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Zolibbs
(Bula do profissional de saúde)

LIBBS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 04/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Zolibbs®
ácido zoledrônico
Injetável 0,8 mg/mL

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável concentrada para infusão
Embalagem com 1 frasco-ampola com 5 mL

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Zolibbs® contém:

ácido zoledrônico (anidro)
[equivalente a 4,264 mg de ácido zoledrônico monoidratado]
4 mg
veículo q.s.p. 5 mL

Veículo: manitol, citrato de sódio, ácido cítrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Tratamento da hipercalcemia induzida por tumor2 (HIT), definida como cálcio sérico corrigido pela albumina3 (cCa) ≥ 12,0 mg/dL4 [3,0 mmol/L5].

Prevenção de eventos relacionados ao esqueleto6 (como fraturas patológicas, compressão medular, radioterapia7 e cirurgia ortopédica ou hipercalcemia induzida por tumor2) em pacientes com câncer8 metastático no osso.

Zolibbs® também é indicado para prevenção da perda óssea decorrente do tratamento antineoplásico a base de hormônios em pacientes com câncer8 de próstata9 ou câncer8 de mama10.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Resultados dos estudos clínicos na prevenção de eventos relacionados ao esqueleto6, em pacientes com câncer8 metastático no osso.

O ácido zoledrônico foi comparado ao placebo11 na prevenção de eventos relacionados ao esqueleto6 (EREs) em pacientes adultos com câncer8 de próstata9, 214 homens recebendo ácido zoledrônico 4 mg versus 208 homens recebendo placebo11. Após o tratamento inicial de 15 meses, 186 pacientes continuaram por até nove meses adicionais, totalizando 24 meses de terapia duplo-cega. O ácido zoledrônico 4 mg demonstrou vantagem significativa sobre o placebo11 na proporção de pacientes apresentando no mínimo um evento relacionado ao esqueleto6 (ERE) (38% para ácido zoledrônico 4 mg versus 49% para placebo11, p = 0,028), prolongando a mediana do tempo até o primeiro ERE (488 dias para ácido zoledrônico 4 mg versus 321 dias para placebo11, p =0,009), e reduzindo a incidência12 anual de eventos por paciente – taxa de morbidade13 esquelética (0,77 para ácido zoledrônico 4 mg versus 1,47 para placebo11, p = 0,005). A análise de múltiplos eventos mostrou uma redução de 36% no risco de desenvolvimento de eventos relacionados ao esqueleto6 no grupo recebendo ácido zoledrônico comparado ao grupo recebendo placebo11 (p = 0,002). A dor foi medida no início e periodicamente durante o estudo. Os pacientes recebendo ácido zoledrônico relataram menor aumento da dor do que aqueles recebendo placebo11, e as diferenças atingiram significância nos meses 3, 9, 21 e 24. Pacientes que receberam ácido zoledrônico apresentaram menos fraturas patológicas. Os resultados do tratamento foram menos acentuados em pacientes com lesões14 blásticas. Os resultados de eficácia são fornecidos na Tabela 11. Tabela 1. Resultados de eficácia (pacientes com câncer8 da próstata9 tratados com terapêutica15 hormonal)

 

Qualquer ERE (+HIT)

Fraturas*

Radioterapia7 do osso

ácido zoledrônico 4 mg

Placebo11

ácido zoledrônico 4 mg

Placebo11

ácido zoledrônico 4 mg

Placebo11

N

214

208

214

208

214

208

Proporção de pacientes com EREs (%)

38

49

17

25

26

33

Valor p

0,028

0,052

0,119

Mediana de tempo até ERE (dias)

488

321

NR

NR

NR

640

Valor p

0,009

0,020

0,055

Taxa de morbidade13 esquelética

0,77

1,47

0,20

0,45

0,42

0,89

Valor p 

0,005

0,023

0,060

Redução do risco de sofrer múltiplos eventos**(%)

36

-

NA

NA

NA

NA

Valor p

0,002

NA

NA

*Inclui fraturas vertebrais e não vertebrais.
** Representa todos os eventos relacionados ao esqueleto6, o número total bem como o tempo até cada evento durante o estudo clínico.
NR: Não Alcançado.
NA: Não Aplicável.

Num segundo estudo, o ácido zoledrônico reduziu o número de EREs e prolongou em mais de dois meses a mediana de tempo até um ERE na população de pacientes com outros tumores sólidos envolvendo os ossos, cuja mediana de sobrevida16 era de apenas seis meses [134 pacientes com câncer8 de pulmão17 de não pequenas células18 (CPNPC), 123 com outros tumores sólidos tratados com ácido zoledrônico versus 130 pacientes com (CPNPC) , 120 com outros tumores sólidos tratados com placebo11]. Após um tratamento inicial de nove meses, 101 pacientes foram admitidos na extensão de 12 meses do estudo, e 26 completaram o total de 21 meses. O ácido zoledrônico 4 mg reduziu a proporção de pacientes com EREs (39% para ácido zoledrônico 4 mg versus 48% para placebo11, p = 0,039), prolongou a mediana de tempo até o primeiro ERE (236 dias para ácido zoledrônico 4 mg versus 155 dias para placebo11, p = 0,009), e reduziu a incidência12 anual de eventos por paciente – taxa de morbidade13 esquelética (1,74 para ácido zoledrônico 4 mg versus 2,71 para placebo11, p = 0,012). A análise de múltiplos eventos mostrou uma redução de 30,7% no risco de desenvolvimento de eventos relacionados ao esqueleto6 no grupo recebendo ácido zoledrônico comparado ao grupo recebendo placebo11 (p = 0,003). O efeito do tratamento em pacientes com câncer8 de pulmão17 de não pequenas células18 pareceu ser menor do que nos pacientes com outros tumores sólidos. Os resultados de eficácia são fornecidos na Tabela 22.

Tabela 2. Resultados de eficácia (pacientes com CPNPC e outros tumores sólidos, exceto câncer8 de mama10 e de próstata9)

 

Qualquer ERE (+HIT)

Fraturas*

Radioterapia7 do osso

ácido zoledrônico 4 mg

Placebo11

ácido zoledrônico 4 mg

Placebo11

ácido zoledrônico 4 mg

Placebo11

N

257

250

257

250

257

250

Proporção de pacientes com EREs (%)

39

48

16

22

29

34

Valor p

0,039

0,064

0,173

Mediana de tempo até ERE (dias)

236

155

NR

NR

424

307

Valor p

0,009

0,020

0,079

Taxa de morbidade13 esquelética

1,74

2,71

0,39

0,63

1,24

1,89

Valor p

0,012

0,066

0,099

Redução do risco de sofrer múltiplos eventos**(%)

30,7

-

NA

NA

NA

NA

Valor p

0,003

NA

NA

*Inclui fraturas vertebrais e não vertebrais.
** Representa todos os eventos relacionados ao esqueleto6, o número total bem como o tempo até cada evento durante o estudo clínico.
NR: Não Alcançado.
NA: Não Aplicável.

Em um terceiro estudo de fase III, randomizado19, duplo-cego, comparando ácido zoledrônico 4 mg a pamidronato 90 mg, 1122 pacientes adultos (564 recebendo ácido zoledrônico 4 mg e 558 recebendo pamidronato 90 mg) com mieloma20 múltiplo ou câncer8 de mama10, e com pelo menos uma lesão21 óssea, foram tratados com ácido zoledrônico 4 mg ou pamidronato 90 mg a cada três a quatro semanas. Oito pacientes foram excluídos da análise de eficácia devido a não adesão às boas práticas clínicas. Seiscentos e seis pacientes foram admitidos na fase de extensão duplo-cega de 12 meses. A terapia total teve duração de 24 meses.

