Preço de Natifa em Woodbridge/SP: R$ 50,80

Natifa

LIBBS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 22/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

NATIFA®
estradiol

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

APRESENTAÇÃO

Comprimido revestido contendo 1 mg de estradiol em embalagens com 28 comprimidos revestidos.

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém 1,033 mg de estradiol hemi-hidratado equivalente a 1 mg de estradiol.
Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, óxido de ferro vermelho, hipromelose, racealfatocoferol, croscarmelose sódica, estearato de magnésio e macrogol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Natifa® é indicado como terapia hormonal (TH) para o tratamento dos sintomas2 da deficiência estrogênica, incluindo ondas de calor, suor noturno e secura vaginal, assim como prevenção da perda do conteúdo mineral ósseo em mulheres na pós-menopausa3 com alto risco de apresentar fraturas. Natifa® é particularmente indicado para mulheres que removeram o útero4 (histerectomizadas), que não necessitam de terapia combinada5 com progestagênio. Para mulheres com útero4 intacto, deve ser considerada terapia combinada5 com progestagênio durante pelo menos dez a doze dias em cada ciclo. A experiência de tratamento em mulheres com mais de 65 anos de idade é limitada.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Natifa® é um medicamento que tem como substância ativa o estradiol, usado para suplementar ou substituir a produção dos estrogênios endógenos (produzidos no organismo pelos ovários6). Os ovários6 perdem a capacidade de produzir hormônios quando a mulher, normalmente, tem entre 45-55 anos de idade. Essa redução dos níveis estrogênicos causa uma série de alterações orgânicas ou a menopausa3, que é o final dos períodos menstruais mensais. Quando os níveis hormonais começam a cair, algumas mulheres podem apresentar sintomas2 como irregularidade menstrual, ondas de calor (“fogachos”), sudorese7 e insônia. Em algumas mulheres, esses sintomas2 são leves ou ausentes, não sendo necessária a reposição hormonal; em outras, esses sintomas2 podem ser mais acentuados, sendo necessária a reposição hormonal para seu controle. O uso da terapia hormonal (TH) promove alívio dos sintomas2 da menopausa3 e protege a mulher do desenvolvimento de doenças progressivas e silenciosas, como a osteoporose8. A TH é um tratamento contínuo e a duração é avaliada pelo médico, conforme a melhora dos sintomas2.
O alívio dos sintomas2 da menopausa3 é atingido após 3 (três) ou 4 (quatro) semanas de tratamento com Natifa®. Entretanto, um tempo maior, como alguns meses, pode ser necessário para o corpo se beneficiar completamente com o tratamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome Natifa®
Se qualquer um dos seguintes itens se aplicar a você, fale com o seu médico. Não comece a tomar Natifa®:

  • Se você tem ou teve câncer9 de mama10, ou se o mesmo estiver sob suspeita;
  • Se você tem ou teve câncer9 do revestimento do útero4 (endométrio11) ou se um câncer9 estrogênio-dependente estiver sob suspeita;
  • Se você tiver sangramento vaginal anormal, que não tenha sido diagnosticado pelo seu médico;
  • Se você tem hiperplasia endometrial12 (espessamento excessivo do revestimento do útero4) que não estiver sendo tratada;
  • Se você tem ou teve coágulos de sangue13 em uma veia (tromboembolismo14 venoso), nas pernas (trombose venosa profunda15) ou nos pulmões16 (embolia17 pulmonar);
  • Se você tem um distúrbio de coagulação18 do sangue13 (desordem trombofílica, como a proteína C, proteína S ou deficiência de antitrombina);
  • Se você tem ou teve um ataque cardíaco, acidente vascular cerebral19 ou angina20;
  • Se você tem ou teve problemas de fígado21 e seus testes de função hepática22 não tenham voltado ao normal;
  • Se você tem um problema sanguíneo raro chamado "porfiria", que é passado pela família (herdado);
  • Se tem alergia23 (hipersensibilidade) ao estradiol ou quaisquer outros ingredientes em Natifa®.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento é contraindicado para uso por homens.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Exames médicos
Antes de iniciar a terapia com Natifa®, o seu médico irá informá-la sobre os riscos e benefícios do tratamento (veja também o item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Antes de iniciar o tratamento e regularmente durante o tratamento, o médico irá avaliar se Natifa® é o tratamento adequado para você.
Seu médico irá realizar um exame físico. Isto inclui um exame das suas mamas24, e pode incluir um exame do abdome25 ou um exame interno. O seu médico informará a frequência com que você deverá fazer exames periódicos, levando em consideração o seu estado geral de saúde26.
Se você tiver algum parente próximo (mãe, irmãos, avós materno ou paterno), que sofreram de alguma doença grave, por exemplo, coágulo27 sanguíneo ou câncer9 de mama10, você pode ter um risco aumentado de desenvolver a doença. Você deve, portanto, sempre informar o seu médico sobre quaisquer parentes próximos que sofreram de alguma doença séria e você deve também informar o seu médico sobre quaisquer mudanças que você encontre nas suas mamas24.
Depois de dar início ao Natifa®, você deve consultar o seu médico para fazer exames regulares (no mínimo uma vez por ano). Através desses exames, o médico poderá discutir os benefícios e riscos de continuar com Natifa®.
Além de exames regulares com o seu médico, certifique-se de:

  • Verificar regularmente as suas mamas24 para quaisquer alterações, tais como ondulações ou afundamento da pele28, alterações no mamilo, ou protuberâncias que você possa ver ou sentir;
  • Realizar exames periódicos regulares da mama10 (mamografia29) e testes de citologia oncótica (Papanicolaou).

Tome cuidado especial com Natifa®

Se você tem (ou teve) alguma das condições abaixo, informe o seu médico. Ele pode solicitar retornos com mais frequência para examiná-la. Em casos raros, estas condições podem voltar ou piorar durante tratamento com Natifa®:

  • Se você tem alguma condição que afeta o útero4, incluindo miomas (tumor30 benigno do útero4), endometriose31 (presença de tecido32 endometrial fora do útero4) ou ter tido hiperplasia endometrial12 (espessamento excessivo do revestimento do útero4);
  • Se você tem histórico de coágulos sanguíneos (trombose33) ou tem fatores de risco para o desenvolvimento de coágulos sanguíneos (veja “Coágulos sanguíneos na veia”). Esses fatores de risco e sintomas2 de um coágulo27 sanguíneo estão listados no item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”;
  • Se algum de seus parentes mais próximos tiveram câncer9 de mama10 ou outro tipo de câncer9 relacionado ao estrogênio (câncer9 endometrial);
  • Se você tem pressão arterial34 elevada;
  • Se você tem uma doença do fígado21, tal como adenoma35 de fígado21 (tumor30 benigno);
  • Se você tem problemas cardíacos ou renais;
  • Se você tem diabetes36 ou pedras na vesícula37 (cálculos biliares);
  • Se você tem epilepsia38 ou asma39;
  • Se você tem enxaqueca40 ou dores de cabeça41 intensas;
  • Se você tem lúpus42 eritematoso43 sistêmico44 (LES) - doença autoimune45;
  • Se você tem níveis elevados de gordura46 no sangue13 (hipertrigliceridemia);
  • Se você tem otosclerose47 (perda de audição);
  • Se você tem intolerância à galactose48, deficiência de Lactase Lapp ou má absorção de glicose49-galactose48

Se você precisar fazer um exame de sangue13, informe o seu médico que está tomando Natifa®, pois o estrogênio pode alterar os resultados de alguns exames laboratoriais.
Se você for fazer alguma cirurgia, fale com o seu médico. Você pode precisar interromper os comprimidos em torno de 4 a 6 semanas antes da operação para reduzir o risco de coágulo27 sanguíneo. O seu médico lhe informará quando reiniciar o tratamento.

Pare de tomar Natifa®

Se você apresentar qualquer uma das seguintes condições informadas abaixo, pare de tomar Natifa® e informe o seu médico imediatamente:

  • Se você sentir dor de cabeça41 do tipo enxaqueca40 pela primeira vez;
  • Se você apresentar pele28 ou olhos50 amarelados (icterícia51) ou outros problemas do fígado21;
  • Se a sua pressão arterial34 subir significativamente enquanto estiver tomando Natifa® (sintomas2 de hipertensão arterial52 como, por exemplo, dor de cabeça41, cansaço e tontura53);
  • Se você perceber sinais54 de trombose33 (formação de coágulo27 sanguíneo), como inchaço55 doloroso e vermelhidão das pernas, dor repentina no peito56, dificuldade em respirar;
  • Se você apresentar qualquer alteração visual repentina;
  • Se você engravidar;
  • Se qualquer uma das condições listadas no item “3. Quando não devo usar este medicamento?” ocorrer.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Natifa® e câncer9
Espessamento excessivo do revestimento do útero4 (hiperplasia endometrial12) e câncer9 de revestimento do útero4 (câncer9 endometrial)

