Sutent

LABORATÓRIOS PFIZER LTDA

Atualizado em 24/07/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Sutent®
malato de sunitinibe‌
Cápsula 12,5 mg, 25 mg e 50 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula
Embalagens contendo 1 frasco com 28 cápsulas

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL
USO ADULTO‌

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Sutent® 12,5 mg contém:

sunitinibe (como malato de sunitinibe) 12,5 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: manitol, croscarmelose sódica, povidona e estearato de magnésio.


Cada cápsula de Sutent® 25 mg contém:

sunitinibe (como malato de sunitinibe) 25 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: manitol, croscarmelose sódica, povidona e estearato de magnésio.


Cada cápsula de Sutent® 50 mg contém:

sunitinibe (como malato de sunitinibe) 50 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: manitol, croscarmelose sódica, povidona e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Sutent® (malato de sunitinibe) é indicado para o tratamento de tumor1 estromal gastrintestinal (GIST, do inglês Gastrointestinal Stromal Tumor1 – um tipo de câncer2 de estômago3 e intestino) após falha do tratamento com mesilato de imatinibe devido à resistência ou intolerância.

Sutent® é indicado para o tratamento de carcinoma4 metastático de células5 renais (CCRm – um tipo de câncer2 nos rins6) avançado.

Sutent® é indicado para o tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos (um tipo de câncer2 no pâncreas7) não ressecáveis (que não podem ser operados).

Sutent® também é indicado para o tratamento adjuvante de pacientes adultos com alto risco de carcinoma4 de células5 renais (CCR) recorrente após remoção cirúrgica conhecida como nefrectomia.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Sutent® é um medicamento usado no tratamento do câncer2.

Sutent® demonstrou ser capaz de inibir o crescimento do tumor1, causar diminuição do tumor1, e/ou inibir a progressão do câncer2 metastático (que se propaga para outros locais do corpo) em alguns modelos experimentais de câncer2. Sutent® é capaz de inibir vários receptores (estruturas presentes na parede da célula8 tumoral e dos vasos sanguíneos9 do tumor1, nas quais o medicamento se liga) envolvidos no processo de crescimento tumoral, impedindo diretamente o crescimento das células5 de tumores específicos e inibindo a angiogênese10 tumoral (formação de novos vasos sanguíneos9 ao redor do tumor1).

As concentrações sanguíneas máximas de Sutent® são observadas geralmente entre 6 e 12 horas após administração oral.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sutent® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia11) ao malato de sunitinibe ou a qualquer outro componente da fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Pele12 e Tecidos

A alteração da cor da pele12, possivelmente, devido à coloração do medicamento (amarelo), foi uma reação adversa muito comum relatada em estudos clínicos. A despigmentação (perda de cor) dos cabelos ou a coloração da pele12 pode acontecer com o uso de Sutent®. Outros efeitos dermatológicos possíveis de ocorrer incluem secura, espessamento ou rachadura da pele12, bolhas ou exantema13 (erupção14 cutânea15) ocasional na palma das mãos16 e na planta dos pés. Esses eventos não são cumulativos, foram tipicamente reversíveis e geralmente não necessitam de descontinuação do tratamento.

Reações cutâneas17 graves foram relatadas, incluindo casos de eritema multiforme18 (EM) e casos que sugerem síndrome de Stevens-Johnson19 (SJS), alguns dos quais fatais. Se os sinais20 ou sintomas21 de SJS ou EM (por exemplo, erupções cutâneas17 progressivas, frequentemente com bolhas ou lesões22 da mucosa23) estiverem presentes, o tratamento com Sutent® deve ser descontinuado. Se o diagnóstico24 de SJS for confirmado, o tratamento não deve ser reiniciado. Em alguns casos de suspeita de EM, os pacientes toleraram a reintrodução do tratamento com Sutent® em uma dose mais baixa depois da resolução da reação; alguns desses pacientes também receberam tratamento concomitante com corticosteroides ou anti-histamínicos.

Eventos Hemorrágicos25

Eventos hemorrágicos25 relatados através da experiência pós-comercialização, alguns dos quais foram fatais, incluíram hemorragias26 (sangramento) gastrintestinais, respiratórias, tumorais, do trato urinário27 e cerebrais.

Hemorragia28 tumoral (do tumor1) ocorreu em aproximadamente 2% dos pacientes com tumor1 estromal gastrintestinal (GIST). Houve casos de sangramento no pulmão29 nos pacientes dos estudos clínicos e em pacientes que usaram o medicamento após sua aprovação. No estudo em pacientes com GIST houve sangramento em 18% dos pacientes recebendo Sutent® e em 17% dos pacientes recebendo placebo30. No estudo em primeira linha de câncer2 de rim31, houve sangramento em 39% dos pacientes recebendo Sutent® e em 11% de pacientes recebendo interferon-α. Nos pacientes que receberam sunitinibe para o tratamento adjuvante do CCR, 30,7% dos pacientes apresentaram sangramento, em comparação com 8,2% dos pacientes que receberam placebo30.

21,7% dos pacientes que receberam Sutent® em um estudo de tumores neuroendócrinos pancreáticos apresentaram algum sangramento (exceto pelo nariz32).