Os resultados demonstraram que ácido zoledrônico 4 mg mostrou eficácia comparável ao pamidronato 90 mg na prevenção de eventos relacionados ao esqueleto6. As análises de múltiplos eventos revelaram uma redução de risco significativa de 16% (p = 0,030) em pacientes tratados com ácido zoledrônico 4 mg. Os resultados de eficácia são fornecidos na Tabela 33,4.

Tabela 3. Resultados de eficácia (pacientes com câncer8 da mama10 e mieloma20 múltiplo)

 

Qualquer ERE (+HIT)

Fraturas*

Radioterapia7 do osso

ácido zoledrônico 4 mg

pamidronato 90 mg

ácido zoledrônico 4 mg

pamidronato 90 mg

ácido zoledrônico 4 mg

pamidronato 90 mg

N

561

555

561

555

561

555

Proporção de pacientes com EREs (%)

48

52

37

39

19

24

Valor p

0,198

0,653

0,037

Mediana de tempo até ERE (dias)

376

356

NR

714

NR

NR

Valor p

0,151

0,672

0,026

Taxa de morbidade13 esquelética

1,04

1,39

0,53

0,60

0,47

0,71

Valor p

0,084

0,614

0,015

Redução do risco de sofrer múltiplos eventos**(%)

16

-

NA

NA

NA

NA

Valor p

0,030

NA

NA

*Inclui fraturas vertebrais e não vertebrais.
** Representa todos os eventos relacionados ao esqueleto6, o número total bem como o tempo até cada evento durante o estudo clínico.
NR: Não Alcançado.
NA: Não Aplicável.

Nos estudos clínicos realizados em pacientes adultos com metástases22 ósseas ou lesões14 osteolíticas, o perfil de segurança global entre todos os grupos tratados (ácido zoledrônico 4 mg, pamidronato 90 mg e placebo11) foi semelhante no tipo e gravidade5.

O ácido zoledrônico também foi estudado em um ensaio clínico placebo11-controlado, randomizado19, duplo-cego, em 228 pacientes adultos com metástases22 ósseas decorrentes de câncer8 de mama10 visando avaliar o efeito de ácido zoledrônico na razão da taxa de eventos relacionados ao esqueleto6 (ERE), calculado através do número total de eventos relacionados ao esqueleto6 (excluindo hipercalcemia e ajustado para fratura23 pré-existente), dividido pelo período total de risco. Os pacientes receberam tanto ácido zoledrônico 4 mg ou placebo11 a cada quatro semanas por um ano e foram distribuídos entre o grupo tratado com ácido zoledrônico e o grupo placebo6,7. A razão da taxa de eventos relacionados ao esqueleto6 em um ano foi de 0,61, indicando que o tratamento com ácido zoledrônico reduziu a taxa de ocorrência de eventos relacionados ao esqueleto6 em 39% comparado com o grupo placebo11 (p = 0,027).

A proporção de pacientes com pelo menos um evento relacionado ao esqueleto6 (excluindo hipercalcemia) foi de 29,8% no grupo tratado com ácido zoledrônico versus 49,6% no grupo placebo11 (p = 0,003). O tempo mediano para detecção do primeiro evento relacionado ao esqueleto6 no braço em uso de ácido zoledrônico ao final do estudo não foi alcançado e foi significativamente prolongado quando comparado ao grupo placebo11 (p = 0,007). O ácido zoledrônico reduziu o risco de eventos relacionados ao esqueleto6 em 41% em análises de evento múltiplo (razão de risco = 0,59, p = 0,019) quando comparado ao grupo placebo6,7. No grupo tratado com ácido zoledrônico, ocorreu redução dos escores de dor comparado ao nível basal (usando o BPI “Brief Pain Inventory”) a partir da quarta semana de tratamento e a cada subsequente avaliação durante o estudo, enquanto que o escore de dor no grupo placebo11 não alterou ou aumentou a partir do nível basal (Figura 1). O ácido zoledrônico inibiu a piora do escore analgésico24 mais que o grupo placebo11. Adicionalmente, 71,8% dos pacientes tratados com ácido zoledrônico versus 63,1% dos pacientes do grupo placebo11 demonstraram melhora ou nenhuma alteração no índice de desempenho segundo ECOG (“Easter Cooperative Oncology Group”) na observação final6,7.

Figura 1: Alteração média nos escores de dor a partir dos níveis basais segundo BPI (“Brief Pain Inventory”) do grupo tratado em função do tempo de estudo.

Resultados de estudo clínico no tratamento da HIT (hipercalcemia induzida por tumor2)

Estudos clínicos na hipercalcemia induzida por tumor2 demonstraram que o efeito do ácido zoledrônico se caracteriza pela diminuição do cálcio sérico e da excreção urinária de cálcio8,9,10. Para avaliar os efeitos do ácido zoledrônico versus pamidronato 90 mg, combinaram-se os resultados de dois estudos pivotais multicêntricos em pacientes adultos com hipercalcemia induzida por tumor2 (HIT) numa análise pré-planejada11. Os resultados mostraram que o ácido zoledrônico nas concentrações de 4 mg e 8 mg foram estatisticamente superiores ao pamidronato 90 mg para a proporção de pacientes que respondem completamente, no 7º dia e 10° dia11. Verificou-se uma normalização mais rápida do cálcio sérico corrigido no 4° dia para 8 mg de ácido zoledrônico e no 7° dia para 4 mg e 8 mg de ácido zoledrônico. Foram observadas as seguintes taxas de resposta: vide Tabela 4.

Tabela 4. Proporção de respostas completas por dia nos estudos HIT combinados11

 

4° dia

7° dia

10° dia

ácido zoledrônico 4 mg (N = 86)

45,3% (p = 0,104)

82,6% (p = 0,005)*

88,4% (p = 0,002)*

ácido zoledrônico 8 mg (N = 90)

55,6% (p = 0,021)*

83,3% (p = 0,010)*

86,7% (p = 0,015)*

pamidronato 90 mg (N = 99)

33,3%

63,6%

69,7%

* Os valores de p denotam superioridade estatística sobre o pamidronato

O tempo médio para atingir a normocalcemia foi de quatro dias. No 10° dia, a taxa de resposta foi de 87 a 88% para os grupos em tratamento com ácido zoledrônico versus 70% para pamidronato 90 mg. O tempo médio para recidivas25 (retorno dos níveis do cálcio sérico corrigido pela albumina3 ≥ 2,9 mmol/L5) foi de 30 a 40 dias para pacientes26 tratados com ácido zoledrônico versus 17 dias para aqueles tratados com pamidronato 90 mg. Os resultados mostraram que o tempo para recaída em ambas as doses de ácido zoledrônico foi estatisticamente superior ao do pamidronato 90 mg. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre as duas doses de ácido zoledrônico11.

Nos estudos clínicos realizados em pacientes com hipercalcemia induzida por tumor2, o perfil de segurança global entre todos os grupos tratados (ácido zoledrônico 4 e 8 mg e pamidronato 90 mg) foi semelhante no tipo e gravidade.