Em mulheres com útero4 intacto tomando estrogênio isolado na TH durante um longo período de tempo, terão os riscos de espessamento excessivo do revestimento do útero4 (hiperplasia endometrial12) e câncer9 de revestimento uterino (câncer9 endometrial) aumentados.
Tomar um progestagênio combinado a um estrogênio protege você contra este risco adicional. Compare:
Em média, 5 a cada 1000 mulheres, que ainda possuem útero4 e que não estão tomando uma terapia combinada5, serão diagnosticadas com câncer9 endometrial.
Para as mulheres que ainda possuem útero4 e tomam estrogênio isolado na TH, o número de casos adicionais pode variar entre 5 a 55 a cada 1000 mulheres entre idades de 50 e 65 anos, dependendo da dose e do período de tempo que tomaram o medicamento.
A adição de um progestagênio ao estrogênio isolado na TH reduz substancialmente o risco de câncer9 endometrial.

Câncer9 de mama10
Evidências atuais sugerem que quanto maior o tempo de uso de TH, maior é o risco de câncer9 de mama10. Após a suspensão do tratamento o risco de câncer9 de mama10 é menor em comparação às atuais usuárias, entretanto, permanece aumentado por mais de 10 anos. O uso de TH por menos de 1 ano não aumenta o risco de câncer9 de mama10. O risco de câncer9 de mama10 é maior nas usuárias de TH combinada (estrogênio + progestagênio), em comparação as usuárias de TH só com estrogênio. A TH deve ser usada na menor dose (quantidade) pelo menor tempo necessário para aliviar os sintomas2 da menopausa3. O seu médico pode falar mais sobre seus riscos.
Câncer9 de ovário57
O câncer9 de ovário57 é muito mais raro do que o câncer9 de mama10. O uso de estrogênio sozinho ou estrogênio – progestagênio combinado na TH tem sido associado a um risco ligeiramente aumentado de câncer9 de ovário57. Em mulheres na faixa etária dos 50 aos 54 anos, as quais não estão em TH, aproximadamente 2 em 2.000 serão diagnosticadas com câncer9 de ovário57 ao longo de um período de 5 anos. Em mulheres que estão em TH por 5 anos existirá aproximadamente 3 casos em 2.000 usuárias (aproximadamente 1 caso a mais).
Efeito de Natifa® no coração58 e na circulação59
Coágulos sanguíneos na veia (tromboembolismo14 venoso)

O risco de coágulos sanguíneos nas veias60 é de cerca de 1,3 a 3 vezes maior em pacientes usuárias de hormônio61 de reposição na TH do que em não usuárias, especialmente durante o primeiro ano. Coágulos sanguíneos nem sempre são graves, mas caso um coágulo27 migre para os pulmões16, pode causar dor no peito56, falta de ar, colapso62, ou até mesmo a morte. Você geralmente tem mais propensão a ter um coágulo27 sanguíneo nas veias60, se uma ou mais das seguintes situações se aplicar a você. Informe o seu médico se alguma destas situações se aplica a você:

  • Você é idosa;
  • Você está grávida ou tiver tido recentemente um bebê;
  • Você usa formulações que contenham estrogênio;
  • Você ou algum de seus parentes próximos já teve um coágulo27 sanguíneo na perna, pulmão63 ou outro órgão;
  • Você está muito acima do peso;
  • Você tem lúpus42 eritematoso43 sistêmico44 (LES);
  • Você tem um problema de coagulação18 sanguínea que precisa de tratamento por um longo período com um medicamento utilizado para prevenir coágulos sanguíneos (anticoagulante64);
  • Você é incapaz de andar ou ficar em pé por muito tempo devido a uma grande cirurgia, lesão65 ou doença (imobilização prolongada);
  • Você tem câncer9.

Compare:

