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Symdulor SL
(Bula do profissional de saúde)

ZODIAC PRODUTOS FARMACÊUTICOS S/A

Atualizado em 18/01/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Symdulor SL
trometamol cetorolaco
Comprimido sublingual 10 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos sublinguais
embalagens contendo 10 ou 20 comprimidos

USO SUBLINGUAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido sublingual contém:

trometamol cetorolaco 10 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, dióxido de silício, manitol, frutose1, crospovidona, talco, acessulfamo potássico, aroma de limão e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Symdulor SL é indicado como anti-inflamatório não hormonal, de potente ação analgésica, usado para o tratamento a curto prazo da dor aguda moderada a severa.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em um estudo prospectivo3, randomizado4, duplo-cego realizado com 24 pacientes submetidos à UPFP (úvulopalatofaringoplastia), que foram divididos em 2 grupos, sendo que 14 receberam cetorolaco e 10 cetoprofeno. A avaliação da intensidade da dor foi feita através de escala visual analógica e necessidade do uso associado de opioide (tramadol). Concluiu-se que o cetorolaco é mais eficaz em relação ao cetoprofeno no tratamento da dor pós-operatória imediata de UPFP, pois houve dor de menor intensidade e menor uso de opioide 1.

Em estudo clínico comparativo realizado com crianças e adultos, foi demonstrada a ação sinérgica do cetorolaco e dos opioides, melhorando a qualidade e o grau de alívio da dor, além de reduzir a incidência5 dos eventos adversos relacionados com os opioides, como depressão respiratória, náuseas6 e vômitos7. A recuperação da função intestinal após a cirurgia abdominal ocorreu mais cedo nos pacientes tratados com cetorolaco quando em comparação com os opiáceos. Assim, o cetorolaco é adequado para o tratamento da dor pós-operatória em crianças, isoladamente ou em combinação com os opioides ou os anestésicos locais, por causa de sua potência analgésica e relativamente baixa incidência5 dos eventos adversos 2.

Cerca de 78 pacientes foram estudados usando o Symdulor SL em comparação com o naproxeno no tratamento da dor lombar aguda de intensidade moderada e grave e os resultados do ensaio provaram a não-inferioridade do Symdulor SL em relação ao medicamento comparador 3.

Um ensaio clínico semelhante foi realizado com 83 pacientes usando a apresentação de Symdulor SL sublingual comparado ao naproxeno comprimidos no tratamento de lombalgia8 aguda de intensidade moderada e grave também provou a não-inferioridade do produto em relação ao comparador estudado 4.

  1. Patrocínio, L.G.; Rangel, M. de O.; Miziara, G.S.M.; Rodrigues, A.M.; Patrocínio, J.A.; Patrocínio, T.G.. Estudo comparativo entre cetorolaco e cetoprofeno no controle da dor pós operatória de uvulopalatofaringoplastia. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, vol. 73, nº 3. Maio/Junho, 2007. São Paulo – SP.
  2. Forrest, J.B.; Heitlinger, E.L.; Revell, S.. O cetorolaco no manejo da dor pós-operatória em crianças. Drug Saf 16(5): 309-29, maio de 1997.
  3. Estudo duplo cego9, randomizado4, double-dummy de não inferioridade da eficácia do Cetorolaco Trometamol solução oral comparado ao Naproxeno no tratamento de pacientes com lombalgia8 de dor moderada a grave. Data on file EMS.
  4. Estudo duplo cego9, randomizado4, double-dummy de não inferioridade da eficácia do Cetorolaco Trometamol comparado ao Naproxeno no tratamento de pacientes com lombalgia8 de dor moderada a grave. Data on File EMS.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Symdulor SL é um potente agente analgésico10 da classe dos anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE’s). Não é um opiáceo e não apresenta efeitos sobre os receptores opiáceos. Seu mecanismo de ação é através da inibição do sistema enzimático cicloxigenase e, consequentemente, da síntese de prostaglandinas11. Pode ser considerado um analgésico10 de atividade periférica. Sua atividade biológica está associada com sua forma S.