Referências Bibliográficas*

  1. Protocol 039 (core and extension) A randomized, double-blind, placebo11-controlled, multicenter, comparative, safety and efficacy study of intravenous zoledronate (4 and 8 mg) in prostate cancer8 patients with metastatic bone lesions receiving antineoplastic therapy. Part IV B, Volume 14, Page 132 (Oct 02).
  2. Protocol 011 (core and extension) A randomized, double-blind, placebo11-controlled, multicenter trial to evaluate the safety and efficacy of zoledronate (4 and 8 mg) administered intravenously as an adjunct to anticancer therapy to patients with any cancer8 with bone metastases22 other than breast cancer8, multiple myeloma or prostate cancer8. Part IV B, Volume 9, Page 182 (Oct 02).
  3. Protocol 010 (core and extension) A randomized, double-blind, multicenter, comparative trial of I.V. zoledronate (4mg or 8 mg) versus I.V. Aredia (90mg), as adjunct to standard therapies, in the treatment of multiple myeloma and breast cancer8 patients with cancer8-related bone lesions. Part IV B, Volume 1, Page 001 (Oct 02).
  4. Protocol 007 Extension Open label extension study of the rapid intravenous infusion of zoledronate vs. Aredia in cancer8 patients with osteolytic bone metastases22. Part IV B, Volume 18, Page 110 (July 01).
  5. Clinical data summary (Appendix 3 to Expert report on clinical documentation), updated Oct 02. Part I, Volume 2, Page 075 (Oct 02).
  6. Clinical Study Report CZOL446 1501. Double-blind group comparative trial of CGP42446 injection administered by intravenous infusion to breast cancer8 patients with bone metastasis. Novartis Pharma KK Japan. 25 Jun 04.
  7. Zometa (zoledronic acid) CZOL446E. 2.5 Clinical Overview in prevention of skeletal-related events in patients with bone metastases22 (updated clinical data. Novartis AG. Basel, Switzerland. 20 Mar 06.
  8. Protocol 036, A Randomized, double-blind Study of Two Doses of Zoledronate and Aredia® 90 mg in the Treatment of Tumor2-Induced Hypercalcemia. Dec 99. Part IV, Volume 3, Page 001.
  9. Protocol 037, A Randomized, double-blind Study of Two Doses of Zoledronate and Aredia® 90 mg in the Treatment of Tumor2-Induced Hypercalcemia. Dec 99. Part IV, Volume 5, Page 126.
  10. Protocol CJ/HC1, An open, non-comparative, multi-center, dose finding single dose, Phase I trial of CGP 42446 in the treatment of tumor2-induced hypercalcemia. Part IV, Volume 9, Page 001.
  11. Protocols 4244604036 and 44244604037, Pooled efficacy data analysis. Dec 99. Part IV, Volume 8, Page 001.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: bisfosfonato, código ATC: M05 BA08.

Farmacodinâmica

O ácido zoledrônico é um fármaco27 altamente potente pertencente à classe de medicamentos bisfosfonatos que atuam especificamente no osso. É um dos mais potentes inibidores da reabsorção óssea osteoclástica, conhecido até o momento. A ação seletiva dos bisfosfonatos no osso é baseada em sua elevada afinidade por osso mineralizado, mas o mecanismo molecular preciso que conduz à inibição da atividade osteoclástica ainda é desconhecido. Nos estudos de longo prazo em animais, o ácido zoledrônico inibe a reabsorção óssea sem afetar adversamente a formação, mineralização ou propriedades mecânicas do osso. Além de ser um inibidor muito potente da reabsorção óssea, o ácido zoledrônico também tem várias propriedades antitumorais que poderiam contribuir para a sua eficácia global no tratamento da doença óssea metastática. As seguintes propriedades foram demonstradas nos estudos pré-clínicos: in vivo [inibição da reabsorção óssea osteoclástica, alterando o microambiente da medula óssea28, tornando-a menos propícia ao crescimento das células18 tumorais, atividade antiangiogênica e atividade antinociceptiva]; e in vitro [inibição da proliferação dos osteoblastos, atividade citostática e pró-apoptótica direta sobre as células18 tumorais, efeito citostático29 sinérgico com outros fármacos antineoplásicos e atividade antiadesão/invasão].

Farmacocinética

Infusões únicas e múltiplas de 2, 4, 8 e 16 mg de ácido zoledrônico, com a duração de cinco e quinze minutos, em 64 pacientes com metástases22 ósseas, originaram os seguintes dados farmacocinéticos. Não há dados disponíveis de farmacocinética para o ácido zoledrônico em pacientes com hipercalcemia. Após início da infusão de ácido zoledrônico, as concentrações plasmáticas de fármaco27 aumentaram rapidamente, atingindo o máximo no final do período de infusão, seguidas por uma rápida diminuição para < 10% do valor máximo após 4 horas e < 1% do valor máximo após 24 horas, com um período subsequente prolongado de concentrações muito baixas, não excedendo 0,1% do valor máximo previamente à segunda infusão do fármaco27 no 28° dia.

Distribuição: O ácido zoledrônico demonstra baixa afinidade para os componentes celulares do sangue30 humano, com concentração média plasmática de 0,59 numa faixa de concentração de 30 ng/mL a 5000 ng/mL. A ligação às proteínas31 plasmáticas é baixa, com a fração não ligada que varia de 60% em 2 ng/mL até 77% em 2000 ng/mL de ácido zoledrônico. Biotransformação/Metabolismo32: o ácido zoledrônico não é metabolizado e é excretado inalterado por via renal33. O ácido zoledrônico não inibe as enzimas do P450 humano in vitro. Eliminação: o ácido zoledrônico administrado intravenosamente é eliminado em três fases: desaparecimento bifásico rápido da circulação34 sistêmica, com meia-vida t1/2 alfa de 0,24 horas e t1/2 beta de 1,87 horas, seguido de uma longa fase de eliminação, com meia-vida de eliminação terminal t1/2 gama de 146 horas. Não ocorreu acúmulo de fármaco27 no plasma35 após administração de doses múltiplas do fármaco27 a cada 28 dias. Durante as primeiras 24 horas, 39 ± 16% da dose administrada é recuperada na urina36, enquanto a restante se encontra ligada principalmente ao tecido ósseo37. Do tecido ósseo37 é liberado novamente para a circulação34 sistêmica, muito lentamente, e eliminado por via renal33. O clearance (depuração) corpóreo total é de 5,04 ± 2,5 L/h, independentemente da dose. Linearidade/Não linearidade: a farmacocinética do ácido zoledrônico é independente da dose. O aumento do tempo de infusão de cinco para quinze minutos provocou uma diminuição de 30% na concentração de ácido zoledrônico no final da infusão, no entanto, não demonstrou alteração na área sob a curva da concentração plasmática versus tempo.

Populações Especiais

Insuficiência hepática38: não estão disponíveis dados de farmacocinética para o ácido zoledrônico em pacientes com insuficiência hepática38. O ácido zoledrônico não inibe as enzimas do P450 humano in vitro, não demonstrou biotransformação, e em estudos em animais, menos de 3% da dose administrada foi recuperada nas fezes, sugerindo a não existência de um papel relevante da função hepática39 na farmacocinética do ácido zoledrônico.

Insuficiência renal40: o clearance (depuração) renal33 do ácido zoledrônico foi correlacionado ao clearance (depuração) da creatinina41, representando o clearance (depuração) renal33 75 ± 33% do clearance (depuração) de creatinina41, que mostrou valores médios de 84 ± 29 mL/min (média de 22 a 143 mL/min) nos 64 pacientes com câncer8 estudados. A análise populacional mostrou que para um paciente com clearance (depuração) de creatinina41 de 50 mL/min (insuficiência42 moderada), estima-se um clearance (depuração) correspondente para o ácido zoledrônico de 72%, daquele de um paciente com clearance (depuração) de creatinina41 de 84 mL/min. Os dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com insuficiência renal40 grave são limitados [clearance (depuração) de creatinina41 < 30 mL/min]. O uso de Zolibbs® não é recomendado em pacientes com insuficiência renal40 grave (ver item “5. Advertências e Precauções”).

