não são adequadamente controlados por dieta e/ou agentes hipoglicêmicos orais. para o início da estabilização de diabetes6 em pacientes com cetoacidose diabética7, síndrome8 não cetótica hiperosmolar9, e durante períodos de estresse, tais como infecções10 graves e grandes cirurgias em pacientes diabéticos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Wosulin R contém como princípio ativo a insulina1 humana, que é um hormônio11 que regula os níveis de glicose12 (açúcar13) no sangue14, e por isso é utilizada para controlar a diabetes melito15.

Wosulin R começa a agir dentro de 30 minutos depois da injeção16, o efeito máximo acontece entre 1 a 3 horas e a ação dura cerca de 4 a 6 horas, após injeção16.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O uso de Wosulin R é contraindicado nos seguintes casos:

  • se você apresentar hipoglicemia17 (falta de açúcar13 no sangue14);
  • se você for alérgico à insulina1 ou a qualquer outro componente da fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Ao fazer uso de outro tipo ou marca de insulina1, consulte o seu médico, pois pode ser necessária uma adequação de dose.

Se você usar uma dose que não é a adequada ou descontinuar o tratamento, especialmente se for diabético do tipo insulinodependente, pode ocorrer episódio de hiperglicemia18 e cetoacidose diabética7, condições que são potencialmente letais.

A necessidade de insulina1 pode ser aumentada durante enfermidades ou distúrbios emocionais.

Se você alterar o nível de atividade física ou dieta usual, consulte o seu médico, pois pode ser também necessário uma adequação da dose de insulina1.

Você pode necessitar de uma dose maior de insulina1 caso esteja utilizando alguns medicamentos, como corticosteroides (hormônio11), isoniazidas, certas drogas que diminuem a quantidade de lipídios (ex.: niacina), estrógenos, anticoncepcionais orais, fenotiazinas e terapia de reposição da tireoide19.

Pode ser necessário diminuir a dose de insulina1 na presença de drogas como agentes hipoglicêmicos, salicilatos (ex.: aspirina), antibiótico a base de sulfa, certos antidepressivos (inibidores da monoamina oxidase), certas angiotensinas convertendo inibidores de enzima20, bloqueadores beta-adrenérgicos21, inibidores de função pancreática (ex.: octreoide) e álcool.

Se você apresentar um quadro de hipoglicemia17, sua capacidade de se concentrar pode ser comprometida, isso pode constituir um risco em situações onde esta capacidade é de extrema importância, como, por exemplo, dirigir um carro ou operar máquinas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde22.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Você deve armazenar a insulina1 sob refrigeração (na geladeira), entre 2°C a 8°C, por 24 meses. Não congelar. Não utilizar o produto caso tenha sido congelado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

O frasco-ampola ou carpule depois de aberto, quando mantido em geladeira em temperatura entre 2°C a 8°C poderá ser utilizado em até 6 semanas.

Não congelar. Não expor o produto ao calor excessivo ou diretamente à luz do sol. As preparações de insulina1 que foram congeladas não devem ser usadas.

Características físicas e organolépticas do produto

Wosulin R é uma solução de insulina1 humana, de origem DNA recombinante, (solúvel/neutra), límpida e incolor (ou quase incolor).

As soluções de Wosulin R não devem ser usadas caso não estejam límpidas e incolores.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de administração

A apresentação de Wosulin R em frasco-ampola deve ser administrada por via subcutânea2, intramuscular ou intravenosa, e a apresentação em carpule apenas por via subcutânea2.

Para evitar lipodistrofia23, o local de aplicação subcutânea2 deve ser frequentemente alterado.

Qualquer aplicação de insulina1 deve ser seguida por uma refeição ou lanche, contendo carboidratos, dentro de 30 minutos.

Uma vez aberta (quando o lacre ou a tampa já tiver sido perfurado com uma agulha), Wosulin R é mantido em temperatura ambiente. Insulina1 gelada (em baixa temperatura) pode ser irritante na aplicação. Deste modo, os pacientes devem ser solicitados “rolar” o frasco entre as mãos24 por 10 vezes previamente ao passar para a seringa25 (após o frasco descansar por 30 minutos em temperatura ambiente caso este estivesse armazenado na refrigeração).

No caso do carpule, remover a agulha após cada aplicação, caso contrário mudanças de temperatura pode ocasionar o gotejamento de líquido da agulha e a concentração da insulina1 podendo aumentar. Não preencher o carpule.