A avaliação de rotina deste evento deve incluir hemograma completo (tipo de exame de sangue33) e exame físico.

Trato Gastrintestinal

Complicações gastrintestinais (do estômago3 e do intestino) graves, algumas vezes fatais, incluindo perfuração gastrintestinal, ocorreram em pacientes com tumores intra-abdominais tratados com Sutent®.

Eventos Gastrintestinais

Náusea34, diarreia35, estomatite36 (inflamação37 da mucosa23 da boca38), dispepsia39 (má digestão40) e vômito41 foram os eventos gastrintestinais mais comuns relatados relacionados ao tratamento. As medidas de suporte para eventos adversos gastrintestinais podem incluir medicação antiemética (para inibir o vômito41) ou antidiarreica (para inibir a diarreia35).

Pancreatite42

A pancreatite42 foi relatada em estudos clínicos do Sutent®. Aumentos na lipase sérica e amilase (enzimas do pâncreas7) foram observados em pacientes com diversos tumores sólidos malignos que receberam Sutent®. Aumentos nos níveis de lipase foram transitórios e geralmente não acompanhados de sinais20 e sintomas21 de pancreatite42 (inflamação37 no pâncreas7) em indivíduos com vários tumores sólidos. Se aparecerem sintomas21 de pancreatite42, os pacientes devem ter o tratamento com Sutent® interrompido e devem ser prestados cuidados de suporte adequado.

Hepatotoxicidade43

Hepatotoxicidade43 (toxicidade44 no fígado45) foi observada em pacientes tratados com Sutent®. Casos de insuficiência hepática46 (o fígado45 não funciona perfeitamente), alguns causando morte, foram observados em < 1% dos pacientes com tumores sólidos tratados com Sutent®. Devem ser realizados exames laboratoriais para avaliar como está a função do fígado45 antes do início do tratamento, durante cada ciclo de tratamento ou como clinicamente indicado. Sutent® deve ser interrompido em casos de eventos adversos relacionados ao fígado45 de Grau 3 ou 4 (graves) e descontinuado se não houver resolução. Na presença de sintomas21 de pancreatite42 (dor abdominal, náuseas47 e vômitos48) ou insuficiência hepática46, seu médico deve avaliá-lo adequadamente.

Alterações Sanguíneas

Foi relatada diminuição na contagem absoluta de neutrófilos49 e de plaquetas50 (células5 do sangue33) em estudos clínicos. Estes eventos não foram cumulativos, foram tipicamente reversíveis e geralmente não resultaram na descontinuação do tratamento. Além disto, alguns casos de hemorragia28 fatal associados com trombocitopenia51 (diminuição das células5 de coagulação52 do sangue33: plaquetas50) foram relatados na experiência pós- comercialização. Hematimetria completa (exame de sangue33 completo) deve ser realizada no início de cada ciclo de tratamento com Sutent®.

Cardiovascular

Eventos cardiovasculares, incluindo insuficiência cardíaca53 (incapacidade do coração54 bombear a quantidade adequada de sangue33), cardiomiopatia (doença do músculo do coração54), isquemia55 miocárdica (diminuição do fluxo de sangue33 para o músculo do coração54) e infarto do miocárdio56 (morte das células5 do músculo do coração54 devido à falta de sangue33/oxigênio), alguns dos quais fatais, foram relatados na experiência pós-comercialização. Ocorreram alterações no funcionamento do coração54 (envolvendo alterações na fração de ejeção, que é a quantidade de sangue33 bombeada pelo ventrículo esquerdo, que é parte do coração54) em aproximadamente 2% dos pacientes com GIST tratados com Sutent®, 4% dos pacientes com CCRm (carcinoma4 metastático de células5 renais – tipo de câncer2 dos rins6) refratário (não responsivo) a citocinas57 (tipo de tratamento) e 2% dos pacientes tratados com placebo30 (substância que não contém o princípio ativo responsável pela ação do medicamento). Estas alterações frequentemente melhoram com a continuidade do tratamento.

Em estudos de CCRm em pacientes virgens de tratamento, 27% e 15% dos pacientes tratados com Sutent® e interferon-?, respectivamente, apresentaram diminuição da força do coração54 (diminuição da fração de ejeção). Dois (<1%) dos pacientes que receberam Sutent® foram diagnosticados com insuficiência cardíaca congestiva58.

No tratamento adjuvante do estudo de CCR, a diminuição da força do coração54 (fração de ejeção) foi relatada para 1,3% dos pacientes que utilizaram Sutent® e para 2,0% dos pacientes que receberam placebo30. Nenhum paciente que recebeu Sutent® foi diagnosticado com ICC (insuficiência cardíaca congestiva58).

Alterações no Eletrocardiograma59 (Prolongamento do Intervalo QT)

Sutent® prolongou o intervalo QTcF (que são as ondas elétricas responsáveis pela contração cardíaca) quando suas concentrações foram o dobro da concentração terapêutica60. O prolongamento do intervalo QT pode levar a um aumento do risco de arritmia61 ventricular (alteração no ritmo dos batimentos cardíacos). Sutent® deve ser usado com cautela em pacientes com conhecida história de prolongamento do intervalo QT, em pacientes que estejam tomando antiarrítmicos (medicamentos para arritmia61 cardíaca) ou em pacientes com doença cardíaca relevante preexistente, bradicardia62 (diminuição dos batimentos cardíacos) ou distúrbios eletrolíticos (de alguns componentes do sangue33). Alguns medicamentos que inibem a metabolização do Sutent® devem ser utilizados com cautela, e a dose de Sutent® deve ser reduzida.