Efeito por sexo, idade e raça: os três estudos de farmacocinética realizados em pacientes com câncer8 com metástase43 óssea não revelaram qualquer efeito por sexo, raça, idade (faixa de 38-84 anos), e peso corporal no clearance (depuração) do ácido zoledrônico total.

Dados de Segurança pré-clínicos

Estudos de toxicidade44

Em estudos parenterais em bolus45, o ácido zoledrônico foi bem tolerado quando administrado por via subcutânea46 em ratos e por via intravenosa em cães em doses diárias de até 0,02 mg/kg, durante 4 semanas. A administração por até 52 semanas, de 0,001 mg/kg/dia por via subcutânea46 em ratos e 0,005 mg/kg/ por via intravenosa uma vez a cada 2 a 3 dias em cães foi igualmente bem tolerada.

O achado mais frequente nos estudos de repetição de doses, consistiu num aumento primário na metáfise esponjosa dos ossos longos47 em animais em crescimento em quase todas as doses, uma descoberta que reflete a atividade antirreabsorção farmacológica do composto.

O rim48 foi identificado como um principal órgão-alvo de toxicidade44, em estudos parenterais com ácido zoledrônico. Nos estudos de infusão venosa, a tolerabilidade renal33 foi observada em ratos que receberam infusões com doses de até seis infusões de 0,6 mg/kg em intervalos de 3 dias, enquanto que cinco infusões de 0,25 mg/kg administradas em intervalos de 2 a 3 semanas foram bem toleradas em cães.

Toxicidade44 na reprodução49

Para a toxicidade44 reprodutiva ver item “5. Advertências e Precauções”

Mutagenicidade

O ácido zoledrônico não foi mutagênico nos testes in vitro e in vivo de mutagenicidade realizados.

Carcinogenicidade

Em estudo oral de carcinogenicidade em roedores, o ácido zoledrônico revelou não ter potencial carcinogênico.

CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade clinicamente significativa ao ácido zoledrônico ou a outros bisfosfonatos; ou a qualquer um dos componentes da formulação.

Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes. Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes50.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Geral

Todos os pacientes, incluindo os com insuficiência renal40 leve a moderada, devem ser avaliados anteriormente à administração de Zolibbs®, para assegurar que estejam corretamente hidratados. Hidratação excessiva deve ser evitada em pacientes com risco de sofrer insuficiência cardíaca51. Os parâmetros metabólicos padrões relacionados à hipercalcemia, tais como níveis séricos de cálcio corrigidos pela albumina3 (vide “Indicações”), fosfato e magnésio, como a creatinina41 sérica, devem ser cuidadosamente monitorados após o início da terapêutica15 com Zolibbs®. Caso ocorra hipocalcemia52, hipofosfatemia ou hipomagnesemia, terapia suplementar de curto prazo poderá ser necessária. Pacientes com hipercalcemia não tratados, geralmente apresentam graus de insuficiência renal40, portanto, deve-se monitorar cuidadosamente a função renal33. Pacientes tratados com Zolibbs® não devem ser tratados concomitantemente com outros medicamentos que contenham o mesmo princípio ativo (ácido zoledrônico) ou com outros bisfosfonatos, uma vez que o efeito combinado destes agentes é desconhecido. Embora não observado em estudos clínicos com o ácido zoledrônico, foram relatados eventos de broncoconstrição em pacientes asmáticos sensíveis ao ácido acetilsalicílico recebendo bisfosfonatos.

Insuficiência renal40

Pacientes adultos com HIT (hipercalcemia induzida por tumor2) e com evidente insuficiência42 da função renal33 devem ser avaliados apropriadamente, levando-se em consideração todos os potenciais benefícios da continuidade do tratamento com ácido zoledrônico em relação aos riscos potenciais ao paciente (vide “Posologia e modo de usar”). A decisão de tratar pacientes com metástases22 ósseas para prevenção de eventos relacionados ao esqueleto6 deve considerar que o início do efeito do tratamento é de dois a três meses. Os bisfosfonatos têm sido associados a relatos de deterioração da função renal33. Fatores que podem aumentar o potencial de disfunção renal33 incluem desidratação53, disfunção pré-existente, várias aplicações de ácido zoledrônico ou outros bisfosfonatos, bem como o uso de medicamentos nefrotóxicos ou o uso com intervalos de administração mais curtos do que os recomendáveis. Embora o risco com a administração de ácido zoledrônico 4 mg durante não menos do que quinze minutos seja reduzido, a disfunção renal33 ainda pode ocorrer. Deterioração renal33, progressão da insuficiência renal40 e diálise54 foram relatadas em pacientes após a dose inicial ou uma dose única de ácido zoledrônico. Apesar de ser pouco frequente, o aumento da creatinina41 sérica também ocorreu em alguns pacientes com a administração crônica de ácido zoledrônico nas doses recomendadas para prevenção de eventos relacionados ao esqueleto6. Os níveis de creatinina41 sérica devem ser mensurados antes de cada dose de ácido zoledrônico. Ao iniciar o tratamento em pacientes com metástases22 ósseas, com insuficiência renal40 leve ou moderada, doses menores de Zolibbs® são recomendadas em todos os pacientes, exceto em pacientes com HIT. Em pacientes que mostram evidência de deterioração na função renal33 durante o tratamento, Zolibbs® deve ser retomado somente quando o nível de creatinina41 voltar a 10% do valor basal (ver item “8. Posologia” e Modo de usar”). O uso do Zolibbs® não é recomendado em pacientes com insuficiência renal40 grave, uma vez que os dados clínicos de segurança e farmacocinética nessa população são limitados, e há um risco de deterioração da função renal33 em pacientes tratados com bisfosfonatos, incluindo Zolibbs®. Em estudos clínicos, pacientes com insuficiência renal40 grave foram definidos como sendo aqueles com creatinina41 sérica basal ≥ 400 micromol/L ou ≥ 4,5 mg/dL4 para pacientes26 com HIT e ≥ 265 micromol/L ou ≥ 3,0 mg/dL4 para todos os outros pacientes, respectivamente. Em estudos de farmacocinética, pacientes com comprometimento renal33 grave foram definidos como sendo aqueles com clearance (depuração) de creatinina41 < 30 mL/min (vide “Farmacocinética”).

Insuficiência hepática38

Como se encontram disponíveis apenas dados clínicos limitados em pacientes com insuficiência hepática38 grave, não podem ser dadas recomendações especiais para esta população de pacientes.

Osteonecrose da mandíbula55

Foi relatada predominantemente em pacientes com câncer8 tratados com bisfosfonatos, incluindo ácido zoledrônico. Muitos destes pacientes também estavam recebendo quimioterapia56 e corticoides. Muitos tiveram infecção57 local incluindo osteomielite58. A experiência pós-comercialização e a literatura sugerem uma frequência maior de relatos de osteonecrose de mandíbula55 baseada no tipo de tumor2 (câncer8 de mama10 avançado, mieloma20 múltiplo), e na situação clínica odontológica (extração de dente59, doença periodontal60, trauma local incluindo dentadura com problemas de fixação ou de ajustes). Pacientes devem manter uma boa higiene oral e devem ter uma avaliação oral com prevenção odontológica antes do tratamento com bisfosfonatos. Quando em tratamento, se possível, estes pacientes devem evitar procedimentos odontológicos invasivos. Para pacientes26 que desenvolveram osteonecrose de mandíbula55 durante terapia com bisfosfonatos, a cirurgia dental pode exacerbar a condição. Para pacientes26 que necessitem de procedimentos odontológicos, não existem dados disponíveis que sugerem que a descontinuação do tratamento com bisfosfonatos reduza o risco de osteonecrose de mandíbula55. O médico deve avaliar em cada paciente, o risco/benefício individual.