Frasco-ampola

  1. Inspecionar o frasco-ampola para qualquer cristalização ou descoloração. Caso presente, descartar e abrir novo frasco-ampola.
  2. Lavar as mãos24.
  3. Rolar o frasco-ampola 10 vezes; excesso de agitação pode danificar a insulina1 e causar precipitação.
  4. Limpar a parte de cima do frasco com álcool ou algodão embebido em álcool.
  5. Empurrar o êmbolo26 para cima e então acertar o número de unidades a serem retiradas. Inserir a agulha dentro do frasco e empurrar o êmbolo26 para esvaziar o ar de dentro do frasco.
  6. Empurrar o êmbolo26 para baixo para o número prescrito de unidades. Mover 1 a 2 unidades extras para compensar as bolhas de insulina1 a serem empurradas para fora. Cada paciente deve estar consciente que injetar ar no tecido subcutâneo27 não causa danos outros a não ser o decréscimo da dose pretendida.
  7. Pinçar levemente a pele28, segurar a seringa25 como um lápis, inserir a agulha ao local indicado e empurrar o êmbolo26 vagarosamente. Esperar por 5 segundos e retirar a seringa25.
  8. Não massagear a área. Notar qualquer vazamento de insulina1.

Carpule

  1. Desinfetar a superfície de borracha do cartucho de insulina1 com álcool, inserir o cartucho na Wosulin PEN conforme descrito no manual de instruções da Wosulin PEN. Antes de inserir o cartucho, inspecionar o cartucho após a remoção da embalagem selada para verificar se não há cristais, grumos ou coloração. Caso esteja presente, descartar e utilizar um cartucho novo.
  2. Após o encaixe da agulha, indicar 2 unidades no seletor de dose para remover qualquer ar que possa estar na agulha.
  3. Lavar as mãos24 e limpar a pele28 com álcool onde a injeção16 será aplicada.
  4. Com uma mão29, pinçar levemente a pele28, inserir a agulha ao local indicado como recomendado pelo seu médico ou educador. Aperte e segure o botão de liberação da Wosulin PEN. Conte até dez e retire a agulha. Não massagear a área de aplicação, pois isto pode causar gotejamento posterior de insulina1.
  5. Descartar a agulha da maneira recomendada.
  6. Para informações adicionais, ler o manual de instrução da Wosulin PEN.

Posologia

A dose de Wosulin R é determinada pelo médico, de acordo com a necessidade do paciente. A dose usual de insulina1 pode ser afetada pelas mudanças de alimentação, atividade física e esquema de trabalho.

Contudo, as instruções médicas devem ser cuidadosamente seguidas. Com Wosulin R é importante usar uma seringa25 na qual a concentração desejada esteja marcada, ex.: preparações de insulina1 U-40 ou U-100.

Falha no uso adequado da seringa25 pode levar a um erro de dose, causando sérios problemas tais como hipoglicemia17 grave ou hiperglicemia18. O intervalo médio da necessidade de insulina1 diária total para manutenção em pacientes diabéticos do tipo 1 está entre o intervalo de 0,5 e 1,0 UI/kg. Além disso, na resistência à insulina30, a necessidade diária de insulina1 pode ser substancialmente maior. Em pacientes com diabetes tipo 25, as necessidades de insulina1 são menores, ex.: aproximadamente de 0,3 a 0,6 UI/kg/dia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer uma dose, procure o seu médico para instruções.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Se você sentir reações desagradáveis informe seu médico. A hipoglicemia17 é a reação adversa mais comum na terapia com insulinas, e ela pode ocorrer por causa de:

  • uso de grandes quantidades de insulina1.
  • refeições atrasadas (fora de horário) / ou falha de uma das refeições.
  • infecção31 intercorrente ou enfermidades.
  • exercícios extenuantes.
  • doenças da glândula32 adrenal, pituitária ou tireoide19, ou doença renal33 ou hepática34 progressiva também podem levar à hipoglicemia17. A administração concomitante (ao mesmo tempo) com outras drogas que abaixam a glicose sanguínea35 tais como hipoglicêmicos orais, salicilatos (por exemplo: aspirina), antibióticos à base de sulfa e certos antidepressivos podem levar a hipoglicemia17.

