Preço de Seretide em Fairfield/SP: R$ 80,00

Seretide

GlaxoSmithKline

Atualizado em 09/12/2014

Seretide

Xinafoato de salmeterol
Propionato de fluticasona

Spray

Uso adulto e pediátrico (crianças a partir de 4 anos de idade)

Forma Farmacêutica e Apresentações de Seretide

SERETIDE é um aerossol para inalação que consiste de uma suspensão de salmeterol e propionato de fluticasona no propelente norflurano (HFA 134A).

SERETIDE Spray possui as seguintes apresentações: SERETIDE 25 mcg/50 mcg com 120 doses
SERETIDE 25 mcg/125 mcg com 120 doses
SERETIDE 25 mcg/250 mcg com 120 doses

Composição de Seretide

Cada dose contém:
SERETIDE 25 mcg/50 mcg: Xinafoato de salmeterol 36,25 mcg (equivalente a 25 mcg de salmeterol); Propionato de fluticasona 50 mcg. Norflurano (propelente HFA 134A) q.s.p. 75 mg.
SERETIDE 25 mcg/125 mcg: Xinafoato de salmeterol 36,25 mcg (equivalente a 25 mcg de salmeterol); Propionato de fluticasona 125 mcg; Norflurano (propelente HFA 134A) q.s.p. 75 mg.
SERETIDE 25 mcg/250 mcg: Xinafoato de salmeterol 36,25 mcg (equivalente a 25 mcg de salmeterol); Propionato de fluticasona 250 mcg; Norflurano (propelente HFA 134A) q.s.p. 75 mg.

Instruções de Uso de Seretide

Antes de usar seu SERETIDE, leia atentamente, as instruções a seguir. Testando o seu inalador: Antes de usar pela primeira vez, ou se seu inalador não tiver sido usado por uma semana ou mais, remova o protetor do bocal, apertando delicadamente as laterais do protetor. Agite bem o inalador e libere um jato de ar, para certificar-se de que funciona.
Usando seu inalador:
1. Remova a tampa do bocal, apertando gentilmente suas laterais. Verifique se há partículas estranhas no interior e exterior do inalador, incluindo o bocal.
FIGURA 1

2. Agite bem o inalador para garantir que qualquer partícula estranha seja removida e para que o conteúdo do inalador seja misturado de maneira uniforme.
FIGURA 2

3. Segure o inalador na posição vertical entre o indicador e o polegar, com o polegar na base, abaixo do bocal. Expire (jogue o ar para fora dos pulmões1) lentamente até não poder expelir mais ar dos pulmões1.
FIGURA 3

4. Coloque o bocal do inalador entre os seus lábios (ou no espaçador, se assim tiver sido prescrito pelo seu médico), ajustando-o bem, sem morder.
FIGURA 4

5. Logo após, comece a inspirar (puxar o ar para dentro dos pulmões1) através da boca2, e pressione firmemente o inalador entre o indicador e o polegar para liberar o aerossol, inspirando regular e profundamente.
FIGURA 5

6. Enquanto segura a respiração, tire o inalador de sua boca2. Continue prendendo a respiração por tanto tempo quanto for confortável (cerca de 10 segundos são suficientes).
FIGURA 6

7. Para liberar o segundo jato, mantenha o inalador na posição vertical e espere cerca de meio minuto antes de repetir os passos 2 a 4.

8. Recoloque tampa do bocal, empurrando-a firmemente e prendendo-a na posição. Importante: Não apresse as etapas 3 e 4. É importante que você comece a inspirar o mais lentamente possível, imediatamente antes de acionar seu inalador. Pratique em frente a um espelho nas primeiras vezes. Se perceber 'névoa' saindo do topo de seu inalador ou dos cantos de sua boca2, você deve começar novamente a partir da etapa 2.

Se o seu médico lhe deu instruções diferentes para usar o seu inalador, como, por exemplo, o uso de espaçadores, siga-as cuidadosamente. Diga ao seu médico se tiver qualquer dificuldade.

Instruções para limpeza: Seu inalador deve ser limpo pelo menos uma vez por semana.
1. Remova a tampa do bocal
2. Não remova o recipiente do invólucro de plástico
3. Limpe o interior e o exterior do bocal e o invólucro de plástico com um pano, lenço de papel ou chumaço de algodão secos
4. Recoloque a tampa do bocal. Não coloque o recipiente de metal na água.