Osteonecrose de outros sítios anatômicos

Casos de osteonecrose de outros sítios anatômicos, incluindo o quadril, fêmur61 e canal auditivo externo foram relatados predominantemente em pacientes adultos com câncer8 tratados com bisfosfonatos, incluindo Zolibbs®.

Fraturas atípicas do fêmur61

Fraturas do fêmur61 subtrocanterianas e diafisárias atípicas foram relatadas em pacientes recebendo terapia com bisfosfonatos, principalmente os que receberam tratamento de longo prazo para a osteoporose62. Estas fraturas transversas ou oblíquas63 curtas podem ocorrer em qualquer lugar ao longo do fêmur61, logo abaixo do trocânter64 menor até mesmo um pouco acima do alargamento supracondiliano. Essas fraturas ocorrem após trauma mínimo ou na ausência de um trauma e alguns pacientes sentem dor na virilha ou coxa65, frequentemente associada à imagem de fraturas por estresse, semanas ou meses antes de apresentar uma fratura23 femoral completa. As fraturas são muitas vezes bilaterais, portanto, o fêmur61 contralateral deve ser examinado em pacientes tratados com Zolibbs®, que sofreram uma fratura23 femoral. A má cicatrização destas fraturas também foi relatada. A descontinuação da terapia com Zolibbs® em pacientes com suspeita de uma fratura23 atípica de fêmur61 deve ser considerada, dependendo de avaliação do paciente, com base em uma avaliação risco/benefício individual. Relatos de fratura23 atípica de fêmur61 foram observados em pacientes tratados com ácido zoledrônico, no entanto, a causalidade com a terapia não foi estabelecida. Durante o tratamento, os pacientes devem ser aconselhados a relatar qualquer dor no quadril, coxa65 ou na virilha e qualquer paciente que apresente esses sintomas66 deve ser avaliado para uma fratura23 de fêmur61 incompleta. Dores musculoesqueléticas: em experiência pós-comercialização, foram relatadas dores graves e ocasionalmente incapacitantes nos ossos, músculo e/ou nas articulações67 em pacientes em tratamento com bisfosfonatos, incluindo ácido zoledrônico (ver item “9. Reações Adversas”). O tempo para início dos sintomas66 varia de um dia a vários meses após se iniciar o tratamento. Muitos pacientes tiveram alívio dos sintomas66 após interromperem o tratamento. Um subgrupo teve recorrência68 de sintomas66 quando retomou o uso do mesmo fármaco27 ou outro bisfosfonato.

Hipocalcemia52

Tem sido relatada em pacientes tratados com ácido zoledrônico. Arritmias69 cardíacas e eventos adversos neurológicos (convulsões, tetania70 e dormência71) têm sido relatados como secundários a casos de hipocalcemia52 grave. Em alguns casos, a hipocalcemia52 pode ser fatal. Aconselha-se cautela quando Zolibbs® é administrado com outras drogas que causam hipocalcemia52, uma vez que o efeito dessa sinergia resulta em hipocalcemia52 grave (vide “Interações Medicamentosas”). O cálcio sérico deve ser mensurado e a hipocalcemia52 deve ser corrigida antes do início da terapia com Zolibbs®. Os pacientes devem ser adequadamente suplementados com cálcio e vitamina72 D.

Populações especiais

Uso em Idosos: estudos clínicos com ácido zoledrônico em hipercalemia73 induzida por tumor2 incluíram 34 pacientes que tinham 65 anos de idade ou mais. Nenhuma diferença significativa na taxa de resposta ou nas reações adversas foi evidenciada em pacientes idosos que receberam ácido zoledrônico, quando comparados aos pacientes mais jovens. Estudos clínicos controlados com ácido zoledrônico no tratamento de mieloma20 múltiplo e metástases22 ósseas de tumores sólidos em pacientes com idade acima de 65 anos, revelaram eficácia e segurança similares em pacientes mais idosos e mais jovens. Devido à diminuição da função renal33 ocorrer comumente em idosos, cuidado especial deve ser tomado na monitoração da função renal33.

Uso em Crianças: a segurança e a eficácia de ácido zoledrônico em crianças não foram estabelecidas. Devido à retenção a longo prazo nos ossos, o ácido zoledrônico pode ser usado em crianças se o potencial de benefício sobrepõe-se ao potencial de risco.

Gravidez74 e Lactação75

Zolibbs® não deve ser usado durante a gravidez74 (ver item “4. Contraindicações”).

Pode haver um risco de dano fetal (por exemplo, anormalidades esqueléticas entre outras) se a mulher engravidar durante a terapêutica15 com bisfosfonatos (ver item “4. Contraindicações”). O impacto de variáveis sobre o risco, tais como, tempo entre interrupção do tratamento com bisfosfonatos e a concepção76, o bisfosfonato em particular usado e via de administração, não foi estabelecido. Estudos em ratos mostraram efeitos toxicológicos na reprodução49. O risco potencial em humanos é desconhecido

Zolibbs® enquadra-se na categoria D de risco na gravidez74 – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista. O médico deve ser informado em caso de gravidez74.

Dados em humanos: Não existem estudos adequados e bem controlados de ácido zoledrônico em mulheres grávidas.

Dados em animais: Estudos de teratogenicidade foram realizados em duas espécies, ambas com administração subcutânea46 de ácido zoledrônico. A teratogenicidade foi observada em ratos em doses ≥ 0,2 mg/kg/dia e manifestada por malformações77 externas, viscerais e esqueléticas. No teste em ratos, foi observada distócia com menor dose (0,01 mg/kg/dia). Não foram observados efeitos teratogênicos78 ou embrio/fetal em coelhos, apesar da toxicidade44 materna marcada em 0,1 mg/kg/dia. Efeitos adversos maternos foram associados com, e podem ter sido causados por, hipocalcemia52 induzida por medicação.

Infertilidade79A fertilidade em ratas diminuiu com doses subcutâneas de 0,1 mg/Kg/dia do ácido zoledrônico. Não há dados disponíveis em humanos.

Homens e mulheres com potencial reprodutivo: Mulheres com idade fértil devem ser aconselhadas a evitar gravidez74 e advertidas do risco potencial para o feto80 durante uso do Zolibbs®.

Lactação75: não é conhecido se o ácido zoledrônico é excretado no leite humano. Zolibbs® não deve ser utilizado em lactantes50 (ver item “4. Contraindicações”).

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações previstas a serem consideradas

Recomenda-se precaução quando os bisfosfonatos, como Zolibbs®, são administrados com aminoglicosídeos, calcitonina81 ou diuréticos82 de alça, uma vez que estes agentes podem ter um efeito aditivo, resultando num nível sérico de cálcio mais baixo durante períodos mais prolongados do que o requerido (ver item “5. Advertências e Precauções”).

Recomenda-se precaução quando Zolibbs® é usado com outros fármacos potencialmente nefrotóxicos (ver item ‘9. Reações adversas”).

Outras interações a serem consideradas

Recomenda-se precaução quando Zolibbs® é administrado com medicamentos antiangiogênicos83, uma vez que um aumento na incidência12 de osteonecrose da mandíbula55 foi observado em pacientes tratados concomitantemente com esses medicamentos.