Symdulor SL não apresenta propriedades sedativas ou ansiolíticas.

Absorção e Distribuição

O trometamol cetorolaco é rapidamente e completamente absorvido após administração oral. Em pH fisiológico12 o sal de trometamol cetorolaco se dissocia completamente na forma de cetorolaco aniônico. Sua biodisponibilidade varia de 0,81 – 1,00, sugerindo pequeno ou nenhum metabolismo13 pré-sistêmico14, não havendo, portanto, interação com enzima15 de indução. O pico plasmático é de 0,8 mg 1-1 e ocorre de 30 a 60 minutos após a administração de doses orais de 10 e 30 mg respectivamente. A tmáx ocorre tardiamente em idosos, em pacientes com doenças renais ou hepáticas16 e após ingestão de alimentos. O pico de concentração plasmática aumenta linearmente com a dose. A meia-vida do trometamol cetorolaco é muito semelhante para as diferentes vias de administração (IV, IM ou oral), com uma média de 5,4 horas, e uma faixa de 4,5 a 5,6 horas. O nível plasmático de steady-state consiste em 0,6 – 0,8 mg. 1-1 (faixa 0,2 – 1,7. 1-1) e 1,3 – 1,5 mg. 1-1 (faixa 0,3 – 3,5 mg. 1-1) após 24 horas da administração de trometamol cetorolaco 15 ou 30 mg respectivamente, a cada 6 horas.

No plasma17 o trometamol cetorolaco se liga mais de 99% às proteínas18, preferencialmente à albumina19. A distribuição é rápida, mas grande parte do composto fica retido no compartimento vascular20 devido ao baixo volume de distribuição 0,11 – 0,25 1Kg-1, o qual chega a dobrar em crianças de 4 a 8 anos. No entanto, como nestes pacientes o clearance também é maior, não há mudança na meia- vida plasmática da droga. A penetração na barreira hematoencefálica é pequena, com apenas 0,2% da concentração plasmática e proporção cérebro21/plasma17 de somente 0,03. Estudos em animais demonstraram que a razão renal22/plasma17 é de 1,5, mas que a proporção tecido23/plasma17 é menor que 1,0, indicando que não há acúmulo tissular24 da droga.

O trometamol cetorolaco atravessa a placenta e entra na circulação25 fetal, atingindo níveis sanguíneos no feto26 de 11,6% (faixa de 4 – 25%) em relação aos níveis sanguíneos maternos. Como consequência observa-se um efeito antiagregante das plaquetas27 do neonato28. O trometamol cetorolaco é pouco excretado no leite materno, e sua concentração não excede a 7,9 μg. 1-1, num regime de 10 mg a cada 6 horas. A proporção leite/plasma17 é menor que 0,04.

Metabolismo13 e Excreção

Aproximadamente 40% da dose de trometamol cetorolaco é metabolizada, sendo preferencialmente por via hepática29. A maior via de excreção é a urinária, com mais de 90% da droga inalterada, além de metabólitos30. Uma pequena porcentagem da dose (10%) é excretada nas fezes. O clearance plasmático total nos voluntários jovens e saudáveis foi de 0,35 – 0,55 mL. min-1. Kg-1, enquanto nos pacientes com dano renal22 e nos idosos o clearance é reduzido. A meia-vida de eliminação nos idosos foi de 6 – 7 horas, em pacientes com dano renal22 9 – 10 horas, e nos pacientes com cirrose31 hepática29 5,4 horas. Mudanças na farmacocinética do trometamol cetorolaco são raras e não necessitam nenhuma alteração no regime de dosagem.

Não há evidência de nenhuma relação entre o efeito terapêutico do cetorolaco e sua concentração plasmática.