Informações Técnicas de Seretide

Propriedades Farmacodinâmicas de Seretide

Asma3:Um estudo de grande porte, com duração de 12 meses (Gaining Optimal Asthma ControL [GOAL] - Adquirindo o Controle Ideal da Asma3) em 3.416 pacientes com asma3 comparou a eficácia e a segurança de SERETIDEÒ com um corticosteróide inalatório como monoterapia, na obtenção de níveis pré-definidos de controle da asma3. A dose usada no tratamento foi aumentada a cada 12 semanas até que o **'Controle total' (definido no estudo como: remissão dos sintomas4 da asma3 durante pelo menos 7 das últimas 8 semanas do tratamento) fosse alcançado ou até que a dose mais alta da medicação do estudo fosse atingida. O estudo mostrou que: 71% dos pacientes tratados com SERETIDE atingiram o status de asma3 *'Bem controlada', pelos critérios definidos pelo (Global Initiative for Asthma [GINA] - Iniciativa Global pela Asma3) em comparação com 59% dos pacientes tratados com corticosteróide inalatório como monoterapia; e 41% dos pacientes tratados com SERETIDE atingiram o **'Controle total', definido no estudo como a remissão dos sintomas4 da asma3, em comparação com 28% dos pacientes tratados com corticosteróide inalatório como monoterapia. Esses efeitos foram alcançados em um período de tempo mais curto com SERETIDE, em comparação com o corticosteróide inalatório como monoterapia e com uma dose mais baixa de corticosteróide inalatório presente em SERETIDE do que em monoterapia. O estudo GOAL também mostrou que: a taxa de exacerbações foi 29% mais baixa com SERETIDE em comparação com a monoterapia com corticosteróide inalatório; e a obtenção do status de asma3 'bem controlada' e 'totalmente controlada' melhorou a qualidade de vida (QoL). 61% dos pacientes relataram uma deterioração mínima ou nenhuma deterioração da QoL, conforme medido por um questionário específico de qualidade de vida com relação à asma3, após o tratamento com SERETIDE em comparação com 8% na avaliação inicial. (* Asma3 bem controlada: Sintomas4 ocasionais, uso de b2-agonista5 de curta duração em 2 dias ou menos, ou até 4 utilizações por semana, pico de fluxo expiratório matinal 80% menor do que o previsto, sem interrupção do sono à noite, sem exacerbações e sem efeitos colaterais6 que motivem modificação no tratamento. ** Controle total da asma3: Sem sintomas4, sem uso de b2-agonista5 de curta duração, pico de fluxo expiratório matinal maior ou igual a 80% do previsto, sem interrupção do sono à noite, sem exacerbações e sem efeitos colaterais6, forçando uma modificação no tratamento.) Dois outros estudos mostraram melhora na função pulmonar, percentual de dias sem sintomas4 e redução no uso de medicação de resgate, com uma dose de corticosteróide inalatório 60% mais baixa com SERETIDE, em comparação com a monoterapia com corticosteróide inalatório, enquanto que o controle da inflamação7 subjacente das vias aéreas, medida por biópsia8 brônquica e lavagem broncoalveolar, foi mantido. Estudos adicionais mostraram que o tratamento com SERETIDE melhora significativamente os sintomas4 da asma3 e a função pulmonar e reduz o uso de medicação de resgate, em comparação com o tratamento com os componentes individuais em monoterapia e com placebo9. Os resultados do estudo GOAL mostram que as melhoras observadas com SERETIDE, nesses objetivos finais de avaliação, são mantidas durante pelo menos 12 meses.

