Preço de Glivance XR em São Paulo/SP: R$ 43,82

Glivance XR

MERCK S/A

Atualizado em 07/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Glivance® XR
cloridrato de metformina1 + gliclazida
Comprimidos de liberação prolongada 500 mg + 30 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos de liberação prolongada
Embalagens contendo 30 ou 60 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Glivance® XR contém:

cloridrato de metformina1 (equivalente a 390 mg de metformina1 base) 500 mg
gliclazida 30 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: estearato de magnésio, carmelose sódica, hipromelose, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, maltodextrina, óxido de ferro vermelho, óxido ferroso e dióxido de silício.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Glivance® XR é indicado para adultos com diabetes mellitus2 tipo 2 adequadamente controlada com metformina1 e gliclazida administradas concomitantemente em comprimidos separados, na mesma dose de Glivance® XR.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Glivance® XR atua diminuindo os níveis de açúcar3 (glicose4) sanguíneo, em pacientes com diabetes tipo 25 (diabetes6 não insulino-dependente). É composto por dois agentes antidiabéticos, um pertencente à classe de medicamentos chamados biguanidas7 (cloridrato de metformina1), e o outro à classe das sulfonilureias8 (gliclazida). A insulina9 é um hormônio10 produzido pelo pâncreas11 que permite que tecidos do corpo absorvam a glicose4 (açúcar3) do sangue12 e a usem para produzir energia ou armazená-la para uso posterior. Os pacientes com diabetes tipo 25 (ou seja, diabetes6 não insulino-dependente) não produzem insulina9 suficiente em seu pâncreas11 ou o seu corpo não responde adequadamente à insulina9 que produz. Isso provoca um aumento do nível da glicose4 no sangue12. Glivance® XR ajuda a reduzir a taxa de açúcar3 no sangue12 para níveis normais.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar Glivance® XR se:

  • tem hipersensibilidade (alergia13) à metformina1, à gliclazida ou a qualquer outro componente da fórmula;
  • sofre de diabetes tipo 114 (insulino-dependente), ou se ocorrer perda grave do controle do diabetes6 chegando à pré-coma15 ou cetoacidose diabética16 (complicação da diabetes6 com rápida perda de peso, náuseas17 e vômitos18);
  • tem mau funcionamento grave dos rins19 (depuração de creatinina20 inferior a 30 mL/min ou taxa de filtração glomerular estimada [TFGe] inferior a 30 mL/min/1,73m2) ou mau funcionamento do fígado21;
  • tem uma infecção22 grave ou está desidratado;
  • estiver em tratamento para problemas cardíacos, se teve recentemente um ataque cardíaco, tem problemas circulatórios graves ou dificuldades respiratórias;
  • estiver fazendo uso de miconazol, um medicamento utilizado no tratamento de determinadas micoses;
  • ingerir bebidas alcoólicas em excesso (todos os dias ou esporadicamente);
  • estiver amamentando.

O uso de Glivance® XR requer cautela se você tiver que passar por exame radiológico ou outros que requeiram a injeção23 de contrastes contendo iodo ou por cirurgia eletiva24 de grande porte. Nestes casos, o uso de Glivance® XR deve ser interrompido durante um determinado período de tempo antes e depois do exame ou cirurgia. Seu médico irá decidir se você precisa de outro tratamento durante este período.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções

Glivance® XR pode provocar uma complicação muito rara, mas grave, chamada acidose25 láctica26 (com elevada mortalidade27 caso não se proceda a um tratamento imediato), particularmente se os rins19 não estiverem funcionando normalmente. O risco de acidose25 láctica26 é aumentado também com diabetes6 não controlada, cetose, jejum prolongado, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, infecção22 grave, insuficiência hepática28 (do fígado21) e qualquer condição associada à hipóxia29 (quando uma área do corpo recebe menos oxigênio, tais como insuficiência cardíaca30 descompensada, infarto31 agudo32 do miocárdio33) ou o uso concomitante de medicamentos que possam causar acidose25 láctica26, como os NRTIs – Nucleosídeos Inibidores da Trascriptase Reversa (usados no tratamento da infecção22 pelo vírus34 HIV35).

A acidose25 láctica26 pode ocorrer devido à acumulação de metformina1. Foram relatados casos de acidose25 láctica26 em pacientes tratados com metformina1, principalmente diabéticos com insuficiência renal36 aguda ou agravamento agudo32 da função renal37. Os pacientes ou cuidadores devem ser informados sobre o risco de acidose25 láctica26.