Absorção oral

> 95%

Metabolismo13 pré-sistêmico14

< 10%

Meia-vida plasmática (faixa)

4,4 – 5,6 h

Meia-vida plasmática (média)

5,4 h

Volume de distribuição

0,11 – 0,3. kg-1

Ligação à proteína plasmática

99,2%

CONTRAINDICAÇÕES

Symdulor SL é contraindicado para uso nos pacientes com ulceração32 péptica (lesão33 no estômago34 ou no duodeno35); sangramento gastrointestinal; sangramento cérebro21-vascular20; diátese hemorrágica36 (hemofilia37), distúrbios de coagulação38 do sangue39; pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica, sob uso de anticoagulantes40, incluindo baixa dose de heparina (2500–5000 unidades a cada 12 horas); no pós-operatório com um alto risco de hemorragia41 ou homeostasia42 incompleta; hipersensibilidade

ao trometamol cetorolaco, ou a qualquer um dos componentes da fórmula ou a outros AINEs (anti-inflamatórios não-esteroidais), nos pacientes onde o ácido acetilsalicílico ou os inibidores da síntese de prostaglandinas11 induzam reações alérgicas; polipose nasal e asma43 brônquica concomitantes, pelo risco de apresentarem reação alérgica44 intensa (reações anafiláticas45 severas têm sido observadas nestes pacientes); tratamento concomitante com outros AINEs, pentoxifilina, probenecida ou sais de lítio; hipovolemia46 ou desidratação47; insuficiência renal48 grave ou moderada (creatinina49 sérica > 160 micromol/L); história de asma43; insuficiência cardíaca50 crônica; doença do sistema cardiovascular51; evento de risco cardiovascular aumentado; infarto do miocárdio52; fumantes; colite53 ulcerosa (úlceras54 no cólon55); gravidez56, parto ou lactação57. Symdulor SL também é contraindicado na administração neuroaxial (epidural58 ou intratecal), devido à presença de álcool; como profilático na analgesia antes e durante a realização de cirurgias, devido à inibição da agregação plaquetária e consequente aumento do risco de sangramento.

Categoria de risco C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Os médicos devem estar cientes de que o alívio da dor para alguns pacientes pode não ocorrer em até 30 minutos após a administração de Symdulor SL.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Alguns pacientes podem apresentar vertigem59, sonolência, distúrbios visuais, dores de cabeça60, insônia ou depressão com o uso do Symdulor SL. Se os pacientes apresentarem estes sintomas61 ou efeitos indesejáveis similares, não devem dirigir veículos ou operar máquinas.

Populações eseciais

Pacientes idosos: pacientes com idade acima de 65 anos, comparados aos pacientes jovens, podem apresentar um grande risco de apresentar eventos adversos. Os riscos relacionados à idade são comuns para todos os AINEs. Comparado a adultos jovens, o idoso apresenta uma meia-vida do trometamol cetorolaco aumentada no plasma17 e uma redução do clearance.

Efeitos gastrointestinais: Symdulor SL pode causar irritação gastrointestinal, úlceras54 ou sangramentos nos pacientes com ou sem história de sintomas61 prévios, como todo AINE. Pacientes idosos e debilitados são mais propensos a desenvolver estas reações. A incidência5 aumenta com a dose e a duração do tratamento.

Em um estudo de vigilância não-randomizado4, em hospital, pós-marketing, foi relatado o aumento do risco de sangramento gastrointestinal, clinicamente sério, em pacientes com menos de 65 anos de idade e que receberam uma dose média maior que 90 mg de trometamol cetorolaco Intramuscular/Intravenosa, comparado com aqueles pacientes que receberam opiáceos via parenteral.

Efeitos respiratórios: broncoespasmo62 pode ser precipitado nos pacientes com história de asma43.

Efeitos renais: drogas que inibam a biossíntese de prostaglandinas11 (incluindo AINEs) apresentaram relatos de nefrotoxicidade63 incluindo nefrite64 glomerular, nefrite64 intersticial65, necrose66 papilar renal22, síndrome nefrótica67 e parada renal22 aguda. Deve-se ter cuidado em pacientes com falência renal22 ou hepática29, uma vez que a utilização dos AINEs pode resultar em uma deterioração da função renal22. Após uma dose de trometamol cetorolaco foram relatadas elevações da ureia68 sérica, creatinina49 e potássio, como com outras drogas que inibem a síntese das prostaglandinas11.

