Regiocit

BAXTER HOSPITALAR LTDA

Atualizado em 25/01/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Regiocit
Citrato de sódio + cloreto de sódio
Injetável

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Bolsa de plástico de 5000 mL

PARA USO INTRAVENOSO SISTEMA FECHADO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada litro de Regiocit contém

cloreto de sódio 5,03 g/L
citrato de sódio 5,29 g/L
veículo q.s.p. 1 L

Veículo: ácido clorídrico1 diluído (para ajuste do p h) e507 e água para injetáveis.


As substâncias ativas são: 

Sódio (Na+) 140 mmol/L2
Cloreto (Cl-) 86 mmol/L2
Citrato (C6H5O7)3- 18 mmol/L2
Osmolaridade3 teórica 244 mOsm/L
pH ≈7,4

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado como solução de reposição para anticoagulação regional com citrato (RCA) do circuito extracorpóreo em pacientes tratados com CRRT (Terapia de Substituição Renal4 Contínua), particularmente quando a anticoagulação sistêmica com heparina é contraindicada, por exemplo, em pacientes com riscos aumentados de hemorragia5.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Este medicamento é utilizado em doentes em estado crítico quando o medicamento utilizado normalmente para evitar a coagulação6 de sangue7 (heparina) não é apropriado. O citrato efetua a anticoagulação através de associação ao cálcio no sangue7.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Regiocit é contraindicado em pacientes com:

  • Hipersensibilidade conhecida ao produto;
  • Insuficiência hepática8 grave;
  • Débito de sangue7 gravemente diminuído nos músculos9.

Categoria “C” de risco na gravidez10.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências

Eletrólito11 e equilíbrio ácido-base: O REGIOCIT contém citrato, que pode influenciar o equilíbrio eletrolítico e ácido-base do paciente. O eletrólito11 plasmático e os parâmetros ácido-base devem ser monitorados de perto durante a CRRT. O sódio, o magnésio, o potássio, o fosfato e o cálcio devem ser acompanhados de perto. A infusão de eletrólitos12 pode ser necessária para suplementar qualquer perda.

Hipocalcemia13 (baixa concentração de cálcio no sangue7): O REGIOCIT não contém cálcio e pode levar a hipocalcemia13 ionizada sistêmica devido à perda de cálcio ligado ao citrato no efluente e/ou no caso de acúmulo de citrato sistêmico14.

Hipomagnesemia (baixa concentração de magnésio no sangue7): r em hipomagnesemia devido a perdas de efluente da CRRT. O paciente deve ser monitorado, pois pode ser necessária a infusão de magnésio.

Hipoglicemia15 (baixa concentração de glicose16 no sangue7): O REGIOCIT não contém dextrose17. A administração de REGIOCIT pode causar hipoglicemia15. Níveis de glicose16 no sangue7 devem ser monitorados regularmente.

Hipocalemia18 (baixa concentração de potássio no sangue7): O REGIOCIT não contém potássio. A concentração sérica de potássio deve ser monitorada antes e durante a CRRT.

Alcalose19 Metabólica (condição na qual o pH do sangue7 está elevado acima da faixa normal): O REGIOCIT contém citrato, que contribui para a carga geral do tampão. Bicarbonato de sódio adicional (ou solução tampão) contida nos fluidos CRRT ou em outros fluidos administrados durante a terapia podem aumentar o risco de alcalose19 metabólica. A alcalose19 metabólica pode ocorrer se a taxa de administração líquida de citrato exceder a necessária para manter o equilíbrio ácido-base.

Se ocorrer alcalose19 metabólica, deve-se diminuir a dose de citrato e/ou aumentar a taxa de fluxo dialisado ou alterar a composição da solução de CRRT.

Os níveis de cálcio no sangue7 devem ser monitorados regularmente em pacientes com alcalose19 metabólica, uma vez que essa condição pode potencializar a hipocalcemia13.