Em situações que a função renal37 (dos rins19) possa tornar-se prejudicada de forma aguda, como, por exemplo, em casos de desidratação38 (redução da ingestão de líquidos, febre39, diarreia40 ou vômitos18 graves ou prolongados) a metformina1 deve ser imediata e temporariamente interrompida. A reintrodução da metformina1 deve ser decidida pelo médico levando-se em conta a relação risco/benefício para cada paciente, bem como a condição da função renal37.

Alguns medicamentos também podem comprometer a função renal37 de forma aguda, aumentando o risco de acidose25 láctica26, por exemplo: anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (COX-2), medicamentos anti- hipertensivos como inibidores da ECA, antagonistas dos receptores de angiotensina II e diuréticos41, especialmente os diuréticos41 de alça. A utilização desses medicamentos em combinação com metformina1 deve ser feita com cautela e acompanhada de monitoramento rigoroso da função renal37. A diminuição da função renal37 em pacientes idosos é frequente e assintomática.

Os sintomas42 da acidose25 láctica26 são vômitos18, dores na barriga (dor abdominal), cãibras musculares, sensação geral de mal-estar com grande cansaço (astenia43), dificuldade em respirar (dispneia44 acidótica) e diminuição da temperatura do corpo (hipotermia45). Caso esses sintomas42 ocorram, você pode necessitar de tratamento imediato, uma vez que a acidose25 láctica26 pode levar ao coma15. Pare de tomar metformina1 imediatamente e informe o seu médico.

Ao fazer uso de Glivance® XR seu açúcar3 no sangue12 pode cair abaixo do nível normal. É importante saber quais os sintomas42 que podem se manifestar quando ocorrer baixo nível de açúcar3 no sangue12 (hipoglicemia46). Pergunte ao seu médico para obter mais informações se você não tem certeza de como reconhecer isso. Os sintomas42 podem incluir suores frios, cansaço, dor de cabeça47, taquicardia48, fome intensa, irritabilidade, nervosismo ou náuseas17. Informe o seu médico se você notar esses sintomas42. O nível de açúcar3 no seu sangue12 ou urina49 deve ser verificado regularmente.

Você deve ter a função de seus rins19 avaliada antes de iniciar tratamento com Glivance® XR (depuração de creatinina20 ou taxa de filtração glomerular estimada [TFGe]) e regularmente depois:

  • anualmente, se apresentar função renal37 normal;
  • duas a quatro vezes por ano, se estiver com depuração de creatinina20 entre 45 e 59 mL/min ou TFGe entre 45 e 59 mL/min/1,73m2 e em idosos;
  • quatro vezes por ano, se estiver com depuração de creatinina20 entre 30 e 44 mL/min ou TFGe entre 30 e 44 mL/min/1,73m2.

Caso a depuração da creatinina20 ou TFGe seja inferior a 30 mL/min ou 30 mL/min/1,73m2 respectivamente, Glivance® XR é contraindicado.

A diminuição da função renal37 em pacientes idosos é frequente e assintomática. É necessária cautela especial em situações nas quais a função renal37 possa estar marcantemente prejudicada, como devido à desidratação38 (diarreia40 ou vômitos18 graves ou prolongados) ou quando se inicia tratamento com fármacos que possam comprometer a função renal37 agudamente (como anti- hipertensivos, diuréticos41 e AINEs). Nas condições agudas mencionadas, a metformina1 deve ser imediata e temporariamente interrompida.

Nestes casos, é igualmente recomendado verificar a função renal37 antes de se iniciar o emprego do Glivance® XR.

Em pacientes com insuficiência cardíaca30 crônica estável, Glivance® XR pode ser usado desde que acompanhado de monitoramento regular das funções cardíaca e renal37. Glivance® XR é contraindicado em pacientes com insuficiência cardíaca30 aguda e instável, devido à substância ativa metformina1.

Continue fazendo rotineiramente dieta e exercícios enquanto estiver fazendo uso deste medicamento. Consulte o seu médico regularmente para verificar os níveis de açúcar3 no sangue12 e a função renal37.

Se você for portador de um distúrbio hereditário (deficiência de glicose4-6-fosfato- desidrogenase [G6PD]) em que seus glóbulos vermelhos não produzem quantidade suficiente da enzima50 G6PD, o uso de Glivance® XR pode causar uma rápida destruição dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica51). Se você tem essa doença informe o seu médico, uma vez que Glivance® XR pode não ser adequado para você.

Não conduza veículos ou opere máquinas se sua visão52 ficar turva (o que pode acontecer no início do tratamento devido a um menor nível de açúcar3 no sangue12) ou se você sentir que começam a aparecer os sintomas42 de baixo açúcar3 no sangue12.

Recomenda-se exames anuais dos níveis sanguíneos de vitamina53 B12. O risco de níveis baixos de vitamina53 B12 se eleva com o aumento da dose de metformina1, duração do tratamento e/ou em pacientes com fatores de risco conhecidos por causar deficiência de vitamina53 B12.