Pacientes com insuficiência renal48: como o trometamol cetorolaco e seus metabólitos30 são excretados primariamente pelos rins69, os pacientes com insuficiência renal48 moderada a grave (creatinina49 sérica maior que 160 micromol/L) não devem receber o Symdulor SL. Os Pacientes com menores danos renais devem receber uma dose reduzida de trometamol cetorolaco (não exceder 60 mg/dia intramuscular ou intravenosa e não exceder 40 mg/dia comprimidos sublinguais e solução oral) e seu status renal22 deve ser monitorado de perto.

Nos pacientes sob condições que levam a uma redução do volume sanguíneo e/ou do fluxo de sangue39 renal22, cuidados devem ser observados quanto às prostaglandinas11 renais, que apresentam um papel de suporte na manutenção da perfusão renal22. Nestes pacientes, a administração dos AINEs pode causar uma redução, que é dose-dependente, na formação das prostaglandinas11 renais e pode precipitar lesão33 renal22. Pacientes com grande risco desta reação são aqueles que apresentam diminuição da volemia70 devido à perda de sangue39 ou desidratação47 severa, pacientes com insuficiência renal48, insuficiência cardíaca50, idosos e aqueles em uso de diuréticos71.

A descontinuação da terapia com AINEs é tipicamente seguida pelo restabelecimento do estado clínico pré-tratamento.

A inadequada troca de sangue39/fluido durante a cirurgia, conduzindo à hipovolemia46, pode levar a uma insuficiência renal48 exacerbada quando Symdulor SL é administrado. Portanto, a perda de volume deve ser corrigida e a ureia68 e a creatinina49 séricas devem ser monitoradas rigorosamente. Nos pacientes em diálise72 renal22, o clearance do trometamol cetorolaco foi reduzido a aproximadamente metade da taxa normal e o aumento da meia-vida terminal foi de aproximadamente 3 vezes.

Retenção de fluído e edema73: foram relatados com o uso do Symdulor SL e, portanto, deve ser utilizado com cuidado nos pacientes com descompensação cardíaca, hipertensão74 ou condições similares.

Pacientes com insuficiência hepática75: os pacientes com função hepática29 prejudicada por cirrose31 não devem apresentar mudanças clínicas importantes no clearance do trometamol cetorolaco ou na meia-vida terminal.

As elevações limítrofes de um ou mais testes da função hepática29 podem ocorrer. Estas anormalidades podem ser passageiras, manterem-se inalteradas ou podem evoluir com a terapia continuada. Nos estudos clínicos controlados, ocorreram elevações significativas (mais que três vezes a normal) da transaminase piruvato76 glutamato sérica ou da transaminase oxaloacetato glutamato sérica em menos de 1 % dos pacientes.

Symdulor SL deve ser descontinuado se ocorrerem sinais77 e sintomas61 clínicos ou manifestações sistêmicas consistentes com o desenvolvimento de doença hepática29.

Efeitos hematológicos: os pacientes com distúrbios da coagulação38 sanguínea não devem receber Symdulor SL. Os pacientes sob terapia com anticoagulantes40 podem apresentar um aumento do risco de sangramento se Symdulor SL for administrado simultaneamente. O uso concomitante de trometamol cetorolaco e uma dose baixa profilática de heparina (2500 – 5000 unidades a cada 12 horas) não foram estudados extensivamente e pode também estar associado com o aumento do risco de sangramento. Os pacientes sob uso de anticoagulantes40, ou que recebem baixa dose de heparina, não devem receber trometamol cetorolaco. Os pacientes que estão recebendo outra terapia com drogas que interferem com a homeostasia42 devem ser cuidadosamente observados se Symdulor SL for administrado. Em estudos clínicos controlados, a incidência5 clínica significativa de sangramento pós-operatório foi menor que 1%.