Hipertensão63

A hipertensão63 (pressão alta) foi uma reação adversa muito comum relatada em estudos clínicos com pacientes com tumores sólidos, incluindo principalmente GIST e CCR refratário a citocinas57. A dose de Sutent® foi reduzida ou o tratamento temporariamente adiado em aproximadamente 2,7% dessa população de pacientes. Nenhum destes pacientes teve que parar o tratamento com Sutent®. Hipertensão63 grave (pressão sistólica64 – a maior medida da pressão – >200 mmHg ou pressão diastólica65 – a menor medida da pressão – >110 mmHg) ocorreu em 4,7% desta população de pacientes. A hipertensão63 foi relatada em aproximadamente 33,9% dos pacientes previamente virgens de tratamento e recebendo Sutent® para CCRm em comparação a 3,6% dos pacientes recebendo interferon-α. Foi relatada hipertensão63 em 36,9% dos pacientes que receberam Sutent® e em 11,8% dos pacientes tratados com placebo30 no tratamento adjuvante do estudo com CCR. Hipertensão63 grave ocorreu em 12% dos pacientes previamente virgens de tratamento e recebendo Sutent® e em < 1% dos pacientes com interferon-α. A hipertensão63 foi relatada em 26,5% dos pacientes que receberam Sutent® em um estudo de tumores neuroendócrinos pancreáticos comparado a 4,9% dos pacientes que receberam placebo30. Hipertensão63 grave ocorreu em 10% dos pacientes de tumores neuroendócrinos pancreáticos com Sutent® e em 3% dos pacientes com placebo30. Seu médico deve submetê-lo a exames para verificar a sua pressão arterial66, tomando as medidas adequadas para o controle da mesma. A suspensão temporária é recomendada caso você apresente hipertensão63 grave não controlada com medicação. O tratamento pode ser reiniciado assim que a hipertensão63 estiver adequadamente controlada.

Disfunção da Tireoide67

Recomenda-se avaliação laboratorial pré-tratamento da função tireoidiana (da tireoide67) e pacientes com hipotireoidismo68 (diminuição da função da glândula69 tireoide67) ou hipertireoidismo70 (aumento da função da tireoide67) devem ser tratados de acordo com a prática médica padrão antes do início do tratamento com Sutent®. Todos os pacientes devem ser rigorosamente observados quanto a sinais20 e sintomas21 de disfunção da tireoide67 durante o tratamento com Sutent®. Os pacientes com sinais20 e/ou sintomas21 sugestivos de disfunção da tireoide67 devem receber monitoramento laboratorial da função tireoidiana e devem ser tratados de acordo com a prática médica padrão.

Hipotireoidismo68 adquirido foi observado em 6,2% dos pacientes com GIST tratados com Sutent® versus 1% dos tratados com placebo30. Hipotireoidismo68 foi relatado como um evento adverso em 16% dos pacientes recebendo Sutent® que participaram do estudo de CCRm em pacientes virgens de tratamento e três pacientes (< 1%) no braço interferon-?, e em 4% dos pacientes que participaram de 2 estudos de CCRm refratário a citocinas57. Adicionalmente, foram relatadas elevações de TSH (hormônio71 relacionado à tireoide67) em 2% dos pacientes de CCRm refratário a citocinas57. No geral, 7% da população com CCRm refratário a citocinas57 apresentaram tanto evidências clínicas como laboratoriais de hipotireoidismo68 decorrente do tratamento. No tratamento adjuvante do estudo de CCR, o hipotiroidismo foi notificado como um evento adverso em 18,0% dos pacientes que receberam Sutent® e em 1,3% dos pacientes que receberam placebo30. Hipotireoidismo68 foi relatado em 7,2% dos pacientes recebendo Sutent® e em 1,2% recebendo placebo30.

Em estudos clínicos e experiências pós-comercialização foram relatados raros casos de hipertireoidismo70, alguns seguidos por hipotireoidismo68.

Convulsões

Nos estudos clínicos com Sutent®, foram observadas convulsões nos indivíduos com evidências radiológicas (por meio de exames de imagens) de metástases72 cerebrais (no cérebro73). Além disso, houve raros relatos (< 1%) alguns fatais, de indivíduos apresentando convulsões e evidências radiológicas de Síndrome74 de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (SLPR – síndrome74 caracterizada por dor de cabeça75, alteração do estado mental, crises convulsivas e distúrbios visuais). Os pacientes com convulsões e sinais20/sintomas21 consistentes com SLPR, como hipertensão63, cefaleia76 (dor de cabeça75), diminuição do estado de alerta, funcionamento mental alterado e perda visual, incluindo cegueira, devem ser controlados com tratamento médico, incluindo controle da hipertensão63. Recomenda-se a suspensão temporária de Sutent®; após a resolução, o tratamento pode ser reiniciado a critério do médico responsável pelo tratamento.