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC):Pacientes com DPOC sintomáticos com mais de 10% de melhora do VEF1 após o uso de b2-agonista5 de ação curta. Estudos clínicos controlados com placebo9, com duração de 6 meses, demonstraram que o uso regular de SERETIDE 50 mcg/250 mcg e de SERETIDE 50 mcg/500 mcg melhora rápida e significativamente a função pulmonar, reduz significativamente a dificuldade em respirar e o uso de medicação de resgate. Houve também melhora significativa nas condições de saúde10. Pacientes com DPOC sintomáticos que demonstraram menos de 10% de melhora do VEF1 após o uso de b2-agonista5 de ação curta. Estudos clínicos controlados com placebo9, com duração de 6 e 12 meses, demonstraram que o uso regular de SERETIDE 50 mcg/500 mcg melhora rápida e significativamente a função pulmonar, reduz significativamente a dificuldade em respirar e o uso de medicação de resgate. Após um período de 12 meses, o risco de exacerbação da DPOC e a necessidade de tratamentos adicionais de corticosteróides orais foram reduzidos significativamente. Houve também melhora significativa nas condições de saúde10. SERETIDE 50 mcg/500 mcg foi eficaz em melhorar a função pulmonar e as condições de saúde10, como também em reduzir o risco de exacerbações da DPOC, em fumantes e em ex-fumantes. Mecanismo de ação: SERETIDE é uma associação de salmeterol e propionato de fluticasona, os quais possuem diferentes mecanismos de ação. O salmeterol protege dos sintomas4 e o propionato de fluticasona melhora a função pulmonar e previne exacerbações. SERETIDE oferece uma comodidade posológica a pacientes em tratamento com b-agonistas e corticosteróides por via inalatória. O mecanismo de ação de cada droga está descrito a seguir. Salmeterol: O salmeterol é um agonista5 seletivo dos receptores b2-adrenérgicos11 de ação longa (12 horas), que possui uma longa cadeia lateral que se liga ao sítio externo do receptor. Esta propriedade farmacológica do salmeterol proporciona uma proteção mais efetiva contra a broncoconstrição induzida pela histamina12 do que a obtida com o uso dos agonistas b2-adrenérgicos11 de ação curta convencionais, e produz uma broncodilatação13 de longa duração (por  pelo menos 12 horas). Em testes in vitro, observou-se que o salmeterol é um inibidor potente e de ação duradoura da liberação de mediadores derivados do mastócito do pulmão14 humano, tais como histamina12, leucotrienos15 e prostaglandinas16 D2. No ser humano, o salmeterol inibe a resposta da fase imediata e tardia ao alérgeno17 inalado, sendo essa última persistente por até 30 horas após uma dose única, quando o efeito broncodilatador18 não é mais evidente. Uma dose única de salmeterol diminui a hiper-reatividade brônquica. Estes dados indicam que o salmeterol possui uma atividade adicional não-broncodilatadora cujo significado clínico não está claro. Este mecanismo difere da atividade antiinflamatória dos corticosteróides. Propionato de fluticasona: O propionato de fluticasona, quando inalado nas doses recomendadas, apresenta potente ação antiinflamatória pulmonar, que resulta na redução dos sintomas4 e da exacerbação da asma3, sem a ocorrência dos efeitos adversos, observados quando os corticosteróides são administrados por via sistêmica. Durante o tratamento crônico19 com propionato de fluticasona inalatório, a produção diária de hormônios adrenocorticais geralmente se mantém dentro da faixa normal, inclusive nas doses mais altas recomendadas para crianças e adultos. Após a transferência de outros esteróides inalatórios, a produção diária melhora gradualmente, mesmo com o uso intermitente20 de esteróides orais, demonstrando, portanto, o retorno da função adrenal ao normal com o uso de propionato de fluticasona inalatório. A reserva adrenal também se mantém normal durante o tratamento crônico19, como medido por um aumento normal em um teste de estimulação. Entretanto, qualquer comprometimento residual da reserva adrenal, oriundo de tratamento prévio, pode persistir por um tempo considerável e deve ser levado em consideração (ver Precauções e advertências).

