Metrofarma (Bula do profissional de saúde)
FARMACE INDÚSTRIA QUÍMICO-FARMACÊUTICA CEARENSE LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Metrofarma
cloridrato de metoclopramida
Injetável 5 mg/mL
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Caixas com 50 ou 100 ampolas de vidro âmbar com 2 mL (Embalagem hospitalar)
USO INTRAVENOSO E INTRAMUSCULAR
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Metrofarma contém:
cloridrato de metoclopramida | 5 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: metabissulfito de sódio, ácido láctico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
- Distúrbios da motilidade gastrintestinal;
- Náuseas2 e vômitos3 de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias à medicamentos). Metrofarma é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
A eficácia e a segurança antiemética de Metrofarma podem ser comprovadas no estudo de Strum S.B. et al (1982) envolvendo 38 pacientes que potencialmente desenvolveriam náuseas2 e vômitos3 em tratamento quimioterápico.
Grumberg et al.(1984) em seu estudo com 33 pacientes pré-usuários de quimioterapia4 – cisplatina – randomizado5 duplo-cego cruzado também comprovou a eficácia antiemética de Metrofarma em doses maiores que as terapêuticas, nesses casos em que a presença de vômitos3 e náuseas2 é comum à todos. No estudo randomizado6 duplo-cego de Anthony L.B. et al. (1986) comparando a eficácia antiemética entre a administração medicamentosa oral e a intravenosa de metoclopramida, envolvendo 66 pacientes, comprovou-se que tanto a via oral como a via intravenosa são equivalentes.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
Metrofarma é um produto de síntese original dotado de características químicas farmacológicas e terapêuticas peculiares; sua substância ativa metoclopramida é quimicamente o cloridrato de (N-dietilaminoetil)-2-metoxi-4-amino-5-cloro-benzamida.
A metoclopramida, antagonista7 da dopamina8, estimula a motilidade muscular lisa do trato gastrintestinal superior9, sem estimular as secreções gástrica, biliar e pancreática. Seu mecanismo de ação é desconhecido, parecendo sensibilizar os tecidos para a atividade da acetilcolina10. O efeito da metoclopramida na motilidade não é dependente da inervação vagal intacta, porém, pode ser abolido pelas drogas anticolinérgicas.
A metoclopramida aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas (especialmente antral), relaxa o esfíncter11 pilórico, duodeno12 e jejuno13, resultando no esvaziamento gástrico e no trânsito intestinal acelerados. Aumenta o tônus de repouso do esfíncter esofágico inferior14.
Propriedades farmacocinéticas
A metoclopramida sofre metabolismo15 hepático insignificante, exceto para conjugação simples. Seu uso seguro tem sido descrito em pacientes com doença hepática16 avançada com função renal17 normal.
Após a dose oral, o pico plasmático é alcançado em 30 a 60 minutos. A sua excreção é feita principalmente pela urina18 e sua meia-vida plasmática é de aproximadamente 3 horas.
CONTRAINDICAÇÕES
Metrofarma é contraindicado nos seguintes casos:
- Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;
- Em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia19 gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
- Em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outros fármacos que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;
- Em pacientes com feocromocitoma20 suspeita ou confirmada, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor21. Esta crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
- Em pacientes com histórico de discinesia tardia22 induzida por neurolépticos23 ou metoclopramida;
- Em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos devido a um antagonismo mútuo;
- Doença de Parkinson24;
- Histórico conhecido de metemoglobinemia com metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo b5 redutase.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco de aumento da ocorrência de desordens extrapiramidais nesta faixa etária.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Podem ocorrer sintomas25 extrapiramidais, particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses (vide “REAÇÕES ADVERSAS”). Essas reações são completamente revertidas após a interrupção do tratamento. Um tratamento sintomático26 pode ser necessário (benzodiazepinas em crianças e/ou fármacos anticolinérgicos, antiparkinsonianos em adultos). Na maioria dos casos, consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários dos membros e da face27; raramente se observa torcicolo28, crises oculógiras, protrusão rítmica da língua29, fala do tipo bulbar ou trismo.