Procedimentos Cirúrgicos

Casos de debilidade na cicatrização de feridas foram relatados durante a terapia com Sutent®. A interrupção temporária da terapia com Sutent® é recomendada por precaução em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos de grande porte. Há experiência clínica limitada com relação ao tempo de reinício da terapia seguida de intervenção cirúrgica. Entretanto, a decisão de retomar a terapia com Sutent® após essas intervenções cirúrgicas deve ser baseada no julgamento clínico da recuperação da cirurgia.

Osteonecrose da mandíbula77 (ONM)

ONM é uma condição na qual o tecido ósseo78 na mandíbula77 não cicatriza após lesões22 grandes ou pequenas, como a extração de um dente79, fazendo com que o osso fique exposto.

ONM tem sido relatada em pacientes tratados com Sutent®. A maioria dos casos ocorreu em pacientes que haviam recebido tratamento prévio ou concomitante com bisfosfonatos IV, para o qual ONM é um risco identificado. Cuidado deve ser tomado quando Sutent® e bisfosfonatos IV são utilizados simultaneamente ou sequencialmente.

Procedimentos dentários invasivos são também um fator de risco80 identificado para ONM. Antes do tratamento com Sutent®, um exame dentário e odontologia preventiva apropriada devem ser considerados. Em pacientes em tratamento com Sutent®, que já receberam ou estão recebendo bisfosfonatos IV, procedimentos dentários invasivos devem ser evitados, se possível.

Síndrome74 de lise81 tumoral (SLT)

Casos de SLT, alguns fatais, foram raramente observados em estudos clínicos e foram relatados na experiência pós-comercialização em pacientes tratados com Sutent®. Os pacientes geralmente em risco de SLT são aqueles que apresentam carga tumoral elevada antes do tratamento. Estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados e tratados como clinicamente indicado.

Fascite necrosante82

Raros casos de fascite necrosante82, incluindo casos com acometimento do períneo83, foram relatados, algumas vezes fatais. A terapia com Sutent® deve ser descontinuada nos pacientes que desenvolvem fascite necrosante82 e o tratamento adequado deve ser iniciado imediatamente.

Microangiopatia trombótica84

Microangiopatia trombótica84 (TMA, grupo de condições caracterizadas por anemia85 e distúrbios da coagulação52 do sangue33), incluindo púrpura86 trombocitopênica trombótica84 (TTP, caracterizada por anemia85, distúrbios da coagulação52, febre87, distúrbios neurológicos e dos rins6) e síndrome74 hemolítico-urêmica (SHU, caracterizada por anemia85, distúrbios da coagulação52 e do funcionamento dos rins6), às vezes levando à insuficiência renal88 (parada do funcionamento dos rins6) ou um desfecho fatal (morte) foi relatado com Sutent® sozinho ou em combinação com outra droga chamada bevacizumabe. Sutent® deve ser descontinuado em pacientes que desenvolvam TMA. Foi observada a reversão dos efeitos de TMA após a descontinuação do tratamento.

Proteinúria89

Foram relatados casos de proteinúria89 (proteína aumentada na urina90) e síndrome nefrótica91 (doença dos rins6). Recomenda-se uma avaliação laboratorial basal da urina90 e os pacientes devem ser monitorados quanto ao desenvolvimento ou piora da proteinúria89. A segurança do tratamento contínuo com Sutent® em pacientes com proteinúria89 moderada a grave não foi sistematicamente avaliada. Sutent® deve ser descontinuado em pacientes com síndrome nefrótica91.

Hipoglicemia92

Reduções na taxa de açúcar93 no sangue33, em alguns casos com sintomas21, foram relatadas durante o tratamento com Sutent®. Os níveis de açúcar93 no sangue33 em pacientes diabéticos devem ser verificados regularmente para avaliar se a dosagem do medicamento para diabetes94 precisa ser ajustada para minimizar o risco de hipoglicemia92 (nível baixo de açúcar93 no sangue33).

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR93, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes94.

Gravidez95 e Lactação96

Não foram conduzidos estudos em mulheres grávidas usando Sutent®.

Sutent® não deve ser utilizado durante a gravidez95 ou se você não estiver utilizando um método contraceptivo (para evitar gravidez95) adequado, a não ser que o potencial benefício justifique o potencial risco para o feto97. Se o medicamento for utilizado durante a gravidez95, ou se você engravidar enquanto estiver utilizando este medicamento, seu médico deve informá-la do potencial risco para o feto97. Caso você apresente potencial para engravidar aconselha-se a não engravidar enquanto estiver sob tratamento com Sutent®.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez95.

Fertilidade: A fertilidade pode ser comprometida pelo tratamento com Sutent®.

Uso Durante a Lactação96Ainda é desconhecido se Sutent® ou seu principal metabólito98 (derivado) ativo é excretado no leite humano. Uma vez que os medicamentos são comumente excretados no leite humano e pelo potencial de reações adversas graves nos bebês99, não amamente durante o tratamento com Sutent®.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram feitos estudos para avaliar a habilidade de dirigir ou operar máquinas. Você pode apresentar tontura100 durante o tratamento com Sutent®.