Propriedades Farmacocinéticas de Seretide

Não existem evidências de que a administração conjunta de salmeterol e propionato de fluticasona, por via inalatória, altere a farmacocinética de cada droga. Portanto, para fins farmacocinéticos, cada droga será considerada separadamente. Apesar do baixo nível plasmático de SERETIDE, interações potenciais com outros substratos e inibidores de CYP 3A4 não devem ser excluídas. Salmeterol: O salmeterol atua localmente nos pulmões1 e, por isso, os níveis plasmáticos não contribuem para o efeito terapêutico. Adicionalmente, existem apenas dados limitados sobre a farmacocinética de salmeterol, devido à dificuldade técnica de dosar a concentração plasmática, tendo em vista ser muito baixa em doses terapêuticas (aproximadamente 200 pg/ml ou menos), encontrada após a inalação. Após a inalação de doses regulares de xinafoato de salmeterol, o ácido hidroxinaftóico poderá ser detectado na circulação21 sistêmica, atingindo, no estado de equilíbrio, concentrações de aproximadamente 100 ng/ml. Estas concentrações são até 1.000 vezes menores do que os níveis no estado de equilíbrio observados em estudos de toxicidade22. Na terapia regular de longa duração (mais do que 12 meses) nenhum efeito maléfico foi observado em pacientes com obstrução das vias aéreas. Um estudo in vitro demonstrou que o salmeterol é intensamente metabolizado ao a-hidroxisalmeterol (oxidação alifática) pelo citocromo P-450 3A4 (CYP3A4). Entretanto, um estudo com salmeterol e eritromicina em voluntários sadios não demonstrou alterações clínicas significativas nos efeitos farmacocinéticos do salmeterol com doses de eritromicina de 500 mg, 3 vezes ao dia. Propionato de fluticasona: A biodisponibilidade absoluta do propionato de fluticasona, por via inalatória, varia entre 10%-30% da dose nominal, dependendo do dispositivo utilizado. Em pacientes com doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias ou DPOC, foi observado um pequeno grau de exposição sistêmica ao propionato de fluticasona. A absorção sistêmica do propionato de fluticasona ocorre, principalmente, através dos pulmões1, sendo inicialmente rápida e, depois, prolongada. O restante da dose inalada pode ser ingerido, mas sua contribuição para a exposição sistêmica é mínima, devido à baixa solubilidade em água e ao metabolismo23 de primeira passagem, resultando em uma disponibilidade oral menor que 1%. Existe um aumento linear na exposição sistêmica quando se aumenta a dose por via inalatória. A distribuição do propionato de fluticasona é caracterizada por alto clearance plasmático (1.150 ml/min), alto volume de distribuição no estado de equilíbrio (aproximadamente 300 l) e uma meia-vida terminal de, aproximadamente, 8 horas. A ligação às proteínas24 plasmáticas é de 91%. O propionato de fluticasona é removido rapidamente da circulação21 sistêmica, principalmente pelo metabolismo23 a um metabólito25 ácido carboxílico inativo, pela enzima26 CYP3A4 do citocromo P-450. O clearance renal27 do propionato de fluticasona é desprezível (< 0,2%) e o de seu metabólito25 inativo é de menos de 5%. Deve-se ter cuidado ao co-administrar inibidores CYP3A4, uma vez que existe um potencial de exposição sistêmica aumentada ao propionato de fluticasona.

Indicações Terapêuticas de Seretide

Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias: SERETIDE é indicado no tratamento regular das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, incluindo asma3, em adultos e crianças, quando a combinação broncodilatador18 e corticosteróide por via inalatória for apropriada: Pacientes em tratamento de manutenção com b-agonistas de longa ação e corticosteróides por via inalatória; pacientes que permaneçam sintomáticos em monoterapia com corticosteróides por via inalatória; pacientes em tratamento regular com broncodilatadores28 que requeiram o uso de corticosteróides por via inalatória. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): SERETIDE é indicado para o tratamento de manutenção da DPOC, incluindo bronquite crônica29 e enfisema30.

Contra-Indicações de Seretide

O uso de SERETIDE é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.