O revestimento dos comprimidos pode estar presente nas fezes, o que não afeta a eficácia do produto.

Gravidez54 e Lactação55

Informe seu médico se estiver grávida, com suspeita de gravidez54 ou se planeja engravidar. Durante a gravidez54, diabetes6 deve ser tratado com insulina9. Se descobrir que está grávida durante tratamento com Glivance® XR consulte o seu médico para que este possa alterar o seu tratamento. Glivance® XR é contraindicado durante a amamentação56. Não tome Glivance® XR se estiver amamentando ou se tiver intenção de amamentar.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista

Interações medicamentosas

É contraindicada a associação de Glivance® XR com os seguintes medicamentos:

  • miconazol (mesmo em aplicação local);
  • meios de contraste contendo iodo.

Não é recomendada a associação de Glivance® XR com os seguintes medicamentos:

  • danazol;
  • fenilbutazona.

Requer cautela a associação de Glivance® XR com os seguintes medicamentos:

  • agentes que possuem atividade hiperglicêmica intrínseca (como. glicocorticoides e tetracosactida);
  • agonistas beta-2 (como ritodrina, salbutamol57, terbutalina);
  • clorpromazina;
  • diureticos41, especialmente os de alça;
  • outros agentes antidiabéticos, betabloqueadores, fluconazol, inibidores da angina58 de conversão da angiotensina, antagonistas de receptor H2, antidepressivos do tipo IMAO59, sulfonamidas, claritromicina e anti-inflamatórios não esteroidais;
  • agentes para terapia anticoagulante60 (varfarina);
  • transportadores de catións orgânicos, que incluem diferentes tipos de medicamentos (verapamil, rifampicina, cimetidina, dolutegravir, crizotinibe, olaparibe, daclatasvir, vandetanibe, etc).

Evite bebidas alcoólicas e medicamentos que contenham álcool em sua fórmula. Pode ocorrer intolerância ao álcool. O álcool pode aumentar determinados efeitos secundários, tais como a acidose25 láctica26 e baixos níveis de açúcar3 no sangue12.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde61.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Você deve conservar Glivance® XR em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimidos alongados de camada dupla, com uma camada branca e outra marrom clara, com a inscrição “500” em uma das faces e “30” na outra.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Glivance® XR deve ser administrado uma vez ao dia, no mesmo nível de dose das monodrogas individuais (metformina1 e gliclazida) de um a quatro comprimidos pela manhã junto com o café da manhã. A dose máxima diária é de 2.000 mg para metformina1 e de 120 mg para gliclazida.

Pacientes cujas necessidades diárias individuais de metformina1 e gliclazida não podem ser cobertas com as doses disponíveis da associação em dose fixa devem fazer uso dos componentes isolados em associação livre.

Escalonamento de doses

A dose poderá ser aumentada respeitando um intervalo de no mínimo 1 mês entre cada aumento, exceto em pacientes cujos níveis sanguíneos de glicose4 não diminuírem após 2 semanas de tratamento. Nesses casos, é possível propor um aumento da dosagem no final da segunda semana de tratamento.

Populações especiais

Pacientes idosos: Devido ao potencial para diminuição na função renal37 em indivíduos idosos, é recomendável que a dose de metformina1 seja ajustada com base na função renal37. A avaliação regular da função renal37 é necessária.

Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia de Glivance® XR em crianças e adolescentes não foram estabelecidas. Portanto, é recomendado não usar Glivance® XR nesta população de pacientes.

Pacientes com problemas renais: Glivance® XR pode ser empregado em pacientes com insuficiência renal36 moderada estágio 3 (depuração de creatinina20 entre 30 e 59 mL/min ou taxa de filtração glomerular estimada [TFGe] entre 30 e 59 mL/min/1,73 m2) somente na ausência de outras condições que possam aumentar o risco de acidose25 láctica26 e com os seguintes ajustes na posologia:

  • a dose inicial é de 500 mg de cloridrato de metformina1 ao dia. A dose máxima diária recomendada nesses pacientes é de 1.000 mg de cloridrato de metformina1.

A função renal37 deve ser rigorosamente monitorada:

  • a cada 3–6 meses em pacientes com depuração de creatinina20 entre 45 e 59 mL/min ou TFGe entre 45 e 59 mL/min/1,73m2
  • e a cada 3 meses em pacientes com depuração de creatinina20 entre 30 e 44 mL/min ou TFGe entre 30 e 44 mL/min/1,73m2.

Caso a depuração de creatinina20 ou a TFGe caiam para valores abaixo de 45 mL/min ou 45 mL/min/1,73m2 respectivamente, devem ser avaliados os benefícios e os riscos da continuidade do tratamento com metformina1.