Mulheres na faixa dos 50 anos que não estejam tomando hormônio61 de reposição na TH, em média, ao longo de um período de 5 anos, espera-se que 4 a cada 1000 apresentarão coágulo27 sanguíneo na veia. Para as mulheres na faixa dos 50 anos que estiveram tomando estrogênio-progestagênio na TH por mais de 5 anos, o número de casos extras serão 5 a cada 1000 pacientes.
Doença do coração58 (ataque cardíaco)
Não há evidência de que hormônios de reposição na TH ajudarão a prevenir um ataque cardíaco. Mulheres com idade acima de 60 anos que usam estrogênio-progestagênio na TH são um pouco mais propensas a desenvolver doenças cardíacas do que aquelas que não tomam qualquer hormônio61 de reposição. Para as mulheres que tiveram seu útero4 removido e estão fazendo terapia apenas com estrogênio, não há risco aumentado de desenvolver uma doença cardíaca.
Acidente vascular cerebral19
O risco de ter um AVC é cerca de 1,5 vezes maior em pacientes que utilizam hormônio61 de reposição na TH do que nas que não utilizam. O risco de acidente vascular cerebral19 depende fortemente da idade. Portanto, o número de casos adicionais de acidente vascular cerebral19 devido à utilização de hormônio61 de reposição na TH aumentará com idade mais avançada.
Compare:
Para as mulheres na faixa dos 50 anos que estão tomando hormônio61 de reposição na TH, o número de casos adicionais será de 3 em cada 1000 pacientes após 5 anos.
Outras condições
A reposição hormonal na TH não irá prevenir a perda de memória. O risco de provável perda de memória pode ser um pouco mais elevado em mulheres que comecem a usar qualquer tipo de hormônio61 de reposição na TH após os 65 anos de idade.

Interação medicamentosa

Alguns medicamentos podem interferir nos efeitos de Natifa®:

  • Medicamentos usados para epilepsia38 (tais como fenobarbital, fenitoína e carbamazepina);
  • Medicamentos utilizados para tuberculose66 (tais como a rifampicina, rifabutina);
  • Medicamentos utilizados nas infecções67 por HIV68 (tais como nevirapina, efavirenz, ritonavir e nelfinavir);
  • Produtos à base de plantas com Erva de São João (Hypericum perforatum).
  • Medicamento para o tratamento do hipotiroidismo (como a levotiroxina69). Outros medicamentos podem aumentar os efeitos de Natifa®:
  • Medicamentos contendo cetoconazol (um fungicida).

A administração concomitante com ciclosporina pode elevar os níveis sanguíneos de ciclosporina.
Por favor, informe o seu médico ou farmacêutico, se estiver tomando ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, medicamentos à base de plantas ou outros produtos naturais.
Tomando Natifa® com alimentos e bebidas.
Os comprimidos podem ser tomados com ou sem alimentos e bebidas.
Gravidez70 e amamentação71
Você não deve tomar Natifa® se estiver grávida.
Caso você engravide, pare de tomar Natifa® imediatamente e contate o seu médico.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez70 na vigência do tratamento ou após o seu término.
Amamentação71: Você não deve usar Natifa® se você estiver amamentando.

Natifa® não tem efeito contraceptivo e não irá restaurar a fertilidade.

Este medicamento causa malformação72 do bebê durante a gravidez70.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Natifa® não possui efeitos conhecidos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.
Este medicamento contém LACTOSE1.
Natifa® contém lactose1 monoidratada. Se você tem intolerância a alguns açúcares, contate o seu médico antes de tomar Natifa®.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde26.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Os comprimidos revestidos de Natifa® são circulares, rosas, biconvexos e sem sulco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sempre tome Natifa® exatamente conforme instruções de seu médico. Verifique com seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Posologia
Tome um comprimido todos os dias, de preferência no mesmo horário, sem interrupção. Natifa® não deve ser mastigado e, de preferência, deve ser ingerido com líquido. Se você possui útero4, seu médico pode lhe recomendar uma TH combinada associando um progestagênio ao estradiol em pelo menos parte do ciclo. Pacientes sem útero4 (histerectomizadas) não necessitam da complementação com progestagênio.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de tomar o comprimido na hora habitual, tome-o dentro das próximas 12 horas. Se mais de 12 horas se passarem, comece novamente no dia seguinte como de costume. Não tome uma dose dupla para compensar um comprimido esquecido.
O esquecimento de uma dose pode aumentar a probabilidade de sangramento e escape se você ainda possuir seu útero4.
Se você quiser parar de tomar Natifa®, fale primeiro com seu médico. Ele irá explicar os efeitos da interrupção do tratamento e discutir outras possibilidades com vocês.
Se você tiver dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com seu médico ou farmacêutico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos medicamentos, Natifa® pode causar efeitos colaterais73, embora nem todos os pacientes apresentem. Mulheres no uso de TH tem um risco ligeiramente maior de desenvolver as seguintes doenças comparado a mulheres que não estão usando TH:

  • Câncer9 de mama10;
  • Espessamento anormal ou câncer9 da parede do útero4 (hiperplasia endometrial12 ou câncer9);
  • Câncer9 de ovário57;
  • Coágulos de sangue13 nas veias60 das pernas ou dos pulmões16 (tromboembolismo14 venoso);
  • Doença cardíaca;
  • Acidente vascular cerebral19;
  • Provável perda de memória se a TH for iniciada com idade superior a 65 anos.