O tratamento com Metrofarma não deve exceder 3 meses devido ao risco de discinesia tardia22.
Respeite o intervalo de tempo de ao menos 6 horas, especificado no item “POSOLOGIA E MODO DE USAR”, entre cada administração de Metrofarma, mesmo em casos de vômito30 e rejeição da dose, de forma a evitar superdose.
A metoclopramida não é recomendada em pacientes epiléticos, visto que as benzamidas podem diminuir o limiar epilético.
Como com neurolépticos23, pode ocorrer Síndrome31 Neuroléptica Maligna (SNM) caracterizada por hipertermia, distúrbios extrapiramidais, instabilidade nervosa autonômica e elevação de CPK. Portanto, deve-se ter cautela se ocorrer febre32, um dos sintomas25 da Síndrome31 Neuroléptica Maligna (SNM), e a administração de Metrofarma deve ser interrompida se houver suspeita da Síndrome31 Neuroléptica Maligna (SNM).
Pacientes sob terapia prolongada devem ser reavaliados periodicamente.
A Metrofarma injetável contém metabissulfito de sódio, o qual pode desencadear reações do tipo alérgica incluindo choque anafilático33 e de risco à vida ou crises asmáticas menos severas em pacientes suscetíveis. A prevalência34 da sensibilidade ao sulfito na população em geral é desconhecida e provavelmente baixa, sendo mais frequente em pacientes asmáticos do que em não asmáticos.
A injeção35 intravenosa de Metrofarma deve ser feita lentamente, durando no mínimo 3 minutos, para evitar o aparecimento de ansiedade e agitação transitórias, porém intensas, seguido de sonolência, que pode ocorrer com a administração em tempo menor do que 3 minutos.
Em pacientes com deficiência hepática16 ou renal17 é recomendada diminuição da dose (vide “POSOLOGIA E MODO DE USAR”). Pode ocorrer metemoglobinemia, relacionada a deficiência na NADH citocromo b5 redutase. Nesses casos a metoclopramida deve ser imediatamente e permanentemente suspensa e adotadas medidas apropriadas.
A metoclopramida pode induzir Torsade de Pointes, portanto, recomenda-se cautela em pacientes que apresentam fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT, isto é:
- Desequilíbrio eletrolítico não corrigido (por exemplo, hipocalemia36 e hipomagnesemia);
- Síndrome31 do intervalo QT longo;
- Bradicardia37.
- Uso concomitante de medicamentos que são conhecidos por prolongar o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos Classes IA e III, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos) (vide “REAÇÕES ADVERSAS”).
Gravidez38 e Lactação39
Estudos em pacientes grávidas (>1000), não indicaram má formação fetal ou toxicidade40 neonatal durante o primeiro trimestre da gravidez38. Uma quantidade limitada de informações em pacientes grávidas (>300) indicou não haver toxicidade40 neonatal nos outros trimestres. Estudos em animais não indicaram toxicidade40 reprodutiva.
Se necessário, o uso de metoclopramida pode ser considerado durante a gravidez38. Devido às suas propriedades farmacológicas, assim como outras benzamidas, caso a metoclopramida seja administrada antes do parto, distúrbios extrapiramidais no recém-nascido não podem ser excluídos. A metoclopramida é excretada pelo leite materno e reações adversas no bebê não podem ser excluídas. Deve-se escolher entre interromper a amamentação41 ou abster-se do tratamento com metoclopramida durante a amamentação41.
Este medicamento não deve ser utilizado durante a lactação39.
Categoria de risco na gravidez38: B – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência em animais não foram encontrados riscos, mas foram encontrados efeitos colaterais42 que não foram confirmados nas mulheres, especialmente durante o último trimestre de gravidez38.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Populações especiais
Pacientes idosos: A ocorrência de discinesia tardia22 tem sido relatada em pacientes idosos tratados por períodos prolongados.
