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Bula do paciente Bula do profissional

Fluviral
(Bula do profissional de saúde)

COSMED INDUSTRIA DE COSMETICOS E MEDICAMENTOS S.A.

Atualizado em 14/01/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Fluviral®
paracetamol + maleato de clorfeniramina + cloridrato de fenilefrina
Comprimido

APRESENTAÇÕES

Comprimido
Embalagens contendo 20 comprimidos ou 25 blisters com 6 comprimidos

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Fluviral® contém:

paracetamol 400 mg
maleato de clorfeniramina 4 mg
cloridrato de fenilefrina 4 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, estearato de magnésio, talco.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Indicado no tratamento sintomático2 dos distúrbios congestivos e exsudativos3 decorrentes da gripe4, resfriado e rinites alérgicas (corizas, dores musculares, febre5, cefaleia6, congestão nasal e demais sintomas7 presentes nos estados gripais).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo duplo-cego8, aleatorizado, envolvendo 146 pacientes com idade entre 18 e 60 anos, portadores de sintomas7 de gripe4 foi realizado. Neste estudo os pacientes foram distribuídos aleatoriamente para receber uma combinação fixa de paracetamol 400 mg + clorfeniramina 4 mg + fenilefrina 4 mg ou placebo9. O tratamento durou 48 a 72 horas. Os desfechos primários foram a avaliação da soma dos escores de 10 sintomas7 em uma escala de quatro pontos Likert. A segurança dos tratamentos foi avaliada através da observação da ocorrência de efeitos adversos ao tratamento.

Os resultados deste estudo mostraram uma idade média de 33,5 ± 9,5 anos no grupo placebo9 e 33,8 ± 11,5 anos no grupo com droga ativa. Foram incluídos 55 mulheres e 18 homens no grupo placebo9 e 46 mulheres e 27 homens no grupo com droga ativa. A comparação dos escores totais dos dois grupos revelou a redução significativamente maior no grupo com a combinação fixa em comparação com o grupo placebo9 (p=0,015). A análise dos intervalos das primeiras 13 doses (±66 horas de tratamento), mostrou uma redução maior do escore dos sintomas7 no grupo com a combinação fixa em comparação com o grupo placebo9 (p<0,05). A incidência10 de efeitos adversos foi pequena e similar em ambos os grupos. Em conclusão, a combinação fixa de paracetamol 400 mg + clorfeniramina 4 mg + fenilefrina 4 mg é segura para o tratamento dos sintomas7 de gripe4 e resfriados em adultos.1

Referências Bibliográficas

  1. Picon PD, Costa MB, da Veiga Picon R, et al. Symptomatic treatment of the common cold with a fixed-dose combination of paracetamol, chlorphenamine and phenylephrine: a randomized, placebo9-controlled trial. BMC Infect Dis. 2013 Nov 22;13:556.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

paracetamol

Possui ação analgésica e antipirética. Age pela inibição da síntese de prostaglandinas11 no sistema nervoso central12 (SNC13) e, numa extensão menor, através de uma ação periférica de bloqueio do impulso da geração da dor. A ação periférica pode também ser devida à inibição da síntese de prostaglandinas11 ou ação de outras substâncias que sensibilizam os receptores da dor aos estímulos mecânicos ou químicos. Provavelmente podem produzir antipirese através da atuação no centro hipotalâmico de regulação da temperatura corporal, produzindo vasodilatação periférica e resultando em aumento do fluxo sanguíneo através da pele14, suor e perda de calor. Esta ação central envolve a síntese de prostaglandinas11 no hipotálamo15.

maleato de clorfeniramina

Anti-histamínico derivado da pirilamina. Atua por competição com a histamina16 pelos receptores H1 presentes nas células17 efetoras. Desta forma o maleato de clorfeniramina tem ação contrária à da histamina16, responsável pela maioria dos efeitos alérgicos presentes nos estados gripais. Sua ação direta sobre os receptores promove vasoconstrição18, levando ao descongestionamento nasal e à redução da coriza19.

Sua utilização em formulações para o tratamento sintomático2 da gripe4 está ligada à sua ação anticolinérgica fraca, capaz de reduzir a secreção das glândulas20 mucosas21 do trato respiratório, melhorando assim a rinorreia22 e também por sua fraca ação sedante e antitussígena. Os anti-histamínicos de primeira geração, como a clorfeniramina têm ação sedante quando utilizados em doses adequadas por via sistêmica (4 mg a cada 8 horas), mas em alguns pacientes pode levar à estimulação do SNC13 com sintomas7 de agitação e euforia.

cloridrato de fenilefrina

Vasoconstritor simpatomimético usado como descongestionante nasal tópico23 e sistêmico24 há muitos anos. Age como agonista25 nos receptores alfa-adrenérgicos26 na mucosa27 do trato respiratório, produzindo vasoconstrição18, que temporariamente reduz o edema28 associado com inflamação29 da mucosa27 nasal, proporcionando melhor respiração. A sua eliminação é renal30. A droga em geral é bem tolerada e os efeitos sobre o SNC13 e cardiovascular são mínimos nas doses terapêuticas (4 mg a 10 mg por dose).

Os sinais31 de melhora nos sintomas7 podem ocorrer em um prazo variável de dias, após o início do tratamento.

CONTRAINDICAÇÕES

O produto é contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro componente da fórmula. Não deve ser utilizado durante o período da gravidez32. Deve-se ter cautela em mulheres que estejam amamentando e em pacientes com hipertensão arterial33 grave, distúrbios da artéria34 coronária, glaucoma35, diabetes36 e hipertireoidismo37.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade. Não use outro produto que contenha paracetamol.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Não ingerir bebidas alcoólicas durante o uso deste medicamento. Deve-se evitar dirigir veículos ou operar máquinas que requeiram constante estado de alerta, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Não utilizar este medicamento por períodos prolongados. O uso deste medicamento deve ser cuidadoso em pacientes que sofram de bronquite asmática, doença renal30 ou hepática38 grave, hipertensão arterial33, doenças cardíacas, diabetes36, hipertireoidismo37, glaucoma35 ou hipertrofia39 da próstata40.