Interações Medicamentosas

Medicamentos que podem aumentar a concentração plasmática (no sangue33) de Sutent®: cetoconazol, ritonavir, itraconazol, eritromicina, claritromicina, suco de toranja (grapefruit), além de outros inibidores da família CYP3A4.

Medicamentos que podem diminuir a concentração plasmática de Sutent®: rifampicina, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou Hypericum perforatum (conhecida como erva de São-João), além de outros indutores da família CYP3A4.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde101.‌

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Sutent® deve ser conservado em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da umidade. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.‌

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Sutent® 12,5 mg: cápsula de gelatina dura, na cor laranja, com impresso opaco contendo grânulos de amarelo à laranja.
  • Sutent+ 25 mg: cápsula de gelatina dura, com corpo na cor laranja e tampa na cor caramelo, com impresso opaco contendo grânulos de amarelo à laranja.
  • Sutent® 50 mg: cápsula de gelatina dura, na cor caramelo, com impresso opaco contendo grânulos de amarelo à laranja.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Para GIST ou CCRm, a dose recomendada de Sutent® é de 50 mg por via oral, administrada em dose única diária durante 4 semanas consecutivas, seguidas por um período de descanso de 2 semanas (esquema 4/2), totalizando um ciclo completo de 6 semanas. Para o tratamento adjuvante do CCR, a dose recomendada de sunitinib é de 50 mg por via oral, uma vez por dia, no esquema 4/2, durante nove ciclos de 6 semanas (aproximadamente 1 ano).

Para tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos, a dose recomendada de Sutent® é de 37,5 mg, tomada por via oral em dose única diária sem um período de descanso programado.

Sutent® deve ser utilizado por via oral, com ou sem alimentos.

Modificações de Dose

A modificação da dose, em aumentos ou reduções de 12,5 mg, é recomendada com base na segurança e tolerabilidade individuais; as doses não devem ser superiores a 75 mg ou inferiores a 25 mg, diariamente.

Para o tratamento adjuvante do CCR podem ser aplicadas modificações na dose em reduções de 12,5 mg, com base na segurança e tolerabilidade individuais até 37,5 mg. A dose máxima administrada no estudo de CCR adjuvante de fase 3 foi de 50 mg por dia.

Para tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos, a modificação da dose em aumentos ou reduções de 12,5 mg pode ser aplicada baseado na segurança e tolerabilidade individuais.

A interrupção da dose pode ser necessária com base na segurança e tolerabilidade individuais.

Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento com Sutent®, pois pode ser necessário ajuste da dose.

Populações especiais

Uso em Pacientes Pediátricos (crianças): A segurança e eficácia de Sutent® em pacientes pediátricos ainda não foram estabelecidas.

Uso em Pacientes Idosos: Não é necessário ajuste de dose para pacientes102 idosos. Aproximadamente 34% dos pacientes nos estudos clínicos de Sutent® tinham 65 anos de idade ou mais. Não foram observadas diferenças significativas na segurança ou eficácia entre pacientes jovens e idosos.

Uso na Insuficiência Hepática46 (falência da função do fígado45): Não é necessário ajuste de dose para pacientes102 com insuficiência hepática46 (do fígado45) leve ou moderada. Sutent® não foi estudado em indivíduos com insuficiência hepática46 grave.

Uso na Insuficiência Renal88 (diminuição da função dos rins6): Não é necessário ajuste da dose inicial para pacientes102 com insuficiência renal88 (leve a grave) ou em hemodiálise103. Ajustes de doses subsequentes devem ser baseados na segurança e tolerabilidade individual.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.‌

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você esqueça de tomar Sutent® no horário estabelecido pelo seu médico, não tome uma dose adicional. Neste caso, tome a dose recomendada no dia seguinte, como faria habitualmente.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As frequências de reações adversas apresentadas nesta seção representam as frequências do evento ocorridas em indivíduos tratados com Sutent® e independentemente da avaliação de causalidade.

As reações adversas graves mais importantes relacionadas ao tratamento com Sutent® para tumores sólidos foram: embolia104 pulmonar (presença de coágulo105 no pulmão29), trombocitopenia51 (diminuição das células5 de coagulação52 do sangue33: plaquetas50), hemorragia28 no local do tumor1, neutropenia106 (diminuição de um tipo de células5 de defesa no sangue33: neutrófilos49) febril e hipertensão63 (pressão alta).

Frequências de reações adversas ao medicamento, por todas as causas, geradas pelo tratamento relatadas em pacientes que receberam Sutent® em estudos e a partir da experiência pós-comercialização encontram-se listadas a seguir por frequência:

Reações muito comum (ocorrem em 10% ou mais dos pacientes que utilizam esse medicamento): infecções107*, neutropenia106 (diminuição de um tipo de células5 de defesa no sangue33: neutrófilos49), leucopenia108 (redução de células5 de defesa no sangue33), trombocitopenia51 (diminuição da quantidade de plaquetas50 do sangue33), anemia85 (diminuição da quantidade de células5 vermelhas do sangue33: hemácias109), hipotireoidismo68 (diminuição da função da tireoide67), diminuição do apetite, insônia (dificuldade para dormir), cefaleia76 (dor de cabeça75), disgeusia110 (alteração do paladar111), hipertensão63, dispneia112 (falta de ar), epistaxe113 (sangramento nasal), dor abdominalg, diarreia35, vômito41, náusea34 (enjoo), dispepsia39 (má digestão40), estomatite36h (inflamação37 da mucosa23 oral), constipação114 (prisão de ventre), exantema13k (erupção14 cutânea15), síndrome74 de eritrodisestesia palmar115-plantar (inflamação37 com alteração da sensibilidade da palma das mãos16 e planta dos pés), alteração na cor da pele12j, alteração na cor do cabelo116, pele12 seca, dor nas extremidades (mãos16 e pés), artralgia117 (dor nas articulações118), fadiga119l (cansaço), inflamação37 das mucosas120, edema121m (inchaço122), pirexia123 (febre87).

