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Hyvit K
(Bula do profissional de saúde)

HYPOFARMA - INSTITUTO DE HYPODERMIA E FARMÁCIA LTDA

Atualizado em 24/07/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Hyvit K
fitomenadiona
Injetável 10 mg/mL.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Caixa com 50 ou 100 ampolas de vidro âmbar de 1 mL

USO INTRAMUSCULAR E SUBCUTÂNEO1
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

fitomenadiona 10 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: hidroxiestearato de macrogol 15, glicose2, álcool benzílico, hidróxido de sódio, ácido clorídrico3 e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE4

INDICAÇÕES

Hyvit K é indicado nos distúrbios de coagulação5 descritos abaixo por falha na formação dos fatores II, VII, IX e X provocada pela deficiência da vitamina6 K ou quando há interferência na atividade dessa vitamina6.

Hyvit K é indicado:

  • Na deficiência de protrombina7 (proteína importante para coagulação5) induzida por cumarina ou derivados da indanediona;
  • Como tratamento profilático (prevenção) e terapias de doenças hemorrágicas8 em recém-nascidos;

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Deficiência de protrombina7 induzida por anticoagulante9:

Foi avaliada a efetividade da fitomenadiona via oral versus a via intravenosa em pacientes com anticoagulação excessiva. Foram incluídos no estudo pacientes de ambos os sexos utilizando o anticoagulante9 varfarina e com INR maior que 6,0, sem presença de sangramento. Os mesmos foram hospitalizados por 72 h e aleatorizados para receber 0,5 mg de fitomenadiona IV (n=23, idade média de 66,6 anos) ou 2,5 mg VO (n=21, idade média de 61,4 anos) se o valor de INR estivesse entre 6 a 10. Caso o valor de INR fosse maior que 10, eram administrados 1,0 mg de fitomenadiona IV (n=32, idade média de 64,3 anos) ou 5,0 mg VO (n=29, idade média de 60,5 anos). A formulação injetável utilizada continha 10 mg/mL de fitomenadiona e foi diluída em solução salina e infudida por 30 minutos. A formulação oral administrada era na forma de comprimido. O tratamento foi considerado efetivo quando o INR atingisse a faixa de 2 a 4. Ambas as vias de administração foram eficazes na diminuição do INR.1

Doença hemorrágica10 do recém nascido:

A eficácia da fitomenadiona (vitamina6 K1) foi comparada com a da menadiona (vitamina6 K3) na prevenção da deficiência de vitamina6 K em neonatos11 de ambos os sexos. Os mesmos foram aleatorizados para receber 1 mg de fitomenadiona (grupo 1, n=85, peso corporal médio de 2914 g) ou menadiona (grupo 2, n=85, peso corporal médio de 2958 g) após 2 horas do parto, via intramuscular, na lateral da coxa12. O PIVKA-II, um marcador específico e sensível para a deficiência de vitamina6 K foi medido pelo método ELISA, sendo valores acima de 2 ng/mL considerados como sinal13 positivo de deficiência desta vitamina6. Foi possível detectar este marcador em 48,2% e em 44,7% dos recém-nascidos dos grupos 1 e 2, respectivamente, antes da suplementação14 com a vitamina6 K. Após 72 h da suplementação14, a concentração média de PIVKA-II foi de 1,99 ng/mL no grupo 1 e de 1,97 ng/mL no grupo 2, menores que o valor indicado para a confirmação de deficiência (>2 ng/mL). Desta forma, tanto a fitomenadiona como a menadiona foram eficazes em corrigir a deficiência de vitamina6 K em neonatos11.2

Referências bibliográficas:

  1. LUBETSKY A.; YONATH H.; OLCHOVSKY D.; LOEBSTEIN R.; HALKIN H.; EZRA D. Comparison of oral vs intravenous phytonadione (vitamin K1) in patients with excessive anticoagulation – a prospective randomized controlled study. Arch. Intern. Med., v.163, p.2469-2473, 2003.
  2. CHAWLA D.; DEORARI A. K.; SAXENA R.; PAUL V. K.; AGARWAL R.; BISWAS A.; MEENA A. Vitamin K1 versus vitamin K3 for prevention of subclinical vitamin deficiency: a randomized controlled trial. Indian Pediatrics, v. 44, p, 817-822, November 2007.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