Deve-se considerar redução da dose em pacientes idosos com base na função renal17 ou hepática16 e fragilidade geral.
Crianças e adultos jovens: As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, podendo ocorrer após uma única dose. O uso em crianças com menos de 1 ano de idade é contraindicado (vide “CONTRAINDICAÇÕES”).
Para combinações de metoclopramida: O uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos não é recomendado.
Uso em pacientes diabéticos: A estase43 gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina44 administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago45 e levar o paciente a uma hipoglicemia46.
Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago45 para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina44 e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal47: Em pacientes com insuficiência renal47 severa (clearance de creatinina48 ≤ 15 mL/min), a dose diária deve ser reduzida em 75%.
Em pacientes com insuficiência renal47 moderada a severa (clearance de creatinina48 de 15–60 mL/min), a dose diária deve ser reduzida em 50%.
Uso em pacientes com câncer49 de mama50: A metoclopramida pode aumentar os níveis de prolactina51, o que deve ser considerado em pacientes com câncer49 de mama50 detectado previamente.
Uso em pacientes com insuficiência hepática52: Em pacientes com insuficiência hepática52 severa, a dose deve ser reduzida em 50%.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Pode ocorrer sonolência após a administração de metoclopramida, potencializada por depressores do sistema nervoso central53, álcool; a habilidade em dirigir veículos ou operar máquinas pode ficar prejudicada.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Combinação contraindicada: levodopa ou agonistas dopaminérgicos e metoclopramida possuem antagonismo mútuo.
Combinações a serem evitadas: álcool potencializa o efeito sedativo da metoclopramida.
Combinações a serem levadas em consideração:
- Anticolinérigicos e derivados da morfina: anticolinérgicos e derivados da morfina têm ambos, antagonismo mútuo com a Metrofarma na motilidade do trato digestivo.
- Depressores do sistema nervoso central53 (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, anti-histamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas): O efeito sedativo dos depressores do SNC54 e da Metrofarma são potencializados.
- Neurolépticos23: Metrofarma pode ter efeito aditivo com neurolépticos23 para a ocorrência de problemas extrapiramidais.
- Devido aos efeitos procinéticos da Metrofarma, a absorção de certos fármacos pode estar modificada.
- digoxina: Metrofarma diminui a biodisponibilidade da digoxina. É necessária cuidadosa monitoração da concentração plasmática da digoxina.
- ciclosporina: Metrofarma aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. É necessário cuidado com a monitorização da concentração plasmática da ciclosporina.
- mivacúrio e suxametônio: injeção35 de Metrofarma pode prolongar a duração do bloqueio neuromuscular (através da inibição no plasma55 da colinesterase).
- Inibidores potentes da CYP2D6 tal como fluoxetina. Os níveis de exposição de Metrofarma são aumentados quando coadministrado com inibidores potentes da CYP2D6 como, por exemplo, a fluoxetina.
Exames de laboratórios: Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Metrofarma em exames laboratoriais.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Solução límpida e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de usar
- Segure a ampola inclinada a um ângulo de aproximadamente 45°.
- Apoie a ponta dos polegares no estrangulamento da ampola.
- Com o dedo indicador envolva a parte superior da ampola, pressionando-a para trás até sua abertura. Não deve ser misturado a outros medicamentos na mesma aplicação.
Solução injetável via intravenosa
A injeção35 intravenosa de Metrofarma deve ser feita lentamente, durante no mínimo 3 minutos, para evitar o aparecimento de ansiedade e agitação transitória (porém intensa), seguida de sonolência, decorrente da administração rápida.
Solução injetável via intramuscular
A injeção intramuscular56 de Metrofarma deve ser aplicada lentamente e não deve ser misturada com outros medicamentos na mesma seringa57. Não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem o controle de um médico.
Devido ao risco potencial de reações cardiovasculares severas, incluindo parada cardíaca, as soluções injetáveis devem ser utilizadas somente em locais que possuem equipamento de ressuscitação.
Uso em adultos: 1 ampola a cada 8 horas, via intramuscular ou intravenosa.