Reações comum (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam esse medicamento): linfopenia (redução de um tipo de célula8 de defesa: linfócito124), desidratação125** (perda excessiva de água e sais minerais do organismo), hipoglicemia92 (diminuição da glicose126 do sangue33), depressão, tontura100, parestesia127 (dormência128 e formigamento), edema121 periorbital (inchaço122 ao redor dos olhos129), edema121 de pálpebra (inchaço122 da pálpebra), aumento do lacrimejamento, isquemia55 miocárdicab** (falta de sangue33 no coração54),diminuição da fração de ejeçãoc (força com que o sangue33 é bombeado pelo coração54), trombose venosa profunda130 (entupimento de uma veia profunda por um coágulo105, em geral nas pernas), embolismo131 pulmonar** (entupimento de uma artéria132 do pulmão29 por um coágulo105) hemoptise133f** (tosse com sangue33), efusão134 pleural (acúmulo de líquido no espaço pleural, localizado entre o pulmão29 e a parede do tórax135), dor orofaríngea136e (garganta137), hemorragia28 gastrintestinal**, esofagite138 (inflamação37 do esôfago139), distensão abdominal (inchaço122 do abdômen), doença do refluxo gastroesofágico140 (refluxo do conteúdo do estômago3 para o esôfago139, gerando dor e azia141), dor oral, glossodinia (queimação na língua142), sangramento gengival, boca38 seca, flatulência (excesso de gases no estômago3 ou intestinos143), reação na pele12, lesão144 na pele12, eritema145 (vermelhidão), prurido146 (coceira), esfoliação cutânea15 (da pele12), bolhas, alopecia147 (perda de cabelo116), alterações na unha, mialgia148 (dor muscular), insuficiência renal88** (perda da função dos rins6), proteinúria89 (proteína aumentada na urina90), cromatúria (coloração anormal da urina90), calafrios149, síndrome74 gripal, diminuição da hemoglobina150 (anemia85), contagem de plaquetas50 diminuída, diminuição na contagem de glóbulos brancos (células5 de defesa), lipase aumentada (enzima151 do pâncreas7 envolvida no processo de digestão40), ácido úrico aumentado no sangue33, amilase aumentadan (enzima151 do pâncreas7 envolvida na digestão40), diminuição de peso.

Reações incomum (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam esse medicamento): hipersensibilidade (alergia11), hipertireoidismo70 (aumento da função da tireoide67), hemorragia28 cerebral** (no cérebro73), acidente vascular cerebral152** (derrame153 no cérebro73), ataque isquêmico154 transitório (defeito neurológico causado por uma diminuição do suprimento sanguíneo em algum local do cérebro73), infarto do miocárdio56d** (morte das células5 do músculo cardíaco155 devido à diminuição da quantidade de sangue33/oxigênio), insuficiência cardíaca53** (diminuição da função do coração54), cardiomiopatia** (doença do músculo do coração54), insuficiência cardíaca congestiva58 (incapacidade do coração54 de bombear a quantidade adequada de sangue33), prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma59 (alteração do ritmo do coração54), hemorragia28 tumoral** (do tumor1), perfuração gastrintestinal** (perfuração de órgão do aparelho digestivo156), pancreatite42 (inflamação37 do pâncreas7), insuficiência hepática46** (incapacidade do fígado45 de funcionar adequadamente), colecistite157i (inflamação37 da vesícula biliar158), dermatite159 esfoliativa (descamação160 da pele12), formação de fístulas161** (canal de comunicação entre dois órgãos que não se comunicam normalmente), osteonecrose da mandíbula77 (morte do osso da mandíbula77), comprometimento renal162 (perda da função dos rins6), hemorragia28 do trato urinário27 (sangramento do sistema urinário163), aumento da creatina fosfoquinase sérica (enzima151 presente em vários tecidos do nosso organismo), hormônio71 estimulante da tireoide67 aumentado no sangue33.