O trometamol cetorolaco inibe a agregação plaquetária e prolonga o tempo de sangramento. Em pacientes com função normal de sangramento, os tempos foram aumentados, mas não estavam fora da taxa normal de 2 a 11 minutos. Ao contrário dos efeitos prolongados do ácido acetilsalicílico, após a descontinuação do trometamol cetorolaco, o retorno da função plaquetária ao normal ocorre dentro de 24 a 48 horas. Hematoma78, epistaxe79 e outros sinais77 de hemorragia41 foram relatados com o uso de Symdulor SL. Os médicos devem estar cientes da similaridade farmacológica do trometamol cetorolaco com outras drogas anti-inflamatórias não- esteroidais que inibem a cicloxigenase e aumentam o risco de sangramento, particularmente nos idosos.

O risco de sangramento gastrointestinal sério é dose-dependente. Isto é particularmente verdadeiro nos pacientes idosos que receberam uma dose média diária máxima de 60 mg/dia de Symdulor SL.

Symdulor SL não é um agente anestésico e não possui efeito sedativo ou propriedades ansiolíticas. Portanto, o trometamol cetorolaco não deve ser usado como profilaxia analgésica, como apoio de anestesia80, antes ou durante o ato cirúrgico e no pós- operatório nos pacientes que apresentem alto risco de hemorragia41 ou homeostasia42 incompleta. Devem-se ter cuidados quando a homeostasia42 for crítica.

Efeitos no sistema nervoso central81/sistema musculoesquelético: sonhos anômalos, pensamentos anômalos, ansiedade, meningite asséptica82, convulsões, depressão, tonturas83, sonolência, secura na boca84, euforia, sede excessiva, alucinações85, cefaleias86, hipercinesia87, incapacidade de concentração, insônia, mialgia88, nervosismo, parestesia89, reações do tipo psicótico, vertigens90.

Sistema urinário91: insuficiência renal48 aguda, dor lombar (com ou sem hematúria92 ou uremia93), síndrome94 urêmico-hemolítico, hipercalemia95, hiponatremia96, aumento da frequência urinária, retenção urinária97, nefrite64 intersticial65, síndrome nefrótica67, oligúria98, aumento dos níveis séricos de ureia68 e de creatinina49.

A administração de uma dose de trometamol cetorolaco pode ser seguida dos sinais77 indicativos de insuficiência renal48, e elevação dos níveis de creatinina49 e de potássio.

Órgãos dos sentidos: alteração do gosto, alteração da visão99, zumbidos, perda da audição.

Pele100: dermatite101 esfoliativa, erupção102 cutânea103 máculo-papulosa, prurido104, urticária105, púrpura106, angioedema107, sudação108. Reações bolhosas incluindo síndrome94 de Stevens- Johnson e necrólise epidérmica tóxica109 (muito raro).

Outros: astenia110, aumento de peso e febre111.

Nos pacientes com idade acima de 65 anos ou com menos de 50 kg, não ultrapassar a dosagem máxima de 40 mg/dia.

Gravidez56 e lactação57: Não houve evidência de teratogenicidade em ratos ou em coelhos estudados, com doses tóxicas maternas de trometamol cetorolaco. Foi verificado, em ratos, um prolongamento do período de gestação e/ou um atraso nos partos.

Tem-se demonstrado que o trometamol cetorolaco e seus metabólitos30 passam para o feto26 e para o leite de animais. O trometamol cetorolaco tem sido detectado no leite humano em baixos níveis, portanto, não é recomendado a amamentação112 em pacientes que estejam utilizando o mesmo.

A segurança na gravidez56 humana não foi estabelecida. Anormalidades congênitas113 foram relatadas quando associadas com a administração de AINEs no homem, porém, são baixos em frequência e não seguem qualquer padrão discernível. O trometamol cetorolaco é, portanto, contraindicado durante a gravidez56, trabalho de parto ou em mães que estejam amamentando.