Este medicamento não deve ser administrado a pacientes que façam uso de medicamentos inibidores da monoaminoxidase41 (ex.: fenelzina, iproniazida, isocarboxazida, harmalina, nialamida, pargilina, selegilina, toloxatona, tranilcipromina, moclobemida) nas últimas 2 semanas ou tenha sofrido alguma intervenção cirúrgica ou dentária, nos últimos dois meses, que tenha requerido anestesia42 geral ou espinhal.

Não use outro produto que contenha paracetamol.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os IMAOs prolongam e intensificam os efeitos dos anti-histamínicos, podendo ocorrer hipotensão43 grave. O uso concomitante de anti-histamínicos com álcool, antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, imipramina), barbitúricos (fenobarbital, tiopental, fenobarbital) e outros depressores do SNC13 pode potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina. A ação dos anticoagulantes44 orais (varfarina, dicumarol) pode ser diminuída pelos anti-histamínicos.

A interação dos anti-histamínicos com os antidepressivos tricíclicos podem ainda provocar sintomas7 intestinais como obstipação45 crônica, íleo adinâmico46, retenção urinária47 e glaucoma35 crônico48, especialmente em pacientes idosos.

Interação fármaco49/teste laboratorial

O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer tipo de prova cutânea50, já que os anti-histamínicos podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas e, portanto, indicativas de reatividade dérmica.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Validade do medicamento: 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Fluviral® apresenta-se na forma de comprimido circular, branco, plano, uniforme e liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

USO ORAL

Tomar 1 comprimido, 3 a 4 vezes ao dia, deglutidos com quantidade suficiente de água.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Durante o tratamento podem surgir, embora muito raramente, reações tais como: sedação51, sonolência, vertigem52, sudorese53, palpitações54, diarreia55, náuseas56, vômitos57, dor no alto do abdômen, tendência à formação de cálculos renais, agitação, irritabilidade, secura na boca58 e no nariz59, diminuição do apetite, aumento da frequência cardíaca, fadiga60, cansaço, tremor, insônia, nervosismo, palidez e irritações cutâneas61.

Exames laboratoriais - Os testes da função pancreática utilizando a substância benitrornida ficam invalidados, a menos que o uso deste medicamento seja descontinuado 3 dias antes da realização do exame. Pode produzir falsos valores aumentados quando da determinação do ácido úrico no sangue62 pelo método do tungstato.

Pode produzir falsos resultados positivos na determinação do ácido 5-hidroxilindolacético, quando for utilizado o reagente nitrosonaftol.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Se for utilizada uma dose maior do que a indicada, pode ocorrer diminuição dos movimentos finos, severa secura da garganta63, boca58 e nariz59, vermelhidão na face64, respiração curta, alucinação65, sono inconstante, hipertensão arterial33, aceleração dos batimentos cardíacos, dor de cabeça66, diarreia55, perda do apetite, náuseas56, vômitos57 e dor no estômago67. Estes sintomas7 podem ocorrer de 6 a 14 horas após a ingestão e persistir por até 24 horas. Pode ocorrer também intoxicação do fígado68, de 2 a 4 dias após a administração. No caso de ingestão de doses muito acima das preconizadas, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. O estômago67 deve ser esvaziado através de aspiração gástrica e lavagem ou por indução de vômito69 com xarope de ipeca, por profissional habilitado, nos casos de o paciente não estiver convulsionando, em coma70 ou tenha perdido o reflexo da fala.

A determinação do paracetamol no sangue62 deve ser obtida rapidamente, mas não antes de 4 horas após a ingestão. Deve-se determinar a função hepática38 no início do quadro de intoxicação e, a seguir, fazer o acompanhamento da função hepática38 a cada 4 horas. O antídoto71 N-acetilcisteína72 deve ser administrado com urgência73 e dentro das 16 horas após a ingestão, para que se obtenham os melhores resultados.Demais exigências de suporte devem ser adotadas, caso sejam necessárias.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas7 procure orientação médica.
 

Registro M.S. nº 1.7817.0033
Farm. Responsável: Fernando Costa Oliveira - CRF-GO nº 5.220

Registrado por:
Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Avenida Ceci, nº 282, Módulo I - Tamboré - Barueri - SP - CEP 06460-120
C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07

Fabricado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020


SAC 0800 97 99 900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
3 Exsudativos: 1. Inerente ou pertencente à exsudação. Ação de exsudar, suar, transpirar. 2. Líquido que, saindo pelos poros da superfície de um vegetal ou de um animal, torna-se espesso ou viscoso nessa superfície.
4 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
5 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
6 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
10 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
11 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
12 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
13 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
14 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
15 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
16 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
17 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
18 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
19 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
20 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
21 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
22 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
23 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
24 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
25 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
26 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
27 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
28 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
29 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
30 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
31 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
32 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
33 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
34 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
35 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
36 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
37 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
38 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
39 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
40 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
41 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
42 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
43 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
44 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
45 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
46 Íleo adinâmico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
47 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
48 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
49 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
50 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
51 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
52 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
53 Sudorese: Suor excessivo
54 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
55 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
56 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
57 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
58 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
59 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
60 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
61 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
62 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
63 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
64 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
65 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
66 Cabeça:
67 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
68 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
69 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
70 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
71 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
72 Acetilcisteína: Derivado N-acetil da cisteína. É usado como um agente mucolítico para reduzir a viscosidade das secreções mucosas.
73 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.

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