Ausência de interações

Nos estudos clínicos, o ácido zoledrônico foi administrado concomitantemente com agentes anticancerígenos, diuréticos82 (exceto para diuréticos82 de alça, ver seção anterior), antibióticos e analgésicos84, sem ocorrência de interações clinicamente aparentes.

Nenhum ajuste da dose de ácido zoledrônico foi necessário quando coadministrado com a talidomida, exceto em pacientes com insuficiência renal40 leve a moderada no início do estudo (vide “Posologia e modo de usar”). A coadministração de talidomida (100 ou 200 mg uma vez ao dia) com ácido zoledrônico (4 mg administrado como uma infusão de quinze minutos) não alterou significativamente a farmacocinética do ácido zoledrônico e o clearance (depuração) de creatinina41 de pacientes com mieloma20 múltiplo.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C).

A solução concentrada de Zolibbs® é estável em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). A solução diluída de Zolibbs® em 100 mL de soro85 fisiológico86 a 0,9% ou soro85 glicosado a 5% é estável por 24 horas em temperatura de 2°C a 8°C. Se a solução não for utilizada imediatamente, a duração e conservação anterior à utilização são da responsabilidade do profissional de saúde1. O tempo total entre a diluição, armazenamento em refrigerador (2°C a 8°C) e final da administração não pode exceder 24 horas. Zolibbs® deve ser preparado e administrado em ambiente hospitalar ou em clínicas com infraestrutura.

Prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Características físicas e organolépticas do produto

Zolibbs® é uma solução límpida, incolor e livre de partículas.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

Zolibbs® apenas pode ser administrado ao paciente por profissionais da saúde1 treinados em administrar bisfosfonatos intravenosos. Zolibbs® concentrado 4 mg/5 mL deve ser diluído com 100 mL de cloreto de sódio 0,9% p/v ou solução de glicose87 5% p/v antes da infusão. A solução final de Zolibbs® para infusão deve ser administrada como uma infusão intravenosa por um período de não menos do que quinze minutos. Os pacientes devem ser mantidos em um estado de boa hidratação antes e durante a administração de Zolibbs®.

Incompatibilidades

Estudos realizados com frascos de vidro, certos tipos de bolsas de infusão e sistemas de infusão feitos de cloreto de polivinil, polietileno e polipropileno (preenchidos com solução de cloreto de sódio 0,9% ou solução de glicose87 5%) não mostraram incompatibilidades com ácido zoledrônico. Para evitar potencial incompatibilidade, Zolibbs® concentrado deve ser diluído com solução de cloreto de sódio 0,9% ou solução de glicose87 5%. Zolibbs® concentrado não deve ser misturado ou colocado em contato com soluções de infusão contendo cálcio ou outro cátion bivalente, como solução de Ringer lactato88, e deve ser administrado como uma solução intravenosa única em um cateter de infusão separado de todos os outros medicamentos.

Posologia

Prevenção de eventos relacionados ao esqueleto6 em pacientes com metástases22 ósseas: em adultos e idosos a dose recomendada é de infusão de 4 mg de Zolibbs®, a cada três a quatro semanas. Um suplemento oral de cálcio de 500 mg e vitamina72 D 400 UI são recomendados diariamente aos pacientes, desde o início do tratamento.

Tratamento da hipercalcemia induzida por tumor2 (HIT)

Em adultos e idosos a dose recomendada de Zolibbs® é uma infusão única de 4 mg. A hidratação adequada do paciente deve ser verificada antes e depois da infusão do Zolibbs®.

Tratamento de pacientes com insuficiência renal40

Pacientes com hipercalcemia induzida por tumor2 (HIT): o tratamento em pacientes adultos com hipercalcemia induzida por tumor2 (HIT) que apresentam insuficiência renal40 grave deve ser considerado somente após avaliação dos riscos e benefícios do tratamento. Nos estudos clínicos, pacientes com creatinina41 sérica > 400 micromol/L ou > 4,5 mg/dL4 foram excluídos. Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com HIT e creatinina41 sérica < 400 micromol/L ou < 4,5 mg/dL4 (ver item “5. Advertências e Precauções”).

Todos os outros pacientes adultos: ao iniciar o tratamento, os níveis de creatinina41 sérica e o clearance de creatinina41 (CrCL) devem ser determinados. O CrCL é calculado a partir dos níveis de creatinina41 sérica usando a fórmula de Cockcroft-Gault. Zolibbs® não é recomendado a pacientes com insuficiência renal40 grave antes do início da terapia, definida para esta população como CrCL < 30 mL/min. Em estudos clínicos com ácido zoledrônico, pacientes com creatinina41 sérica ≥ 265 micromol/L ou ≥ 3,0 mg/dL4 foram excluídos. Em todos os pacientes, exceto pacientes com HIT, com insuficiência renal40 leve a moderada antes do início da terapia, definida para esta população como CrCL 30 a 60 mL/min, as doses de Zolibbs® recomendadas são as seguintes (ver item “5. Advertências e Precauções”):

Clearance de creatinina41 basal (mL/min)

Dose recomendada de Zolibbs®

> 60

4,0 mg

50 – 60

3,5 mg *

40 – 49

3,3 mg *

30 – 39

3,0 mg *

*As doses foram calculadas assumindo AUC89 de 0,66 (mg.h/L) (CrCL = 75 mL/min). Espera-se que as doses reduzidas para pacientes26 com insuficiência renal40 alcancem a mesma AUC89 que ocorre em pacientes com clearance (depuração) de creatinina41 de 75 mL/min.

Após início da terapia, a creatinina41 sérica deve ser monitorada antes da administração de cada dose de Zolibbs® e o tratamento deve ser interrompido se a função renal33 estiver deteriorada. Nos estudos clínicos, o comprometimento da função renal33 foi definido como segue: Para pacientes26 com nível basal normal de creatinina41 sérica (< 1,4 mg/dL4), aumento de ≥ 0,5 mg/dL4. Para pacientes26 com nível basal de creatinina41 anormal (> 1,4 mg/dL4), um aumento de ≥ 1,0 mg/dL4. Nos estudos clínicos, o tratamento com ácido zoledrônico foi retomado somente quando o nível de creatinina41 voltou a 10% do valor basal (ver item “5. Advertências e Precauções”). Zolibbs® deve ser retomado na mesma dose anterior à interrupção do tratamento.

Prevenção da perda óssea decorrente do tratamento antineoplásico a base de hormônios em pacientes com câncer8 de próstata9: a dose recomendada é de 4 mg de Zolibbs® a cada três meses.

Prevenção da perda óssea decorrente do tratamento antineoplásico a base de hormônios em pacientes com câncer8 de mama10: dose recomendada é de 4 mg de Zolibbs® a cada seis meses.

Preparo de doses reduzidas

em pacientes com insuficiência renal40 leve a moderada, definida como CrCL 30 a 60 mL/min, é recomendado doses reduzidas de Zolibbs®, exceto em pacientes com HIT (ver item “8. Posologia e Modo de Usar”). Para preparar doses reduzidas de Zolibbs, retire um volume apropriado da solução concentrada necessária, como segue:

Volume a ser retirado (mL)

Dosagem a ser obtida (mg)

4,4 mL

para 3,5 mg de dosagem

4,1 mL

para 3,3 mg de dosagem

3,8 mL

para 3,0 mg de dosagem

Após diluição asséptica, a solução diluída deve ser de preferência utilizada imediatamente. Se a solução não for utilizada imediatamente, deve ser armazenada em temperatura entre 2°C e 8°C. A duração e conservação anterior à utilização são da responsabilidade do profissional de saúde1. O tempo total entre diluição, armazenamento, refrigeração entre 2°C e 8°C e final da administração não deve exceder 24 horas. Se refrigerada, a solução deve alcançar a temperatura ambiente antes da administração. Qualquer solução não utilizada deve ser descartada. Apenas soluções límpidas, livre de partículas e incolores devem ser utilizadas.