Acidose Metabólica20 (condição na qual o pH do sangue7 está diminuído abaixo da faixa normal): Acidose metabólica20 pode ocorrer se a depuração metabólica de citrato pelo fígado21 ou músculo esquelético22 estiver comprometida.

Se ocorrer acúmulo de citrato e/ou acidose metabólica20 se desenvolver ou piorar durante a terapia com REGIOCIT, a taxa de infusão pode precisar ser diminuída ou a administração interrompida.

Uso em Pacientes com Distúrbio Hepático (distúrbio no fígado21) Leve a Moderado: O metabolismo23 do citrato (para bicarbonato) pode ser prejudicado em pacientes com insuficiência hepática8, resultando no acúmulo de citrato. Se o REGIOCIT for administrado em pacientes com comprometimento hepático leve a moderado, o monitoramento frequente do pH, eletrólitos12, relação de cálcio total-ionizado e cálcio ionizado sistêmico14 é importante para evitar o eletrólito11 e/ou desequilíbrio ácido-base (veja a seção contraindicações).

Precauções

Estado hemodinâmico e equilíbrio hídrico

O estado hemodinâmico e o equilíbrio hídrico do paciente devem ser monitorados durante todo o procedimento.

  • No caso de hipervolemia, a taxa de ultrafiltração líquida prescrita para o dispositivo CRRT pode ser aumentada, e/ou a taxa de administração de soluções diferentes do fluido de reposição e/ou dialisado pode ser reduzida.
  • No caso de hipovolemia24, a taxa líquida de ultrafiltração prescrita para o dispositivo CRRT pode ser reduzida e/ou a taxa de administração de soluções diferentes do fluido de substituição e/ou dialisado pode ser aumentada.

Hiposmolaridade / Hipotonicidade: REGIOCIT é hiposmolar/hipotônico25 em relação aos fluidos de reposição CRRT padrão e deve ser usado com cautela em pacientes com lesão26 cerebral traumática, edema27 cerebral ou aumento da pressão intracraniana.

Populações especiais

Uso em Pacientes Pediátricos: Até o momento não há estudos na população pediátrica.

Gravidez10 e Lactação28

Não existem dados clínicos documentados sobre a utilização deste medicamento durante a gravidez10 e a amamentação29. Deve-se considerar cuidadosamente os riscos e benefícios potenciais para cada paciente específico antes de administrar o REGIOCIT.

Categoria “C” de risco na gravidez10.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Gravidez10 e Lactação28

Não é conhecido qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução de veículos ou de utilização de máquinas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do se médico. Pode ser perigoso para a sua saúde30.

ONDE, COMO E POR QANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar a temperatura ambiente (15–30°C). Use apenas se a solução estiver clara e livre de partículas visíveis.

Prazo de validade: 18 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Este medicamento é uma solução límpida e incolor para hemofiltração embalada em uma bolsa de um compartimento constituído por uma película de várias camadas que contém poliolefinas e elastômeros. A solução é estéril e isenta de endotoxinas31 bacterianas. Cada bolsa contém 5000 ml de solução e a bolsa é revestido por uma película transparente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Regiocit é uma solução de reposição renal4.

Regiocit possui osmolaridade3 244 mOsm/L e pH de 7,4.

Deve ser usado apenas no modo de pré-diluição, com equipamento de reposição renal4 extracorpóreo adequado para a CRRT.

A taxa em que o REGIOCIT é administrado depende da dose alvo de citrato e da taxa de fluxo de sangue7 prescrito. A prescrição de REGIOCIT deve levar em conta as taxas de débito do efluente e outros fluidos terapêuticos, os requisitos de remoção de fluido do doente, as entradas e saídas adicionais de fluido e o equilíbrio pretendido de eletrólitos12 e ácido-base.

A dosagem, taxa de infusão e volume acumulado deve ser estabelecida apenas por um médico experiente em medicina de cuidados críticos e CRRT.