Precauções e Advertências de Seretide

O controle das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias deve ser acompanhado por um programa continuado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente pelos testes de função pulmonar. SERETIDE não deve ser usado no alívio dos sintomas4 agudos. Nesta circunstância, deve ser utilizado um broncodilatador18 de ação curta (salbutamol31, por exemplo). Os pacientes devem ser avisados para manter a sua medicação de alívio sempre disponível. O aumento do uso de b2-agonista5 de ação curta indica a deterioração do controle da asma3 e o paciente deve ser reavaliado pelo médico. A deterioração súbita e progressiva no controle da asma3 é potencialmente perigosa. Quando a dose usual de SERETIDE torna-se ineficaz no controle das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, o paciente deve ser reavaliado pelo médico. Deve-se considerar o aumento da dose do corticosteróide inalado. Para pacientes32 com asma3 ou DPOC, quando a exacerbação está associada a infecções33, deve-se levar em consideração a administração de doses maiores de corticosteróides (p. ex.: via oral) e de antibióticos. O tratamento com SERETIDE não deve ser suspenso abruptamente em pacientes asmáticos, devido ao risco de exacerbação. A terapia deve ser reduzida sob supervisão médica. Para pacientes32 com DPOC, a interrupção do tratamento pode levar à descompensação sintomática34 e deve ser supervisionada pelo médico. Houve um aumento de relatos de pneumonia35 nos estudos em pacientes com DPOC recebendo SERETIDE (ver Reações adversas). Os médicos devem estar alertas para a possibilidade de desenvolvimento de pneumonia35 em pacientes com DPOC, visto que as características da pneumonia35 e da exacerbação freqüentemente se sobrepõem. Como com toda e qualquer medicação que contenha corticosteróides, SERETIDE deve ser administrado com cautela em pacientes portadores de tuberculose36 pulmonar ou quiescente37 e, também, em pacientes portadores de tireotoxicose. Efeitos cardiovasculares, como aumento na pressão sangüínea38 sistólica e freqüência cardíaca, podem ocasionalmente ser vistos com todas as drogas simpatomiméticas, especialmente em doses mais altas que aquela recomendada. Por este motivo, SERETIDE deve ser utilizado com cautela em pacientes com doenças cardiovasculares39 preexistentes. Pode ocorrer uma diminuição passageira do potássio sérico com drogas simpatomiméticas, em doses mais altas que a recomendada. Portanto, SERETIDE deve ser usado com cautela em pacientes predispostos a baixos níveis séricos de potássio. Efeitos sistêmicos40 podem ocorrer com quaisquer corticosteróides inalatórios, especialmente quando altas doses são prescritas por longos períodos. É menos provável que estes efeitos ocorram do que com corticosteróides orais (ver Superdosagem). Alguns efeitos sistêmicos40 prováveis incluem: síndrome de Cushing41, manifestações da síndrome de Cushing41, supressão adrenal, retardo no crescimento de crianças e de adolescentes, diminuição na densidade óssea, catarata42 e glaucoma43. Portanto, é importante que, em pacientes com doença obstrutiva reversível das vias respiratórias, a dose de corticosteróides inalatórios seja mantida na dose efetiva mais baixa. É recomendável que a altura da criança que esteja recebendo tratamento prolongado com corticosteróides inalatórios seja monitorada regularmente. É necessário sempre ter em mente a possibilidade de deficiência da resposta adrenal em resposta a situações clínicas eletivas44 e de emergência45, que provavelmente produzirão estresse, e o tratamento apropriado com corticosteróides deve ser considerado (ver Superdosagem). Certos indivíduos podem apresentar maior suscetibilidade aos efeitos do corticosteróide inalatórios que a maioria dos pacientes. Devido à possibilidade de redução da resposta adrenal, a transferência de pacientes em tratamento com esteróides orais para o propionato de fluticasona inalatório necessita de cuidados especiais, e os pacientes precisam ter a função adrenocortical monitorada regularmente. Após a introdução do propionato de fluticasona inalatório, a retirada da terapia sistêmica deve ser gradual e os pacientes devem ser incentivados a carregar um cartão de alerta indicando a possibilidade de necessitarem de terapia adicional com esteróides em caso de crise. Houve relatos muito raros de aumento nos níveis sangüíneos de glicose46 (ver Reações adversas) e isso deve ser considerado quando prescrito a pacientes com história de diabetes mellitus47. Durante o uso, houve relatos de interações clínicas significativas em pacientes sob o uso de propionato de fluticasona e ritonavir, resultando em efeitos corticóides sistêmicos40, incluindo síndrome de Cushing41 e supressão adrenal. Portanto, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que o benefício ultrapasse o risco dos efeitos corticóides sistêmicos40 (ver Interações medicamentosas). Gravidez48 e lactação49: SERETIDE só deve ser usado durante a gravidez48 se o benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto50. Não existem estudos suficientes do uso do xinafoato de salmeterol e do propionato de fluticasona na gravidez48 e na lactação49. Estudos de reprodução51 animal têm demonstrado somente efeitos característicos da exposição sistêmica a glicocorticóides e agonistas b2-adrenérgicos11, tanto para as drogas administradas individualmente quanto em associação.

Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação de Seretide

O uso concomitante de b-bloqueadores seletivos e não-seletivos deve ser evitado, a menos que existam razões suficientes para isso. Sob circunstâncias normais, devido ao extenso metabolismo23 de primeira passagem e ao alto clearance sistêmico52 mediado pelo citocromo P-450 CYP3A4 no intestino e no fígado53, baixas concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona são atingidas após a inalação da dose. Desse modo, interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas por propionato de fluticasona são improváveis. Um estudo de interações medicamentosas em indivíduos sadios mostrou que ritonavir (um inibidor altamente potente do citocromo P-450 CYP3A4) pode aumentar muito as concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona, resultando em reduções marcantes nas concentrações séricas de cortisol. Durante o uso pós-comercialização, houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes em tratamento com propionato de fluticasona e ritonavir, resultando em efeitos sistêmicos40 do corticosteróide, incluindo síndrome de Cushing41 e supressão adrenal. Portanto, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que o benefício potencial para o paciente supere o risco de efeitos colaterais6 sistêmicos40 do corticosteróide. Estudos demonstraram que outros inibidores do citocromo P-450 CYP3A4 produzem aumentos insignificantes (eritromicina) e pequenos (cetoconazol) na exposição sistêmica ao propionato de fluticasona, sem reduções marcantes nas concentrações séricas de cortisol. Não obstante, aconselha-se cautela ao co-administrar inibidores potentes do citocromo P-450 CYP3A4 (p. ex.: cetoconazol), porque existe o potencial para aumento da exposição sistêmica a propionato de fluticasona.

Reações Adversas de Seretide

Como SERETIDE contém propionato de fluticasona e salmeterol, o tipo e a intensidade das reações adversas relacionadas a cada fármaco54, individualmente, devem ser levados em consideração e estão abaixo relacionados. Não existem evidências de reações adversas adicionais relacionadas à associação dos dois fármacos. Como em outras terapias inalatórias, pode ocorrer broncoespasmo55 paradoxal56, com conseqüente aumento imediato na dificuldade de respirar, após a dose. Este quadro deve ser tratado imediatamente com o uso de um broncodilatador18 de ação curta e rápida, por via inalatória. Nesses casos, o uso de SERETIDE deve ser imediatamente interrompido, o paciente avaliado e, caso seja necessária, uma terapia alternativa deve ser instituída. Os eventos adversos associados ao salmeterol ou ao propionato de fluticasona estão relacionados a seguir: Salmeterol: Foram relatadas reações adversas relacionadas ao tratamento com b2-agonistas, tais como tremor, dor de cabeça57 e palpitações58 subjetivas. Estes efeitos tendem a ser transitórios e reduzem ao longo do tratamento. Arritmias59 cardíacas, incluindo fibrilação atrial, taquicardia60 supraventricular e extra-sístoles61 podem ocorrer, normalmente em pacientes suscetíveis. Houve relatos de irritação orofaríngea62. Existem relatos comuns de cãibra, incomuns de rash63 e muito raramente observou-se artralgia64, hiperglicemia65, reações de hipersensibilidade (incluindo reações anafiláticas66, como edema67 e angioedema68), broncoespasmo55 e choque anafilático69. Propionato de fluticasona: Em alguns pacientes podem ocorrer rouquidão e candidíase70 na boca2 e na garganta71. O desconforto ocasionado pode ser prevenido, fazendo a lavagem da boca2 com água, após o uso de SERETIDE. A candidíase70 sintomática34 pode ser tratada com terapia antifúngica tópica, sem que haja necessidade de descontinuar o uso de SERETIDE. Houve relatos pouco freqüentes de reações de hipersensibilidade cutânea72. Também houve raros relatos de reações de hipersensibilidade manifestando-se como angioedema68 (principalmente edema67 facial e edema67 orofaríngeo73), sintomas4 respiratórios (dispnéia74 e/ou broncoespasmo55) e, muito raramente, reações anafiláticas66. Possíveis efeitos sistêmicos40 incluem síndrome de Cushing41, manifestações da síndrome de Cushing41, supressão adrenal, retardo do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade óssea, catarata42 e glaucoma43 (ver Precauções e advertências). Houve relatos muito raros de hiperglicemia65, ansiedade, desordens do sono e alterações no comportamento, incluindo hiperatividade e irritabilidade (predominantemente em crianças). Estudos clínicos com salmeterol e propionato de fluticasona, em associação: As seguintes reações adversas foram relatadas nos ensaios clínicos75: rouquidão/disfonia76, irritação na garganta71, dor de cabeça57, candidíase70 na boca2 e na garganta71, palpitações58 e pneumonia35 (em pacientes com DPOC). Salmeterol/propionato de fluticasona pós-comercialização: Houve relatos pouco freqüentes de reações cutâneas77 de hipersensibilidade. Também houve raros relatos de reações de hipersensibilidade, manifestando-se como angioedema68 (principalmente edema67 facial e edema67 orofaríngeo73), sintomas4 respiratórios (dispnéia74 e/ou broncoespasmo55) e, muito raramente, reações anafiláticas66. Houve relatos muito raros de hiperglicemia65, ansiedade, desordens do sono e alterações no comportamento, incluindo hiperatividade e irritabilidade (predominantemente em crianças).