Categoria de risco C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR114, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes115.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações Medicamento – Medicamento:

O uso concomitante com outros AINE’s pode aumentar o risco de eventos adversos;

Adrenocorticoides, glicocorticoides: podem aumentar o risco de eventos adversos gastrointestinais;

Cumarínicos, indandiônicos, heparina e medicamentos trombolíticos (alteplase, anistrelase, estreptoquinase, uroquinase): podem ser perigosos devido à inibição plaquetária exercida pelos AINEs e também, devido ao aumento do risco de ulcerações116 e hemorragias117 gastrointestinais.

Medicamentos inibidores plaquetários: aumentam o risco de hemorragia41 devido ao efeito aditivo na inibição da agregação plaquetária.

Cefamandol, cefoperazona, cefotetan, moxalactam ou plicamicina: aumentam o risco de úlceras54 gastrointestinais devido aos efeitos antiplaquetários e hipoprotrombinêmicos destes.

Antidiabéticos orais118 ou insulina119: aumentam o efeito hipoglicemiante120, pois as prostaglandinas11 estão diretamente envolvidas no mecanismo regulador do metabolismo13 da glicose121 e também, possivelmente, os anti-inflamatórios não-esteroides deslocam os antidiabéticos orais118 do complexo proteico plasmático.

Anti-hipertensivos: há uma redução ou reversão do efeito anti-hipertensivo devido, possivelmente, à inibição de prostaglandinas11 renais e/ou causar a retenção de sódio e de líquidos.

Glicosídeos cardíacos: AINEs podem exacerbar a insuficiência cardíaca50, reduzir a taxa de filtração glomerular e aumentar os níveis de glicosídeos cardíacos no plasma17.

Diuréticos71: pode haver diminuição da eficácia diurética e anti-hipertensiva e aumento do risco de insuficiência renal48 secundária, provavelmente devido à inibição da síntese de prostaglandinas11 renais.

Colchicina: aumenta os riscos de hemorragias117 e ulcerações116 gastrointestinais.

Compostos de ouro: comumente usados em associação para o tratamento de artrite122 podem aumentar o risco de eventos adversos renais.

Ciclosporina: aumenta a concentração sérica desta por inibição das prostaglandinas11 renais e aumenta o risco de nefrotoxicidade63.

Medicamentos potencialmente depressores medulares ou radioterapia123: podem aumentar o risco de eventos adversos hematológicos.

Metotrexato: aumenta a gravidade dos eventos adversos renais.

Mifepristona: o trometamol cetorolaco não deve ser administrado por 8 a 12 dias após sua administração, uma vez que pode reduzir os seus efeitos.

Lítio: possivelmente aumenta a concentração sérica de equilíbrio do antimaníaco.

Probenecida: aumenta os níveis plasmáticos e a meia-vida de trometamol.

Quinolonas: aumentam o risco de apresentar convulsões.

Sulfimpirazona: aumenta o risco de ulcerações116 e hemorragia41 gastrointestinais.

Interações Medicamento - Substância Química

Evite ingerir bebidas alcoólicas enquanto estiver tomando este medicamento.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Symdulor SL apresenta prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação e deve ser armazenado em temperatura ambiente (15–30°C).

O medicamento deve ser mantido na embalagem original e deve-se retirar do blíster apenas o comprimido que será administrado, seguindo as orientações descritas no item “8. Posologia e modo de usar”.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido circular, de cor branca a branca levemente amarelada, biconvexo e liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos sublinguais de Symdulor SL devem ser colocados e mantidos embaixo da língua124, até completa dissolução, conforme orientações a seguir:

  1. Não quebre o comprimido sublingual
    Para impedir a quebra do comprimido sublingual, não aperte o blíster onde cada comprimido é acondicionado individualmente.
  2. Blíster (cartela) picotado para destacar um comprimido
    Cada blíster contém 10 comprimidos acondicionados individualmente, separados por pequenas perfurações. Destaque um pedaço do blíster contendo um comprimido ao longo das linhas picotadas.
  3. Descole a lâmina
    Descole cuidadosamente a folha laminada, iniciando no canto indicado com o termo “puxe aqui”.
  4. Retire o comprimido sublingual
    Retire o comprimido sublingual com as mãos125 secas e coloque embaixo da língua124.