Caso a depuração de creatinina20 ou a TFGe caiam para valores abaixo de 30 mL/min ou 30 mL/min/1,73m2 respectivamente, o tratamento com metformina1 deve ser interrompido imediatamente.

Combinação com contrastes iodados

Contrastes iodados podem ser administrados por via intravenosa em pacientes tratados com Glivance® XR apresentando depuração de creatinina20 ≥ 45 mL/min ou TFGe ≥ 45 mL/min/1,73m2, sem necessidade da descontinuação de Glivance® XR antes do exame (ver também “Contraindicações”).

Pacientes recebendo contrastes iodados intravenosamente com depuração de creatinina20 < 45 mL/min ou TFGe <45 mL/min/1,73m2 ou recebendo contrastes iodados por via intra-arterial com depuração de creatinina20 < 60 mL/min ou TFGe < 60 mL/min/1,73m2 devem interromper a administração de Glivance® XR 48h antes do exame. A função renal37 deve ser reavaliada 48h após a administração do contraste e Glivance® XR pode ser reiniciado somente se a função renal37 não se deteriorou posteriormente.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome uma dose dobrada para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tome a dose seguinte na hora habitual.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Glivance® XR pode causar algumas reações desagradáveis; no entanto, estas não ocorrem em todas as pessoas. Caso você tenha uma reação alérgica62, deve parar de tomar o medicamento.

Podem ocorrer as seguintes reações desagradáveis descritas a seguir:

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distúrbios gastrointestinais, como náuseas17, vômitos18, diarreia40, dores no estômago63 e perda do apetite. Estas reações podem ser evitadas ou diminuídas se a dose for aumentada lentamente e se Glivance® XR for tomado com o café da manhã.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Alterações do paladar64. Deficiência de vitamina53 B12.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distúrbios sanguíneos que podem incluir anemia65, leucopenia66, trombocitopenia67, granulocitopenia (estes são geralmente reversíveis com a descontinuação do medicamento).

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Acidose25 láctica26 (ver “Precauções e advertências”). Resultados alterados nos testes de função hepática68 ou hepatite69, que regridem com a descontinuação do tratamento. Suspenda o uso do produto se ocorrer icterícia70 colestática). Reações cutâneas71 como eritema72, coceira ou urticária73.

Reações de frequência não conhecida (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

  • Hipoglicemia46 (ver “Precauções e advertências”).
  • Distúrbios temporários da visão52, que podem ocorrer especialmente no início do tratamento devido a alterações nos níveis de açúcar3 sanguíneo.
  • Constipação74 e dispepsia75 (estas reações podem ser evitadas ou diminuídas se a dose for aumentada lentamente e se Glivance® XR for tomado com o café da manhã).
  • Reações cutâneas71, incluindo angioedema76, erupções cutâneas71 maculopapulares e reações bolhosas (como a síndrome de Stevens-Johnson77 e necrólise epidérmica tóxica78).

Devido a uma das substâncias ativas do Glivance® XR (gliclazida), também foram observados os seguintes efeitos adversos: casos de eritrocitopenia, agranulocitose79, anemia hemolítica51, pancitopenia80, vasculite81 alérgica, hiponatremia82.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você tomar mais comprimidos de Glivance® XR do que deveria poderá desenvolver acidose25 láctica26 ou níveis baixos de açúcar3 no sangue12 (ver “Advertências e precauções”).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

M.S. 1.0089.0404
Farmacêutico Responsável: Alexandre Canellas de Souza - CRF-RJ nº 23277

MERCK S.A.
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ - CEP 22710-571
CNPJ 33.069.212/0001-84
Indústria Brasileira


SAC 0800 727 7293

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
3 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
4 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
5 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
6 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
7 Biguanidas: Classe de medicamento oral usado para tratar diabetes tipo 2. Diminui a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e por ajudar o corpo a responder melhor à insulina. Aumenta a sensibilidade da insulina nos tecidos periféricos, principalmente no fígado.
8 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
9 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
10 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
11 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
12 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
13 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
14 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
15 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
16 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
17 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
18 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
19 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
20 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
23 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
24 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
25 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
26 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
27 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
28 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
29 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
30 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
31 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
32 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
33 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
34 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
35 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
36 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
37 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
38 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
39 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
40 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
41 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
42 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
43 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
44 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
45 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
46 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
47 Cabeça:
48 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
49 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
50 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
51 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
52 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
53 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
54 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
55 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
56 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
57 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
58 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
59 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
60 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
61 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
62 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
63 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
64 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
65 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
66 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
67 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
68 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
69 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
70 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
71 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
72 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
73 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
74 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
75 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
76 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
77 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
78 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
79 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
80 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
81 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
82 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.

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