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Diálise Peritoneal 1,5%

HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA

Atualizado em 25/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Diálise Peritoneal1 1,5%
Glicose2 anidra + lactato3 de sódio + cloreto de sódio + cloreto de cálcio diidratado + cloreto de magnésio hexaidratado
Injetável (15 + 5,04 + 5,61 + 0,24 + 0,15) mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Caixa contendo 10 bolsas plásticas de 1000 mL

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: PERITONEAL E INDIVIDUALIZADA. SISTEMA FECHADO – ISTARBAG® (PVC)
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Diálise Peritoneal1 contém:

glicose2 anidra (D.C.B.: 04485) 15,00 mg
lactato3 de sódio ( D.C.B.: 00278) 5,04 mg
cloreto de sódio (D.C.B.: 02421) 5,61 mg
cloreto de cálcio di-hidratado (D.C.B.: 02370) 0,24 mg
cloreto de magnésio hexaidratado (D.C.B.: 02400) 0,15 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: ácido cítrico monoidratado, metabissulfito de sódio, hidróxido de sódio e água para injetáveis.


Conteúdo Eletrolítico

cálcio (Ca++) 3,3mEq/L
magnésio (Mg++) 1,5mEq/L
sódio (Na+) 141,0mEq/L
cloreto (Cl-) 100,8mEq/L
lactato3 45,0 mEq/L

Osmolaridade4: 372,44mOsm/L
Conteúdo Calórico: 51Cal/L
pH: 5,0 a 6,5

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

  • Hipercalcemia,
  • Hiperpotassemia,
  • Intoxicação com agentes dialisáveis,
  • Edema5 intratável,
  • Insuficiência renal6 aguda,
  • Necrose7 tubular aguda,
  • Glomerulonefrite8 aguda,
  • Complicação obstétrica,
  • Incompatibilidade transfusional,
  • Insuficiência renal6 crônica, exacerbação da enfermidade renal9 crônica, como terapêutica10 dialisante crônica,
  • Intoxicação exógena11 de bicloreto de mercúrio, tetracloreto de carbono, sulfamida, salicilato, álcool etílico, álcool metílico, barbitúricos, etc.,
  • Intoxicações endógenas, coma12 hepático e uremia13.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

As soluções para diálise14 são preparações de composição variada, que contém os eletrólitos15, cálcio, magnésio, sódio, cloreto, lactato3 e glicose2, podendo conter também acetato e potássio. Estas soluções permitem a remoção seletiva de substâncias tóxicas, de eletrólitos15 séricos, ureia16, ácido úrico, creatinina17 e de líquidos excessivos do organismo. A administração da solução para diálise peritoneal1 permite a troca de íons18 entre a solução e o sangue19 do paciente, o que ocorre através das membranas da cavidade peritoneal20. Além disso, a presença da glicose2 na formulação e a hiperosmolaridade das soluções para diálise14 permitem a remoção de fluídos excessivos do plasma21 na cavidade peritoneal20 do paciente.

O produto fornece ao organismo, os íons18 necessários à sua recuperação, hidratando e desintoxicando as células22 afetadas. A glicose2 age também como desintoxicante e energética.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado nos casos de:

  • Processo infeccioso generalizado.
  • Peritonite23 generalizada.
  • Tumores intra-abdominais.

Gravidez24: Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Deve-se tomar cautela em relação às alterações eletrolíticas e ácido-básicas potencialmente introduzidas pela solução para diálise14. Deve-se ter cuidado com a administração da solução para diálise peritoneal1 em pacientes com determinadas condições abdominais, tais como: peritonite23 química ou bacteriana, processos infecciosos localizados no abdômen, lesões25 abdominais, traumatismos, cirurgia abdominal recente, sangramento peritoneal em pacientes com hiperidratação. Além disso, as concentrações dos eletrólitos15 do plasma21 de pacientes com falha renal9 aguda devem ser monitoradas regularmente durante o procedimento.

O risco de infecções26 deve ser minimizado pelo uso de técnicas assépticas durante o procedimento e sua finalização. Se ocorrerem infecções26 do peritônio27, os estudos de identificação e da sensibilidade dos microrganismos isolados devem ser instituídos para determinar a escolha e a dosagem dos antibióticos a serem usados. Os antibióticos de amplo-espectro podem ser indicados, antes mesmo da identificação do microrganismo envolvido na infecção28. Além disso, quantidades significativas de proteínas29, aminoácidos e vitaminas podem ser perdidas durante a diálise14, e a terapia de reposição deve ocorrer sempre que necessário.

A segurança na gravidez24 e lactação30 não foi estabelecida, portanto, a utilização das soluções para diálise peritoneal1 nestes casos deve ser cautelosa e determinada pelo profissional médico.

Gravidez24 e Lactação30

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Categoria de risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais31 no feto32, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez24.

Populações especiais

Pacientes Idosos: Nos pacientes idosos todo medicamento deve ser administrado com cautela e sob prescrição médica, pois estes normalmente apresentam variações fisiológicas33 que podem alterar o efeito do medicamento.