Posologia de Seretide

SERETIDE só deve ser administrado por via inalatória. Os pacientes devem ser alertados quanto à natureza profilática da terapia com SERETIDE, e que este deve ser utilizado, regularmente, mesmo quando estejam assintomáticos. Os pacientes devem ser reavaliados regularmente pelo médico, a fim de manter a concentração de SERETIDE administrada na faixa ótima e que só seja alterada sob supervisão médica. Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias: A dose deve ser ajustada à dose mínima efetiva até que se mantenha o controle dos sintomas4. Quando o controle dos sintomas4 for mantido com SERETIDE duas vezes ao dia, a redução para dose efetiva mais baixa pode ser feita com SERETIDE uma vez ao dia. Os pacientes devem ser orientados quanto ao fato de que a dose prescrita é a ideal para o seu tratamento e que só deve ser modificada pelo médico. A dose prescrita de propionato de fluticasona, presente no SERETIDE, dependerá da gravidade da doença. Se um paciente for inadequadamente controlado com a monoterapia com corticosteróides inalatórios, a substituição por SERETIDE em uma dose de corticosteróide terapeuticamente equivalente pode resultar em melhora no controle da asma3. Para pacientes32 nos quais o controle da asma3 é aceitável com a monoterapia com corticosteróides inalatórios, a substituição por SERETIDE pode permitir uma redução na dose de corticosteróide, ao mesmo tempo mantendo o controle da asma3.
Doses recomendadas:
Adultos e adolescentes a partir de 12 anos: Duas inalações de SERETIDE 25 mcg/50 mcg, duas vezes ao dia, ou duas inalações de SERETIDE 25 mcg/125 mcg, duas vezes ao dia, ou duas inalações de SERETIDE 25 mcg/250 mcg, duas vezes ao dia.
Adultos a partir de 18 anos de idade: A duplicação da dose de todas as concentrações de SERETIDE em adultos por até 14 dias tem segurança e tolerabilidade comparáveis à administração da dose usual e pode ser considerada quando os pacientes necessitam tratamento adicional de curta duração (até 14 dias) com corticosteróides inalatórios, conforme descrito nas instruções para o tratamento da asma3.
Crianças a partir de 4 anos: Duas inalações de SERETIDE 25 mcg/50 mcg duas vezes ao dia. Não existem dados disponíveis para o uso de SERETIDE em crianças menores de 4 anos. DPOC: Para pacientes32 adultos, a dose máxima recomendada é de 2 inalações (SERETIDE 25 mcg/125 mcg ou SERETIDE 25 mcg/250 mcg), duas vezes ao dia.
Grupos especiais de pacientes: Não há necessidade de ajustar a dose em pacientes idosos ou naqueles com disfunção renal27 ou hepática78.