A solução aquosa de fitomenadiona (vitamina6 K1) para injeção15 parenteral possui o mesmo tipo e grau de atividade da vitamina6 K natural necessária para a produção no fígado16 de: protrombina7 ativa (fator II), proconvertina (fator VII), componente tromboplastina17 do plasma18 (fator IX) e fator de Stuart (fator X). O teste de protrombina7 é sensível aos níveis de 3 desses 4 fatores – II, VII e X. A vitamina6 K é um cofator essencial para a enzima19 microssomal que catalisa a carboxilação pós-translacional dos resíduos múltiplos e específicos do ácido glutâmico ligado ao peptídeo nos precursores hepáticos inativos dos fatores II, VII, IX e X. Os resíduos do ácido gama carboxiglutâmico resultantes convertem os precursores em fatores de coagulação5 ativos que são secretados subsequentemente pelas células20 do fígado16 no sangue21.

Em animais e humanos, a fitomenadiona é quase isenta de atividade farmacodinâmica. Porém, em animais e humanos com deficiência em vitamina6 K, a ação farmacológica dessa vitamina6 está relacionada à função fisiológica22 normal que promove a biossíntese hepática23 da vitamina6 K dependente de fatores de coagulação5.

Propriedades farmacocinéticas

A fitomenadiona é absorvida prontamente após administração intramuscular. Pouca vitamina6 K acumula-se nos tecidos.

Após a administração intramuscular a fitomenadiona concentra-se inicialmente no fígado16 e sua disponibilidade sistêmica é de cerca de 50%. O primeiro compartimento de distribuição corresponde ao volume plasmático. A fitomenadiona está 90% ligada às proteínas24 plasmáticas (fração VLDL). A concentração plasmática da fitomenadiona está normalmente entre 0,4 e 1,2 mg/litro. Uma dose de 10 mg de fitomenadiona por via intramuscular produz concentrações plasmáticas de 10 a 20 mg/litro. A meia-vida de eliminação plasmática é de 1,5 a 3 horas.

Após a degradação metabólica a fitomenadiona une-se ao ácido glicurônico, sendo depois excretada pela urina25 e pela bile26. Menos de 10% da droga inalterada são excretados pela urina25. O único metabólito27 ativo da fitomenadiona, é a fitomenadiona-2,3-epóxido que se transforma em fitomenadiona.

CONTRAINDICAÇÕES

O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Gerais

Reações severas, incluindo mortes, ocorreram durante e imediatamente após a administração parenteral de fitomenadiona. Normalmente essas reações severas assemelham-se à hipersensibilidade e anafilaxia28 (alergia29), incluindo choque30 e parada cardíaca e/ou respiratória. Alguns pacientes apresentaram essas reações severas quando receberam a fitomenadiona pela primeira vez. A maioria desses eventos ocorreram após administração endovenosa, mesmo quando tomada a devida precaução de diluir a fitomenadiona e evitar a infusão rápida. Portanto, a via endovenosa deve ser restrita a situações onde outra via não é possível e o alto risco envolvido é justificável.

O álcool benzílico como conservante do cloreto de sódio tem sido associado com intoxicação em recém-nascidos. Não existe evidência sugerindo que a pequena quantidade de álcool benzílico presente no Hyvit K seja associada à toxicidade31, quando usado como recomendado.

Após a administração da fitomenadiona, não se deve esperar efeito coagulante imediato. A melhora do tempo de protrombina7 ocorre, no mínimo, entre 1 e 2 horas. Caso o sangramento seja grave, pode ser também necessário à terapia com sangue21 total ou seus componentes.

A fitomenadiona não neutraliza a ação anticoagulante9 da heparina.

Mesmo quando a vitamina6 K1 for utilizada para corrigir o excesso de hipoprotrombinemia induzida por anticoagulante9 (medicamento que previne a formação de coágulos), a terapia com anticoagulante9 ainda é indicada. O paciente enfrentará novamente o risco de coágulos como anteriormente ao início da terapia com anticoagulantes32. A fitomenadiona não é um agente de coagulação5, mas uma terapia extremamente cuidadosa com vitamina6 K1 pode restabelecer condições que originalmente permitam o fenômeno trombolítico (formação de coágulos). Deve ser mantida a menor dosagem possível e o tempo de protrombina7 deve ser verificado regularmente como indicação das condições clínicas.