Hipersensibilidade/alergia23 (efeito adverso incomum – pode afetar até 1 em cada 100 pacientes)
Embora seja um evento incomum, hipersensibilidade e/ou alergia23 podem ocorrer. Sinais54 de hipersensibilidade/alergia23 podem incluir um ou mais dos seguintes sintomas2: urticária74, prurido75, inchaço55, dificuldade em respirar, pressão arterial34 baixa (palidez e frieza da pele28, batimento cardíaco acelerado), tonturas76, transpiração77, que podem ser sinais54 de reação anafilática78/choque79. Se um dos sintomas2 mencionados aparecer, pare de tomar Natifa® e procure ajuda médica imediata.

Reações comuns (>= 1% e < 10% - ocorre entre 1/100 e 1/10 dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Depressão;
  • Dor de cabeça41;
  • Dor abdominal;
  • Náuseas80;
  • Cãibras nas pernas;
  • Dor, aumento ou inchaço55 das mamas24;
  • Edema81 (retenção de líquido);
  • Ganho de peso.

Reações incomuns (>= 0,1% e < 1% - ocorre entre 1/1.000 e 1/100 dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios visuais;
  • Coágulo27 nas veias60 (embolia17 venosa);
  • Azia82 (dispepsia83);
  • Vômito84;
  • Inchaço55 ou flatulência;
  • Cálculos biliares;
  • Coceira ou urticária74.

Reações muito raras (0,01% - ocorre em menos de 1/10.000 dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Sangramento vaginal irregular;*
  • Enxaqueca40 ou piora da enxaqueca40 existente;
  • Acidente vascular cerebral19;
  • Insônia;
  • Epilepsia38;
  • Alteração no desejo sexual;
  • Infecção85 vaginal causada por fungos;
  • Asma39;
  • Tontura53;
  • Diarreia86;
  • Perda de cabelo87 (alopecia88);
  • Aumento da pressão arterial34.
    *Se prescrito para mulheres com útero4.

Outras reações adversas da TH:

  • Doença da vesícula biliar89;
  • Doenças de pele28: descoloração da pele28 especialmente na face90 ou pescoço91, como manchas de gravidez70 (cloasma92); nódulos dolorosos avermelhados na pele28 (eritema nodoso93); Rash94 cutâneo95 ou feridas (eritema multiforme96).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você tomar mais comprimidos de Natifa® do que deveria, fale com o seu médico ou farmacêutico. Uma superdose de Natifa® pode fazer você se sentir enjoada ou vomitar.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

Venda sob prescrição médica.

 

MS nº: 1.0033.0103
Farmacêutica Responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº: 25.125

Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda. Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75

Fabricado por: Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes – SP Indústria Brasileira

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
4 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
5 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
6 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
7 Sudorese: Suor excessivo
8 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
9 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
10 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
11 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
12 Hiperplasia endometrial: Caracterizada por alterações biomorfológicas do endométrio (estroma e glândulas), que variam desde um estado fisiológico exacerbado até o carcinoma “in situ”. É o resultado de uma estimulação estrogênica persistente na ausência ou insuficiência de estímulo progestínico.O fator prognóstico mais importante nas pacientes afetadas é a atipia celular: cerca de 20% das pacientes com hiperplasia atípica evoluem para câncer invasivo.
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
15 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
16 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
17 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
18 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
19 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
20 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
23 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
24 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
25 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
26 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
27 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
28 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
29 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
30 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
31 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
32 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
33 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
34 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
35 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
36 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
37 Vesícula: Lesão papular preenchida com líquido claro.
38 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
39 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
40 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
41 Cabeça:
42 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
43 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
44 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
45 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
46 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
47 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
48 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
49 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
50 Olhos:
51 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
52 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
53 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
54 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
55 Inchaço: Inchação, edema.
56 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
57 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
58 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
59 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
60 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
61 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
62 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
63 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
64 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
65 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
66 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
67 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
68 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
69 Levotiroxina: Levotiroxina sódica ou L-tiroxina (T4) é um hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
70 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
71 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
72 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
73 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
74 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
75 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
76 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
77 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
78 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
79 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
80 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
81 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
82 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
83 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
84 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
85 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
86 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
87 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
88 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
89 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
90 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
91 Pescoço:
92 Cloasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o seu surgimento. O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento.
93 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
94 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
95 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
96 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.

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