Recomendações de práticas seguras e adequadas para perfuração do frasco-ampola

  1. Inserir a agulha de injeção90 de, no máximo, 1,20x40 mm de calibre;
  2. Apoiar o frasco-ampola firmemente na posição vertical;
  3. Perfurar a tampa de borracha de Zolibbs® dentro do círculo central demarcado, inserindo assepticamente a agulha a 45º com bisel voltado para cima e, ao longo da perfuração, posicioná-la a 90º (figura abaixo);
  4. Evitar que as novas perfurações sejam no mesmo local;
  5. É recomendado não perfurar mais de 3 vezes a área demarcada (círculo central);
  6. A cada 3 perfurações com uma mesma agulha, substituí-la por uma nova.

O profissional da saúde1 deverá inspecionar cuidadosamente, antes de sua utilização, se a solução no interior do frasco-ampola está fluida, livre de fragmentos91 ou de alguma substância que possa comprometer a eficácia e a segurança do medicamento. Não é recomendado a utilização do produto ao verificar qualquer alteração que possa prejudicar a saúde1 do paciente.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

As reações adversas mais graves relatadas em pacientes recebendo ácido zoledrônico nas indicações aprovadas são: reação anafilática92, eventos adversos oculares, osteonecrose da mandíbula55, fratura23 atípica do fêmur61, fibrilação atrial, comprometimento da função renal33, reação de fase aguda e hipocalcemia52. As frequências dessas reações adversas estão descritas abaixo ou apresentadas como reações adversas de “Relatos espontâneos e casos de literatura”, com frequência desconhecida.

As frequências das reações adversas ao ácido zoledrônico 4 mg baseiam-se principalmente em dados obtidos com tratamento crônico93. As reações adversas ao ácido zoledrônico são geralmente leves e transitórias e semelhantes às relatadas com os outros bisfosfonatos e espera-se que ocorram em aproximadamente um terço dos pacientes tratados com ácido zoledrônico.

Em até três dias após a administração de ácido zoledrônico, uma reação de fase aguda tem sido comumente relatada com sintomas66 que incluem pirexia94, fadiga95, dor nos ossos, calafrios96, sintomas66 tipo influenza97 e artrite98 com subsequente inchaço99 nas articulações67. Esses sintomas66 geralmente desaparecem dentro de poucos dias (ver item “9. Reações Adversas – “Descrição de reações adversas selecionadas”). Foram comumente reportados casos de artralgia100 e mialgia101.

Muito comumente, a redução da excreção de cálcio renal33 é acompanhada por uma diminuição nos níveis de fosfato sérico, a qual é assintomática, não requerendo tratamento. Comumente o cálcio sérico pode cair para níveis hipocalcêmicos assintomáticos.

Reações gastrintestinais, tais como náuseas102 e vômitos103 foram comumente relatadas após infusão intravenosa de ácido zoledrônico.

Ocasionalmente foram descritas reações locais tais como rubor ou inchaço99 e/ou dor no local da injeção90. Anorexia104 foi comumente relatada nos pacientes tratados com ácido zoledrônico.

Rash105 (erupção106 cutânea107) ou prurido108 foram raramente observados.

Tal como com outros bisfosfonatos, foram comumente descritos casos de conjuntivite109.

Com base na análise agrupada dos estudos placebo11-controlados, anemia110 grave (Hb < 8,0 g/dL) foi comumente relatada nos pacientes recebendo ácido zoledrônico.

As reações adversas abaixo estão classificadas de acordo com a sua frequência, primeiro as mais frequentes, usando a seguinte convenção: muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100, < 1/10), incomum (≥ 1/1.000, < 1/100), rara (≥ 1/10.000, < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000).

Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático111:

  • comum: anemia110.
  • incomum: trombocitopenia112 e leucopenia113.
  • rara: pancitopenia114.

Distúrbios do sistema imunológico115:

  • incomum: reação de hipersensibilidade.
  • rara: angioedema116.

Distúrbios do sistema nervoso117:

  • comum: cefaleia118, parestesia119.
  • incomum: tontura120, disgeusia121, hipoestesia122, hiperestesia e tremores.
  • muito rara: convulsão123, hipoestesia122 e tetania70 (secundária a hipocalcemia52).

Distúrbios psiquiátricos:

  • comum: distúrbios do sono.
  • incomum: ansiedade.
  • rara: estado confusional.

Distúrbios oculares:

  • comum: conjuntivite109.
  • incomum: visão124 turva.
  • rara: uveíte125.

Distúrbios gastrintestinais:

  • comum: náuseas102, vômito126, diminuição do apetite e constipação127.
  • incomum: diarreia128, dor abdominal, dispepsia129, estomatite130 e boca131 seca.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:

  • incomum: dispneia132 e tosse.
  • rara: doença intersticial133 pulmonar.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo134:

  • comum: hiperidrose135.
  • incomum: prurido108, rash105 (erupção106 cutânea107 incluindo rash105 eritematoso136 e macular).

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo137:

  • comum: dor óssea, mialgia101, artralgia100, dor generalizada no corpo e rigidez articular.
  • incomum: espasmos138 musculares e osteonecrose de mandíbula55.

Distúrbios cardíacos:

  • rara: bradicardia139, arritmia140 cardíaca (secundária a hipocalcemia52).

Distúrbios vasculares141:

  • comum: hipertensão142.
  • incomum: hipotensão143.

Distúrbios renais e urinários:

  • comum: insuficiência renal40.
  • incomum: insuficiência renal40 aguda, hematúria144 e proteinúria145.
  • rara: síndrome146 de Fanconi adquirida

Distúrbios gerais e no local de administração:

  • comum: reação de fase aguda, pirexia94, sintomas66 tipo influenza97 (incluindo fadiga95, calafrios96, mal-estar e rubor), edema147 periférico e astenia148.
  • incomum: reação no local de administração (incluindo dor, irritação, tumefação149, enduração, vermelhidão), dor torácica e aumento de peso.
  • rara: artrite98 e inchaço99 nas articulações67 com sintoma150 de reação em fase aguda.

Laboratoriais:

  • muito comum: hipofosfatemia.
  • comum: aumento dos níveis sanguíneos de creatinina41 e ureia151 e hipocalcemia52.
  • incomum: hipomagnesemia e hipocalemia152.
  • rara: hipercalemia73 e hipernatremia153.

Reações adversas a medicamentos a partir de relatos espontâneos e casos de literatura (frequência desconhecida)

As seguintes reações adversas foram relatadas durante experiência pós-comercialização com ácido zoledrônico, através de relatos de casos espontâneos e casos de literatura. Considerando que estas reações são relatadas voluntariamente de uma população de tamanho incerto e sujeitos a diversos fatores influenciadores, não é possível estimar com segurança sua frequência (portanto, categorizado como desconhecido). As reações adversas são listadas de acordo com as classes de sistema de órgãos no MedDRA. Dentro de cada classe de sistema de órgãos são apresentadas em ordem decrescente de gravidade:

  • Distúrbios do sistema imunológico115: reação anafilática92/choque154.
  • Distúrbios do sistema nervoso117: sonolência.
  • Distúrbios oculares: episclerite, esclerite155 e inflamação156 orbital.
  • Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial.
  • Distúrbios vasculares141: hipotensão143 levando a síncope157 ou colapso158 circulatório, principalmente em pacientes com fatores de risco.
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: broncoespasmo159.
  • Distúrbios da pele e tecido subcutâneo134: urticaria160.
  • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo137: dor muscular, na articulação161 ou óssea grave e ocasionalmente incapacitante, fraturas do fêmur61 subtrocanterianas e diafisária atípicas (reação adversa à classe dos bisfosfonatos, incluindo ácido zoledrônico).