Carcinogênese, mutagênese e diminuição da fertilidade: Não foram realizados estudos de carcinogênese, mutagênese e diminuição da fertilidade com a fitomenadiona.

Gravidez33 e Lactação34

Gravidez33 – categoria C

Estudos em reprodução35 animal não foram realizados com a fitomenadiona. Não é conhecido se a fitomenadiona pode causar dano ao feto36 quando administrado em mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade reprodutiva. A fitomenadiona deve ser administrada em mulheres grávidas somente se realmente necessário.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amamentação37

Não se sabe se a fitomenadiona é excretada no leite materno. Por muitas substâncias serem excretadas no leite materno, deve-se tomar cuidado quando a fitomenadiona é administrada em mulheres na amamentação37.

Populações especiais

Pediatria: Hemólise38 (destruição de células20 (hemácias39) do sangue21), hiperbilirrubinemia (aumento da quantidade de bilirrubina40 (pigmento) no sangue21) e icterícia41 (pele42 amarelada) em recém-nascidos, principalmente crianças prematuras, podem estar relacionadas à dose de fitomenadiona. Portanto, a dose recomendada não deve ser excedida (ver itens “9. Reações adversas” e “8. Posologia e modo de usar”).

Pacientes idosos: Pacientes com idade avançada tendem a ser mais sensíveis a ação do Hyvit K, a dosagem nesses pacientes deve ser a menor possível.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR43.

Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR43, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes44.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso de Hyvit K pode resultar em resistência temporária a anticoagulantes32 depressores de protrombina7, especialmente quando altas doses de fitomenadiona são administradas. Caso doses relativamente altas sejam empregadas, pode ser necessário reinstituir a terapia anticoagulante9 utilizando algumas doses altas de anticoagulante9 depressor de protrombina7 ou utilizar uma terapia que tenha a mesma ação com diferente princípio de funcionamento como a heparina sódica.

Interferência em exames laboratoriais

Podem ocorrer alterações no tempo de protrombina7, que deve ser monitorado regularmente.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Não há restrições especificas quanto à ingestão concomitante com alimentos e bebidas.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); protegida da luz. Manter o produto em sua embalagem original até o momento de uso, pois a vitamina6 K1 é rapidamente degradada pela luz.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.

Cuidados de conservação da solução para infusão com o produto diluído

O Hyvit K demonstrou ser estável física e quimicamente por, pelo menos, 60 minutos quando armazenado em temperatura ambiente e protegido da luz em qualquer uma das seguintes soluções: cloreto de sódio a 0,9% e dextrose45 5%.

A solução após diluição se mantém límpida, amarela e isenta de partículas estranhas visíveis

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Solução límpida, amarela, isenta de partículas estranhas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Sempre que possível Hyvit K deve ser administrado por via subcutânea46 (debaixo da pele42) ou intramuscular (ver item “5. Advertências e precauções”). Quando a administração endovenosa é inevitável, a droga deve ser injetada vagarosamente, não excedendo 1 mg por minuto. Proteger da luz o tempo todo. Portanto, utilize equipo âmbar ou envolva o em papel alumínio. Produtos parenterais devem ser inspecionados visualmente em relação ao material particulado e descoloração, antes da administração, sempre que a solução e o recipiente permitirem.

Instrução para diluição

Hyvit K contendo 1 mL, pode ser diluída em 200 mL de cloreto de sódio 0,9% ou dextrose45 5% para injeção15. Concentração final da solução diluída = 0,05 mg/mL.

O álcool benzílico como conservante têm sido associado à toxicidade31 em recém- nascidos. Portanto, todos os diluentes devem ser livres de conservantes (ver item “5. Advertências e precauções”). Outros diluentes não devem ser utilizados. Quando diluições são indicadas, a administração deve começar imediatamente após a mistura com o diluente, e porções não utilizadas da diluição devem ser descartadas, assim como o conteúdo não utilizado da ampola.