Superdosagem de Seretide

As informações disponíveis sobre superdosagem com SERETIDE, salmeterol e/ou propionato de fluticasona são fornecidas a seguir: Os sinais79 e sintomas4 esperados da superdosagem com salmeterol são aqueles típicos de estimulação excessiva b2-adrenérgica, incluindo tremor, dor de cabeça57, taquicardia60, aumento na pressão sangüínea38 sístólica e hipocalemia80. Os antídotos preferenciais são os b-bloqueadores cardiosseletivos, os quais devem ser usados com cautela em pacientes com histórico de broncoespasmo55. Se a terapia com SERETIDE tiver que ser interrompida devido à superdosagem do componente b-agonista5, deve ser considerada a manutenção do tratamento com corticosteróides. A inalação aguda de propionato de fluticasona em doses muito acima daquelas aprovadas pode levar à supressão temporária do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal. Isto normalmente não exige medidas de emergência45, porque a função adrenal normal geralmente é recuperada em alguns dias. Se doses mais altas do que as aprovadas de SERETIDE continuarem a ser administradas durante períodos prolongados, é possível que ocorra uma significativa supressão adrenocortical. Houve relatos muito raros de crise adrenal aguda, ocorrendo principalmente em crianças expostas a doses mais altas do que as aprovadas durante períodos prolongados (vários meses ou anos); as características observadas incluíram hipoglicemia81 associada com diminuição da consciência e/ou convulsões. As situações que potencialmente podem desencadear uma crise adrenal aguda incluem exposição a trauma, cirurgia, infecção82 ou qualquer redução rápida na dose inalada do componente propionato de fluticasona. Não é recomendado que os pacientes recebam doses de SERETIDE mais altas do que as aprovadas. É importante reavaliar o tratamento regularmente e ajustar a dose para a mais baixa aprovada, na qual o controle eficaz da doença seja mantido (ver Posologia).

Venda Sob Prescrição Médica.

Fabricado por: Glaxo Wellcome Production - Evreux, França.

SAC: 0800-7012233.

Registro no M.S. 1.0107.0230.

Importado e distribuído por:

GLAXOSMITHKLINE Brasil Ltda.

Seretide - Laboratório

GlaxoSmithKline
Estrada dos Bandeirantes, 8464
Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22783-110

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Complementos

1 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
2 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
3 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
6 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
7 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
8 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
10 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
11 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
12 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
13 Broncodilatação: Aumento do diâmetro dos brônquios e dos bronquíolos pulmonares devido ao relaxamento do músculo liso das vias aéreas.
14 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
15 Leucotrienos: É qualquer um dos metabólitos dos ácidos graxos poli-insaturados, especialmente o ácido araquidônico, que atua como mediador em processos alérgicos e inflamatórios.
16 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
17 Alérgeno: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
18 Broncodilatador: Substância farmacologicamente ativa que promove a dilatação dos brônquios.
19 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
20 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
21 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
22 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
23 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
24 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
25 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
26 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
27 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
28 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
29 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
30 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
31 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
32 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
33 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
34 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
35 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
36 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
37 Quiescente: 1. Aquilo que está tranquilo, em paz; que está quieto, em repouso; com estabilidade e calma. 2. Ponto quiescente é o ponto de operação do transistor, dispositivo semicondutor utilizado para conter o fluxo elétrico, num aparelho eletrônico.
38 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
39 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
40 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
41 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
42 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
43 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
44 Eletivas: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
45 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
46 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
47 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
48 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
49 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
50 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
51 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
52 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
53 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
54 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
55 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
56 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
57 Cabeça:
58 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
59 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
60 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
61 Extra-sístoles: São contrações prematuras do coração que interrompem brevemente o compasso normal das batidas e são sentidas, geralmente, como uma pausa, seguida ou não de um batimento mais forte. Muitas pessoas referem que sentem como se o coração fosse parar. Podem se originar nos átrios ou nos ventrículos, sendo chamadas, respectivamente, de extra-sístoles atriais ou ventriculares.
62 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
63 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
64 Artralgia: Dor em uma articulação.
65 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
66 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
67 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
68 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
69 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
70 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
71 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
72 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
73 Orofaríngeo: Relativo à orofaringe.
74 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
75 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
76 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
77 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
78 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
79 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
80 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
81 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
82 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.

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