Exame radiológico do trato gastrintestinal: 1 a 2 ampolas, via intramuscular ou intravenosa, 10 minutos antes do início do exame.
Não há estudos dos efeitos de Metrofarma administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou intramuscular.
Populações especiais
Pacientes diabéticos: A estase43 gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina44 administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago45 e levar o paciente a uma hipoglicemia46.
Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago45 para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina44 e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal47: Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal17, em pacientes com clearance de creatinina48 inferior a 40 mL/min, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.
REAÇÕES ADVERSAS
A seguinte taxa de frequência CIOMS é utilizada, quando aplicável:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Sistema nervoso58
- Muito comum: sonolência.
- Comum: sintomas25 extrapiramidais, mesmo após administração de dose única do fármaco59, principalmente em crianças e adultos jovens (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”), síndrome31 parkinsoniana, acatisia60.
- Incomum: distonia61 e discinesia agudas, diminuição do nível de consciência.
- Raro: convulsões.
- Desconhecido: discinesia tardia22, durante ou após tratamento prolongado, principalmente em pacientes idosos (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”), Síndrome31 Neuroléptica Maligna.
Distúrbios psiquiátricos
- Comum: depressão. Incomum: alucinação62.
- Raro: confusão.
- Desconhecido: ideias suicidas.
Distúrbio gastrintestinal
- Comum: diarreia63.
Distúrbios no sistema linfático64 e sanguíneo
- Desconhecido: metemoglobinemia, que pode estar relacionada a deficiência do NADH citocromo b5 redutase, principalmente em neonatos65 (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
Sulfaemoglubinemia, principalmente com administração concomitante de altas doses de medicamentos libertadores de enxofre.
Distúrbios endócrinos*
- Incomum: amenorreia66, hiperprolactinemia.
- Raro: galactorreia67.
- Desconhecido: ginecomastia68.
*Problemas endócrinos durante tratamento prolongado relacionados com hiperprolactinemia (amenorreia66, galactorreia67, ginecomastia68).
Distúrbios gerais ou no local da administração
- Comum: astenia69.
- Incomum: hipersensibilidade.
- Desconhecido: Reações anafiláticas70 (incluindo choque anafilático33 particularmente com a formulação intravenosa).
Distúrbios cardíacos
- Incomum: bradicardia37, particularmente com a formulação intravenosa.
- Desconhecido: bloqueio atrioventricular particularmente com a formulação intravenosa, parada cardíaca, ocorrendo logo após o uso da solução injetável a qual pode ser subsequente a bradicardia37 (vide “POSOLOGIA E MODO DE USAR” – “Administração”).
Aumento da pressão sanguínea em pacientes com ou sem feocromocitoma20 (vide “CONTRAINDICAÇÕES”). Prolongamento do intervalo QT e Torsade de pointes (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
Distúrbios vasculares71
- Comum: hipotensão72 especialmente com a formulação intravenosa.
- Incomum: choque73, síncope74 após uso injetável.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
Sinais75 e Sintomas25
Podem ocorrer reações extrapiramidais e sonolência, diminuição do nível de consciência, confusão e alucinações76.
Gerenciamento
O tratamento para problemas extrapiramidais é somente sintomático26 (benzodiazepinas em crianças e/ou medicamentos anticolinérgicos e antiparkinsonianos em adultos).
Os sintomas25 são autolimitantes e geralmente desaparecem em 24 horas. A diálise77 não parece ser método efetivo de remoção da metoclopramida em caso de superdose.
Nos casos de metemoglobinemia, esta poderá ser revertida pela administração intravenosa de azul de metileno.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S.: 110850021
Farm. Resp.: Dra. Ana Raquel Macedo Nunes - CRF-CE n° 3378
Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda.
Rod. Dr. Antônio Lírio Callou, KM 02. Barbalha - CE – CEP 63.180-000
CNPJ. 06.628.333/0001-46
Indústria Brasileira
SAC 0800 2802828