Profilaxia da doença hemorrágica10 do recém-nascido

Uma dose única intramuscular (IM) de Hyvit K de 0,5 a 1 mg, é recomendada logo após o nascimento.

Tratamento da doença hemorrágica10 do recém-nascido

A dose de 1 mg de Hyvit K deve ser administrada por via subcutânea46 (SC) ou intramuscular (IM). Doses maiores podem ser necessárias, caso a mãe esteja utilizando anticoagulantes32 orais. Embora a terapia com sangue21 total ou seus componentes possam ser indicados se o sangramento for excessivo, essa terapia não corrige a causa do distúrbio e Hyvit K deve ser administrado concomitantemente.

Deficiência de protrombina7 induzida por anticoagulante9 em adultos

Para corrigir o tempo de protrombina7 prolongado excessivamente pela terapia com anticoagulante9 oral – inicialmente é recomendado 2,5 a 10 mg ou até 25 mg. Em raros casos podem ser exigidos doses de 50 mg. A frequência e as quantidades das doses subsequentes devem ser determinadas pelo tempo de resposta da protrombina7 ou da condição clínica. Se em 6 a 8 horas após a administração parenteral o tempo de protrombina7 não diminuir satisfatoriamente, a dose deve ser repetida. Em caso de choque30 ou perda excessiva de sangue21 é indicada a terapia com sangue21 total ou seus componentes.

REAÇÕES ADVERSAS

Reações severas de hipersensibilidade, incluindo reações anafilactoides (reações alérgicas) e mortes têm sido descritas após administração parenteral. Sensações transitórias de vermelhidão e sensações características de sabor são observadas, assim como raras tonturas47, pulso rápido e fraco, suor profuso, hipotensão48 (diminuição da pressão arterial49) respiratória, dispneia50 (falta de ar) e cianose51 (coloração azulada da pele42 e das mucosas52). Dor, inchaço53 e sensibilidade podem ocorrer no local da injeção15. Após repetidas injeções, raramente podem surgir placas54 eritematosas55 (manchas descamativas avermelhadas na pele42), endurecidas e com prurido56; raramente esses sintomas57 progridem para lesões58 do tipo esclerodérmicas (caracterizada por alterações degenerativas59 e endurecimento dos tecidos da pele42, articulações60 e órgãos internos) que podem persistir por períodos longos. Em outros casos, essas lesões58 assemelham-se ao eritema61 (vermelhidão mórbida da pele42) persistente. Hiperbilirrubinemia (acumulação de bilirrubina40 no organismo) tem sido observada em recém-nascidos após administração de fitomenadiona. Isso ocorre raramente com as doses recomendadas (ver “Pediatria” no item “5. Advertências e precauções”).

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Ainda não foi descrita superdosagem por fitomenadiona.

Para a via intravenosa a LD50 > 100 mg/kg (correspondente a 50 mL de uma solução que contém 2 mg de fitomenadiona por mL). Em outro estudo foi administrada uma solução contendo 10 mg/mL de vitamina6 K1 em camundongos e a LD50 encontrada foi de 243 mg/kg.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

M.S. 1.0387.0075
Farm. Resp.: Cristal Mel Guerra e Silva CRF-MG nº 26.287

Hypofarma- Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda
R. Dr. Irineu Marcellini, 303-Ribeirão das Neves – MG
CNPJ: 17.174.657/0001-78
Indústria Brasileira


SAC 0800 704 5144

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
5 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
6 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
7 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
8 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
9 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
10 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
11 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
12 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
13 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
14 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
15 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
16 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
17 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
18 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
19 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
20 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
21 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
22 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
23 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
24 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
25 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
26 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
27 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
28 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
29 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
30 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
31 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
32 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
33 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
34 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
35 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
36 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
37 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
38 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
39 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
40 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
41 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
42 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
43 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
44 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
45 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
46 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
47 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
48 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
49 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
50 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
51 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
52 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
53 Inchaço: Inchação, edema.
54 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
55 Eritematosas: Relativas a ou próprias de eritema. Que apresentam eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
56 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
57 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
58 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
59 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
60 Articulações:
61 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.

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