Reações rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam esse medicamento): microangiopatia trombótica84a** (formação de coágulos nos pequenos vasos sanguíneos9), angioedema164 (inchaço122 das partes mais profundas da pele12 ou da mucosa23, geralmente de origem alérgica), tireoidite (inflamação37 da tireoide67), síndrome74 da lise81 tumoral** (complicações causadas pela destruição das células5 cancerígenas que morrem com o tratamento, levando a um aumento da quantidade de algumas substâncias no organismo, o que pode causar doença aguda no rim31, diminuindo sua função), infarto165 cerebral (derrame153), síndrome74 de encefalopatia166 posterior reversível (SLPR - alteração neurológica que pode apresentar dor de cabeça75, convulsão167, sonolência, confusão, cegueira e outras alterações visuais e neurológicas), ageusia (falta de paladar111), insuficiência168 ventricular esquerda** (incapacidade de uma parte específica do coração54 de bombear a quantidade adequada de sangue33), Torsade de Pointes (um tipo de arritmia61 cardíaca – alteração no ritmo nos batimentos do coração54), síndrome74 de Stevens-Johnson** (reação alérgica169 grave com bolhas na pele12 e mucosas120), eritema multiforme18** (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações170 em todo o corpo), pioderma gangrenoso171 (feridas que vão ficando pretas, com infecção172 e pus173, e exigem tratamento agressivo), rabdomiólise174** (destruição das células musculares175), miopatia176 (doença muscular), síndrome nefrótica91 (doença dos rins6).

* Infecções107 e infestações são descritas na subseção Descrição de Reações Adversas Selecionadas.

** O evento pode ser fatal. 

  1. Microangiopatia trombótica84: os seguintes termos foram combinados: microangiopatia trombótica84, púrpura86 trombocitopênica trombótica84, síndrome74 hemolítica urêmica.
  2. Isquemia55 miocárdica: Os seguintes termos foram combinados: síndrome74 coronária aguda, angina177 de peito178, angina177 instável, oclusão da artéria132 coronária, isquemia55 miocárdica.
  3. Fração de ejeção diminuída: Os seguintes termos foram combinados: fração de ejeção diminuída e fração de ejeção anormal.
  4. Infarto do miocárdio56: Os seguintes termos foram combinados: infarto165 agudo179 do miocárdio180, infarto do miocárdio56, infarto do miocárdio56 silencioso
  5. Dor orofaríngea136: Os seguintes termos foram combinados: dor faringolaríngea e dor orofaríngea136.
  6. Hemoptise133: Os seguintes termos foram combinados: hemoptise133 e hemorragia28 pulmonar.
  7. Dor abdominal: Os seguintes termos foram combinados: dor abdominal, dor abdominal superior e dor abdominal inferior.
  8. Estomatite36: Os seguintes termos foram combinados: estomatite36 e estomatite36 aftosa.
  9. Colecistite157: Os seguintes termos foram combinados: colecistite157 e colecistite157 calculosa.
  10. Descoloração da pele12: Os seguintes termos foram combinados: descoloração da pele12, pele12 amarelada, distúrbio da pigmentação.
  11. Erupção14 cutânea15: Os seguintes termos foram combinados: dermatite159 psoriaforme, erupção14 cutânea15 esfoliativa, erupção14 cutânea15, erupção14 cutânea15 eritematosa181, erupção14 cutânea15 folicular, erupção14 cutânea15 generalizado, erupção14 cutânea15 macular, erupção14 cutânea15 maculopapular182, erupção14 cutânea15 papular e exantema13 pruriginoso.
  12. Fadiga119: Os seguintes termos foram combinados: fadiga119 e astenia183.
  13. Edema121: Os seguintes termos foram combinados: edema121 facial, edema121, edema121 periférico.
  14. Amilase aumentada: Os seguintes termos foram combinados: amilase, amilase aumentada.

Descrição de reações adversas selecionadas

Infecção172 e infestações: casos graves de infecção172 (com ou sem neutropenia106), e em alguns casos com desfecho fatal. As infecções107 mais comumente observadas durante o tratamento com Sutent® são aquelas típicas em pacientes com câncer2, por exemplo: infecções107 respiratórias (por exemplo, pneumonia184, bronquite), infecções107 do trato urinário27, da pele12 (por exemplo, celulite185), choque186 séptico/ sepse187 e abscessos188 (por exemplo, oral, genital, anorretal, pele12, membro, visceral).

As infecções107 podem ser de origem bacteriana, viral ou fúngica189.

Raros casos de fascite necrosante82, incluindo o períneo83, foram relatados, algumas vezes fatais.

Sangue33 e Sistema Linfático190: raros casos de microangiopatia trombótica84, em alguns casos com desfecho fatal. Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo191: casos raros de miopatia176 e/ou rabdomiólise174, com ou sem falência renal162 (dos rins6) aguda, em alguns casos com desfecho fatal. A maioria destes pacientes apresentava fatores de risco preexistentes e/ou estava recebendo medicação concomitante sabidamente associada a estas reações adversas.

Distúrbios Vasculares192: casos de eventos de tromboembolismo193 arterial, às vezes fatais, foram relatados em pacientes tratados com Sutent®. Os eventos mais frequentes incluíram acidente vascular cerebral152, ataque isquêmico154 transitório e infarto165 cerebral. Fatores de risco associados com eventos de tromboembolismo193 arterial, além de doença maligna anterior e idade igual ou acima de 65 anos, incluindo hipertensão63, diabetes mellitus194 e doença tromboembólica anterior.