A taxa de pré-filtração de infusão de REGIOCIT (baseada na concentração) é indexada à taxa de fluxo sanguíneo para atingir uma concentração esperada de citrato no sangue7 de 3 a 4 mmol/L2 de sangue7. A taxa de débito para anticoagulação no circuito extracorporal deve ser titulada para uma concentração pós-filtro de cálcio ionizado no intervalo entre 0,25 e 0,35 mmol/L2. A concentração sistémica de cálcio ionizado do paciente deve ser mantida no intervalo fisiológico32 normal por ajuste do suplemento de cálcio.

O citrato também atua como uma solução tampão (devido à conversão para bicarbonato); a taxa de infusão de REGIOCIT deve ser considerada em relação à taxa na qual a administração do tampão ocorre a partir de outras fontes (por exemplo, dialisado e/ou fluido de reposição). O REGIOCIT deve ser utilizado em conjunto com uma solução de reposição/solução de diálise33 com uma concentração adequada de bicarbonato.

A redução da dose pode ser necessária em pacientes com insuficiência hepática8 leve a moderada; recomenda- se a monitorização mais frequente do acúmulo de citrato. O REGIOCIT não deve ser administrado em pacientes com redução da perfusão hepática34 e muscular (por exemplo, condições como choque35 séptico e acidose36 láctica37) devido ao metabolismo23 de citrato limitado (veja seção advertências e precauções).

Uma infusão separada de cálcio é sempre necessária. Ajuste ou interrupção da infusão de cálcio de acordo com a prescrição do médico quando a anticoagulação do REGIOCIT for interrompida.

O monitoramento do cálcio ionizado no sangue7 pós-filtração (iCa), iCa sanguíneo sistêmico14 e níveis de cálcio no sangue7 total em conjunto com outros parâmetros laboratoriais e clínicos são essenciais para orientar a dosagem adequada de REGIOCIT com base no nível desejado de anticoagulação (veja seção advertências e precauções).

Os níveis plasmáticos de sódio, magnésio, potássio e fosfato devem ser monitorados regularmente e devem ser suplementados conforme necessário.

O REGIOCIT pode ser aquecido a 37°C para aumentar o conforto do paciente. O aquecimento do REGIOCIT antes do uso deve ser feito apenas com calor seco (por exemplo, bloco de aquecimento, placa38 de aquecimento). A solução não deve ser aquecida em água ou em um forno de microondas devido ao potencial de lesão26 ou desconforto do paciente.

População pediátrica: Para recém-nascidos e bebês39 (0 aos 23 meses), REGIOCIT deve visar uma dose de 3 mmol de citrato por litro de débito de sangue7 em hemofiltração ou hemodiafiltração continua veno-venosa. Para crianças (2 a 11 anos), a dosagem deve ser adaptada ao peso do doente e à taxa de débito de sangue7.

Populações especiais: Na população idosa não existe qualquer modificação específica da dosagem comparativamente com os adultos.

INSTRUÇÕES DE USO E MANUSEIO

  • A técnica asséptica deve ser usada durante todo o manuseio e administração ao paciente.
  • Retire o invólucro da bolsa imediatamente antes de usar.
  • Use somente se o invólucro não estiver danificado, todas as vedações devem estar intactas e a solução é clara. Pressione a bolsa com firmeza para testar qualquer vazamento. Se vazamento for descoberto, descarte a solução imediatamente, pois a esterilidade40 não pode mais ser garantida.

Siga as instruções abaixo ao conectar as bolsas de solução para o uso correto das portas de acesso.

  • Se o conector luer for usado, remova a tampa com uma torção41 e puxe em movimento. Conecte o luer lock macho na linha de pré-bomba de sangue7 ao conector Luer fêmea na bolsa fazendo movimento de empurrar e girar. Certifique-se de que a conexão esteja totalmente vedada e apertada (veja a Figura I). O conector está agora aberto. Verifique se o fluido está fluindo livremente.

Quando a linha de bomba pré-sangue7 é desconectada do conector luer, o conector será fechado e o fluxo da solução será interrompido. O luer é uma porta lavável, sem agulha.