POSOLOGIA

Pacientes até 65 anos de idade: A dose recomendada é de 10 a 20 mg em dose única ou 10 mg a cada 6 a 8 horas. A dose máxima diária não deve exceder 60 mg.

Pacientes com mais de 65 anos de idade, com menos de 50 kg ou pacientes com insuficiência renal48: A dose recomendada é de 10 a 20 mg em dose única ou 10 mg a cada 6-8 horas. A dose máxima diária não deve exceder 40 mg.

O tempo total de tratamento não deve superar o período de 5 dias.

INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO
USO ORAL (comprimidos sublinguais - SL)

DOSE ÚNICA

DOSES MÚLTIPLAS

Comprimido SL

Comprimido SL

Adultos até 65 anos

10 a 20 mg

10 mg a cada 6-8h

Dose máxima diária

-

60 mg

Adultos maiores de 65 anos ou peso corpóreo inferior a 50 kg

10 a 20 mg

10 mg a cada 6-8h

Dose máxima diária

-

40 mg

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Os seguintes eventos adversos podem ocorrer:

Reações comuns (> 1/100 e ≤ 1/10): dor abdominal com cólicas126, diarreia127, tontura128, sonolência, dispepsia129, edema73, cefaleia130 e náusea131.

Reações incomuns (> 1/1.000 e ≤ 1/100): dermatite101 alérgica, reações alérgicas, constipação132, hiperidrose133, hipertensão74, aumento do apetite, flatulência, prurido104 de pele100, exantema134 cutâneo135, estomatite136, urticária105 e vômitos7.

Reações raras (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000): úlcera péptica137 aguda com hemorragia41 e perfuração, anafilaxia138, anemia139, anorexia140, azotemia,sangramento de feridas, sangue39 nas fezes, visão99 turva, asma43 brônquica, doença pulmonar, tosse, depressão, disgeusia141, dispneia142, eosinofilia143, epistaxe79, eructação144, euforia, dermatite101 esfoliativa, doença extrapiramidal, desmaio, febre111, calafrios145, dor de garganta146 persistente, flatulência, gastrite147, fraqueza geral, alucinações85, perda da audição, hematúria92, hepatite148, agitação, aumento da frequência urinária, infecção149, icterícia150, edema73 da laringe151, nefrite64, nervosismo, oligúria98, palidez, palpitações152, parestesia89, úlcera péptica137, inibição da agregação plaquetária, polidipsia153, poliúria154, proteinúria155, edema pulmonar156, púrpura106, sangramento retal, falência renal22, rinite157, síndrome de Stevens-Johnson158, trombocitopenia159, zumbido, inchaço160 da língua124, tremores, retenção urinária97, urticária105, vertigem59, ganho de peso, xerostomia161, testes da função hepática29 anormais, acidente vascular cerebral162, hepatite148 medicamentosa, cólica renal22, hemorragia41 e perfuração gastrointestinal, infarto do miocárdio52, fácil contusão163/hemorragia41 e dificuldade para respirar.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

O tratamento nas primeiras horas após a ingestão consiste em esvaziamento e lavagem gástrica164 ou indução do vômito165. Carvão ativado poderá ser administrado juntamente com um bloqueador H2. O paciente deverá ser mantido em observação e monitorado quanto à possibilidade de hemorragia41 gastrointestinal e mudança das funções hepática29 e renal22. Tratamento de suporte deverá ser implantado se necessário.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS n° 1.2214.0121
Farm. Resp.: Marcia da Costa Pereira CRF-SP n° 32.700

Registrado por:
Adium S.A.
Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, 3.400 Pindamonhangaba - SP
CNPJ 55.980.684/0001-27
Indústria Brasileira