Interações Medicamentosas

Não há. Em determinadas situações estas soluções para diálise14 podem ser utilizadas para a correção de hipercalemias (alta concentração de potássio no sangue19). Neste caso, a adição do cloreto de potássio (até 4mEq/L) pode consequentemente ser indicada para impedir a hipocalemia34 (baixa concentração de potássio no sangue19) severa nos pacientes. No entanto, alguns aditivos podem ser incompatíveis e a incompatibilidade deve ser investigada, antes que qualquer adição de substâncias e/ou medicamentos seja realizada. A técnica asséptica deve ser utilizada ao introduzir os aditivos. Após a adição, a solução deverá ser misturada e imediatamente utilizada, não podendo ser armazenada.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde35.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Mantenha o medicamento em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e umidade. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, usar imediatamente, pois este medicamento é de caráter estéril, não se pode em hipótese alguma guardar ou conservar as soluções utilizadas, as mesmas devem ser descartadas. Antes de serem administradas as soluções para diálise14 devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras36 e quaisquer violações na embalagem primária. Não utilizar se detectadas partículas ou algum tipo de precipitado.

Características físicas e organolépticas do produto

Este medicamento é um líquido, límpido, incolor e inodoro. Isento de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de usar

Via de administração: uso exclusivo peritoneal e individualizado, não deve ser administrado por outras vias. Estas soluções devem ser visualmente inspecionadas antes da administração.

Uso adulto.

O tratamento é sintomático37 e de suporte, sendo que o médico responsável pela supervisão do tratamento determina as doses, a frequência do tratamento, a duração da interrupção e o volume da troca da solução para cada paciente individualmente.

Duração do tratamento a critério médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Pequenas gotículas entre a bolsa e a sobrebolsa podem estar presentes e é característico do produto e processo produtivo. Alguma opacidade do plástico da bolsa pode ser observada devido ao processo de esterilização. Isto é normal e não afeta a qualidade ou segurança da solução. A opacidade irá diminuir gradualmente.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas decorrentes da administração da solução para diálise peritoneal1 podem estar relacionadas à própria solução, aos problemas mecânicos, à contaminação do equipamento ou à técnica imprópria na colocação do cateter. As complicações do procedimento incluem dor abdominal, sangramento, peritonites químicas e bacterianas e infecção28 subcutânea38 em torno de um cateter peritoneal (os sintomas39 da infecção28 são: febre40, inchaço41 e vermelhidão local). Cautela deve ser tomada no que concerne às alterações eletrolíticas, acidas e básicas, potencialmente introduzidas com a solução para diálise14.

As reações adversas relacionadas à solução podem incluir, além de desequilíbrios do líquido e do eletrólito42, hipovolemia43 (queda da pressão arterial44, falta de ar e hipotermia45), hipotensão46 (tontura47, mal-estar, palidez, sensação de cansaço, escurecimento da visão48), hipertensão49 (dor de cabeça50, cansaço, dor nos olhos51 e palpitações52 e hiperidratação (urina53 clara, volumosa e frequente).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

O uso excessivo de soluções para Diálise Peritoneal1 1,5% poderá ocasionar uma remoção significativa de água do paciente. Neste caso, deve-se estabelecer uma terapia de reposição de acordo com as necessidades e eletrólitos15. Pode haver também ganho de glicose2 com consequentes alterações metabólicas e ganho de peso. As medidas para controle da glicemia54 e controle de ganho calórico devem ser estabelecidas a critério médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. M.S. Nº: 1.0311.0070
Resp. Técnico: Viviane Desideri - CRF-GO nº 2362.

HALEXISTAR Indústria Farmacêutica
BR 153 Km 3 Chácara Retiro
Goiânia - GO CEP 74665-833
CNPJ 01.571.702/0001-98
Indústria Brasileira


SAC 0800 646 6500

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
4 Osmolaridade: Molaridade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
5 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
7 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
8 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
9 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
10 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
11 Intoxicação exógena: Intoxicação exógena ou envenenamento é o resultado da contaminação de um ser vivo por um produto químico, excluindo reações imunológicas tais como alergias e infecções. Para que ocorra um envenenamento são necessários três fatores: substância, vítima em potencial e situação desfavorável.
12 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
13 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
14 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
15 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
16 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
17 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
18 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
19 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
20 Cavidade peritoneal: Espaço recoberto pelo peritônio. É dividido em duas partes, o grande saco e o pequeno saco ou bolsa omental, que se localiza atrás do ESTÔMAGO. Os dois sacos estão conectados pelo forame de Winslow ou forame epiplóico.
21 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
22 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
23 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
24 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
25 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
26 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
27 Peritônio: Membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos.
28 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
29 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
30 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
31 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
32 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
33 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
34 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
35 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
36 Fissuras: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
37 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
38 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
39 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
40 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
41 Inchaço: Inchação, edema.
42 Eletrólito: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
43 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
44 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
45 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
46 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
47 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
48 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
49 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
50 Cabeça:
51 Olhos:
52 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
53 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
54 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).

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