Segurança a longo prazo no CCR

A segurança a longo prazo do sunitinibe em pacientes com CCR metastático foi analisada por meio de 9 estudos clínicos completos conduzidos em primeira linha, e nas configurações de tratamento refratário de citocina195 e refratário de bevacizumabe. As análises incluíram 5.739 pacientes, dos quais 807 (14%) foram tratados por ? 2 anos até 6 anos. O tratamento prolongado com sunitinibe não foi associado a novos tipos ou aumentos na gravidade dos eventos adversos relacionados ao tratamento e exceto pelo hipotireoidismo68, a toxicidade44 não foi cumulativa.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não existe um antídoto196 específico para o tratamento da superdosagem com Sutent® e este deve consistir em medidas gerais de suporte. Se indicado, a eliminação do medicamento não absorvido pode ser obtida por emese197 (vômito41) ou lavagem gástrica198.

Foram relatados casos de superdosagem. Em alguns destes casos, as reações adversas foram compatíveis com as reações descritas no perfil de segurança de Sutent®.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

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Farmacêutica Responsável: Adriana L. N. Heloany - CRF-SP Nº 21250

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Complementos

1 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
4 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
7 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
8 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
9 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
10 Angiogênese: O crescimento de novos vasos sanguíneos, seja espontâneo ou induzido por medicamentos. O crescimento destes novos vasos sanguíneos pode ajudar a melhorar uma doença oclusiva das artérias coronárias, criando novos caminhos para a passagem do sangue
11 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
12 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
13 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
14 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
15 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
16 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
17 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
18 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
19 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
20 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
21 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
22 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
23 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
24 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
25 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
26 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
27 Trato Urinário:
28 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
29 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
30 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
31 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
32 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
33 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
34 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
35 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
36 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
37 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
38 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
39 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
40 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
41 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
42 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
43 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
44 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
45 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
46 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
47 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
48 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
49 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
50 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
51 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
52 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
53 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
54 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
55 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
56 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
57 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
58 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
59 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
60 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
61 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
62 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
63 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
64 Pressão sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco. É também chamada de pressão máxima.
65 Pressão Diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
66 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
67 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
68 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
69 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
70 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
71 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
72 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
73 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
74 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
75 Cabeça:
76 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
77 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
78 Tecido Ósseo: TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
79 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
80 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
81 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
82 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
83 Períneo: Região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais e o ânus.
84 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
85 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
86 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
87 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
88 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
89 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
90 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
91 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
92 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
93 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
94 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
95 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
96 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
97 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
98 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
99 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
100 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
101 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
102 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
103 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
104 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
105 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
106 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
107 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
108 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
109 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
110 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
111 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
112 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
113 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
114 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
115 Palmar: Relacionado com a palma da mão
116 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
117 Artralgia: Dor em uma articulação.
118 Articulações:
119 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
120 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
121 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
122 Inchaço: Inchação, edema.
123 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
124 Linfócito: Tipo de glóbulo branco relacionado ao sistema imunológico. Existem dois tipos de linfócitos. Um está relacionado à produção de anticorpos (linfócito B) e o outro age na imunidade mediada por células (linfócito T).
125 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
126 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
127 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
128 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
129 Olhos:
130 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
131 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
132 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
133 Hemoptise: Eliminação de sangue vivo, vermelho rutilante, procedente das vias aéreas juntamente com a tosse. Pode ser manifestação de um tumor de pulmão, bronquite necrotizante ou tuberculose pulmonar.
134 Efusão: 1. Saída de algum líquido ou gás; derramamento, espalhamento. 2. No sentido figurado, manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afeto, de alegria. 3. Escoamento de um gás através de uma pequena abertura, causado pela agitação térmica das moléculas do gás. 4. Derramamento de lava relativamente fluida sobre a superfície terrestre.
135 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
136 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
137 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
138 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
139 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
140 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
141 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
142 Língua:
143 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
144 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
145 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
146 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
147 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
148 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
149 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
150 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
151 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
152 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
153 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
154 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
155 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
156 Aparelho digestivo: O aparelho digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
157 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
158 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
159 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
160 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
161 Fístulas: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
162 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
163 Sistema urinário: O sistema urinário é constituído pelos rins, pelos ureteres e pela bexiga. Ele remove os resíduos do sangue, mantêm o equilíbrio de água e eletrólitos, armazena e transporta a urina.
164 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
165 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
166 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
167 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
168 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
169 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
170 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
171 Pioderma gangrenoso: Doença neutrofílica rara, recorrente e destrutiva. Acomete mais frequentemente a faixa etária de 25 a 55 anos. As lesões geralmente se iniciam como pústulas, nódulos ou bolhas hemorrágicas que evoluem para úlceras de bordas salientes, solapadas localizadas nos membros inferiores e no tronco. A genitália pode estar envolvida. Atualmente são descritas quatro formas clínicas principais: ulcerativa, pustulosa, bolhosa e vegetante.
172 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
173 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
174 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
175 Células Musculares: Células contráteis maduras, geralmente conhecidas como miócitos, que formam um dos três tipos de músculo. Os três tipos de músculo são esquelético (FIBRAS MUSCULARES), cardíaco (MIÓCITOS CARDÍACOS) e liso (MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO). Provêm de células musculares embrionárias (precursoras) denominadas MIOBLASTOS.
176 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
177 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
178 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
179 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
180 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
181 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
182 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
183 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
184 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
185 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
186 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
187 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
188 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
189 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
190 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
191 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
192 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
193 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
194 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
195 Citocina: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
196 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
197 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
198 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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