Os sintomas36 de hipoglicemia17 leve para moderada podem ocorrer repentinamente e podem incluir: suores, vertigens37, palpitações38, tremor, fome, inquietude, formigamento nas mãos24, pés, lábios ou língua39, aturdimento, incapacidade para concentração, cefaleia40 (dor de cabeça41), sonolência, distúrbios do sono, ansiedade, visão42 turva, linguagem titubeante, humor depressivo, irritabilidade, comportamento anormal, movimento instável e mudanças de personalidade.

Sinais43 de hipoglicemia17 grave podem incluir: desorientação, coma44, convulsões e morte. Por esta razão é importante que você procure assistência médica imediatamente.

Hipoglicemia17 de leve a moderada pode ser tratada pela ingestão de açúcar13. Você deve sempre ter rápida fonte de açúcar13 tais como doces ou tabletes de glicose12. Hipoglicemia17 mais grave pode requerer a assistência de outra pessoa.

Em algumas pessoas pode ocorrer reação alérgica45, como vermelhidão, inchaço46 e coceira no local da injeção16, geralmente estes sintomas36 desaparecem dentro de alguns dias.

Outras reações alérgicas mais sérias podem ocorrer, procure o seu médico imediatamente se apresentar os seguintes sintomas36: exantema47 sobre todo o corpo, respiração curta, respiração ofegante, redução na pressão sanguínea, pulso rápido, ou suores, estes casos mais sérios podem significar risco de vida.

Lipodistrofia23 (espessamento da pele28 ou marcas no local de injeção16) podem ocorrer no local da aplicação após longo tempo de uso. A fim de evitar reação adversa, você deve alternar o local das injeções dentro da mesma área.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Você pode apresentar estado hipoglicêmico como resultado de um excesso de insulina1, relacionado à ingestão de comida, ao gasto de energia ou ambos. Episódios moderados de hipoglicemia17 podem ser tratados frequentemente com glicose12 via oral. Por isso é recomendado que o paciente diabético constantemente carregue consigo torrões de açúcar13, doces, bolachas ou suco de frutas adoçado.

Episódios mais graves de hipoglicemia17 como coma44, convulsões ou danos neurológicos podem ser tratados com glucagon48 (hormônio11) por via intramuscular/subcutânea2 ou glicose12 intravenosa concentrada. Glicose12 deve ser também administrada por via intravenosa, caso o paciente não responda ao glucagon48 dentro de 10 a 15 minutos.

Ingestões sustentadas de carboidratos e observação podem ser necessárias porque a hipoglicemia17 pode ocorrer novamente após a recuperação clínica aparente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
 

M.S. 1.6674.0002
Responsável Técnico: Rachel B. de Castilho CRF-MG: 9821

Fabricado por:
Wockhardt Limited. - Aurangabad - Índia.

Importado por: Gerais Com. e Imp. de Materiais e Equipamentos Médicos Ltda
Av. Cristiano Machado, 640 / Sala 1507 / Sagrada Família
CEP: 31030-514 – Belo Horizonte – MG
C.N.P.J.: 04.491.780/0001-70


SAC 0800 70 10 450

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
3 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
4 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
5 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
6 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
7 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
8 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
9 Hiperosmolar: A osmolaridade do plasma do sangue reflete a concentração de certas substâncias como a glicose, as proteínas, etc. Por exemplo, quando os valores da hiperglicemia são muito elevados, há um aumento da concentração de glicose no sangue, ou seja, há uma hiperosmolaridade.
10 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
11 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
12 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
13 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
14 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
15 Diabetes melito: Condição caracterizada por hiperglicemia resultante da inabilidade do organismo para usar a glicose sangüínea para produzir energia. No diabetes tipo 1, o pâncreas não mais produz insulina. Assim, a glicose não pode entrar nas células para ser usada como energia. No diabetes tipo 2, o pâncreas também não produz quantidade suficiente de insulina, ou então o organismo não é capaz de usar corretamente a insulina produzida.
16 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
17 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
18 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
19 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
20 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
21 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
22 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
23 Lipodistrofia: Defeito na quebra ou na fabricação de gordura abaixo da pele, resultando em elevações ou depressões na superfície da pele. (Veja lipohipertrofia e lipoatrofia). Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
24 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
25 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
26 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
27 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
28 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
29 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
30 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
31 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
32 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
33 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
34 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
35 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
38 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
39 Língua:
40 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
41 Cabeça:
42 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
43 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
44 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
45 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
46 Inchaço: Inchação, edema.
47 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
48 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.

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