SAC 0800 016 6575

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
4 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
5 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
6 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
7 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
8 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
9 Estudo duplo cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
10 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
11 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
12 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
13 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
14 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
15 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
16 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
17 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
18 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
19 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
20 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
21 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
22 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
23 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
24 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
25 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
28 Neonato: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
29 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
30 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
31 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
32 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
33 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
34 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
35 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
36 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
37 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
38 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
39 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
40 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
41 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
42 Homeostasia: Processo de regulação pelo qual um organismo mantém constante o seu equilíbrio. Em fisiologia, é o estado de equilíbrio das diversas funções e composições químicas do corpo (por exemplo, temperatura, pulso, pressão arterial, taxa de açúcar no sangue, etc.).
43 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
44 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
45 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
46 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
47 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
48 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
49 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
50 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
51 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
52 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
53 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
54 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
55 Cólon:
56 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
57 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
58 Epidural: Mesmo que peridural. Localizado entre a dura-máter e a vértebra (diz-se do espaço do canal raquidiano). Na anatomia geral e na anestesiologia, é o que se localiza ou que se faz em torno da dura-máter.
59 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
60 Cabeça:
61 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
62 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
63 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
64 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
65 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
66 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
67 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
68 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
69 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
70 Volemia: Volume sanguíneo
71 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
72 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
73 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
74 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
75 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
76 Piruvato: Ácido pirúvico ou piruvato é um composto orgânico contendo três átomos de carbono (C3H4O3), originado ao fim da glicólise. Em meio aquoso, ele dissocia-se formando o ânion piruvato, que é a forma sob a qual participa de processos metabólicos.
77 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
78 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
79 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
80 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
81 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
82 Meningite asséptica: Síndrome clínica de inflamação meníngea em que não é encontrado crescimento bacteriano identificado no exame de líquido cefalorraquidiano. Trata-se geralmente de inflamação leptomeníngea caracterizada por febre e sinais meníngeos acompanhados predominantemente por pleocitose linfocítica no LCR com cultura bacteriana estéril. Ela não é causada por bactérias piogênicas, porém diversas condições clínicas podem desencadeá-la: infecções virais e não virais; alguns fármacos, neoplasias malignas, doenças reumatológicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico, sarcoidose, angeíte granulomatosa e metástases tumorais.
83 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
84 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
85 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
86 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
87 Hipercinesia: Motilidade patologicamente excessiva, com aumento da amplitude e da rapidez dos movimentos.
88 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
89 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
90 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
91 Sistema urinário: O sistema urinário é constituído pelos rins, pelos ureteres e pela bexiga. Ele remove os resíduos do sangue, mantêm o equilíbrio de água e eletrólitos, armazena e transporta a urina.
92 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
93 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
94 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
95 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
96 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
97 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
98 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
99 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
100 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
101 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
102 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
103 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
104 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
105 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
106 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
107 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
108 Sudação: 1. Ato ou efeito de suar. 2. Em medicina, é o ato de suar ou fazer suar para um fim terapêutico.
109 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
110 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
111 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
112 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
113 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
114 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
115 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
116 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
117 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
118 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
119 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
120 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
121 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
122 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
123 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
124 Língua:
125 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
126 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
127 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
128 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
129 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
130 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
131 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
132 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
133 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
134 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
135 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
136 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
137 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
138 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
139 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
140 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
141 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
142 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
143 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
144 Eructação: Ato de eructar, arroto.
145 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
146 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
147 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
148 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
149 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
150 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
151 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
152 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
153 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
154 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
155 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
156 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
157 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
158 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
159 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
160 Inchaço: Inchação, edema.
161 Xerostomia: Ressecamento da boca provocado em geral pela secreção insuficiente de saliva pelas glândulas salivares. É ocasionado como efeito colateral de algumas drogas (anticolinérgicos) ou por diversos transtornos locais ou gerais.
162 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
163 Contusão: Lesão associada a um traumatismo que pode produzir desvitalização de tecidos profundos.
164 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
165 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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