Descrição de reações adversas selecionadas

Insuficiência42 da função renal33: o ácido zoledrônico foi associado a relatos de comprometimento da função renal33. Em uma análise conjunta dos dados de segurança de estudos clínicos de registro do ácido zoledrônico para prevenção de eventos relacionados ao esqueleto6 em pacientes com neoplasia162 avançada envolvendo osso, a frequência de eventos adversos de comprometimento da função renal33 supostamente relacionada ao ácido zoledrônico (reações adversas) foi a seguinte: mieloma20 múltiplo (3,2%), câncer8 de próstata9 (3,1%), câncer8 de mama10 (4,3%), pulmão17 e outros tumores sólidos (3,2%). Fatores que podem aumentar o potencial de deterioração da função renal33 incluem desidratação53, insuficiência renal40 pré-existente, ciclos múltiplos de ácido zoledrônico ou outros bisfosfonatos, bem como a utilização concomitante de medicamentos nefrotóxicos ou um tempo de infusão menor que o atualmente recomendado. Deterioração renal33, progressão para insuficiência renal40 e diálise54 foram relatadas em pacientes após a dose inicial ou uma única dose de ácido zoledrônico (ver itens “5. Advertências e Precauções” e “6. Interações medicamentosas”).

Osteonecrose: Casos de osteonecrose (principalmente de mandíbula55, mas também de outros sítios anatômicos, incluindo quadril, fêmur61 e canal auditivo externo) têm sido relatados predominantemente em pacientes com câncer8 tratados com bisfosfonatos, incluindo ácido zoledrônico. Muitos pacientes com osteonecrose da mandíbula55 tiveram sinais163 de infecção57 local incluindo osteomielite58 e a maioria dos relatos refere-se a pacientes com câncer8 seguido de extrações de dentes ou outras cirurgias dentárias. Osteonecrose de mandíbula55 tem fatores de risco múltiplos bem documentados incluindo um diagnóstico164 de câncer8, terapias concomitantes (por ex.: quimioterapia56, medicamentos antiangiogénicos, radioterapia7, corticoides) e comorbidades165 (por ex.: anemia110, coagulopatias, infecção57, doença oral pré-existente). Embora não possa ser determinada a causalidade, é prudente evitar cirurgias dentárias, pois a recuperação pode ser prolongada (ver item “5. Advertências e precauções”). Os dados sugerem uma frequência maior de relatos de osteonecrose de mandíbula55 baseada no tipo de tumor2 (câncer8 de mama10 avançado, mieloma20 múltiplo).

Reação de fase aguda: esta reação consiste de um conjunto de sintomas66 que inclui pirexia94, fadiga95, dor óssea, calafrios96, sintomas66 tipo influenza97 e artrite98 com subsequente inchaço99 nas articulações67. O tempo de início é ≤ 3 dias após infusão de ácido zoledrônico, e a reação também é conhecida como sintomas66 “tipo-flu” ou “pós-dose”; esses sintomas66 geralmente desaparecem em poucos dias.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A experiência clínica com superdose aguda de ácido zoledrônico é limitada. Os pacientes que receberem doses mais elevadas do que as recomendadas devem ser cuidadosamente monitorados, sendo que as seguintes anormalidades foram observadas, insuficiência renal40 (incluindo falência renal33) e anormalidades dos eletrólitos166 séricos (incluindo cálcio, fósforo e magnésio). Na eventualidade de hipocalcemia52, devem-se administrar infusões de gluconato de cálcio conforme indicado clinicamente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
 

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Farmacêutica responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº: 25.125

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
3 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
4 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
5 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
6 Esqueleto:
7 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
8 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
9 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
10 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
11 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
12 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
13 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
14 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
15 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
16 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
17 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
18 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
19 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
20 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
21 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
22 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
23 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
24 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
25 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
26 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
27 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
28 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
29 Citostático: Diz-se de substância que inibe o crescimento ou a reprodução das células.
30 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
31 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
32 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
33 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
34 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
35 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
36 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
37 Tecido Ósseo: TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
38 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
39 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
40 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
41 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
42 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
43 Metástase: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
44 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
45 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
46 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
47 Ossos longos: Exemplo: Fêmur
48 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
49 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
50 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
51 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
52 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
53 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
54 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
55 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
56 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
57 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
58 Osteomielite: Infecção crônica do osso. Pode afetar qualquer osso da anatomia e produzir-se por uma porta de entrada local (fratura exposta, infecção de partes moles) ou por bactérias que circulam através do sangue (brucelose, tuberculose, etc.).
59 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
60 Periodontal: Relativo ao ou próprio do tecido em torno dos dentes, o periodonto. O periodonto é o tecido conjuntivo que fixa o dente no alvéolo.
61 Fêmur: O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho. Sinônimos: Trocanter
62 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
63 Oblíquas: Reta que intercepta não perpendicularmente uma outra reta ou um plano.
64 Trocânter: No homem, é cada uma das duas proeminências ósseas desenvolvidas a partir dos centros ósseos independentes, próximo à extremidade superior do fêmur. Em insetos e arácnidos, é um pequeno segmento localizado entre a coxa e o fêmur.
65 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
66 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
67 Articulações:
68 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
69 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
70 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
71 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
72 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
73 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
74 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
75 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
76 Concepção: O início da gravidez.
77 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
78 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
79 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
80 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
81 Calcitonina: Hormônio secretado pela glândula tireoide que inibe a perda de cálcio dos ossos.
82 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
83 Antiangiogênicos: São agentes inibidores da angiogênese. A angiogênese é o processo de obtenção de novos vasos a partir de vasos já existentes. Apesar da aparente simplicidade, trata-se de processo complexo, controlado delicadamente por uma variedade de fatores promotores e inibidores da angiogênese.
84 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
85 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
86 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
87 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
88 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
89 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
90 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
91 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
92 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
93 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
94 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
95 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
96 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
97 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
98 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
99 Inchaço: Inchação, edema.
100 Artralgia: Dor em uma articulação.
101 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
102 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
103 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
104 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
105 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
106 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
107 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
108 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
109 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
110 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
111 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
112 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
113 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
114 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
115 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
116 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
117 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
118 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
119 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
120 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
121 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
122 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
123 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
124 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
125 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
126 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
127 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
128 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
129 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
130 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
131 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
132 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
133 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
134 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
135 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
136 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
137 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
138 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
139 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
140 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
141 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
142 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
143 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
144 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
145 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
146 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
147 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
148 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
149 Tumefação: Ato ou efeito de tumefazer-se. Em patologia, significa aumento de volume em algum tecido do corpo; tumor, intumescência, inchação.
150 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
151 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
152 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
153 Hipernatremia: Excesso de sódio no sangue, indicativo de desidratação.
154 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
155 Esclerite: Inflamação da esclera, parte branca do olho. Na esclerite há dor importante ao movimento dos olhos, vermelhidão intensa e às vezes pode haver piora da visão.
156 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
157 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
158 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
159 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
160 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
161 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
162 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
163 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
164 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
165 Comorbidades: Coexistência de transtornos ou doenças.
166 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.

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