  • Se o conector de injeção42 (ou conector de ponta) for usado, remova a tampa de encaixe. Introduza o espigão através do septo de borracha (veja a Figura II). Verifique se o fluido está fluindo livremente.

  • Antes de adicionar uma substância ou medicamento, verifique se é solúvel e estável em REGIOCIT e se o pH é apropriado.
  • Aditivos conhecidos ou determinados como incompatíveis não devem ser adicionados.
  • As instruções de uso do medicamento a ser adicionado e outras literaturas relevantes devem ser consultadas.
  • Após a adição, se houver descoloração e/ou a aparência de precipitados, complexos insolúveis, ou cristais, não use.
  • Misture bem a solução quando os aditivos tiverem sido introduzidos. A introdução e mistura de aditivos deve sempre ser realizada antes de conectar a bolsa de solução ao circuito extracorpóreo.
  • A solução é apenas para uso único.
  • Descarte qualquer porção não usada.

Não deve ser utilizado para infusão intravenosa direta. Apenas remover o envoltório para o uso.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Outras reações adversas relatadas com produtos similares incluem:

  • hipotensão43
  • distúrbios do equilíbrio ácido-base (incluindo alcalose19 metabólica, acidose metabólica20)
  • desequilíbrio eletrolítico (incluindo hipocalcemia13, hipomagnesemia, hipocalemia18, hipofosfatemia)
  • hipoglicemia15
  • desequilíbrio de fluidos

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Desequilíbrio eletrolítico e anormalidades do equilíbrio ácido-base (por exemplo, hipocalcemia13, alcalose19 metabólica etc.) podem ocorrer em caso de superdosagem. Pare a administração imediatamente.

Em pacientes com metabolismo23 de citrato debilitado (por exemplo, insuficiência hepática8, choque35, etc.), a sobredosagem de REGIOCIT pode manifestar-se como acumulação de citrato, acidose metabólica20, hipercalcemia total sistêmica e hipocalcemia13 ionizada, juntamente com um aumento da relação cálcio total / cálcio ionizado.

A suplementação44 cuidadosa de cálcio pode reverter os efeitos de uma overdose. O risco pode ser minimizado por um monitoramento rigoroso durante o tratamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
 

M.S. nº: 1.0683.0184
Farm. Resp.: Soraya Nogueira Marques CRF-SP nº: 71.235

Fabricado por:
Baxter Hospitalar Ltda.
Av. Eng° Eusébio Stevaux, 2.555 São Paulo/SP – Brasil.
CNPJ: 49.351.786/0002-61
Indústria Brasileira


SAC 08000 12 55222

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
2 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
3 Osmolaridade: Molaridade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
5 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
6 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
9 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Eletrólito: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
12 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
13 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
14 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
15 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
16 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
17 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
18 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
19 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
20 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
23 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
24 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
25 Hipotônico: Que ou aquele que apresenta hipotonia, ou seja, aquela solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra solução; redução ou perda do tono muscular ou redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular ou nos vasos sanguíneos).
26 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
27 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
28 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
29 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
30 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
31 Endotoxinas: Toxinas produzidas no interior de células de micro-organismos e que não são secretadas para o meio externo.
32 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
33 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
34 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
35 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
36 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
37 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
38 Placa: 1. Lesão achatada, semelhante à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
39 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
40 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
41 Torção: 1. Ato ou efeito de torcer. 2. Na geometria diferencial, é a medida da derivada do vetor binormal em relação ao comprimento de arco. 3. Em física, é a deformação de um sólido em que os planos vizinhos, transversais a um eixo comum, sofrem, cada um deles, um deslocamento angular relativo aos outros planos. 4. Em medicina, é o mesmo que entorse. 5. Na patologia, é o movimento de rotação de um órgão sobre si mesmo. 6. Em veterinária, é a cólica de alguns animais, especialmente a do cavalo.
42 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
43 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
44 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.

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